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1 1 Prof. Alexandre Mikowski Joinville - SC Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Joinville Curso de Engenharia da Mobilidade Aplicações da Derivada 2 Conteúdos da Aula � Análise do Comportamento de uma Função; � Problemas de Maximização e Minimização; � Diferencial. 2 3 � Efetuar a análise geral do comportamento de uma função para esboçar o gráfico de funções; � Utilizar o conceito de derivada na resolução de problemas de maximização e minimização; � Compreender o conceito de diferencial e as suas aplicações. Objetivos da aula 4 Construção de Gráficos ProposiçãoDeterminar os intervalos de crescimento e decrescimento de f(x) 4a Teorema de RolleEncontrar os pontos críticos 3a ----------Calcular os pontos de intersecção com os eixos 2a ----------Encontrar D(f)1a Definições e Teoremas ProcedimentoEtapas 3 5 Relembrando - Máximos e Mínimos � O ponto c ∈ D(f) tal que f ’(c) = 0 ou f ’(c) não existe, é chamado ponto crítico de f. 6 Relembrando - Teorema de Rolle � Seja f uma função definida e contínua em [a, b] e derivável em (a, b). Se f(a) = f(b) = 0, então existe pelo menos um ponto c entre a e b tal que f ’(c) = 0. O teorema pode ser estendido para funções tais que f(a) = f(b) ≠ 0. 4 7 Relembrando - Funções Crescentes e Decrescentes � Proposição: Seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável no intervalo (a, b). (i) Se f ’(x) > 0 para todo x ∈ (a, b), então f é crescente em [a, b]; (ii) Se f ’(x) < 0 para todo x ∈ (a, b), então f é decrescente em [a, b]. 8 Construção de Gráficos ----------Esboçar o gráfico8a Definições de assíntotas Encontrar as assíntotas horizontais e verticais, se existirem 7a ProposiçãoDeterminar a concavidade e os pontos de inflexão da função 6a Teorema da derivada segunda Encontrar os máximos e mínimos relativos 5a Definições e Teoremas ProcedimentoEtapas 5 9 Relembrando - Teorema da Derivada Segunda � Teorema: Critério da derivada segunda para determinação de extremos Sejam f uma função derivável num intervalo (a, b) e c um ponto crítico de f neste intervalo, isto é, f ’(c) = 0, com a < c < b. Se f admite a derivada f ’’ em (a, b), temos: (i) Se f ’’(c) < 0, f tem um valor máximo relativo em c. (ii) Se f ’’(c) > 0, f tem um valor mínimo relativo em c. 10 Relembrando - Concavidade e Pontos de Inflexão � Proposição: Seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável até segunda ordem no intervalo (a, b). (i) Se f ’’(x) > 0 para todo x ∈ (a, b), então f é côncava para cima em (a, b). (ii) Se f ’’(x) < 0 para todo x ∈ (a, b), então f é côncava para baixo em (a, b). 6 11 Relembrando - Assíntotas 12 Relembrando - Assíntotas 7 13 Relembrando - Assíntotas � Definição: A reta x = a é uma assíntota vertical do gráfico de y = f(x), se pelo menos uma das seguintes afirmações for verdadeira: −∞= −∞= +∞= +∞= − + − + → → → → )(lim)( )(lim)( )(lim)( )(lim)( xfiv xfiii xfii xfi ax ax ax ax 14 Relembrando - Assíntotas � Definição: A reta y = b é uma assíntota horizontal do gráfico de y = f(x), se pelo menos uma das seguintes afirmações for verdadeira: bxfii bxfi x x = = −∞→ +∞→ )(lim)( )(lim)( 8 15 Exemplo 1: � Esboçar o gráfico da função: ( ) 2683 234 ++−= xxxxf � Basta seguir as 8 etapas mencionadas e com os conteúdos revisados 16 Construção de Gráficos ?Determinar os intervalos de crescimento e decrescimento de f(x) 4a ?Encontrar os pontos críticos 3a ?Calcular os pontos de intersecção com os eixos 2a ?Encontrar D(f)1a ResultadoProcedimentoEtapas 9 17 Construção de Gráficos x ≥≥≥≥ 0 (crescente) e x ≤≤≤≤ 0 (decrescente) Determinar os intervalos de crescimento e decrescimento de f(x) 4a x1 = 0 e x2 = 1 Encontrar os pontos críticos 3a f(0) = 2Intersecção com o eixo dos y 2a D(f) = IREncontrar D(f)1a ResultadoProcedimentoEtapas 18 Construção de Gráficos ?Esboçar o gráfico8a ?Encontrar as assíntotas horizontais e verticais, se existirem 7a ?Determinar a concavidade e os pontos de inflexão da função 6a ?Encontrar os máximos e mínimos relativos 5a ResultadoProcedimentoEtapas 10 19 Construção de Gráficos Não existemEncontrar as assíntotas horizontais e verticais, se existirem 7a (−∞−∞−∞−∞, 1/3) ∪∪∪∪ (1, +∞+∞+∞+∞) côncava p/ cima (1/3, 1) côncava p/ baixo x = 1/3 e 1 (inflexão) Determinar a concavidade e os pontos de inflexão da função 6a f(0) = 2 Ponto mínimo Encontrar os máximos e mínimos relativos 5a ResultadoProcedimentoEtapas 20 Exemplo 1: � Esboço o gráfico de: ( ) 2683 234 ++−= xxxxf 11 21 Construção de Gráficos: Software 22 Problemas de Maximização e Minimização � Uma lata cilíndrica é feita para receber um 1 litro de óleo. Encontre as dimensões que minimizarão o custo do metal para produzir a lata. Exemplo 2: 12 23 � A área da superfície total da lata cilíndrica é: rhrA pipi 22 2 += � Onde o 1o termo corresponde as áreas da base circular e o 2o a área retangular. 24 � Eliminando h, fazemos: 32 cm 1000=hrpi � Que fornece: ( ) 10002rh pi= � Substituindo h na expressão para a área A, temos: r r r rrA 20002100022 22 2 += += pi pi pipi 13 25 � A função a ser minimizada é: ( ) 0p/ , 20002 2 >+= r r rrA pi � Encontrando os pontos críticos: ( ) ( ) ( ) 500420004 2 3 2 ' r r r r dr rdA rA −=−== pipi 26 � Teorema de Rolle: � Quando: ( ) 0' =rA 5003 =rpi � Ponto ou número crítico: 3 500 pi =r ( ) ( ) rrh 250025001000 1000 3322 =⋅=== pipipipi � Da relação entre h e r para 1 litro, temos: 14 27 � Conclusão: Para minimizar o custo da lata, o raio deve ser: cm 5003 pi =r e a altura: rh 25002 3 =⋅= pi 28 Problemas de Maximização e Minimização � Exemplos: 1 (p. 302), 3 e 4 (p. 304), 5 (p. 305), 6 (p. 306). Estudar: STEWART, J. Cálculo. Vol. 1; 6ª edição, Cengage Learning, São Paulo, 2009. � Exemplos 5.11.1: 1 (p. 218), 2 (p. 219), 3 (p. 220), 4 (p. 221), 5 (p. 222), 6 (p. 223). FLEMING, D. M. & GONÇALVES, M. B. Cálculo A. Vol. 1; 6ª edição, Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2007. 15 29 Diferencial Sejam y = f(x) uma função derivável e ∆x um acréscimo de x. Definimos: )(ou )()( :edenpendent variávelda ldiferenciaA )( :nteindenpende variávelda ldiferenciaA )( ' '' xf dx dy dxxfxxfdy b ∆xdx a = ⋅=∆⋅= = 30 Diferencial � Interpretação Geométrica: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) dx dy PM MR xf PM MR xf xf == == = 1 ' 1 ' 1 ' tg tg α α 16 31 Diferencial � Obtenha um valor aproximado para o volume de uma fina coroa cilíndrica de altura 12 m, raio interior 7 m e espessura 0,05 m. Qual o erro se resolvermos usando diferenciais? Exemplo 3: 32 � O volume V do cilindro interior é dado por: 322 m 588127 pipipi =⋅⋅== hrV � Usando diferenciais: � O volume exato será: 3m 4,805,012722 pipipi =⋅⋅⋅=∆=≅∆ rrhdVV ( )[ ] ( )[ ] 322 22 m 43,81271205,7 pipipi pipi =⋅⋅−⋅⋅=∆ −⋅∆+=∆ V hrhrrV 17 33 � Conclusão: O erro cometido na aproximação é: 3m 03,0 pi=−∆ dVV
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