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Aula VII Impostos Federais IRPJ e IPI

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CURSO DE GRADUAÇÃO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Prof. Mauro Miranda Brito
Aula VII
Fevereiro/agosto – 2018.1.2
Rio de Janeiro - Brasil
Professor: Mauro Miranda Brito
Unidade: Rio Comprido, Méier, Bento Ribeiro e Jacarepaguá.
Código: GES A29
Turma:
Créditos: 03
Carga Horária: 60 h
Disciplina: Legislação Tributária
Unidade X – Competência I
10.1. União – Impostos Federais
 	A competência tributária da União vem relacionada nos art. 153 e 154 da Constituição Federal de 1988 e consiste em instituir impostos sobre:
 
“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I – Importação de produtos estrangeiros;
II – Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III – Renda e proventos de qualquer natureza;
IV – Produtos industrializados;
V – Operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI – Propriedade territorial rural;
VII – Grandes fortunas”.
10.2. Imposto s/ a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) – art. 43 CTN
 	“O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica”:
I) – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II) – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior”.
 	O imposto incide sobre a disponibilidade econômica ou proveniente de renda ou proventos de qualquer natureza.
 	Este é um imposto que incide sobre a disponibilidade econômica ou proveniente de renda ou proventos de qualquer natureza.
Elementos do IR
Proventos de qualquer natureza
Renda
É o produto do trabalho, produto do capital ou produto do trabalho e do capital.
Proventos de qualquer natureza
 	São aqueles acréscimos que representam aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica, mas não proveniente do trabalho ou do capital (trabalho - riquezas ou valores disponíveis - conjunto de bens de produção para o homem que participam da produção de outros bens, ou seja, máquinas e equipamentos).
 	Exemplo: As doações. Delas, decorre para o donatário (quem recebe a doação) uma aquisição de disponibilidade econômica. Contudo, como tal disponibilidade não representa nem um produto do trabalho nem um produto do trabalho nem um produto do capital, o imposto daí resultante, evidentemente, não entraria na conformação do imposto de renda, mas na conformação de proventos de qualquer natureza. 
Nota 1: O imposto, seja decorrente de renda, seja decorrente de proventos de qualquer natureza, a disponibilidade há de ser efetivamente adquirida, é dizer, não pode haver incidência de imposto se houver apenas uma potencialidade de se vir a adquirir uma disponibilidade econômica.
Exemplo: não pode haver incidência de imposto de renda sobre notas promissórias que não tenham sido ainda adimplidas, pois o seu titular tem apenas potencialidade de vir a ter uma disponibilidade econômica advinda daqueles títulos de créditos, mas ainda não tem (vide art. 43 do CTN).
Nota 2: Deve-se levar em consideração o momento para a incidência do IR. O aspecto temporal, ou seja, o momento que é considerado para a ocorrência do fato gerador, é diverso no imposto de renda, tendo em vista a diversidade muito grande de incidência. No caso de rendimentos do trabalho, geralmente o fato gerador ocorre mensalmente no momento da percepção da renda. No caso das rendas de capital, no momento da percepção da renda ou da disponibilidade, sendo que no caso da pessoa jurídica, no momento do encerramento do balanço e assim por diante. A determinação do momento da ocorrência do fato gerador é fundamental para se saber se o imposto é devido ou não, uma vez que o imposto só poderá ser lançado e exigido após ocorrência do fato gerador (YOSHIAKI ICHIHARA – Curso de Direito Tributário).
IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA - PROGRAMA
Governo publicou no DOU (Diário Oficial da União), de 14 de maio de 2014, a Lei nº 12.973 (resultado da conversão da MP nº 627/2013), regulamentada pela IN RFB nº 1.515/2014 que traz importantes alterações na legislação tributária federal, referentes ao Imposto de Renda, a CSLL (CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO), ao PIS/Pasep e à Cofins (CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL) das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido e arbitrado.
IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA
Contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
 	As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.
 	A Lei 9430/1996, artigo 60, diz que as entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo.
Lei 11.101/05 – Lei de Recuperação Judicial.
 	As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, artigo 173 § 1º).
 
 CONTRIBUINTES
As pessoas jurídicas;
As pessoas físicas equiparadas as pessoas jurídicas, domiciliadas no País. 
APURAÇÃO DO IRPJ
Elas devem apurar o IRPJ com base no lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado. 
A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00 / mês.
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
 	As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
BASE DE CÁLCULO
 
 	Segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro:
Real, presumido, ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. 
Nota: Integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
PERÍODO DE APURAÇÃO
Com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. 
À opção do contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual.
INCORPORAÇÃO – FUSÃO – CISÃO
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento.
NA EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
 	Pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento 3.000/1999.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, se sujeita à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividaderural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
CONCEITOS 
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto-lei 1598/77, artigo 6º).
Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL).
Arbitrado é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso.
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL - Até 31.12.2013 
A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas (Lei 9718/1998, artigo 14):
I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10637/2002);
Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Até 31.12.2002, a obrigação pela opção do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total no ano-calendário fosse superior a R$ 24.000.000,00, ou proporcionalmente, quando o número de meses de atividades fosse inferior a 12 meses.
 10.4. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – art 46 do CTN
Art. 46. “O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: 
I – o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II) – a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do art. 51.
III) - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
 	Não estão sujeitos a este imposto os produtos industrializados que se destinem à exportação, pois gozam da imunidade prevista no art. 153, § 3º, III, da Constituição Federal.
Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos
industrializados tem como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
BASE DE CÁLCULO – ARTIGO 47 DO CTN
Art. 47. A base de cálculo do imposto é:
I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante:
do imposto sobre a importação;
 b) das taxas exigidas para entrada do produto no País;
 c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis;
II - no caso do inciso II do artigo anterior:
a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;
b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;
III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação.
Art. 48. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos.
Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.
Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do contribuinte transfere-se para o período ou períodos seguintes.
Art. 50. Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um para outro Estado, ou do ou para o Distrito Federal, serão acompanhados de nota fiscal de modelo especial, emitida em séries próprias e contendo, além dos elementos necessários ao controle fiscal, os dados indispensáveis à elaboração da estatística do comércio por cabotagem e demais vias internas.
  Art. 51. Contribuinte do imposto é:
        I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
        II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;
        III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;
        IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.
        Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.
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