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04. Cap. IV - Revest. Cer. de Piso e Parede

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ARQUITETURA 
1 Prof. Ivam Salomão Liboni 
ARQUITETURA 
2 Prof. Ivam Salomão Liboni 
Capítulo IV 
REVESTIMENTO 
CERÂMICO PARA PISOS 
E PAREDES 
Execução de Revestimentos 
Cerâmicos para Pisos e Paredes 
1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
 
 Projeto Arquitetônico; 
 Projetos de revestimentos cerâmicos; 
 Especificações do fabricante da cerâmica 
 Especificações do fabricante de argamassa 
colante; 
 Especificações do fabricante do rejunte; 
 NR 18 – “Condições e meio ambiente do 
trabalho na industria da construção”; 
3 
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
UTILIZADOS 
4 
Desempenadeira de aço ou PVC com lado 
dentado de 6 x 6 mm, apropriada para 
azulejos; 
Desempenadeira de aço ou PVC com lado 
dentado de 8 x 8 mm, apropriada para pisos; 
Azulejos e pisos cerâmicos; 
Argamassa colantes; 
Rodo sem cabo; 
Broxa; 
Escova de paiaçaba; 
Argamassa industrializada para rejunte; 
Água; 
Lápis de carpinteiro; 
Mangueira de nível alemão ou nível a laser; Sisal; 
Caixa plástica para mistura da argamassa 
industrializada para rejunte; 
Balde plástico; 
Régua de alumínio com nível de bolha 
acoplado; 
Esquadro de alumínio de 60 x 80 x 100 cm; 
Vassoura; 
Pano seco; 
Régua de alumínio de 1” x 2” com 2 mm de 
comprimento; 
Martelo de borracha; 
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
5 
Linha de náilon; Colher de 9”; 
Prumo de face; Serra elétrica manual com disco de corte 
adiamantado; 
Trena metálica; Riscador com vídea e furadeira com serra 
copo; 
Nível de bolha; Espátula; 
Pregos 15 x 15; Detergente líquido neutro; 
Metro articulado; EPI´s: capacete, óculos de segurança, luvas 
 e botas de borracha 
Torquês; 
3. MÉTODO EXECUTIVO 
6 
3.1 – Condições para início do serviço 
Os emboços e contrapisos a serem revestidos 
devem estar concluídos há pelo menos 14 
dias, apresentando textura áspera obtida com 
sarrafeamento e leve desempeno com 
madeira na fase de sua execução; 
Os contramarcos devem estar chumbados, 
enquanto os batentes, se não estiverem 
chumbados, devem estar ao menos com suas 
referencias definidas; 
As instalações hidráulicas e elétricas devem 
estar concluídas e testadas. 
 
7 
3.1 – Condições para início do serviço 
 
• A cerâmica deve ser conferida em termos de 
calibre das peças, tonalidade e quantidade, 
garantindo-se que seja suficiente para executar o 
serviço, considerando um percentual adicional para 
eventuais quebras, arremates ou reparos futuros. 
• Este percentual deve ser estabelecido caso a caso 
em função do tipo de cerâmica, tamanho e uso dos 
ambientes. 
• A impermeabilização de pisos deve estar 
executada e testada. Os ralos devem estar 
protegidos para evitar eventuais entupimentos. 
8 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
 Verificar a igualdade do nível do contrapiso em 
todo o perímetro da área a ser revestida, 
definindo, assim, o nível do piso acabado. 
 Deixar a marcação dos níveis junto às paredes. 
 
9 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 Preparar a superfície removendo a poeira, 
partículas soltas, graxas e outros resíduos com o 
auxilio de lixas, escovas e vassouras. 
 Se necessário, lavar com água ou soluções 
desengordurautes à base de soda cáustica e água 
sanitária, aguardando a completa secagem do 
contrapiso para continuar o assentamento. 
10 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
 Verificar o esquadro e as dimensões do 
ambiente para definição da espessura das 
juntas, considerando o mínimo possível de 
recortes. 
 Eventuais irregularidades que não possam ser 
absorvidas pelas juntas devem ser corrigidas. 
11 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
12 
 Verificar também 
se foram deixados 
os rebaixos 
previstos no projeto 
em relação a outros 
pisos, além dos 
caimentos para 
ralos ou caneletas, 
nunca inferiores a 
0,5%. 
Nível de bolha 
Régua Ralo 
Contra-piso 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 Juntas entre peças - A largura mínima das juntas 
deve seguir a orientação dos fabricantes, considerando 
as variações de calibre das peças. 
Inexistindo tal orientação, é possível utilizar as 
seguintes medidas: 
 Área dos componentes até 400 cm2: junta de piso 
interno com 2 mm; 
 de 400 cm2 a 600 cm2: junta de piso interno com 3 
mm; 
 de 600 cm2 a 900 cm2: junta de piso interno com 5 
mm; 
 Área dos componentes acima de 900 cm²: junta de 
piso interno com 6 mm. 
13 
 3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
 Juntas de expansão ou nivelamento - As juntas de 
expansão ou movimentação devem alcançar a 
superfície do contrapiso, sendo preenchidas com 
material elástico. 
Seu uso é necessário nos seguintes casos: 
 
 No encontro com outros tipos de pisos; 
 No encontro com pilares ou saliências; 
 Em lajes de grandes dimensões e sujeitas à flexão (regiões 
de momento máximo); 
 Em ambientes com área superior a 32 m2 ou sempre que a 
maior dimensão do ambiente for superior 8 m. Nesse caso, as 
juntas devem ter de 8 mm a 12 mm de espessura. 
14 
 3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
 
• As juntas estruturais do concreto devem ser 
mantidas no piso cerâmico e preenchidas com 
mastique elástico. 
• Após a verificação do esquadro do ambiente 
e um estudo sobre o melhor aproveitamento 
das peças, esticar uma linha de náilon nos 
dois sentidos do ambiente, demarcando a 
primeira fiada a ser assentada. 
 
15 
 3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
• Este estudo pode ser auxiliado pela 
distribuição da cerâmica sobre o piso e deve 
considerar as juntas entre peças e os 
arremates, que devem ser previstos em locais 
pouco visíveis, como no box do chuveiro, atrás 
do bidê, do vaso sanitário ou da porta de 
entrada do ambiente. 
• As linhas de náilon servirão de referência para 
as demais fiadas que devem ser assentadas em 
perfeito alinhamento e esquadro em relação às 
duas primeiras fiadas. 
16 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
• Em ambientes grandes, é possível esticar 
tantas linhas quantas forem necessárias para 
garantia do alinhamento e esquadro do 
revestimento. 
• Preparar a argamassa colante em um caixote 
plástico limpo, obedecendo às orientações do 
fabricante contidas na embalagem do produto. 
 
17 
• A quantidade a ser preparada deve ser 
suficiente para um período de trabalho de duas 
ou três horas, em função da produtividade do 
assentador, sendo recomendável que se 
misture sempre um número inteiro de sacos. 
• Deixar a argamassa descansar por cerca de 
15 minutos e misturar novamente para iniciar o 
assentamento. 
 
18 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
Durante a execução 
do revestimento, 
não se adiciona 
água à argamassa já 
preparada. 
 
19 
Aplicar a argamassa comprimindo-a contra o substrato 
com o lado liso de uma desempenadeira de aço ou 
PVC, passando cm seguida o lado dentado, formando 
cordões. 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
20 
Assentar as peças 
sobre a argamassa 
recém-aplicada 
atentando para o 
espaçamento entre as 
peças, o nivelamento 
e o alinhamento do 
piso. 
As peças devem ser assentadas antes que se inicie a formação 
de uma película esbranquiçada sobre os cordões, indicando o 
fim do tempo de abertura da argamassa, que é o momento a 
partir do qual a aderência fica prejudicada. 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
21 
O controle desse tempo pode ser realizado 
pressionando-se os cordões com os dedos: se a 
argamassa não se mostrar pegajosae não sujar a ponta 
dos dedos, é sinal que o tempo de abertura já se 
esgotou. 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
22 
Nesse caso, a argamassa deve ser removida para que uma nova 
camada seja aplicada. 
A fixação das peças podem ser realizados por meio de pequenas 
batidas com um martelo de borracha, ou com o cabo de madeira 
de um martelo comum, ou com uma colher de pedreiro. 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
- Não e necessário molhar o substrato para 
aplicar a argamassa colante. 
- O umedecimento só é recomendado no 
caso de revestimentos executados sob sol 
intenso ou sujeitos a muito vento e baixa 
umidade relativa do ar. 
- As peças cerâmicas também não devem ser 
molhadas ou mesmo umedecidas para 
aplicação com argamassa colante, a menos 
que haja uma recomendação do fabricante 
nesse sentido. 
23 
3.2 – Execução de piso Cerâmico 
 
 
24 
O posicionamento também pode ser garantido 
com o uso de espaçadores plásticos. 
3.3 – Execução de Revestimentos com 
AZULEJOS 
 
 Verificar o prumo, o esquadro e a planicidade das paredes, 
corrigindo qualquer irregularidade encontrada; 
 
 
 
 
25 
3.3 – Execução de Revestimentos com 
AZULEJOS 
 Averiguar a igualdade do nível do contrapiso em todo o 
perímetro do cômodo, definindo o nível do piso acabado; 
 Preparar a superfície removendo a poeira, partículas soltas, 
graxas e outros resíduos com o auxilio de lixas, escovas e 
vassouras. 
 Se necessário, lavar com água ou soluções desengordurantes à 
base de soda cáustica e água sanitária, aguardando a completa 
secagem do emboço para continuar o assentamento. 
 
26 
3.3 – Execução de Revestimentos 
com Azulejos 
 Para o posicionamento da fiada mestra, partir do nível 
do piso ou do teto, conforme paginação de projeto; 
 
 
27 
 É indicado pela prática 
usual que se comece o 
assentamento da segunda 
fiada, a fim de deixar a 
primeira para arremates de 
caimento do piso, evitando-
se a presença de peças 
cortadas em formato 
triangular ou de trapézios 
achatados; 
3.3 – Execução de Revestimentos 
com Azulejos 
 Definida a primeira fiada, deve-se assentar os 
azulejos seguindo inicialmente para a parte 
superior da parede, executando-se a parte inferior 
somente após o termino da área acima da fiada 
mestra. 
 
 
28 
3.3 – Execução de Revestimentos com 
Azulejos 
 
 A partir do nível de referência (piso ou teto), marcar a 
posição da fiada mestra num dos extremos da parede com 
o auxilio de uma trena metálica ou um metro articulado, 
considerando o tamanho das peças e a espessura correta 
das juntas, seguindo as mesmas orientações apresentadas 
para os pisos internos. 
 Transferir o nível marcado para o outro extremo da 
parede, utilizando uma mangueira de nível, um nível 
alemão ou a laser. 
 
29 
3.3 – Execução de Revestimentos 
com Azulejos 
 
 Esticar uma linha de náilon entre os pontos marcados, 
definindo assim a posição exata da primeira fiada. 
 Iniciar o assentamento das peças cerâmicas seguindo 
os mesmos procedimentos e cuidados observados com 
relação aos pisos cerâmicos, utilizando, neste caso, 
uma desempenadeira dentada de aço ou PVC com 
dentes de 6 mm. 
 Nos cantos entre as paredes, posicionar uma 
cantoneira metálica para evitar a quebra ou o 
lascamento dos azulejos. 
30 
3.3 – Execução de Revestimentos com 
Azulejos 
 
31 
No encontro entre pisos e paredes, o revestimento de 
piso deve ficar embutido junto à parede a fim de garantir 
sua perfeita ancoragem. Os azulejos devem ser 
assentados com uma folga de 5 mm em relação aos 
pisos, de modo a evitar o remonte das peças sobre os 
pisos. 
3.3 – Execução de Revestimentos com 
Azulejos 
 
 Juntas de expansão ou movimentação: 
As juntas de expansão ou movimentação devem 
alcançar a superfície do emboço, sendo preenchidas 
com material elástico. 
 
 Seu uso é necessário nos seguintes casos: 
 no encontro com outros tipos de revestimento; 
 no encontro com pilares ou saliências; 
 em paredes com área superior a 32 m2 ou com a 
maior dimensão superior a 8 m. 
 nesse caso, as juntas devem ter pelo menos 8 mm 
de espessura. 
32 
3.3 – Execução de Revestimentos 
com Azulejos 
 Após um período mínimo de 48 horas 
do assentamento, iniciar o rejuntamento 
das peças, procedendo de maneira idêntica 
à definida para os pisos. 
 Para a limpeza final do revestimento, 
lavar com água e detergente líquido 
neutro. 
 
33 
F i m 
34

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