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Responsabilidade civil objetiva do empregador decorrente de acidente de trabalho

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Responsabilidade civil objetiva do empregador decorrente de acidente de trabalho.
Resumo:  A presente monografia examinará a responsabilidade civil objetiva do empregador pelos danos materiais e morais, causados ao trabalhador em decorrência de acidente de trabalho, nas atividades de risco, ausência de cautela e descumprimento das normas de segurança e saúde do trabalhador pelo empregador.  Mostrará também a tendência nos dias atuais de sua aplicabilidade no Direito do Trabalho. Sendo que, para atingir esse objetivo será usado como meios de pesquisas preceitos doutrinários e científicos, em interação com a realidade atual. E com o itento de melhor compreendermos o surgimento, a transformação, a aplicabilidade evolução do instituto da responsabilidade civil, o trabalho monográfico em pauta, será composto de três capítulos.  O primeiro deles tratar-se-á do conceito de acidente de trabalho de forma abrangente, ou seja, englobando na espécie o acidente-tipo, doenças ocupacionais e os equiparados.  No segundo capítulo veremos o instituto da responsabilidade civil subjetiva e objetiva, o marco do surgimento desta, suas teorias e aplicabilidade, ônus e inversão do ônus da prova, excludentes de responsabilidade civil objetiva nos casos de culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior. O terceiro capítulo versa sobre a reparação dos danos materiais, morais e estéticos decorrentes de acidente de trabalho, bem como as espécies de reparação e compensação, cumulação da indenização comum com benefícios previdenciários, e os casos de exclusão da reparação dos danos.
A teoria da responsabilidade civil subjetiva em casos de acidente de trabalho.
Resumo: Atualmente, existe uma grande demanda de processos judiciais com pedidos indenizatórios decorrentes de acidentes de trabalho. A grande problemática encontrada é saber qual a correta teoria, inerente à responsabilidade do empregador, a ser utilizada quando da ocorrência de acidentes no ambiente laboral. Nesse contexto, se faz necessário que seja observada a presença de todos os requisitos elencados no ordenamento jurídico vigente, a fim de que se possa imprimir o empregador ao dever de indenizar, através da correta teoria de responsabilização. Com o fim de realizar-se a correta interpretação da lei e, consequentemente, chegar-se à conclusão jurídica mais acertada, devem ser observadas as normas vigentes, os princípios basilares do Direito, os entendimentos doutrinários, e ainda, a Jurisprudência atual de nossos Tribunais. Pelo exposto, é necessário o esclarecimento de que o direito reparatório só estará presente e somente assistirá àquele que sofreu o acidente quando concomitantemente houver a presença do elemento culpa por parte do empregador.
TJ-PR - Apelação Cível : AC 5117235 PR 0511723-5
RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO DURANTE O EXPEDIENTE DE TRABALHO. VÍTIMA CONDUTOR DE MOTOCICLETA (ENTREGADOR). AUTORA GENITORA. ALEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR. DESCABIMENTO. IMPRESCINDÍVEL ANÁLISE DA CULPA QUE NÃO RESTOU SEQUER ARGÜIDA. "[. .
Dados Gerais
	Processo:
	AC 5117235 PR 0511723-5
	Relator(a):
	Arquelau Araujo Ribas
	Julgamento:
	27/08/2009
	Órgão Julgador:
	10ª Câmara Cível
	Publicação:
	DJ: 242
Ementa
RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO DURANTE O EXPEDIENTE DE TRABALHO. VÍTIMA CONDUTOR DE MOTOCICLETA (ENTREGADOR). AUTORA GENITORA. ALEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR. DESCABIMENTO. IMPRESCINDÍVEL ANÁLISE DA CULPA QUE NÃO RESTOU SEQUER ARGÜIDA. "[. .
.] Ausente prova de culpa do empregador, não tem este qualquer responsabilidade pelos danos sofridos pelos empregado, ainda mais quando a prova dos autos evidencia culpa exclusiva da vítima. (TJPR - 10ª C.Cível - AC 0380603-1 - Cruzeiro do Oeste - Rel.: Juiz Subst. 2º G. Vitor Roberto Silva - Unanime - J. 17.05.2007) grifo nosso RECURSO DESPROVIDO.
Acórdão
ACORDAM os integrantes da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos em negar provimento ao recurso, nos termos do voto relatado.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 511.723-5 DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARAPUAVA 
APELANTE:NEUZA POCZINEK 
APELADO:TRAJANO & CIA LTDA. E OUTRO 
RELATOR:DES. ARQUELAU ARAUJO RIBAS 
RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO DURANTE O EXPEDIENTE DE TRABALHO. VÍTIMA CONDUTOR DE MOTOCICLETA (ENTREGADOR). AUTORA GENITORA. ALEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR. DESCABIMENTO. IMPRESCINDÍVEL ANÁLISE DA CULPA QUE NÃO RESTOU SEQUER ARGÜIDA. 
"[...] Ausente prova de culpa do empregador, não tem este qualquer responsabilidade pelos danos sofridos pelos empregado, ainda mais quando a prova dos autos evidencia culpa exclusiva da vítima. (TJPR - 10ª C.Cível - AC 0380603-1 - Cruzeiro do Oeste - Rel.: Juiz Subst. 2º G. Vitor Roberto Silva - Unanime - J. 17.05.2007) grifo nosso 
RECURSO DESPROVIDO. 
VISTOS, relatados e discutidos, estes autos de apelação cível nº 511.723-5 da 2ª Vara Cível da Comarca de Guarapuava, em que figura como apelante NEUZA POCZINEK e apelado TRAJANO & CIA. LTDA. E OUTRO. 
RELATÓRIO 
1. Cuida-se de recurso de apelação interposto em face da decisão de primeiro grau que julgou improcedentes os pedidos, condenando a autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixados em R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais). (fls. 142/148) 
1.1. Pretende a recorrente a reforma da decisão alegando, resumidamente, que a responsabilidade do empregador é objetiva, fundada na"teoria do risco criado". (fls. 149/161) 
1.2. Contra-arrazoado o recurso. (fls. 167/176) 
É o relatório. 
FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO 
Preambularmente, cumpre esclarecer que a demanda foi ajuizada na Justiça do Trabalho e através da decisão de fls. 64/68 foi declarada sua incompetência, com o encaminhamento do caderno processual à Justiça Estadual. 
BREVE RELATO DOS FATOS 
2. Com a exordial os fatos foram descritos," verbis ": 
"VINICIUS ROBERTO, prestou serviços - na condição exclusiva de empregado - função entregador, no período 19.12.2005 à 23.02.2006, contratado pela Primeira Reclamada entregando medicamentos em benefício da Segunda Reclamada. Teve sua CTPS anotada. O salário mensal era de R$ 386,00 por mês. 
No dia 16.02.2006 - à noite - VINICIUS ROBERTO sofreu acidente de trânsito/trabalho, quando efetuava entregas de medicamentos, conduzindo uma motocicleta. 
Diante da gravidade do ocorrido foi internado em Hospital da cidade tendo falecido no dia 23.02.2006. A causa da morte foi: Traumatismo crânio encefálico; ação contundente; acidente motocicleta. 
Diante de tais fatos, brevemente narrados, vem a Autora, legitimada, ajuizar a presente demanda, como intuito de minimizar um pouco o sofrimento que passou e tem passado, responsabilizando as Requeridas a indenizarem os danos patrimoniais e morais sofridos em conseqüência da morte prematura do filho com apenas 21 anos de idade. 
2.1. Vem daí que na opinião da autora, as requeridas, sendo a primeira empregadora do falecido filho da autora e a segunda, tomadora dos serviços da primeira, deverão ser responsabilizadas objetivamente, ou seja, sem análise da culpa, pelo acidente sofrido pela vítima e, por conseguinte, pelos prejuízos experimentados por sua genitora. 
MÉRITO RECURSAL 
3. O longo e esforçado arrazoado da apelante, não é suficiente para consubstanciar alteração da bem lançada decisão objurgada, que pelos seus próprios fundamentos se sustenta, senão vejamos, através deste pequeno trecho: 
"O fundamento legal para a teoria do risco no Direito Civil Brasileiro encontra-se no parágrafo único do art. 927 do Código Civil, que dispõe o seguinte:"Haverá obrigação de reparar o dano independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem". 
No caso dos autos, o verdadeiro autor do dano foi o motorista do veículo automotor que colidiu com a motocicleta conduzidapelo filho da autora. As rés apenas exploravam um negócio que incluía o tráfego de empregados para a entrega de medicamentos. Assim, caso o preposto causasse dano a terceiro, a primeira ré (e talvez a segunda) teria de indenizar o terceiro; no entanto, sofrendo o preposto pelo dano causado por terceiro, não pode seu empregador restar responsabilizado pelo dano se não agiu com sequer o mínimo grau de culpa."(fls. 144) 
3.1. Ora, constou da decisão objurgada, além das requeridas não serem autoras do dano, como preconiza o artigo 927, a atividade por elas desenvolvida (venda e entrega de medicamentos) não implica por si só risco à coletividade. 
3.2. A apelante sustenta a aplicabilidade da responsabilidade objetiva, fundada na "teoria do risco criado", devendo-se, portanto, buscar um conceito de risco em Rui Stoco: 
"Para o sempre citado Caio Mário o conceito de risco que melhor se adapta às condições de vida social"é o que se fixa no fato de que, se alguém põe em funcionamento uma qualquer atividade, responde pelos eventos danosos que esta atividade gera para os indivíduos, independentemente de determinar se em cada caso, isoladamente, o dano é devido à imprudência, à negligência, a um erro de conduta, e assim se configura a "teoria do risco criado" (op. cit.,p.268)"(STOCO, Rui, TRATADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, 6ª Edição, Editora RT, pág. 151) 
3.3. Repita-se, as atividades desenvolvidas pelas requeridas, em hipótese alguma implicam em risco para a coletividade, mesmo porque, os danos experimentados pela vítima, não são resultantes de tal atividade, mas de um acidente de trânsito entre o filho da autora e um terceiro. 
3.4. Neste viés imprescindível a existência de culpa das requeridas, para que se consubstancie o dever de indenizar, sem que no entanto, a autora em momento algum atribua tal culpa às apeladas. 
3.5. A bem da verdade, inexiste sequer conduta por parte das requeridas, vez que em nada contribuíram para a ocorrência do acidente que fatalmente vitimou o filho da autora. 
3.6. Anote-se que a autora sequer argüiu falta de observância de normas de segurança, ou qualquer outro elemento que demonstre ao menos concorrência de culpas, imprescindível para a sua responsabilização, aliás, conforme posicionamento maciço deste tribunal: 
"AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE TRABALHO - DIREITO COMUM - QUEDA DE TELHADO - FALECIMENTO - CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES PARA A CRIAÇÃO DE BICHO DA SEDA - PRODUTOR QUE DEVERIA DISPOR DE UMA ESTRUTURA ADEQUADA, COM O CUMPRIMENTO DE ALGUMAS EXIGÊNCIAS POR PARTE DA RÉ, QUE, POSTERIORMENTE, SE OBRIGAVA A COMPRAR A PRODUÇÃO - ALEGADA CULPA DO CONTRATANTE NÃO DEMONSTRADA - ÔNUS DOS RECLAMANTES - EXCLUSIVA IMPRUDÊNCIA DA VÍTIMA QUE NÃO UTILIZAVA NA OCASIÃO DO ACIDENTE O EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - APLICAÇÃO DO ARTIGO 20, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E NÃO DO PARÁGRAFO 3º, COMO FIXADO PELO JUÍZO MONOCRÁTICO - RECURSO PROVIDO SOMENTE NO PARTICULAR ASPECTO. Tratando-se de indenização com fundamento no direito civil, decorrente de acidente de trabalho, cabe ao autor da lide a prova do nexo causal entre a ação culposa atribuível ao empregador e a lesão sofrida pelo empregado. Ausente essa prova, que incumbe ao reclamante da reparação a teor do art. 330, I, do CPC, merece ser mantido o decisum de 1º Grau que julgou improcedente o feito. (...)"(TJPR, Apelação Cível nº 300033-5, Rel. Des. Ronald Schulman, DJ 26/08/2005) grifo nosso 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO COM MORTE - ART. 159 DO CÓDIGO CIVIL - SENTENÇA QUE A JULGA IMPROCEDENTE POR CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA - APELAÇÃO - ARGÜIÇÃO DE NULIDADE DO FEITO PELA FALTA DE INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E NECESSIDADE DE REFORMA DO REFERIDO ATO JURISDICIONAL, EM VIRTUDE DE DESÍDIDA DA EMPREGADORA - VÍTIMA QUE EXERCIA A FUNÇÃO DE CONFERENTE, CUJA ATIVIDADE NÃO IMPLICAVA NA SUJEIÇÃO A QUALQUER TIPO DE RISCO - DECISÃO EXCLUSIVAMENTE SUA DE SUBIR NA SEGUNDA PLATAFORMA DE UMA CARRETA CARREGADA DE AUTOMÓVEIS, REGULARMENTE ESTACIONADA NO PÁTIO DE UM POSTO DE GASOLINA - LOCAL DE EXCLUSIVO ACESSO PARA O MOTORISTA E AO AMARRADOR - IMPRUDÊNCIA DO ALUDIDO FUNCIONÁRIO - DESNECESSIDADE DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PESSOAL AO ALUDIDO FUNCIONÁRIO POR NÃO EXERCER FUNÇÃO PERIGOSA - CULPA DA EMPREGADORA NÃO EVIDENCIADA - IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO CORRETA - RECURSO RECEBIDO EM PARTE E, NESTA, DESPROVIDO. 
1. A intervenção do Ministério Público nas ações cíveis, somente se faz necessária nas hipóteses mencionadas no art. 82 do CPC. 2. Nas ações acidentárias não típicas, formuladas com base no direito comum, não havendo outra situação de especial interesse público, não se faz necessária a intervenção ministerial. 3. Não demonstrada a culpa do empregador, descabe o pagamento de indenização por morte de empregado em acidente de trabalho. 
(TJPR - 15ª C.Cível - AC 0269803-9 - São José dos Pinhais - Rel.: Des. Carvilio da Silveira Filho - Unanime - J. 15.09.2006) 
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA. QUESTÃO JÁ DECIDIDA NO TRIBUNAL. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ACIDENTE DE TRABALHO. CULPA DO EMPREGADOR. NÃO CARACTERIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS E MORAIS INDEVIDOS. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. Firmada a competência da Justiça Comum Estadual para a causa, por decisão proferida em recurso definitivamente julgado, é inviável rever a questão, ao menos no âmbito desse Tribunal. Inteligência do artigo 471, caput, do Código de Processo Civil. Ausente prova de culpa do empregador, não tem este qualquer responsabilidade pelos danos sofridos pelos empregado, ainda mais quando a prova dos autos evidencia culpa exclusiva da vítima. (TJPR - 10ª C.Cível - AC 0380603-1 - Cruzeiro do Oeste - Rel.: Juiz Subst. 2º G. Vitor Roberto Silva - Unanime - J. 17.05.2007) grifo nosso 
4. Diante do exposto, é de se negar provimento ao recurso, nos termos do voto relatado. 
DECISÃO: 
ACORDAM os integrantes da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos em negar provimento ao recurso, nos termos do voto relatado. 
Participaram do julgamento: Des. Valter Ressel (Presidente sem voto), Des. Luiz Lopes e Des. Nilson Mizuta. 
Curitiba, 27 de agosto de 2.009. 
ARQUELAU ARAUJO RIBAS 
Desembargador Relator

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