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Resenha-Severino-Metodologia_trabalho_científico

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ACADÊMICA DJERLY SIMONETTI – 6º PERÍODO 
 
Resenha páginas 100 a 117. 
 
 De acordo com o autor o processo de produção científica se dá por meio do 
processo metodológico, ou seja, pela utilização do método de pesquisa empregado. A 
que se considerar, que o processo metodológico precisa estar pautado em um 
fundamento epistemológico, o qual sustenta e justifica tal processo. 
 Para o presente autor o que diferencia a ciência do senso comum e outras 
modalidades subjetivas é justamente o seu método; no casa a ciência adota o método 
científico. 
 Severino (2007) elenca quatro atividades as quais permeiam a atividade 
científica: a observação de fatos, em segundo momento, uma consideração 
complicadora, em seguida formula-se um problema com a questão da causa dos 
fenômenos observados, e acaba-se formulando uma hipótese. 
 Para o autor ao formular-se a hipótese volta-se ao campo experimental para 
verificá-la. Caso a hipótese seja confirmada tem-se a lei. A qual é “[...] um princípio 
geral que unifica uma série ilimitada de fatos” (SEVERINO, 2007, p. 103). Várias leis 
podem ser unificadas em uma lei mais abrangente, caracterizando a teoria. 
 Severino (2007) pondera que o método científico se compõe de dois momentos: 
o momento experimental e o momento matemático. No momento experimental há a fase 
indutiva do método, já no matemático a fase dedutiva. 
 “[...] A produção de conhecimentos científicos sobre o mundo natural, com a 
aplicação do método experimental/matemático, possibilitou a constituição das Ciências 
Naturais, formando assim o sistema das Ciências da Natureza” (SEVERINO, 2007, p. 
107). Sendo que a ciência nasceu na modernidade quando se começou a criticar a 
metafísica, e concomitantemente, tomou-se o homem e suas manifestações como objeto 
de estudo também, denominando-se Ciências Humanas (ruptura de paradigmas). 
O autor afirma que as verdades básicas que não precisam ser demonstradas são 
pressupostas, sendo que, a sistematização nomeamos de paradigmas. A que se 
considerar a forma que é concebida a relação entre sujeito e objeto (pressuposto 
epistemológico). 
Houve uma mudança de paradigma a partir do Renascimento; os modernos 
negam a possibilidade de acesso à essência das coisas, inferindo que “[...] só podemos 
conhecer aquilo que é dado à experiência sensível que nos revela um conjunto de 
relações entre os objetos, relações que mensurar com os recursos da matemática, mas 
nunca chegar a suas eventuais essências” (SEVERINO, 2007, p. 110). 
A ciência passou a ver o homem como objeto de seu conhecimento. Assim, 
foram se constituindo as Ciências Humanas. Nesse aspecto, começa-se a perceber que o 
paradigma epistemológico único do Positivismo não prevalece mais. Em virtude disso 
se fala hoje em pluralismo epistemológico. Nesse aspecto, há três fortes pressupostos 
metodológicos na ciência: Positivismo, Fenomenologia e Dialética. 
Ligada a Fenomenologia há a Hermenêutica, a qual propõe que todo 
conhecimento é necessariamente uma interpretação que o sujeito faz a partir das 
expressões simbólicas das produções humanas, dos signos culturais. 
Há também a Dialética. Para qual o sujeito e objeto são vistos sob uma interação 
social que se forma ao longo do tempo histórico. Sendo que a questão política, de poder, 
sempre está envolvida. Seu paradigma é uma epistemologia que se baseia em alguns 
pressupostos que são considerados pertinentes à condição humana e às condutas dos 
homens. 
 
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. São Paulo: 
Cortez, 2007.

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