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Resumo Av2 Psicologia da motivação e Emoção

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SDE0154 PSICOLOGIA DA MOTIVAÇÃO E DA EMOÇÃO
MATERIAL DE APOIO: notas de aulas II
Caras alunas e caros alunos: Com esta coletânea de textos finalizamos o plano de ensino da disciplina. Bom estudo!!!!
CAPÍTULO 5
 AS EMOÇÕES
EMOÇÕES: fenômenos multidimensionais essenciais para a adaptação e sobrevivência do ser humano na sua relação com o ambiente. Ocorrem como reações a eventos situacionais importantes e funcionam em conjunto com os outros processos cognitivos, como, por exemplo, o raciocínio lógico (para garantir tomada de decisões mais eficientes). São fenômenos de curta duração e considerados fundamentais para lidar com os desafios do cotidiano.
Emoção: reação de caráter episódica, isto é, de curta duração de tempo que faz com que haja alteração em algumas partes do corpo. Por exemplo: aumento da frequência e intensidade cardiorrespiratória, constrição nos vasos sanguíneos e sudorese. 
As emoções são fenômenos subjetivos, fisiológicos, funcionais, expressivos e de vida curta, que orquestram a maneira como reagimos adaptativamente aos eventos importantes de nossas vidas, fomentando, especialmente, um caráter multidimensional (REEVE, 2006 apud PINTO, 2013).
As emoções servem para: proteção, destruição, reprodução, reunião, afiliação, rejeição, exploração, orientação. Servem para nos preparar para uma resposta automática às tarefas fundamentais da vida.
São importantes ferramentas para as relações sociais: comunicam aos outros os nossos sentimentos, influem no modo como os outros nos tratam, promovem e facilitam a interação social, criam, mantêm e dissolvem nossos relacionamentos.
RELAÇÃO ENTRE EMOÇÃO E MOTIVAÇÃO:
(A) a emoção é um dos motivos básicos porque tem a propriedade de energizar o comportamento e, devido à sua função propositiva, também direcioná-lo para uma meta. (B) as emoções permitem a leitura sobre a adaptação do indivíduo, o que se torna fundamental para profissionais da área da saúde. 
Exemplo: A alegria pode revelar inclusão social e progresso em direção às metas que se deseja, enquanto que a angústia pode revelar exclusão social e fracasso.
IMPORTANTE: O sistema Límbico possui papel central nos processos relacionados as emoções e nos processos motivacionais. Sua principal função é a integração de informações sensitivo-sensoriais com o estado psíquico interno, onde é atribuído um conteúdo afetivo a esses estímulos, a informação é registrada e relacionada com as memórias pré-existentes, o que leva a uma resposta emocional adequada.
LEEPER E A RELAÇÃO EMOÇÃO E MOTIVAÇÃO:
 Conforme já mencionado, quando a motivação varia em sua intensidade, o comportamento também se modifica, e podemos mostrar maior ou menor comprometimento e persistência em uma mesma tarefa. Isto significa que, embora todas as pessoas expressem emoções básicas, tais com o medo e a raiva, alguns motivos são intensos para algumas pessoas e pouco apelativos para outras. 
Nesse sentido, Leeper defende que a intensidade do processo emocional influencia os fatores motivacionais: quando a pessoa deseja (emoção) muito fazer algo, consequentemente, está muito motivado para realizar a tarefa e obter o resultado almejado. Por conseguinte, quando existem duas motivações juntas e opostas, interferem na emoção.
Como as emoções são fenômenos de curta duração e estão sempre em mudança (pois o ambiente está sempre em mudança), a leitura emocional torna-se eficaz no sentido de que a prevalência de emoções positivas significa que o indivíduo consegue envolver-se com os desafios diários de estabelecer recursos internos de forma a resolvê-los (relacionadas, portanto, com as necessidades psicológicas). 
Lembrete: (A) a satisfação das necessidades psicológicas alimenta a motivação intrínseca e a capacidade de automotivação. (B) A satisfação das necessidades psicológicas torna as pessoas mais flexíveis e mais adaptáveis quando enfrenta estímulos estressores e aversivos. 
As emoções surgiram na espécie humana como um processo evolutivo e adaptativo importante. Através das emoções o cérebro consegue processar estímulos ambientais mais célere do que a consciência, permitindo uma prontidão fisiológica e comportamental bem rápida ao organismo em momentos decisivos de vida e morte que, se dependessem da consciência para processar o que está acontecendo ao seu redor, o organismo não teria nenhuma chance.
AS DIMENSÕES DAS EMOÇÕES
1. O SENTIMENTO: refere-se a experiência subjetiva da emoção, como a pessoa vivencia existencialmente a situação e possui origens nos processos cognitivos. Como as pessoas relatam que estão se sentido, como elas conseguem verbalizar conscientemente e fenomenologicamente o que percebem que se passa com elas. 
2. O ASPECTO BIOLÓGICO (ou PRONTIDÃO FISIOLÓGICA): Ao ser desencadeado desperta respostas mobilizadoras que preparam o corpo para adaptar-se às situações que enfrentadas. Importante lembrar que toda emoção possui uma alteração fisiológica subjacente, como por exemplo: batimento cardíaco, arrepio, embrulho no estômago. Se o que a pessoa sente não vem com uma alteração fisiológica, não é emoção, é apenas sentimento. 
3. O ASPECTO SOCIAL (EXPRESSIVIDADE): As emoções se expressam através de sinais faciais, posturas e gestos que comunicam aos outros a qualidade e a intensidade da emoção. Este é um dos aspectos que viabilizam a comunicação e empatia (ou não) entre os seres humanos. Ao longo da vida, os seres humanos aprendem afazer esta leitura emocional através da educação familiar, escolar, social e a lidar com as pessoas em cada situação. Caso esta leitura emocional não seja aprendida de forma adequada o processo de socialização pode ficar prejudicado.
4. O ASPECTO FUNCIONAL (FUNCIONALIDADE): as emoções são agentes de um propósito. Uma vez acionadas, ativam o corpo para a ação através de estados motivacionais que possuem finalidades e objetivos específicos. Exemplo: o medo -> possui a função de nos deixar em estado de alerta para a defesa diante da possibilidade de um estímulo que gere risco à integridade do organismo.
Para visualizar a dinâmica das quatro dimensões, analise o quadro a seguir:[1: Caso você não consiga visualizar o quadro que aborda as quatro dimensões das emoções, consulte a página 99 do material didático. ]
Conforme já destacado, as emoções possuem funções adaptativas porque têm um propósito. Mas quando a emoção torna-se exagerada, ela deixa de ser adaptativa e vira desadaptativa. 
Por exemplo: a função do medo é alertar o organismo, antes mesmo do processamento consciente do estímulo, deque algo pode colocar a vida em risco. Mas um medo exacerbado de algo vira uma patologia: a fobia.
QUANTAS EMOÇÕES EXISTEM?
Emoções INATAS (primárias ou básicas). Emoções SECUNDÁRIAS (ou aprendidas). 
Emoções básicas (inatas ou primárias): medo, raiva, repugnância, tristeza, alegria e interesse.
De acordo com Ekman, todas as 6 emoções são universais e estão presentes como reações que temos face aos estímulos externos ou internos. 
São reações automáticas. 
Podemos controlar um pouco o modo como as expressamos e neste sentido, a cultura na qual fomos criados intervém no quanto podemos ou devemos expressar, de que modo e se é adequado ou inadequado. 
Apesar das influências culturais, destaca que, antes de tudo, existe uma universalidade nas expressões faciais provocadas por cada uma das emoções. 
Para o autor, as EMOÇÕES BÁSICAS possuem características que as diferenciam das outras, como: 
1. São inatas. 2. Surgem nas mesmas circunstâncias para todas as pessoas (perdas pessoais entristecem a todos, independentemente da idade, cultura e assim por diante). 3. São expressas de maneira própria e distinta (tal como por meio de expressão facial universal). 4. Provocam um padrão de respostas fisiológicas distinto e altamente previsível
AS EMOÇÕES BÁSICAS
Medo: constitui-se numa reação desencadeada por uma experiência potencialmente arriscada para o organismo, seja com relação a sua sobrevivência ou ao seu bem-estar. O sentido de vulnerabilidade ocorre em qualquerdimensão da vida: afetiva, moral, física, psíquica e outras.
 “As situações mais comuns que ativam o medo são as que se originam na antecipação ao dano físico ou psicológico, a vulnerabilidade diante da expectativa de que a capacidade de lidar com problemas não seja suficiente para as circunstâncias que estão para acontecer” (REEVE, 2006, p.198).
É altamente adaptativo: motiva a defesa e funciona como um sistema de alerta acerca de um risco iminente. Ativa fisiologicamente e de forma comportamental o organismo: luta ou fuga. O medo também pode favorecer a base motivacional para a aprendizagem de novas respostas de manejo (coping) que evitem a pessoa de encontrar o perigo.
EXPRESSÕES DO MEDO: Sobrancelhas levantadas e juntas. Pálpebras superiores levantadas, Pálpebras inferiores contraídas, lábios levemente esticados horizontalmente em direção as orelhas. (ver figura 5.6 do material didático, p. 102). 
RECORDANDO: A amígdala possui um papel fundamental na resposta a estímulos que produzem medo. O processamento afetivo de estímulos assustadores na amígdala é um circuito resistente, que se desenvolveu no curso da evolução para proteger os animais do perigo. (GAZZANIGA; HEATHEERTON,2007)[2: A amígdala é uma estrutura que fica localizada na frente do hipocampo e faz a sua ligação com o córtex cerebral, exercendo importante papel na aprendizagem e na associação de fatos com as respectivas respostas emocionais. Esta estrutura também possui a propriedade de fortalecer, reforçar as memórias durante momentos de grande excitação emocional, além de conectar as lembranças do córtex as emoções.]
 Raiva: surge como uma resposta diante de uma limitação relacionado a algo desejado. Alguns eventos desencadeadores da raiva são a traição da confiança, rejeição, sentimento de injustiça, humilhação e outros. É a emoção mais passional. E pode aumentar o senso de controle da pessoa. Ativa o comportamento de luta e controle para superar os corrigir a restrição não-legítima. • FUNÇÃO POSITIVA (assertividade para causas sociais, como engajamento em movimentos sociais) ou como sinal de alerta (estou falando sério). FUNÇÃO NEGATIVA: agressão, destruição do patrimônio, dentre outras possibilidades. 
Repugnância: implica livrar-se ou afastar-se de um objeto contaminado, deteriorado ou estragado. Tal objeto será aprendido conforme a cultura (comer insetos provoca nojo em alguns grupos.Em outros, pode ser algo saboroso).
Repugnância na infância e na vida adulta: Primeira infância: limita-se a sabores amargos ou azedos. Segunda infância: as reações incluem para repulsas psicologicamente adquiridas. Fase adulta: surge diante de objetos que consideramos contaminados, tal como: (A) Contaminações corporais: má higiene, sangue coagulado, morte. (B) Contaminações interpessoais: contato físico com pessoas indesejáveis. (C) Contaminações morais: abusos de crianças, incesto, infidelidade. A função da repugnância é a rejeição e possibilitam a aprendizagem de comportamentos de evitação de objetos considerados repugnantes culturalmente: higiene, violação moral etc.
Tristeza (ou angústia): É a emoção mais negativa e desagradável. Emerge, especialmente, em situações de fracasso ou de separação. Função: pode motivar o indivíduo a adotar comportamentos que suavizem a angústia antes que ocorram novamente. A tristeza possui a função positiva de manter a coesão grupal.
Alegria: incluem resultados desejáveis (êxito nas tarefas, progressos em relação a uma meta, realizações pessoais). Função: favorecer as atividades sociais, além de ser “calmante”, as experiências de frustração, decepção, e afeto negativo geral. 
Interesse: cria o desejo de explorar, investigar, buscar, manipular e extrair informações dos objetos que nos cercam. Determina o grau de atenção dirigida e facilita a compreensão e memorização da informação, aprimorando a aprendizagem.
EMOÇÃO X HUMOR
 As emoções surgem em resposta a um evento específico, motivam comportamentos adaptativos específicos e têm curta duração. •• nos estados de humor surgem de fontes mal definidas, afetam os processos cognitivos e têm longa duração. •• O Humor existe como um estado de afeto positivo (estado geral cotidiano de bem-estar), ou negativo.
EXCITAÇÃO E EMOÇÃO
Quando sentimos uma emoção intensa como medo ou cólera podemos perceber, diversas mudanças no nosso corpo. 
A maioria dessas mudanças ocorre durante uma excitação emocional da ativação do setor simpático do sistema nervoso autônomo quando este se prepara para reações de emergência onde ocorrem as reações de fuga ou luta. ••A medida que a emoção diminui o sistema parassimpático assume o controle e restitui o organismo ao normal. Essas atividades do sistema nervoso autônomo são desencadeadas pela atividade de certas regiões do cérebro incluindo o hipotálamo que desempenha um papel importante em muitos motivos biológicos. 
EM SÍNTESE: Sistema nervoso autônomo SIMPÁTICO: Excitação. PARASSIMPÁTICO: inibição.
O QUE CAUSA A EMOÇÃO?
Conforme já destacado, a emoção é um processo humano multidimensional que envolve tanto fatores biológicos quanto cognitivos. A esse respeito foram desenvolvidas diferentes teorias que buscam responder a seguinte questão: as emoções são, inicialmente, de caráter BIOLÓGICO OU de caráter COGNITIVO? 
Se a causa das emoções for biológica, seu início estará relacionado ao SISTEMA LÍMBICO. •• Caso a perspectiva seja a cognitiva, o que prevalece é a PERCEPÇÃO que as pessoas têm das situações que vivenciam que se pautam na aprendizagem e memória de experiências anteriores.
PRINCIPAIS PERSPECTIVAS TEÓRICAS
PERSPECTIVA BIOLÓGICA: defende que a ativação de reações biológicas não depende de processos cognitivos porque ocorrem antes de serem processadas pela consciência. 
Assim, as emoções podem ocorrer sem um processo cognitivo prévio, MAS NÃO SEM UM PROCESSO BIOLÓGICO. 
ESTA PERSPECTIVA ESTÁ APOIADA EM TRÊS DESCOBERTAS: 
1. Como os estados emocionais são difíceis de verbalizar, eles devem, pois, ter origens não-cognitivas (não baseadas na linguagem). 
2. A experiência emocional pode ser induzida por procedimentos não-cognitivos, tais como estimulação elétrica do cérebro ou da musculatura facial. 
3. As emoções ocorrem em bebês e animais não-humanos. Exemplos: o bebê de 3 semanas sorri em resposta a voz humana; o bebê de 2 meses exprime raiva em resposta à dor. 
PERSPECTIVA COGNITIVA: defende que não é possível responder emocionalmente à eventos onde não se consegue processar cognitivamente o sentido. 
Por conseguinte, se um evento for irrelevante para uma pessoa, não haverá estimulação ou ativação de respostas emocionais porque ela será indiferente ao mesmo.
 EXEMPLO: A pessoa está em frente a um leão, mas não sabe que pode ser atacada e, portanto, desconhece o risco. Neste caso, de acordo com a perspectiva cognitivista, a reação fisiológica do medo não será ativada. 
PERSPECTIVA 	ou MODELO DOS DOIS SISTEMAS (articula os aspectos BIOLÓGICOS e COGNITIVOS): Considera que nos seres humanos os sistemas biológico e cognitivo são sincrônicos para a ativação das emoções. 
O sistema biológico é inato e espontâneo (reage involuntariamente a situações potencialmente estimulantes para as emoções). Já o sistema cognitivo: relaciona aprendizagem do indivíduo através da modelagem do seu comportamento. 
PRINCIPAIS TEORIAS SOBRE AS EMOÇÕES
1.TEORIA EVOLUTIVA DA EMOÇÃO (Charles Darwin)
O autor defendia que as emoções evoluíram porque eram ADAPTATIVAS e permitiam que os seres humanos e os animais SOBREVIVESSEM E SE REPRODUZISSEM. Por exemplo: Os sentimentos de amor e carinho levam as pessoas a BUSCAREM COMPANHEIROS E A SE REPRODUZIREM.
Em síntese: De acordo com a teoria evolutiva da emoção, nossas emoções existem PORQUE ELAS TÊM UM PAPEL ADAPTATIVO. As emoções motivam as pessoas a responder rapidamente aos estímulos no meio ambiente, o que ajuda a melhorar as chances de sucesso e sobrevivência
2. TEORIA DA EMOÇÃO DE JAMES-LANGE (Teoria das Respostas Periféricas): É a teoria mais antiga e tem onome de dois psicólogos (William James, estadunidense e Carl Lange, dinamarquês), que desenvolveram a mesma ideia básica independentemente e quase ao mesmo tempo. Para eles, as emoções ocorrem como RESULTADO de reações fisiológicas aos eventos. 
A teoria propõe que os estímulos produzem mudanças corporais que, por sua vez, geram emoções. Portanto, essa teoria sugere que os estímulos estão primeiramente vinculados a respostas físicas, que somente depois serão interpretadas como emoção. 
ESSA TEORIA DEFENDE QUE:
- Eventos que incitam emoções despertam respostas periféricas (controladas pelo sistema nervoso periférico, responsável pelos reflexos e pelas reações fisiológicas). •• As respostas periféricas de cada emoção são distintas, de modo que cada padrão é reconhecido como característico de uma diferente emoção.
Assim, “ficamos tristes porque choramos, zangados porque brigamos e assustados porque trememos, contrário ao senso comum que afirma choramos por estar tristes, xingamos por estar zangados e trememos por estar com medo".
Para os autores, conforme já assinalado, as respostas periféricas de cada emoção são distintas, de modo que cada padrão é reconhecido como característico de uma diferente emoção. Assim, de forma esquemática podemos afirmar que: 
	 
	 
	
ISTO SIGNFICA QUE PARA JAMES-LANGE a experiência emocional acontece como uma reação a eventos que ocorrem no organismo como resultado de uma situação externa. Nesse sentido, vale a pena verificar o quadro a seguir: 
Em síntese: UMA SITUAÇÃO PROVOCA EXCITAÇÃO FISIOLÓGICA A EXCITAÇÃO FISIOLÓGICA CONDUZ A UMA RESPOSTA FÍSICA SOMENTE ENTÃO INTERPRETAMOS A RESPOSTA FÍSICA COMO EMOÇÃO.
3. A TEORIA DA EMOÇÃO DE CANNON-BARD (Teoria do Incitamento Inespecífico).
- Walter Cannon (fisiologista, 1920). Philip Bard (fisiologista, 1930). 
- Defenderam pressupostos teóricos em oposição à teoria de James-Lange.
POR QUE CANNON e BARD DISCORDARAM DE JANES E LANGE?
1. As pessoas podem experimentar reações fisiológicas ligadas às emoções sem realmente sentir essas emoções. Por exemplo: seu coração pode “bater mais rapidamente” porque você se exercitou e não porque tem medo. Isto significa que: As reações do corpo não são suficientemente distintas para evocar emoções diferentes. 2. Também sugeriram que as resposta emocionais ocorrem muito rapidamente para que elas sejam simplesmente produtos de estados físicos.
CANNON-BARD DEFENDIAM OS SEGUINTES PRESSUPOSTOS: 
- Quando a pessoa encontra um perigo no ambiente, muitas vezes sentirá medo antes de começar a experimentar os sintomas físicos associados ao medo, tais como: respirar rapidamente e/ou aumento da frequência cardíaca. 
- As pessoas sentem emoções e experimentam reações fisiológicas SIMULTANEAMENTE. 
- Um estímulo é recebido pelo córtex, é reconhecido como produtor de emoção e enviado para ativar os centros encefálicos mais baixos, no hipotálamo e no sistema límbico. Desta parte do encéfalo os sinais são, então, enviados simultaneamente aos músculos externos e órgãos internos e de volta ao córtex. Os músculos e órgãos fazem as reações fisiológicas para a emoção, enquanto o córtex percebe o sinal como emoção. 
ISTO SIGNFICA QUE, DE ACORDO COM CANNON-BARD, A EXPERIÊNCIA FÍSICA E A PSICOLÓGICA DA EMOÇÃO ACONTECEM AO MESMO TEMPO. 
IMPORTANTE: De acordo com a teoria de CANNON-BARD o estado emocional desencadeado depende da interpretação dada à situação. Caso a pessoa não saiba que o Leão é um animal feroz, não sentirá medo.
Observe que, com a apresentação do quadro acima, você além de analisar a teoria de Cannon-Bard também poderá ficar “emocionado” com a sua competência para ler em Espanhol! E, dessa forma, ficará cada vez mais motivado para estudar! Conforme lembra LEEP: Quando a pessoa experimenta uma emoção agradável sempre fica mais motivado para realizar a tarefa e obter resultados cada vez mais positivos.
CRÍTICA DE CANNON-BARD À TEORIA DE JAMES-LANGE (SÍNTESE) 
Para James-Lange são as reações fisiológicas que provocam emoções. Por isso, eles afirmam que: “sentimos medo, porque fugimos”.A teoria de James-Lange foi fortemente criticada por Cannon-BARD PORQUE:
Defendiam que as reações do corpo não são suficientemente distintas para evocar emoções diferentes. Para eles, não há correlação confiável entre a experiência emocional e o estado fisiológico do organismo. a excitação fisiológica e a experiência emocional são produzidas simultaneamente pelo mesmo estímulo nervoso.
4. TEORIAS COGNITIVAS E DA ATRIBUIÇÃO DA EMOÇÃO (ou avaliação da emoção): 
Surgiram a partir das pesquisas sobre a inteligência e conhecimento (cognição) e postulam que a emoção dependerá da percepção que o homem tem sobre determinada situação, isto é, dependerá de como entendemos, compreendemos determinada situação.
Existe uma interação entre as influências cognitivas (intelectuais) e fisiológicas (corporais). Estas teorias enfatizam a influência que os processos de pensamento podem ter sobre a emoção sentida por uma pessoa. A excitação fisiológica, por si só, não é considerada como a única determinante da emoção e a avaliação que uma pessoa faz e a denominação que dá a situação têm grandes efeitos sobre a emoção que ela sente. 
4.1 TEORIA DE SCHACHTER – SINGER (Teoria dos dois fatores da emoção ou teoria bi fatorial da emoção ou teoria dos dois modelos): 
- Autores: STANELY SCHACHTE E JERONE SINGER
- Trata-se de uma teoria cognitivista da emoção. Os autores tentaram uma mediação entre as teorias de James- Lange e Cannon- Bard. Deste modo, para SCHACHTER – SINGER, a excitação fisiológica ocorre primeiro (concordância com James-Lange). Mas, resposta fisiológicas semelhantes podem produzir emoções diferentes (concordância com Cannon-Bard). 
Para os autores da teoria bi fatorial da emoção, UM ESTÍMULO LEVA A UMA RESPOSTA FISIOLÓGICA QUE É ENTÃO COGNITIVAMENTE INTERPRETADA E ROTULADA, O QUE RESULTA EM UMA EMOÇÃO. ISTO SIGNIFICA que: as emoções são determinadas conjuntamente por um tipo inespecífico de estímulo fisiológico e sua interpretação é feita com base em indicações do ambiente. 
 Observe que com as duas últimas imagens acima você encontra outra oportunidade para avaliar a sua competência para ler em espanhol! Mas, talvez você sinta dificuldade para compreender o que é “etiqueta cognoscitiva”. Assim, cabe uma pequena tradução: etiqueta cognoscitiva é traduzido por “Rótulo Cognitivo”
A avaliação cognitiva também pode ser amplamente responsável pela diferenciação das emoções. Diferente da excitação autônoma, as avaliações são suficientemente variadas para distinguir entre muitos tipos diferentes de sentimentos, e o processo de avaliação em si pode ser rápido o bastante para explicar a velocidade com que surgem algumas emoções. Além disso, muitas vezes enfatizamos as avaliações cognitivas quando descrevemos a qualidade de uma emoção.
EM SÍNTESE: Para Shachter-Singer as emoções possuem dois ingredientes: excitação física e um rótulo cognitivo. Partindo dessa perspectiva, foi inferido que a experiência da emoção cresce a partir da consciência de excitação do corpo. 
- Nossa avaliação de uma situação pode evidentemente contribuir para a intensidade de nossas experiências emocionais. Dessa forma, não somente as situações são desencadeadoras de respostas emocionais, mas as nossas interpretações, de forma que o cognitivo influencia no funcionamento biológico.
FICOU DIFÍCIL DIFERENCIAR AS TEORIAS DE SCHACHTE-SINGER, JAMES-LANGE E CANNON-BARD? Caso positivo, cabe ler os ANEXOS 3 e 4.
4.1. TEORIA DAS EMOÇÕES DE RICHARD LAZARUS (Teoria de avaliação da emoção ou Teoria cognitiva de Lazarus). 
Trata-se de uma teoria cognitivista porque está baseada na avaliação cognitiva. Para Lazarus, cada pessoa decide(avalia) se a situação é positiva, negativa ou neutra. Isto significa que, uma avaliação positiva ou negativa dispara a excitação fisiológica e a emoção. ISTO SIGNIFICA que: o pensamento deve ocorrer antes de experimentar a emoção. 
Quadro extraído de:Stefânia Barbosa. Disponível em: Google imagens
De acordo com essa teoria, a sequência de eventos envolve primeiro um estímulo, seguido de um pensamento que leva à experiência simultânea de uma resposta fisiológica e da emoção. Por exemplo, se você encontrar um urso na floresta, você pode imediatamente começar a pensar que você está em grande perigo. Isso então leva à experiência emocional do medo e às reações físicas associadas à resposta de luta ou fuga.
A teoria cognitiva das emoções ganhou corpo na psicologia a partir do início da década de 60 (LARÁN, 2003). Segundo Espinoza e Nique (2004), a teoria cognitiva das emoções insere-se neste campo de estudo e, após o desenvolvimento desta teoria, a psicologia cognitiva passou a entender que determinados padrões de avaliação poderiam prever quais emoções seriam sentidas.
Assim, a teoria de Lazarus, por ser baseado em estabelecer mudanças nas crenças, é especialmente utilizada por psicoterapeutas que adotam a abordagem cognitiva comportamental. 
ANEXOS
Para ampliar conhecimentos ou revisitar alguns conceitos e dinâmicas até aqui analisados cabe considerar os conteúdos apresentados a seguir
ANEXO 1
O polígrafo (“detector de mentiras”) e as emoções[3: O polígrafo é um instrumento concebido para a detecção de mentiras, avaliando a tensão e pulsação dos dedos.]
Existem casos de emoção em que nenhuma avaliação cognitiva está envolvida? Pode haver dois tipos de experiências emocionais: aquelas que se baseiam em avaliação cognitiva e aquelas que precedem a cognição. Essa dicotomia é apoiada pela pesquisa nas estruturas cerebrais envolvidas na emoção.
 Em 1921, um jovem policial, John A. Laeson, conhecendo as alterações corporais que acompanham as emoções, inventou um aparelho, o detector de mentiras, o qual registrava a pressão sanguínea, as pulsações e as alterações da respiração. Poucos anos mais tarde, Leonard Keller construiu um instrumento que ele chamou de polígrafo, o qual registrava as variações da pressão sanguínea, da respiração e a reação galvânica da pele.
O aparelho e a técnica de Larson, aperfeiçoados por Keeler, auxiliaram na descoberta da culpa em muitos casos legais. Ele exige o trabalho de um perito e de um ambiente calmo. Diz-se ao sujeito que o instrumento mostrará se ele responde sinceramente às perguntas; se ele disser a verdade nada terá a temer. Esse fato diminuirá a tensão em uma pessoa inocente e aumentará em uma pessoa culpada, o que facilita a descoberta da culpa.
Inicialmente são realizadas diversas perguntas neutras: seu nome é fulano de tal? Você tomou café hoje de manhã? No intervalo entre as perguntas indiferentes, fazem-se perguntas chaves: você atirou em sicrano? Você pegou aquele relógio?
Comparando-se as reações orgânicas após as perguntas chave com a reação resultante das perguntas indiferentes, nota-se que as pessoas culpadas apresentam mudanças mais significativas do que as pessoas inocentes. Assim, uma das características do reflexo galvânico da pele (utilizado em detectores de mentiras) indica que mudanças nas emoções de um indivíduo resultam em uma mudança no funcionamento do sistema nervoso autônomo. 
ANEXO 2
EMOÇÕES BÁSICAS NA PERSPECTIVA COGNITIVISTA: um pequeno recorte
Diante de um estímulo, o nosso corpo reage de acordo com a circunstância e intensidade, desencadeando uma das cinco emoções básicas. Desde a detonação da carga emocional até seu efeito corporal, podemos identificar três tempos da emoção:
• O SENTIR: todo ser humano vem programado para sentir as cinco emoções básicas. É natural e normal que tanto o homem quanto à mulher sinta: Raiva, Medo, Tristeza, Alegria e Afeto. 
• O EXPRESSAR VERBAL, É traduzir a emoção por palavras. O processo verbal, é o grande diferencial do homem para os demais animais. Sendo as palavras símbolos mentais, a expressão verbal é algo de extraordinário na vida humana: a palavra tem o poder de CURAR (quando expressas de modo adequado), como também podem FAZER ADOECER e até MATAR (em situações que são expressas de modo inadequado). 
Há palavras que alegram e as que entristecem, assim como induzir ao medo, a raiva ou podem aclamar, algumas trazem dúvidas ou esperança, outras negam e outras afirmam determinados sentimentos. Enfim, as palavras têm substância e poder, representam o fio condutor do pensamento, das crenças dos sentimentos. 
• O ATUAR CORPORAL: é a expressão corporal das emoções, ou seja, o modo como a emoção sentida ou verbalizada se exprime através da linguagem do corpo. Sabemos que a energia da emoção se espalha por todo o corpo, atingindo determinados setores, e que ao alcançar nossos músculos, as emoções produzem movimentos diversos: finalista e não finalistas, repentino ou calmamente, aproximativos ou separativos, espontâneas ou provocativas.
ANEXO 3
Um esquema comparativo entre as teorias de JAMES-LANGE, CANNON-BARD e SCHACHTE-SINGER
 ANEXO 4 
TEORIAS DAS EMOÇÕES : revisitando alguns conceitos e ampliando conhecimentos[4: Extraído de: UGALDE, Marise; SIONGO, Luís A. As emoções e o processo decisório de compra de imóveis por consumidores da terceira idade. 30º Encontro da ANPAD, Set. 2006, Salvador. Bahia. Disponível em: http://www.anpad.org.br/enanpad/2006/dwn/enanpad2006-mktb-3186.pdf]
A Teoria de James-Lange: Defende que as experiências cotidianas sugerem que, logo após ter-se uma emoção, há uma modificação corporal, seguindo a uma ordem sequencial de estímulo-emoção-reação fisiológica. “A maioria acredita que vemos uma situação, começamos a ter emoções como reação à situação e então temos a resposta física – rimos, choramos, rangemos os dentes ou xingamos” (FADIMAN; FRAGER, 2002, p. 162). 
A teoria lançada por James (1890) inverteu o senso comum, uma vez que a sequência de acontecimentos proposta por ele foi estímulo - reação fisiológica - emoção. [...] . James sugeriu que as emoções surgem após as transformações corporais, realçando os determinantes fisiológicos da emoção.
 O psicólogo dinamarquês Carl Lange (1885) propôs uma teoria essencialmente similar à de James, em que a experiência consciente de emoção resulta da percepção que se tem da estimulação autônoma. Portanto, as pessoas, supostamente, distinguem emoções como medo, alegria e raiva, baseando-se na configuração exata das reações físicas que elas vivenciam. Por esta razão, a ideia de que as emoções surgem da interpretação dos padrões de ativação fisiológica é tradicionalmente conhecida pela teoria das emoções de James-Lange.
A Teoria de Cannon-Bard: O fisiologista norte-americano Walter Cannon considerava a teoria de James–Lange não convincente. Cannon (1927), que desenvolveu os conceitos de homeostase e de reação de luta ou fuga, dizia que as mudanças fisiológicas desempenhavam um papel relativamente insignificante perante a experiência emocional. Para ele, as pessoas que experimentam emoções muito distintas como medo, alegria e raiva, exibem padrões quase idênticos de estimulação autônoma. A teoria de Cannon foi aperfeiçoada por outro fisiologista, Philip Bard (1934) que argumentou que a emoção ocorre quando o tálamo envia sinais simultaneamente ao córtex (criando a experiência consciente da emoção) e ao sistema nervoso autônomo (criando a estimulação visceral). 
A diferença prioritária entre as visões de James-Lange e Cannon-Bard situa-se, fundamentalmente, no fato de diferentes emoções estarem, ou não, associadas a distintos padrões de excitação autônoma.
Atualmente, os pesquisadores estão de acordo que a ativação fisiológica acompanha, regula e estabelece o contexto da emoção, sem causá-la diretamente. Ou seja, ainda que as emoções experimentadas envolvam a cognição, os estados de ativação fisiológica não são reconhecidos como a causa das emoções, pois há mais na experiência da emoção do que a interpretação da nossa fisiologia. [...]
A teoria dos dois fatores de Schachter: A teoria mais contemporânea que explica as emoções é a teoria bifatorial de Schachter (1964). De acordo com o psicólogo Stanley Schachter, a experiênciada emoção depende de dois fatores: a estimulação autônoma e a interpretação cognitiva da referida estimulação, ou análise de significado. Um estímulo inicial pode tanto vir do ambiente externo, como também pode ser uma manifestação interna, como um espasmo de dor, por exemplo. [...]
[...] Schachter define um estado emocional como o resultado da interação entre a ativação fisiológica e a avaliação cognitiva da situação. A emoção acontece após a avaliação do estímulo gerador, onde a percepção do estímulo produz uma cognição emocional e uma ativação fisiológica.
Schachter concorda com a visão de James-Lange que infere a emoção a partir da estimulação, mas também está de acordo com as posições de Cannon-Bard, de que as diferentes emoções produzem padrões de estimulação indiferenciáveis. Concilia essas duas visões a partir do argumento de que, em vez de pistas internas, as pessoas buscam pistas externas para distinguir e denominar suas emoções. 
A teoria cognitiva: RICHARD LAZARUS estudou profundamente o papel da cognição nas emoções, demonstrando em suas pesquisas a forte associação entre os eventos e as reações advindas da avaliação destes eventos. O autor analisa as emoções como um sistema cognitivo, porque ele acredita que as emoções são uma forma de captar o mundo, funcionando como mapas mentais a respeito de algumas verdades. Para ele, é isto que faz com que as emoções sejam cognitivas e, é por essa razão, que ele inclui a avaliação cognitiva como uma característica fundamental da resposta emocional.
 A avaliação cognitiva é a apreciação que as pessoas fazem em relação à significância de determinado evento para o seu bem-estar (LAZARUS, 1991). O autor classifica essas apreciações como primárias e secundárias: a apreciação primária é um processo através do qual a pessoa avalia a relevância e a congruência de um evento em relação aos seus objetivos ou desejos, e também o tipo de envolvimento elicitado pelo evento; a apreciação secundária é o processo através do qual a pessoa avalia sua habilidade para lidar com as consequências de uma situação.

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