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SINAPSE & TRANSMISSÃO SINÁPTICA Neurofisiologia Século XIX Teoria Reticularista Informação no SNC através de uma rede contínua de prolongamentos Celulares Ramón y Cajal Histologicamente células nervosas individuais A comunicação se faz entre células separadas O termo sinapse foi criado pelo neurofisiologista Inglês Charles Sherrington Zonas de comunicação entre uma célula nervosa e outra em uma cadeia juncional As informações são transmitidas no SNC sob a forma de IMPULSOS NERVOSOS através de uma sucessão de neurônios, um após o outro. FUNÇÕES SINÁPTICAS DOS NEURÔNIOS Cada um destes impulsos pode: Ser bloqueado na sua transmissão de um neurônio para o próximo Ser modificado de um impulso único para impulsos repetitivos Ser integrado a impulsos provenientes de outros neurônios para causar padrões altamente intrincados de impulsos em neurônios sucessivos SINAPSES Elétricas Passagem da corrente elétrica de uma célula a outra Respostas rápidas de natureza protetora Químicas A transmissão da informação depende da liberação de um neurotransmissor que age sobre a célula seguinte Miastenias Graves Quase todas as sinapses utilizadas no SNC para a transmissão de sinais são SINAPSES QUÍMICAS. O 1° neurônio libera uma substância chamada NEUROTRANSMISSOR na sinapse. Neurotransmissor atua sobre proteínas receptoras na membrana do próximo neurônio para excitálo ou inibí-lo ou para modificar sua sensibilidade. A transmissão dos sinais ocorrem em uma única direção: Neurônio PRÉ-SINÁPTICO Neurônio PÓS-SINÁPTICO ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SINAPSE TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS: São as extremidades de fibrilas nervosas que se originam de muitos outros neurônios. São 10.000 ou mais botões que se situam sobre as superfícies dos dendritos e do soma do neurônio. 80 a 95 % situam-se nos dendritos 5 a 20 % situam-se no soma. São EXCITATÓRIAS, quando secretam uma substância que irá excitar o neurônio pós-sináptico e INIBITÓRIAS quando secretam uma substância que os inibe. MITOCÔNDRIAS VESÍCULAS DE NEUROTRANSMISSOR AS TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS: Possuem formas anatômicas variadas. A maioria assemelha-se a botões redondos ou ovóides, sendo chamados BOTÕES TERMINAIS, BOUTONS, PÉS-TERMINAIS OU BOTÕES SINÁPTICOS. Quando um POTENCIAL DE AÇÃO se espalha sobre uma terminação pré-sináptica, a despolarização da membrana faz com que um pequeno número de VESÍCULAS se esvazie para dentro da fenda. O TRANSMISSOR liberado causa uma alteração imediata das características da membrana neuronal pós-sináptica. MECANISMO PELO QUAL OS POTENCIAIS DE AÇÃO CAUSAM A LIBERAÇÃO DO TRANSMISSOR NAS TERMINAÇÕES PRÉ- SINÁPTICAS – Papel dos íons cálcio Membrana Pré-Sináptica contém grande número de Canais de Ca+2 controlados pela voltagem DESPOLARIZAÇÃO Abertura de Canais de Ca +2 Entrada de Ca+2 para a terminação A quantidade de substância transmissora liberada para a fenda sináptica está diretamente relacionada com o número de íons Ca+2 que entra na terminação. Mecanismo proposto: Ca+2 se liga aos sítios de liberação Fixação de vesículas transmissoras à membrana Exocitose do neurotransmissor NE NE NE NE Fibra pré-ganglionar Membrana da célula pós-sinápica Ca2+ Ca2+ Ca2+ Ca2+ Ca2+ Liberação do Neurotransmissor AÇÃO DA SUBSTÂNCIA TRANSMISSORA SOBRE O NEURÔNIO PÓS-SINÁPTICO Função das proteínas receptoras A membrana do neurônio pós-sináptico contém grande número de PROTEÍNAS RECEPTORAS: Possuem 2 componentes importantes: COMPONENTE DE FIXAÇÃO COMPONENTE IONÓFORO • Canal Iônico • Ativador de 2° mensageiro Canais Catiônicos: permitem a passagem de íons Na+, K+ e Ca+2 Canais Aniônicos: Cl- Usualmente o canal se abre numa fração de milisegundos. Quando a substância transmissora não está mais presente, o canal se fecha de modo igualmente rápido. Abertura/Fechamento dos canais iônicos fornece um meio para a rápida ativação/inativação dos neurônios pós-sinápticos. O SISTEMA DO SEGUNDO MENSAGEIRO NOS NEURÔNIOS PÓS-SINÁPTICOS Muitas funções do SNC (Ex. Processo de Memória) requerem alterações prolongadas nos neurônios, de segundos a meses depois da substância transmissora inicial não estar mais presente. Os Canais Iônicos não são adequados para causar alterações neuronais pós-sinápticas prolongadas. Alterações que podem ocorrer no neurônio pós-sináptico, dependendo das características específicas de cada tipo de neurônio: Abertura de Canais Iônicos Específicos na membrana celular pós-sináptica Ativação do AMPcíclico ou do GMPcíclico na célula neuronal Ativação de uma ou mais enzimas intracelulares Ativação da transcrição dos genes Distribuição Uniforme do Potencial dentro do Soma: No interior do soma neuronal há uma solução eletrolítica altamente condutora, o LÍQUIDO INTRACELULAR DO NEURÔNIO. Qualquer alteração do potencial em qualquer parte do líquido intrassômico causa alteração quase exatamente igual do potencial em todos os outros pontos do soma. EVENTOS ELÉTRICOS NA INIBIÇÃO NEURONAL Potencial Pós-Sináptico Inibitório (PIPS): causa a hiperpolarização do neurônio. Inibição Pré-Sináptica: é uma inibição que ocorre na terminação pré-sináptica antes do sinal atingir a sinapse. É causada pela descarga de sinapses inibitórias. Neurotransmissor mais comum: GABA. SOMAÇÃO NEURONAL Somação Espacial – 2 ou mais sinapses distintas ativadas Somação Temporal – estimulação repetida de 1 sinapse apenas Facilitação Neuronal: o potencial de membrana está mais próximo do limiar de disparo que normalmente, mas ainda não atingiu o nível de disparo. Relação da Frequência dos Disparos de um Neurônio com seu Estado Excitatório “Estado Excitatório” é definido como o grau somado dos impulsos excitatórios para o neurônio. (EXCITAÇÃO > INIBIÇÃO) “Estado Inibitório” = INIBIÇÃO > EXCITAÇÃO A freqüência com que irá disparar será determinada por quanto o estado excitatório estiver acima do limiar FADIGA DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA Quando as sinapses excitatórias são estimuladas repetitivamente a uma freqüência muito rápida, o número de descargas pelo neurônio pós-sináptico é inicialmente MUITO GRANDE, mas torna-se progressivamente MENOR nos milissegundos ou segundos sucessivos. Causa: exaustão das reservas de substância transmissora nas terminações sinápticas. TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS E SUA CLASSIFICAÇÃO: • Fibras nervosas mielinizadas • Fibras nervosas não mielinizadas FIBRAS NERVOSAS MIELINIZADAS Classificação Das Fibras Nervosas Classificação Das Fibras Nervosas Revisão Geral FIM
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