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Ananda Caso Clinico

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ATIVIDADE PONTUADA
Orientações
Trata-se de uma atividade individual;
Essa é uma atividade pontuada e cada item terá valor de 1,0 ponto, PERFAZENDO UM TOTAL DE 5,0 PONTOS.
Construa respostas consistentes e fundamentadas na literatura. Não serão aceitas respostas sem que estejam devidamente referenciadas;
Não serão aceitas respostas fora do prazo ou postadas fora do class de Virologia;
O prazo para postagem finda em 08/06/2018, impreterivelmente.
Leia atentamente o relato abaixo, em seguida responda ao que está sendo solicitado tendo como referência os conteúdos trabalhados nas aulas.
RELATO DE CASO
LMRS, uma mulher de 64 anos, divorciada, costureira, com história de úlceras genitais recorrentes por 2 anos. Paciente relata lesões vulvares dolorosas e pruriginosas progressivas por 4 meses apesar do uso prévio de aciclovir. Ela negou febre. Leucemia linfocítica crônica tratada e está em remissão desde a última sessão de quimioterapia, realizada um ano antes deste relato. Nenhuma outra comorbidade e não foi mencionado uso de medicação. Paciente foi um fumante até os 50 anos de idade. Sorologia negativa para HIV, hepatites B e C e sífilis.
Disponível em: http://www.dst.uff.br/revista29-1-2017/DST%20v29n1_25-27.pdf A partir do relato acima responda ao que se pede
Como teria ocorrido o contágio dessa paciente? Há outras possibilidades Justifique.
R= No caso relatado o herpes genital que é uma infecção causada pelo vírus herpes simplex tipo 2, esse contagio pode ter através do contado direto com a ferida do indivíduo contaminado;ao utilizar objetos ou roupas que tenham entrado em contado com a ferida;contato íntimo;uso da mesma roupa íntima; no banheiro, ao sentar no vaso sanitário; ao usar a mesma toalha. Poderia ter tido esse contágio ou contaminação através de contato direto com secreções infectadas ou por inoculação em se tratando de um caso viral pelo caso apresentado a qual ressalta as úlceras genitais e lesões vulvares, além disso, outra possibilidade de contaminação poderia ter ocorrido por contato direto, corte ferimentos ou sua própria contaminação através do trabalho com costura. Por se tratar de uma paciente de leucemia linfócitica crônica em remissão a um ano e apresenta essas úlceras recorrentes por dois anos casos comuns em pacientes que são imunocomprometidos apresentar tais sintomas.
Admitindo-se tratar de uma infecção viral, quais seriam os métodos de identificação mais adequados para esse caso? Justifique suas respostas.
R= Diagnóstico baseia-se na correlação entre os dados clínicos e dados histológicos obtidos de biópsia, incluindo borda ulcerada ou lesão hiperceratótica, suportada pela presença de lesão de HSV métodos imuno-histoquímicos ou reação em cadeia da polimerase (PCR). A reação de polimerase em cadeia (PCR), consiste na coleta de amostra da lesão que se encontra na genitália para fazer uma leitura do DNA do paciente e detectar a presença do vírus. O propósito da técnica de imuno-histoquímica é reconhecer antígenos e assim identificar e classificar células específicas dentro de uma população celular morfologicamente heterogênea (ou aparentemente homogênea). A visualização do complexo antígeno-anticorpo é possível pela adição de um cromógeno conjugado ao anticorpo e enzima que pode então ser observado ao microscópio. O isolamento viral, a qual baseia-se na observação de uma cultura de células à procura do efeito citopático do vírus ,esta técnica utiliza o citodiagnóstico de Tzank, através do qual encontram-se células gigantes multinucleada que consiste em coleta de material no interior das vesículas íntegras, que cora-se com o método de Giemsa, e é visível ao microscópio como células epiteliais gigantes multinucleadas com inclusões intracelulares.
É possível estabelecer uma relação entre a doença de base relatada pela paciente com o atual quadro clínico? Justifique sua resposta.
R= Sim. Por que a paciente por apresentar Leucemia linfocitica crônica ela fica exposta e por estar imunosuprimida é mais susceptível a infecções e as lesões que apareceram, e por conta das lesões vulvares que apareceram nesse curto espaço de tempo, mas as ulceras que já se encontravam indica uma piora no caso e uma possível infecção viral poderia ser um marcador a leucemia. Com a hipótese diagnóstica de herpes crônico, apesar de ser uma doença variante, é uma possibilidade que deve sempre ser considerada em pacientes e com lesões anogenitais em longo prazo, especialmente quando associadas a sintomas de imunossupressão.
Por que a droga utilizada pela paciente não apresentou uma resposta satisfatória?
 R= no caso relatado ela pode ter adquirido uma resistência ao aciclovir. Algumas cepas de HVS podem desenvolver uma resistência a esse medicamento, essa resistência ao aciclovir acontece através de mutações no gene viral que codifica a enzima timidina-quinase (TK), gerando mutantes deficientes em TK, ou pela seleção de mutantes que possuem uma TK incapaz de fosforilar o aciclovir. O aciclovir oral abrevia a duração da eliminação viral e o tempo para cicatrização, se iniciado até 24 horas após o surgimento do quadro clínico. Todavia, o tempo para um episódio recorrente não é afetado.
Por que a investigação histopatológica deve ser utilizada na construção de um diagnóstico para essa paciente? Quais achados se espera encontrar em uma amostra de material colhido dessa paciente? Como teriam sido formados?
R= O diagnóstico baseia-se na correlação entre os dados clínicos e dados histológicos obtidos por biópsia, incluindo borda ulcerada ou lesão hiperceratótica, suportada pela presença de lesão de HSV métodos imuno-histoquímicos ou reação em cadeia da polimerase (PCR) e por exclusão de outras causas infecciosas. Histologicamente existe hiperplasia variável da epiderme com epitélio multinucleado células liais e denso infiltrado inflamatório misto composto porfócitos, plasmócitos e eosinófilos.
 Referências:
MUKAI, M. M. et al. Apresentação atípica de infecção por herpes simples em um
paciente imunossuprimido ,J Bras Patol Med Lab ,v. 41 , n. 2 ,p. 79-82 ,abril 2005.
DST - J bras Doenças Sex Transm 2017;29(1):25-27 - ISSN: 0103-4065. PELLEGRINI et al.DST - J bras Doenças Sex Transm 2010; 22(2): 64-72.
ÚLCERAS Genitais-Genital ulcer disease. São Paulo: Moreira Jr, 2004. Disponível em:<http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2736>.Acesso em: 06 jun. 2018.
FONSECA BAL. Clínica e tratamento das infecções pelos vírus herpes simplex tipo 1 e 2. Medicina, Ribeirão Preto, 32: 147-153, abr./jun. 1999.

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