Trabalho de Marilía

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
DEPARTAMENTO DE HOTELARIA E TURISMO
EMPREENDEDORISMO
PROF (a): MARÍLIA
EQUIPE: ANA RAQUEL, DIVIANE KEULLY, 
NORMA PEREIRA, MARIANA FRANÇA 
 Recife, 2018
Recife Acessível
Objetivo:
Levar um aplicativo que facilite a viagem de turistas que possuem algum de necessidade especial, podendo ser pessoas com deficiência auditiva, surdos mudos, cadeirantes, ou com mobilidade reduzida e cegos.
Justificativa: 
Segundo a OMS, com dados de 2011, 1 bilhão de pessoas vivem com alguma deficiência e isto significa uma em cada sete pessoas no mundo. A falta de estatísticas sobre pessoas com deficiência contribui para a invisibilidade dessas pessoas. Isso representa um obstáculo para planejar e implementar políticas de desenvolvimento que melhoram as vidas das pessoas com deficiência. A ONU alerta ainda que 80% das pessoas que vivem com alguma deficiência residem nos países em desenvolvimento. No total, 150 milhões de crianças (com menos de 18 anos de idade) tem alguma deficiência, segundo o UNICEF.
Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados Unidos em 2004 descobriu que apenas 35% das pessoas economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade de fato – em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em um estudo realizado em 2003 pela Universidade de Rutgers (EUA), um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais. As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos três décadas. Mais recentemente, após anos de esforços, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de maio de 2008.
Sabendo o as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que possuem alguma deficiência ou necessidade especial em muitos aspectos da sua vida, no turismo não deixa de ser diferente. As dificuldades enfrentadas para viajar e no destino turístico ainda são muito grandes. E pensando nisso elaboramos o projeto da criação do aplicativo Recife acessível, para um público alvo de pessoas brasileiras. Para essas pessoas que precisam de atenção especial tenha um aplicativo que facilite a sua vinda para a capital pernambucana. Nesse aplicativo contará informações acessíveis, para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, cegos, e surdos mudo. Sempre utilizando de linguagens e sons, de forma que atenda a necessidade de cada um. 
No aplicativo haverá informações sobre a cidade, os hotéis e restaurantes que possuem estrutura para receber essas pessoas. Além de citar locais onde podem locar carros acessíveis para cadeirantes ou a contratação de um transfer.
O projeto:
Do olhar para a cidade percebemos que o público que tem algum tipo de limitação física, esse público fica a margem quando se trata de atividades de turismo, principalmente por fatores relacionados a estrutura física das cidades e dos produtos turísticos, ser acessível é abranger toda a população independente do seu limite físico. Por isso, é necessário que haja rampas, informativos disponíveis em braile, disponibilidades de cadeiras de rodas, tradutores em cadeiras de roda, entre outros. Com isso, nosso aplicativo tem o intuito de fazer com que a experiência desse público seja plena, com vários serviços e ferramentas, para que essas pessoas tenham a informação de forma rápida e prática, por meio de ferramentas como comando de voz, as letras na linguagem de libras e em português, o aplicativo será um banco de dados inserindo meios de hospedagem, museus, transporte (público e terceirizado), receptivo e a cadeia hospitalar que possa atender a esse público, com isso temos em mente torna o turismo sem limites. Alguns destinos, infelizmente não estão preparados para receber pessoas com necessidades especiais, com isso o aplicativo vem com um bancos de dados que permitem li ajudar na escolha do destino, ao vê se no local atende as suas necessidades especiais.
Equipe:
Diviane Keully – Comunicação e Publicidade, por ser proativa e comunicativa;
Ana Raquel- Pesquisa de Mercado e Contabilidade, por ser centrada;
Norma Sueli- Design e contato com os fornecedores, atenta ao ambiente atual;
Mariana França- Execução e distribuição do produto.
Estudo dos Clientes
5.1 Características gerais dos clientes.
 Fonte: IBGE 2010
De acordo com o censo do IBGE 2010, a maioria das pessoas com deficiência são as mulheres. E geralmente são as pessoas mais velhas, esse dado se dá devido ao envelhecimento da população. Os dados publicados em relação a esse público está bastante desatualizado, o que demonstra que o Brasil ainda não está preparado para atender as necessidades desse público.
5.2 Interesse e comportamento dos clientes
O consumo do produto turístico em Recife se dá com mais intensidade no período de alta temporada que comtempla os meses de dezembro a fevereiro e nas férias do mês de julho. Por ser pessoas que possuem algumas limitações, tem interesse em consumir serviços que atendam as suas necessidades. O que na maioria das vezes não é atendido gerando dificuldades para esses clientes. O consumo de tais serviços em sua maioria acontece em passeios, traslados, restaurantes, museus e hotéis. O valor dos serviços são diversos.
Dentre esses serviços esse público espera que tenha corrimões, rampas, interprete de libras e braile. 
5.3- Identificando onde estão os clientes
O público alvo do aplicativo Recife acessível é o próprio público brasileiro. E segundo pesquisas do IGBE 2010 quase 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. O que diz respeito a 45 milhões de pessoas com deficiência (PCDs). Dentre essas pessoas segundo pesquisas os mesmo informaram ter pelo menos um tipo de deficiência, seja elas do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual.
 Fonte: IBGE 2010
 E mesmo com esses dados, estas pessoas não vivem em uma sociedade adaptada. Pois segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2014, a maioria das prefeituras não promovem políticas de acessibilidade, tais como lazer para pessoas com deficiência (78%), turismo acessível (96,4%) e geração de trabalho e renda ou inclusão no mercado de trabalho (72,6%).
Concorrência:
Os concorrentes indireto são outros aplicativos que oferecem serviços similares, como o do Ministério do Turismo (Turismo acessível) que oferece serviço de busca de hospedagem, alimentação, eventos e lazer, atrativos e parques, com avaliações mas na língua portuguesa. O nosso diferencial será ofertar além disso em linguagem acessível ao deficiente auditivo e deficiente visual.
O aplicativo Recife Acessível não tem nenhum concorrente direto, pois não existe no mercado nenhum aplicativo que possua a mesma proposta para a cidade do Recife.
No mercado existe apenas concorrentes indiretos como por exemplo:
Prodeaf
O software faz tradução de texto e voz da Língua Portuguesa para Libras, a língua brasileira de sinais, para facilitar a comunicação entre deficientes auditivos e ouvintes. O download do software é gratuito.
Be My Eyes
O aplicativo permite que qualquer um possa 'emprestar sua visão' por alguns minutos. Gratuito, ele conecta deficientes visuais com voluntários e permite que, por meio da fala e da imagem, problemas como identificar locais, fotos ou, por exemplo, o que diz uma placa ou data de validade de um produto sejam resolvidos.
Wheelmap
O aplicativo permite que o usuário encontre lugares com acessibilidade já visitados por outras pessoas com deficiência e informe sobre a facilidade de locomoção na área. A ferramentaestá disponível gratuitamente em 22 idiomas para Android, Web e iOS.
Fonte: Ministério do Turismo.