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casos tributário ii aula 1 a 10

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Casos Tributario II
aula 1
José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado.
Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas
pela declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe
notificar antes.
Indaga-se:
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento?trata- se de lancamento por homologação, uma vez que cabe ao contribuinte apurar o tributo devido , providenciar a guia e antecipar o pagamento,conforme art 150 do ctn.
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
2) conforme a sumula 436 dp STJ não há necessidade de nova notificação no caso de tributo declarado e não pago. 
aula 2 
CASO CONCRETO:
Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se:
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito?a) não, uma vez que a liminar deixou de se surtir efeito com a denegação da segurança, ou seja, não há mais hipótese se suspensão da exigibilidade do crédito tributário o que permiite o ajuizamento da execução fiscal. 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança?b) uma vez julgado o mérito denegando a segurança a liminar perder seus efeitos, ademias a apelação será recebida em regra com efeito devolutivo 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária?
c) sim, haja vista que para obstaculizar a fluencia de juros e correção seria necessário o depósito do montante integral.
aula 3
Caso Concreto
Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro.
Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações apresentadas.
a empresa voe bem tendo em vista que não repassou o encargo financeiro do tributo poderia em tese ingressar com uma ação de repetição de indebito requerendo tão somente o valor atualizado e corrigido e não em dobro.
o prazo prescricional dessa ação de repretição de indébito é de 5 anos e nesse caso especifico, contados do pronunciamento da inconstitucionalidade da cobrança.
aula 4
Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010.
Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotandose o prazo para pagar o débito em 22/10/2010.
Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, adargumentandum, a prescrição.
Pergunta-se:
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu?1-a) não, tendo em vista que o lançamento poderia ser feito até 31/12/2013
 b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido?b) sim, tendo em vista que o prazo prescricional teve inicio em 23/10/2010 e fim no dia 23/10/2015, ou seja, como a inscrição só veio a ocorrer em 22/11/2016 resta configurada a prescrição.
 c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais)c) as causas de suspenção estam no artigo 151 do CTN. já as de interrupção estam no artigo 174 do ctn 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue?d) considerando que a prescrição é forma de extinção do crédito tributário o que temos então é a extinção do próprio crédito tributário.
 e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo?
e) na prática o juiz tem reconhecido de oficio prescrição, mas sendo rigoroso, tecnicamente, essa matéria teria que está sendo tratada por lei. 
aula 5
Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos.
Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN.
Responda:
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção?a) trata-se de uma isenção onerosa, vez que foi concedido por prazo certo e determinado
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)?b)não pode ser revogada, pois trata-se de uma isenção onerosa ou seja por prazo certo devendo assim ser respeitado p principio da legalidade. 
c) É possívelo ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)?
c)mandado de segurança preventivo
aula 6
Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defenderse administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se:
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias?a) conforme art 185 do ctn a presunção de fraude a execução fiscal é relativa uma vez que após a inscrição em divida ativa havendo alienação de bens só ficará caracterizada a fraude se não restarem outros bens para suportar a execução.
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade?b) não hevndo previsão expressa acerca do tema a doutrina e a jurisprudencia entendem que a fazenda pública não teria interesse na decretação da falencia , até porque o crédito tributário já é privilegiado e nós temos toda uma legislação que favorece o recebimento desses créditos tributários.
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial? 
c) tais informações dependem de autorização judicial uma vez que estão sob o manto do sigilo fiscal. 
aula 7
João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica?
atualmente a jurisprudencia tem sido no sentido de que não é necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, ademais na pratica boa parte das vezes o sócio gerente acaba sendo incluido na CDA e consequentemente no polo passivo da execução fiscal de modo que o onuns de provar que não tem responsabilidade tributária fica com o sócio gerente.
aula 8 
Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em d iscussão, bem assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade.
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
conforme a súmula vinculante 21 qualquer lei quue exija depósito para fins e de admissibilidade de recurso é incontitucional por violar a princípio da ampla defesa
desta forma, o recurso deverá ser admitido pelo presidente do conselho de contribuintes.
aula 9 
Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de serviço de segurança devida pelas pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base de cálculo correspondente a 3% (três por cento) do seu faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos passivos, foi criada com o objetivo de remunerar o serviço de segurança pública prestado na região. A taxa passou a ser exigível a partir da data da publicação do decreto que a instituiu.
Dez dias após a publicação do decreto (antes, portanto, da data de recolhimento da taxa), a pessoa jurídica PJ Ltda. decide impugnar o novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de honorários advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em vista que pretende participar de processo licitatório em data próxima, para o qual é indispensável a apresentação de certidão de regularidade fiscal, a qual será obstada caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de uma medida judicial.
Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial adequada para a impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação na licitação, considerando a desnecessidade de dilação probatória e indicando todos os fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso.
a medida judicial mais adequada seria uma mandado de segurança preventivo com pedido de liminar sob o fundamento de que tal taxa não pode ser criada atraves de decreto, nao pode ter eficácia imediata pois deveria respeitar o principio da anterioridade do exercicio financeiro e da anterioridade nonagezimal, ademais, segurança pública tambem não poderia ser custeada por uma taxa uma vez que trata-se de serviço que não é específico nem divisivel. 
aula 10 
A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014.
Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado.
Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição dos valores pagos indevidamente
no caso em tela ceberia uma ação de repetição de indébito sob o agurmento de que o tal emprestimo compulsório não poderia ser instituido atraves de lei ordinária, bem como não pode adotar como fato gerador a propriedade rural , pois esta consiste no fato gerador de um outro tributo, qual seja: ITR

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