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Saneamento Baixada

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Saneamento básico, princípios básicos, lei 11.445/07:
Abastecimento de água potável; 
Esgotamento sanitário;
Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos;
Drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes;
Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltada para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante;
Universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico;
Situação da baixada para abastecimento de água potável:
Dados do IBGE de 2010 – 75% dos domicílios estão ligados à rede geral de abastecimento de água do estado do Rio de Janeiro.
A Baixada é abastecida pelo sistema de águas do Guandu, o maior do mundo, com capacidade de vazão de 43 m3 por segundo, dos quais 12 m3 são destinados à baixada fluminense, os outros 31 m3 abastecem somente a capital. Com uma estimativa de 3,6 milhões de habitantes, um pouco mais da metade do número de habitantes da capital do estado, a baixada fluminense convive com a falta de água devido à necessidade de manobras no abastecimento, já que a distribuição não é feita de uma forma igualitária. Com 35% da população atendida pelo Guandu, essa região só recebe 28% do volume de água, essa desigualdade é histórica e vem desde a criação da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio (CEDAE) em 1975. De 1975 a 1981 essa região era atendida pelo Sistema de águas de Acari, e a partir de 1981 foi construída uma adutora do sistema do Guandu para suprir a sua necessidade, desde então não houve mudanças.
Está em progresso a construção do sistema do Guandu 2, que promete realizar em toda a baixada a ligação de mais 100 mil domicílios, esse numero parece grande mas em comparação com a totalidade de residências que ainda não foram integradas a rede de água potável, não chega nem a metade. Segundo o censo de 2010 do IBGE aproximadamente 275 mil domicílios não possuem esse tipo de atendimento, ou seja, mesmo com a construção de um novo complexo somente 36% da população que hoje não é atendida seria agraciada, Bem longe da universalização divulgada pela companhia.
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