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Resumo exame geniturinário

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Semiologi...
SEMIOLOGIA DAS VIAS URINÁRIAS
Quando o rim não está normal, devido a tumores ou outras patologias que façam o rim 
aumentar por mais de 2 vezes o seu tamanho normal a palpação é possível, independente 
do sexo ou idade.
De forma grosseira, podemos dizer que os rins servem para filtrar o sangue, produzindo um 
líquido que cai no ducto coletor, depois cálices (menor e maior), pelve, ureter bexiga e 
uretra. Como filtro, todo o sangue passa pelo rim a cada 5 minutos. Como é um órgão vital, 
o seu não funcionamento é incompatível com a vida, sendo necessário o paciente se 
submeter a hemodiálise pelo menos 3 vezes por semana, para substituir a função renal.
O néfron é a unidade funcional dos rins, existindo milhões de néfrons em cada rim.
As vias urinárias são composta pelos RINS, URETERES, BEXIGA E URETRA○
Noções Anatômicas-
Formação da Urina�
Regulação endócrina do volume líquido do organismo�
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona□
Hormônios Antidiuréticos e mecanismo de concentração e diluição urinária□
Sistema Calicreína-cinina□
Prostaglandinas Renais□
Regulação da pressão arterial�
Manutenção do volume e da composição dos líquidos corporais○
Excreção de resíduos metabólicos: uréia, creatinina, ácido úrico...�
Eliminação de toxinas, drogas e seus metabólicos.�
Degradação e catabolismo de hormônios peptídios: insulina, glucagon, hormônio do 
crescimento, hormônio paratiroidiano...
�
Depuração de produtos químicos endógenos e exógenos○
Principais Funções dos Rins-
RINS: se encontram no espaço retroperitoneal, não 
está na cavidade abdominal. Anatomicamente, é 
importante saber que o rim direito é mais baixo do 
que o esquerdo, devido a presença do fígado, pois 
no exame físico da palpação é mais fácil palpar o 
rim direito do que o esquerdo devido ser mais 
baixo.
�
Todo órgão que tem uma importância vital é 
mais protegido anatomicamente, os rins como 
são órgãos vitais ficam protegidos pelas duas 
últimas costelas (11a e 12a). Como estas 
costelas protegem os rins, o exame físico dos 
rins ficam prejudicado, e geralmente não se 
consegue palpá-los em condições fisiológicas. 
Só se consegue palpar os rins em crianças e em 
mulheres magras. Além das costelas o vigor 
físico do homem dificulta esta palpação.
Aula 31/01/2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
21:20
 Página 1 de Semiologia Geniturinário 
crescimento, hormônio paratiroidiano...
Regulação da produção de hemácias pela síntese de eritropoetina○
Regulação do metabolismo mineral: cálcio, fósforo e magnésio○
Síntese de fatores do crescimento○
Funções dos Ureteres, Bexiga e Uretra-
A função do ureter é carrear a urina formada pelos rins até a bexiga urinária. A função da bexiga urinária 
é de armazenamento da urina por um determinado período de tempo, geralmente de 4 a 6 horas, 
possibilitando que a pessoa possa exercer suas funções habituais, até que se tenha a necessidade de 
esvaziar a bexiga. A função da uretra, no sistema urinário é de conduzir a urina da bexiga para o meio 
externo, tendo uma grande diferença entre a uretra masculina da feminina.
Anamnese da Função Urinária-
A produção diária de urina é em média de 800 a 2.500 ml dia, existindo vários fatores que contribuem 
para esta variação, como ingesta de água, temperatura ambiente, transpiração, etc. A produção da urina 
na criança pode ser calculada com a seguinte fórmula: 1 ml / kg / h, ou seja, 1 ml de urina por quilo da 
pessoa a cada hora. Está fórmula de cálculo da diurese é importante para monitorizar no paciente a 
hidratação de uma criança com diarréia. 
A bexiga de um adulto tem a capacidade de armazenar de 400 a 600 ml de urina. Quando a bexiga 
começa a chegar por volta dos 300ml da capacidade, a pessoa começa a sentir a necessidade de urinar, 
mas a pessoa consegue prolongar um pouco mais a vontade antes de urinar até atingir a capacidade 
total da bexiga. Também existe uma fórmula para calcular a capacidade da bexiga de uma criança, 
utilizando a seguinte: ((anos + 2) x 30ml), ou seja, a quantidade de anos da criança + 2, multiplicado por 
30 ml de urina, chegando ao total que a bexiga da criança consegue armazenar.
Disúria: é o desconforto ou dificuldade na micção.○
Polaciúria (Noctúria): a pessoa vai mais vezes ao banheiro do que o normal, sem ter aumento do 
volume miccional. A capacidade vesical fica diminuída, por isto a pessoa vai mais vezes urinar. Isto 
nada mais é do que um sistema de defesa da bexiga, tentando eliminar o que está lhe 
prejudicando. A Noctúria é uma polaciúria noturna, onde o individuo levanta-se várias as vezes a 
noite para urinar.
○
Febre: sempre pensar em problemas infecciosos (ITU´s, CA Renal, Abscesso).○
Os principais sintomas relatados da função urinária são:
Uma das principais patologias relacionadas ao sistema urinário é a infecção urinária, principalmente em 
mulheres, devido a diferença anatômica da uretra, onde 95% as infecções urinárias são adquiridas do 
 Página 2 de Semiologia Geniturinário 
mulheres, devido a diferença anatômica da uretra, onde 95% as infecções urinárias são adquiridas do 
meio externo para o meio interno (fora para dentro) através da uretra; como a uretra da mulher é bem 
menor do que a do homem, existe uma suscetibilidade a infecção urinária. 
A Idade do paciente, também, é importante porque já se pode excluir ou incluir no diagnóstico alguns 
tipos de patologias. Como em um paciente de 25 anos, dependendo de sua HDA já se pode excluir 
tumores de próstata, que são mais comuns em idosos. Uma dica para o diagnóstico é sempre pensar na 
patologia mais frequente, atrelando todos os sinais e sintomas a uma só doença, e por eliminação ir 
para as patologias menos frequentes. Desta forma, a idade ajuda a afastar ou incluir algumas patologias 
para o diagnóstico. (Glomerulopatias, CA, tumor de Wilms, ITU, HAS).
O Sexo do paciente também é importante, pois algumas patologias são mais frequentes em um sexo do 
que em outro, as vezes até exclusiva de um determinado sexo. A litíase é mais comum no homem, a 
infecção do trato urinário (ITU) são mais comuns nas mulheres. (H - Litíase, TU.. M – Nefroptose, ITU, 
Gestação).
É necessário perguntar ao paciente das enfermidades anteriores que lhe acometeram ou que ainda 
existem, como cálculo renal que pode evoluir para uma insuficiência renal. Assim, como os 
Antecedentes familiares, principalmente em relação a cálculos renais (litíase), hipertensão arterial 
(HAS), câncer de próstata.
A cor da urina pode revelar diversas patologias, como na hematúria, onde a urina vem tingida por 
sangue; pode se apresentar turva, geralmente associada a infecção urinária; ou com outras cores como 
amarelo escuro, quando o paciente tem hepatopatias; bem como alguns corantes podem alterar a cor 
da urina.
Inicial: quando sai no começo da micção e depois fica normal, geralmente é uma infecção na 
uretra ou em uma prostatite (inflamação da próstata).
○
Terminal: quando o sangramento é no final da micção, geralmente por irritação do colo vesical, é 
muito característico de infecção urinária, acontecendo muito nas mulheres.
○
Total: quando o sangramento é durante toda a micção, geralmente são de patologias altas, como 
cálculo renal, tumor renal.
○
Se o paciente referir Hematúria é necessário perguntar se ela é:
O Cheiro da urina é característico, em uma infecção urinária este cheiro fica mais forte. Geralmente 
quando se tem uma cor escura e um cheiro forte, vem acompanhado de outros sintomas como disúria, 
polaciúria. Porém, principalmente nos idosos, pode ter a bacteriúria assintomática, ou seja, tem 
presença de bactéria na urina, porém o paciente não sente nada. Isto acontece porque a grande maioria 
dos sintomas da infecção urinária é dada pela contração involuntária da bexiga, na tentativa de expulsar 
a urina contaminada, no idoso há uma pequenaperda na função de contração da bexiga, fato que 
esconde os sintomas como disúria, polaciúria.
Lombalgias: principalmente da parte osteomuscular. É muito mais frequente se ter lombalgias do 
que cólicas renais, são mais frequentes devido a postura das pessoas no dia-a-dia.
○
Na verdade a dor da cólica renal é provocada pela dilatação do rim (hidronefrose) e do ureter, que 
o cálculo provoca quando está em uma posição que impede a passagem da urina, causando uma 
retenção da urina na porção anterior ao cálculo. Outra fato que provoca a dor é o peristaltismo do 
A Dor na região renal (dorso-lombar), pode ser dois tipos de patologias mais frequentes:
Cólica Renal: é importante diferenciar a dor de lombalgia para 
uma cólica renal. Estima-se que a litíase renal esteja presente 
em 12% da população. Porém, o cálculo renal estando dentro do 
rim não provoca dor, pois dentro do rim não existe terminações 
nervosas. A dor da cólica renal é provocada pela saída do cálculo 
do rim e migração para o ureter, o que provoca uma obstrução 
na passagem da urina, como o rim não para de produzir urina, 
há um represamento da urina dentro do rim, causando uma 
dilatação deste órgão, esta dilatação, também, dilata a cápsula 
renal que é rica em terminações nervosas, o que vai provocar a 
dor da cólica renal, que é muito intensa. 
○
 Página 3 de Semiologia Geniturinário 
retenção da urina na porção anterior ao cálculo. Outra fato que provoca a dor é o peristaltismo do 
ureter para propelir a urina para bexiga, quando tem um cálculo na luz do ureter o peristaltismo 
aumenta e com maior força, esta contração mais forte, também, causa dor.
Geralmente, a dor da cólica renal é unilateral, de forte intensidade, lancinante, súbita, que não 
melhora com analgésico, que não tem nenhum relato de esforço físico prévio e que não melhora 
em nenhuma posição. Pode haver irradiação da dor para fossa ilíaca, quando o cálculo estiver no 
trajeto uretérico do meio para o final. Quando o cálculo chega perto da bexiga, no homem, é 
comum referir dor nos testículos, referindo uma dor irradiada, isto acontece porque os testículos 
foram formados no abdome, quando o cálculo passa nessa região vai irritar a raiz nervosa dos 
testículos.
A dor lombar, geralmente é bilateral, o paciente coloca as duas mãos para traz, vem relacionada 
com esforço físico prévio e sentem melhora da dor em alguma posição.
Enurese noturna: é a eliminação involuntária ou inconsciente de urina durante o sono, muito 
comum nas crianças, onde não tem o controle miccional, pela imaturação do sistema nervoso.
○
Incontinência paradoxal: acontece muito em idoso que é acometido por HPB (Hiperplasia 
Prostática Benigna), onde não consegue segurar a urina. Na verdade não há perda de urina, a 
próstata começa a crescer, no meio da próstata passa a uretra prostática, na medida que a 
próstata aumenta, a luz da uretra prostática diminui, o que gera uma dificuldade em esvaziar a 
bexiga, com a evolução do aumento da próstata haverá uma maior oclusão da uretra impedindo 
que o ato da micção esvazie a bexiga, a bexiga fica tão cheia que quando faz um pequeno esforço, 
a urina vence a pressão exercida pela hiperplasia e começa a sair. Desta forma, se chama de 
incontinência paradoxal, pois na verdade o paciente não tem incontinência urinária, ele não 
consegue esvaziar a bexiga, ficando com tanta urina que em um determinado momento de 
aumento da pressão abdominal a urina escapa, vencendo a pressão que a próstata faz na uretra.
○
Incontinência de urgência: a urgência miccional pode tornar-se tão intensa de modo a precipitar a 
perda involuntária de urina.
○
Incontinência de esforço: é a perda de urina que se sucede a esforço físico repentino, tais como 
tosse, riso, levantar da cadeira. É comum nas mulheres multíparas que apresentam flacidez de 
musculatura pélvica, e em homens após a prostatectomia radical.
○
A incontinência urinária significa a incapacidade de o paciente reter a urina e compreende subdivisões:
Poliúria é o aumento demasiado do volume urinário, encontrado em diferentes insuficiências renais, em 
diabéticos ou em caso de polidipsia compulsiva. O diabético tem muita glicose no sangue. Esta glicose é 
osmoticamente ativa, dependendo da quantidade que é filtrada pelos rins, pode sair pela urina, como é 
osmoticamente ativa vai puxar água, aumentando o volume da urina. Muitas vezes, o idoso que tem a 
próstata crescida demora mais a urinar, devido a diminuição do jato urinário, isto faz com que ele 
associe com o amento do volume urinário, pois vai passar mais tempo urinando, mas não é uma 
poliúria. 
Oligúria é a diminuição da quantidade normal de urina eliminada nas 24 horas.
Anúria é a falta da produção de urina, refletindo na ausência total de urina.
 Página 4 de Semiologia Geniturinário 
A Retenção Urinária é a incapacidade súbita de micção, retendo a urina, geralmente a bexiga é palpável 
e há dor suprapúbica. A diferença entre a retenção urinária e da anúria é que naquela há produção de 
urina, mas ela não consegue sair, já na anúria não há produção de urina. (anúria, globo vesical, aguda ou 
crônica, faixa de idade, neurogênica).
A Alteração do Jato Urinário acontece muito em idosos. Quando acontece em crianças, principalmente 
do sexo masculino, pode ser fimose. Nos homens idosos se pensa em problemas prostáticos, nos 
homens jovens geralmente se pensa nas DST's, uretrites e nos traumas. Nas mulheres pensar em 
traumas provocados por sonda vesicais após cirurgias. 
Sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)-
A doença da próstata é crônica, levando vários anos para apresentar sintomas graves. As perguntas da 
tabela abaixo vão ajudar a verificar os sintomas prostáticos.
Jato fraco, intermitente○
Demora ao iniciar○
Gotejamento terminal○
Urgência ○
Maior freqüência à noite○
Sangue na urina (hematúria)○
Retenção de urina○
 Página 5 de Semiologia Geniturinário 
AVALIAÇÃO GERAL○
INSPEÇÃO: a posição do paciente pode indicar uma dor lombar sugestiva de litíase ou pielonefrite 
aguda. O aspecto da pele deve ser examinado procurando-se evidências de icterícia, pele áspera, 
seca e sem brilho pode ser insuficiência renal. Verificar abaulamentos na região lombar.
○
PALPAÇÃO (Bimanual, Vicariante, Criança): habitualmente os rins não são palpáveis em adultos, 
por sua localização retroperitoneal e relativamente elevada, protegidos pela caixa torácica e 
musculatura abdominal. Entretanto, o pólo inferior do rim direito, que se situa numa posição 
inferior ao contralateral, pode ser palpado especialmente em pacientes magros, do sexo feminino.
○
A palpação do rim deve ser bimanual e com o paciente em decúbito dorsal, com a mão esquerda 
sobre o ângulo costovertebral direito do paciente procurando a 11a e 12a costelas, comprimindo-
o, com o propósito de deslocar a região retroperitoneal correspondente no sentido póstero-
anterior; coloca, então, a mão direita sobre o hipocôndrio direito do paciente realizando uma 
palpação profunda, colocando as pontas dos dedos sob o rebordo costal direito, quando o 
paciente inspirar profundamente, o rim direito se desloca no sentido inferior, momento em que o 
examinador exerce pressão firme com sua mão direita em direção à esquerda.
A mão esquerda faz pressão póstero-anterior na região das 11a e 12a costelas, com a mão direita 
posicionada abaixo do rebordo costal, no momento da inspiração profunda, o examinador realiza 
a palpação profunda de forma firme e suave, pois o rim é retroperitoneal.
TRANSLUMINAÇÃO: está em desuso, se colocava um foco luminoso forte na parte posterior do 
Exame Físico Renal-
PUNHO PERCUSSÃO (Giordano): é realizada na 
região lombar, logo abaixo da 12a costela, a 
percussão é realizada de forma firme e suave, 
nunca com força, se o paciente referir dor é 
sugestivo de inflamação, infecção renal oucálculo 
renal, se diz Sinal de Giordano 
○
 Página 6 de Semiologia Geniturinário 
TRANSLUMINAÇÃO: está em desuso, se colocava um foco luminoso forte na parte posterior do 
paciente para verificar a presença de massa cística, ou de hidronefrose.
○
AUSCUTA: também está em desuso, era utilizado para verificar Estenose da Artéria Renal.○
INSPEÇÃO○
PALPAÇÃO: é bimanual, o toque retal não é mais utilizado conjuntamente, era utilizado para 
empurrar anteriormente a procura de tumor vesical. (Bimanual com toque retal)
○
PERCUSSÃO: na percussão abdominal deve ser maciça, quando a bexiga estiver cheia, pela 
presença da urina.
○
Exame Físico da Bexiga-
 Página 7 de Semiologia Geniturinário 
Semiologi...
SISTEMA GENITO-URINÁRIO FEMININO-
Na semiologia da mulher o médico trabalha exclusivamente com o sexo feminino, sendo importante 
saber o que se vai investigar, dentre as partes a serem investigada incluem a Mama (músculos, 
inervações, drenagem linfática), a região pélvica, juntamente com o aparelho genital externo e o 
aparelho genital interno (1 útero, 2 ovários, 2 trompas).
A anamnese da mulher deve seguir os preceitos básicos da semiologia médica, acrescidos da coleta de 
informações acerca da vida da mulher, próprios da especialidade. Deve-se, ainda, ser realizada buscando 
não só as circunstâncias que motivaram a consulta, mas, também, como um ser biopsicossocial, o que 
permite iniciar um relacionamento de confiança com a paciente. 
Podemos dizer, basicamente , que a semiologia se divide em Anamnese e Exame Físico, a seguir 
destacamos os pontos mais importantes:
Identificação�
QPD (Queixa Principal e Duração)�
HDA (História da Doença Atual)�
Antecedentes pessoais�
Antecedentes Ginecológicos �
Antecedentes Obstétricos�
Antecedentes Familiares�
Anamnese: ○
Mama�
Abdome (principalmente a parte inferior)�
Órgãos genitais: �
Exame Físico: ○
Aula 01/02/2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
21:18
 Página 8 de Semiologia Geniturinário 
Externos□
Internos□
Órgãos genitais: �
Idade: a vida da mulher se divide em fase, onde as doenças variam de acordo com estas.�
Identificação: é a coleta de dados pessoais e demográficos de valor epidemiológico.○
Dor pélvica: �
Gravidez: �
Infertilidade: �
Fase Adulta: (a partir dos 21 anos até entrar na menopausa) é a fase que mais procura 
o ginecologista, as queixas mais comuns são:
□
Distopias pélvicas:�
Alterações urinarias: �
Neoplasias do trato genital: �
Idade avançada: (a partir da menopausa) a Menopausa ocorre depois de 1 ano após a 
última menstruação, onde deixam de produzir os hormônios femininos (estrogênio e 
progesterona), ocorrendo uma série de consequências, desde ondas de calor, 
distúrbios cardiovasculares, até osteoporose. Existe o período de climatério, que 
antecede a menopausa, podendo ter ciclos menstruais irregulares e geralmente 
ocorre a partir dos 45 anos de idade. Os sintomas mais comuns são:
□
Estado Civil: anteriormente se dava mais importância a este item, pois poderia saber o nível 
de atividade sexual da mulher, hoje em dia já está obsoleta, mas não deixa de ter 
importância clínica, porque a mulher pode iniciar sua vida sexual sem estar 
obrigatoriamente casada.
�
Profissão: algumas profissões podem provocar a ausência da menstruação sem que seja 
patológico como as Bailarinas e Maratonistas, ou profissionais com alto exercício físico, pois 
há uma diminuição na produção do estrógeno, parando de menstruar. Profissionais do sexo 
e as profissionais de saúde tem uma maior probabilidade a desenvolver doenças 
sexualmente transmissíveis, mas por vias de contaminação diferentes, aquelas pela via 
sexual e estas pelo contato acidental com secreção ou sangue contaminado. Ainda podemos 
citar as agricultoras que possuem tendência a apresentar distopias pélvicas.
�
Escolaridade e Nível Socioeconômico: quanto mais baixo o nível escolar, mais difícil a 
comunicação entre médico e paciente, onde muitas vezes o médico utiliza uma linguagem 
que não é compreensível pela paciente, tendo o médico que ter cuidado na comunicação, 
sendo as vezes necessário utilizar uma linguagem mais acessível. Ainda existem aquelas com 
baixo nível de renda e educação onde a disseminação de DST's são maiores.
�
Anamnese-
Infância: Vulvo-vaginites e corpos estranhos□
Distúrbios menstruais: a mulher começa a 
menstruar podendo aparecer os distúrbios 
menstruais, podendo ser problemas 
endócrinos, má formação congênita, vindo em 
quantidades pequenas, grandes ou não vindo. 
�
Gravidez Indesejada: quando a menstruação 
não vem, pode ser uma gravidez, podendo a 
criança a que está na transição da infância para 
adolescência engravidar sem ter ocorrido a 
primeira menstruação.
�
Adolescência: (a partir de 12 anos até 21 anos) □
Na figura ao lado podemos visualizar um caso de uma 
criança com 8 anos de idade apresentando 
características sexuais secundárias, apresentando-se 
na puberdade precoce. A partir dos 9 anos de idade 
nãos se considera mais como puberdade precoce.
 Página 9 de Semiologia Geniturinário 
baixo nível de renda e educação onde a disseminação de DST's são maiores.
Naturalidade: �
Procedência: mulheres que vivem em locais de muito calor, são mais propícias a terem 
candidíase (infecção por fungo).
�
Raça: há relatos que a raça negra tem maior incidência de leiomiomas uterinos.�
Queixa Principal e Duração (QPD): sempre escrita exatamente como a paciente relata. Acaso a 
paciente dificulte em dizer a queixa principal, contando histórias de sua vida, o médico pode 
perguntar diretamente: "A senhora está aqui hoje porque, o que está sentindo?". Tentando 
direcionar a entrevista. Não esquecer de colocar a quanto tempo dura a queixa, identificando se é 
recente (aguda) ou tardia (crônica).
○
História da Doença Atual (HDA): momento em que a queixa deve ser investigada com atenção e 
profundidade. Devendo-se detalhar o sintoma da queixa principal, caracterizando seu início, 
duração, situações e condições associadas. Muitas vezes a paciente procura atendimento em 
busca de orientações contraceptivas ou sobre atividade sexual. Existem queixas que são as mais 
comuns: a Dor, Sangramentos Genitais, Corrimentos Genitais e Pruridos. 
○
Dor: é importante descrever e investigar as seguintes características da dor: Origem; 
Intensidade (forte fraca); Nº de dias; Relação com o ciclo menstrual; Tipo (intermitente, 
surda ou latejante); Irradiação para outros órgãos; Associada a outros sintomas (Febre, 
agravamento com a micção ou evacuação).
�
Uma doença inflamatória pélvica pode apresentar dor crônica, latejante, acompanhada de 
febre e ocorre dia sim, dia não, tendo meses que ocorre todos os dias, associado a dor, as 
vezes se tem sangramentos e corrimentos. 
Uma dor que ocorre desde a primeira menstruação e vem ficando cada mais forte que as 
posteriores, podendo ser durante a menstruação ou fora da menstruação, pode-se suspeitar 
de uma endometriose. 
Dor que começa na região pélvica e se irradia para região lombar, quando se urina dói e 
arde, queima, com urina escura, pode-se suspeitar de uma infecção no trato urinário.
Duração: quantos dias dura o sangramento;□
Intensidade□
Relação com o ciclo menstrual□
Características macroscópicas (coágulos, produtos gestacionais)□
Presença de Trauma Pélvico□
Relação com o coito□
Uso de hormonioterapia e/ou anticoagulantes □
Presença de DIU□
História previa de sangramentos agudos□
Sangramento Genital: o sangramento genital desperta preocupação na mulher, deixando-a 
apavorada, devendo-se primeiramente tranqüilizar se o caso não for urgente. Na 
investigação deve-se procurar determinar sua relação com:
�
Extra-Genital ou □
Orgânica: infecções, tumores, gravidez�
Funcional: anovulação �
Genital: as causas genitais podemser orgânica ou funcional.□
O sangramento pode ser de causa:
Duração: 24-32 dias; 
Eumenorréia: menstruação normal. Ciclos Normais: □
Nos sangramento genital funcional é importante destacar alguns conceitos necessários para 
condução da anamnese:
 Página 10 de Semiologia Geniturinário 
Duração: 24-32 dias; �
Fluxo: 3-8 dias; �
Volume médio: 70ml�
Menorragia:Volume Aumentado (acima de 80 ml), mas com o número de dias normal, 
este volume pode ser medido através do número de absorventes utilizados pela 
mulher acima do normalmente utilizado.
□
Hipermenorréia: ciclo menstrual acima de 8 dias, mas tendo um volume normal□
Polimenorréia: menstruação com intervalo menor do que o normal, com duração de 
15-20 dias. O fluxo e volume são normais, porém o seu ciclo é curto, menor que 24 
dias.
□
Metrorragia: hemorragia atípica, sem obedecer nenhum critério de periodicidade. Ou 
seja, tem fluxo e volume normais, porém não tem uma data certa para menstruar. 
Acontecendo muito nas pacientes com ovário policístico ou com miomas. 
□
Sinussiorragia: sangramento, após coito de pequeno volume.□
Corrimento Genital: são todos os resíduos não hemorrágicos presentes na vagina, nem toda 
secreção vaginal é patológica, deve-se prestar muita atenção ao tipo do corrimento. Para 
que este corrimento vaginal seja patológico tem que apresentar Cor, Odor e Intensidade 
aumentada e que incomode muito a paciente.
�
É importante saber qual a relação do corrimento como ciclo menstrual. Sabe-se que o ciclo 
menstrual é dividido em três fases: a fase inicial chamada fase Folicular, quando está se 
preparando para ovular; o meio do ciclo chamada de fase Ovulatória culminando com a 
ovulação; e a fase Lútea que termina com o início do sangramento menstrual. Geralmente, 
quando a mulher está no meio do ciclo menstrual, na fase Ovulatória, há uma liberação de 
um conteúdo vaginal transparente, inodoro e mucóide, podendo ocorre uma liberação de 
forma considerável, mas é fisiológico. Na infância não tem a produção de estrogênio e da 
progesterona, assim como na menopausa, não existe a produção deste muco vaginal. Desta 
forma, quando a mulher chegar com esta queixa é necessário que se saiba esclarecer que 
muitas vezes o conteúdo vaginal é fisiológico. O muco vaginal só passa a ser patológico 
quando tem Cor, Odor e Intensidade aumentada.
Desta forma, corrimentos claros, viscosos, inodoros e que se exacerbam no meio do ciclo 
menstrual são provavelmente fisiológico. Corrimentos amarelados, purulentos, 
acinzentados e de forte odor sugerem processos infecciosos. Corrimentos sanguinolentos e 
intermitentes podem estar associados a neoplasias do trato genital.
Normalmente existem os patógenos que mais acometem a região genital feminina: os 
fungos (Candida albicans), as bactérias (Gardnerella vaginalis que provoca a Vaginose 
bacteriana) e os parasitas (Trichomonas vaginalis que provoca a tricomoniase).
Candida albicans: infecção fúngica, produz um conteúdo vaginal branco, grumoso 
(tipo leite cortado), com odor semelhante a vinagre, e normalmente é acompanhado 
de prurido genital. A região externa fica hiperemiada e irritada. Sendo comum ocorrer 
nas estações de alto calor, onde se aquece muito a região genital, as vestimentas 
também ajudam a aumentar a proliferação fúngica. A candidíase de repetição pode 
ser a primeira manifestação da AIDS no trato genital feminino.
□
 Página 11 de Semiologia Geniturinário 
ser a primeira manifestação da AIDS no trato genital feminino.
Trichomonas vaginalis: conteúdo esverdeado, espesso e acompanhado de prurido. □
Vaginose bacteriana: provocada pela Gardnerella vaginalis, o corrimento tem aspecto 
amarelado ou branco acinzentado, bolhoso, com odor de peixe podre. Há relatos da 
paciente que mesmo com uma assepsia correta o mau cheiro continua, piorando 
perto da menstruação.
□
Uso de medicamentos: se a mulher tem uma doença autoimune e faz uso de corticóides 
regularmente, pode ser que venha a ter Candidíase de repetição. Se faz uso de antibiótico 
com frequência.
�
Cirurgias anteriores: mulheres que realizaram cirurgias pélvicas tendem a desenvolver 
aderências pélvicas, onde na cicatrização o epiplon se adere na alça intestinal, provocando 
dor, muitas vezes pode-se confundir esta dor como sendo patológica, mas a mulher terá que 
aprender a conviver após a cirurgia pelo resto da vida.
�
Doenças Pré-existentes, diabetes, hipertensão, cardiopatia: Na diabete é contraindicado o 
uso do DIU, o DIU provoca uma descamação do endométrio provocando uma reação 
inflamatória, a pessoa diabética já tem uma dificuldade de cicatrização, onde o processo 
inflamatório provocado pelo DIU pode se generalizar levando a uma sepse. Na HAS é 
contraindicado o uso de anticoncepcional.
�
Fumo: o tabagismo aumenta o risco de AVC, TVP, IAG, na gestante pode prejudicar o feto.�
Álcool: provoca a mesma coisa que o fumo.�
Alergia a medicamentos: �
Antecedentes Pessoais: ○
 Página 12 de Semiologia Geniturinário 
Menarca: idade da primeira menstruação�
Intervalo Habitual: 28-30 dias□
Duração: 03-08 dias □
Fluxo:30-80 ml□
Ciclo menstrual: Nº de dias/ ciclo / Fuxo�
História Menstrual: quando a mulher não refere sangramento irregular durante a HDA o médico 
tem que pesquisar a história menstrual, procurando saber quando foi a primeira menstruação 
(menarca) e quando foi a última menstruação, podendo resultar na menopausa ou em uma 
gravidez. O intervalo habitual do ciclo menstrual é de 28 a 30 dias, a menstruação dura de 3 a 8 
dias e o fluxo pode ir até 80 ml, sendo medido pela quantidade de absorventes utilizados.
○
A Data da Última Menstruação (DUM) é importante porque vai marcar a chegada da menopausa 
ou de uma gravidez.
Inativa □
Virgem□
Freqüência das relações: �
Inicio da vida sexual: é importante porque existem as neoplasias do colo uterino 
que estão associadas ao início precoce na vida sexual.
�
Nº de parceiros: �
Uso de contraceptivos: camisinha, tabelinha, medicamentos contraceptivos, 
DIU, Laqueadura, Vasectomia, coito interrompido. 
�
Orgasmos: se sente prazer nas relações sexuais�
Libido: se sente vontade de procurar o parceiro�
DST: gonorréia, sífilis, AIDS, HPV, ...�
Último Papanicolau: Colpocitologia �
Ativa□
Vida sexual: �
Exames anteriores: USG e MMG. A MMG deve ser iniciada a partir dos 35 anos se tem 
histórico de câncer de mama na família, se não tem antecedentes pode iniciar aos 40 anos, 
repetindo-se anualmente.
�
Antecedentes Sexuais: nesta investigação deve-se caracterizar:○
Gesta (G): número de gestações (independente do término)�
Para (P): número de partos (independente do termo, via ou vitalidade fetal), indo do 5º ao 
9º mês de gestação.
�
Abortamentos (A): número de abortamentos (independente de serem espontâneos ou 
provocados), quando a gestação foi interrompida antes do 5º mês de gestação, a prenhez 
ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional são catalogadas como abortos (A).
�
Antecedentes Obstétricos: é a investigação da mulher que está gestante ou que já teve filhos, 
deve ser avaliado o passado reprodutivo, a ocorrência de gestações e suas evoluções. Investigar o 
número de Gestações (G), a Paridade (P) e Abortamentos (A), utilizando o acrômio G P A:
○
Na representação gráfica da anamnese deve-se utilizar letras maiúscula (GPA) acompanhado de 
algarismos romanos que identificam a quantidade de gestação e paridade, a quantidade de 
abortos deve ser representa em algarismos cardinais. 
Ex1: Uma mulher esteve grávida 10 vezes (GX), teve 8 filhos (PVIII) do 5º ao 9º mês de 
gestação, sendo que 3 destes filhos nasceram com 6 meses e dois antes dos 5 meses (A2) 
==> GX PVIII A2
Ex2: A mulher está grávida pela primeira vez ==> GI P0 A0
Ex3: A mulher teve uma gravidez, onde o filho nasceu morto no 9º mês ==> GI PI A0com 
observação de "natimorto".
Ex4: A mulher teve apenas gêmeos ==> GI PII A0 ou GI PI A0
Tipo de parto: normal, cesariana, uso de fórceps. �
 Página 13 de Semiologia Geniturinário 
Tipo de parto: normal, cesariana, uso de fórceps. �
Amamentação: a amamentação é um dos métodos preventivos do câncer de mama, desta 
forma, quanto mais tempo a mulher amamentar, menor o risco de câncer de mama. 
Lembrando que a amamentação deve ser exclusiva até os 6 meses da criança.
�
Último parto:�
Último aborto: �
Função urinaria: Incontinência Urinária (IU)�
Função Intestinal: Constipação�
Diabetes Mellitus:�
CA ginecológico: tumor de ovário, tumor de mama. �
Osteoporose ou fratura não traumática: a osteoporose é muito comum na menopausa, uma 
mãe que teve osteoporose na menopausa, a filha terá grande probabilidade de ser 
acometida por esta enfermidade.
�
Genitália Ambígua: distúrbios de ordem cromossômica.�
Antecedentes familiares: é importante investigar os antecedentes familiares, principalmente os de 
1º grau, não excluindo o lado masculino (pai, irmãos, tios), perguntando sobre:
○
 Página 14 de Semiologia Geniturinário 
Semiologi...
ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINO
Os genitais masculinos são divididos em externos e internos.
Genitais Externos-
Pênis○
Bolsa escrotal○
Testículos○
Epidídimos○
Canais Deferentes○
Cordões Espermáticos○
Os genitais externos são compostos por:
Próstata○
Vesículas Seminais○
Genitais Internos-
Pênis-
O pênis é um órgão cilíndrico, composto por dois corpos cavernosos, que são responsáveis pela ereção, 
e um corpo esponjoso. Superficialmente é recoberto por um dartos, que mimetiza o tecido celular 
subcutâneo, ausente de gordura. 
Na sua parte dorsal passam artérias e veias (superficial e profunda). Na posição anatômica o pênis fica 
com a glande voltada para parte cranial (apontando para cima), por isto que as veias e artérias são 
dorsais. As artérias dorsais são responsáveis principalmente pela nutrição da parte externa do pênis, não 
são responsáveis pela ereção. A artéria responsável pela ereção peniana é a artéria cavernosa. 
Os corpos cavernosos, apesar de serem em número de dois, eles se intercomunicam, no caso do 
funcionamento de apenas uma artéria cavernosa a ereção será garantida. O corpo esponjoso está na 
parte ventral do pênis tem uma particularidade, pois no meio dele se encontra a uretra, que vai 
desembocar na porção distal da glande. A glande é um alargamento distal do corpo esponjoso. 
Testículos, Epidídimo e Canais Deferentes-
Aula 07/02/2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
20:55
 Página 15 de Semiologia Geniturinário 
Testículos, Epidídimo e Canais Deferentes-
O testículo, o epidídimo e o canal deferente são continuidade um do outro. Primeiro teremos o 
testículo, o epidídimo fica aderido na porção posterior do testículo, e na cauda do epidídimo sai o canal 
deferente. Dentro do testículo existem vários túbulos seminíferos, bem pequenos, que vão se 
confluindo e aumentando sua luz, e dentro da sua luz está rico em espermatozóide. Quanto mais 
interno está o espermatozóide menor o grau de maturação. Quanto maior a maturação, mais os 
espermatozóides são levados para túbulos maiores, até chegar no epidídimo, que são formados por 
túbulos seminíferos maiores, estes ductos do epidídimo vão se confluindo até formarem apenas um 
ducto, o Ducto Deferente, desta forma o ducto deferente é a continuação de todos os milhões de 
túbulos seminíferos. A diferença entre o testículo e o epidídimo é que naquele tem células produtoras 
de testosterona (hormônio masculino). Assim, a função do testículo são duas: produção de testosterona 
e produção de espermatozóide. A função do epidídimo é de maturação e passagem do espermatozóide, 
não existindo células que produzam hormônios.
Bolsa Escrotal e Cordões Espermáticos-
Na clínica se detecta que as torções de testículos ocorrem em pacientes jovens, até 25 anos, que sentem 
uma dor súbita, intensa e contínua no testículo, acompanhadas de sudorese e vômitos, não passando 
com analgésicos. Quando o testículo torce, pára a irrigação sanguínea, ficando rapidamente saturado de 
CO2, como o testículo é rico em terminações nervosas e o CO2 irrita as terminações nervosas, o paciente 
acometido começa a sentir dor súbita, com o passar do tempo o testículo começa a ficar edemaciado. 
Na orquite a história da dor é mais lenta, e acontecem na fase da vida sexualmente ativa, onde o 
homem pega infecções da vida sexual, acontecendo muito em homens com prática de sexo anal sem 
uso de preservativo, onde a bactéria presente na via anal passa pela uretra, invade o ducto deferente se 
alojando no testículo, causando a infecção deste. Pode acontecer, também, quando o paciente não tem 
uma história sexual, pela proliferação bacteriana através da via hematogênica, como uma infecção 
A bolsa escrotal é dividida em duas hemibolsas, por uma Rafe 
Mediana. Esta divisão limita e isola o testículo direito do 
esquerdo. O epidídimo fica sempre na porção posterior, caso 
aconteça do testículo rotacionar sobre seu próprio eixo (torção 
de testículo), o cordão espermático juntamente com a artéria 
testicular, também, torcem, ocluindo a artéria, deixando de 
irrigar o testículo, podendo causar necrose deste testículo, por 
isto que é uma emergência urológica, pois o testículo fica 
apenas 6 horas sem irrigação, depois começa a necrosar. Como 
há uma separação de um testículo do outro, pela rafe mediana, 
uma infecção de um testículo (orquites) não passa 
imediatamente para outro.
 Página 16 de Semiologia Geniturinário 
uma história sexual, pela proliferação bacteriana através da via hematogênica, como uma infecção 
alguns dias antes, tipo uma amigdalite. Na história o paciente relata que alguns dias antes, começou a 
sentir uma pequena dor no testículo, passando quando administrado um analgésico, mas voltando 
sempre mais forte quando o efeito passava, até que nenhum analgésico consegue aliviar a dor. A dor 
vem evoluindo, seguido de febre e sinais de infecção associados. 
O exame que dá uma maior segurança para diferenciar a torção testicular da orquite é a ultrasonografia 
com dopler, que mede o fluxo sanguíneo do testículo. Na torção terá ausência de sangue e na orquíte 
um excesso de fluxo sanguíneo. Caso ainda persista dúvida, é melhor encaminhar o paciente para 
cirurgia para evitar a perda do testículo.
Os cordões espermáticos dão sustentação aos testículos, tendo como componentes o músculo 
cremáster, a artéria testicular, a veia testicular, nervos, vasos linfáticos e o Ducto Deferente. Quando 
está mais frio o músculo cremastérico se contrai, trazendo os testículos para próximo ao corpo e quando 
esquenta relaxa e deixa o testículo mais afastado do corpo, 
Os testículos são formados na pelve, com o estímulo hormonal vai descer para bolsa escrotal. Desta 
forma a vascularização e inervação dos testículos não se relacionam com a bolsa escrotal. Quando os 
testículos descem, a vascularização e a inervação descem junto, por isto que problemas nos testículos 
há muita dor referida na região pélvica, onde a raiz nervosa do testículo se encontra. 
O testículo não está no interior do corpo porque seu funcionamento requer que esteja 1oC abaixo da 
temperatura corporal, em mais ou menos 35oC. 
As Varicoceles (varizes na bolsa escrotal) acometem principalmente o testículo esquerdo, pois a 
drenagem sanguínea deste testículo vai desembocar na Veia Renal esquerda, formando um ângulo de 
90o. Esta angulação não favorece a drenagem adequada do sangue e favorece o retorno do sangue da 
veia renal, associado a isto o mecanismo de válvulas da veia testicular estará falhando, causando o 
refluxo do sangue para este testículo, representando na bolsa escrotal um aumento das veias (varizes). 
Não é comum no testículo direito porque a veia que drena o sanguedeste testículo, desemboca 
diretamente na Veia Cava Inferior em uma angulação de 60o, acompanhando o mesmo fluxo da veia 
cava, sendo praticamente impossível o sangue da veia cava dar meia volta e descer pela veia testicular 
direita. 
No momento que existe uma estase sanguínea, provocada pela Varicocele, o sangue permanece no 
local, como a temperatura do sangue é a mesma corpórea, o testículo fica com a mesma temperatura, 
provocando um mal funcionamento deste testículo com o passar dos anos, sendo a principal causa da 
infertilidade masculina, atingindo cerca de 30% a 50% dos casos de infertilidade. O testículo direito, 
inicialmente, não sofre alteração de sua função, mas com o passar dos anos, por estar tão próximo 
acaba sendo afetado. 
Próstata (zona periférica, central e transição) e Vesículas Seminais-
Quando há crescimento desordenado da próstata, este pode ser periférico, aumentando o tamanho da 
próstata, ou crescem para região central, diminuindo a luz da uretra prostática. Podemos dizer que os 
sintomas prostáticos não estão relacionados diretamente com o tamanho da próstata. A afirmativa de 
quanto maior a próstata maiores os sintomas é equivocada.
A próstata é dividida em Zona periférica, centra e de 
transição. A zona de transição é uma pequena área entre 
a periférica e a central. A Hiperplasia Prostática Benigna 
(HPB) é a hiperprodução de células pela zona de 
transição e a apoptose não acontece na mesma 
velocidade da produção celular, causando a HPB. O 
câncer de próstata é principalmente formado na zona 
periférica, diferenciando estas duas doenças. Apesar de 
serem patologias totalmente diferentes, mas por 
existirem na mesma faixa etária, elas podem coexistir, 
levando a pensar que o câncer de próstata veio da 
hiperplasia benigna. Desta forma a HPB nunca evolui 
para o câncer de próstata.
 Página 17 de Semiologia Geniturinário 
Urinária○
Sexual○
Funções dos Genitais Masculinos-
Dor (Dor referida, inflamatório, traumático e torção): já falado anteriormente.○
Priapismo (Sem desejo sexual de mecanismo vascular): é uma ereção contínua do pênis, sem 
necessariamente o desejo sexual. Geralmente acontece em pacientes com distúrbios psicológicos, 
que tomam muito antidepressivos, medicamentos que agem no SNC, pacientes com dependência 
química. Após 6 a 7 horas de ereção contínua o paciente acaba indo para o hospital, porque 
depois deste tempo o pênis começa a doer. Isto acontece porque o pênis está cheio de sangue 
arterial, que também serve para nutrir tecidos do corpo cavernoso, sendo consumido e 
transformado em sangue venoso, uma vez que este sangue não é renovado, devido ao priapismo, 
a ereção fica preenchida com sangue venoso, que é rico em CO2, começando a irritar as 
terminações nervosas, provocando dor no paciente. Se não for feito algum procedimento no 
momento, o paciente pode perder o pênis. 
○
Acaso um médico generalista se depare com uma situação desta, antes de encaminhar para um 
urologista, deve-se anestesiar e inserir um gelco 16 ou 14 na porção medial da glande, 
empurrando paralelamente até chegar no corpo cavernoso, para que o sangue seja drenado, 
saindo por volta de 50 a 100 ml de sangue bem escuro. Ao retirar, o pênis fica flácido, começando 
a ficar ereto novamente, com isto se renova o sangue dos corpos cavernosos, dando mais tempo 
para que o paciente seja encaminhado a um especialista e tenha seu problema resolvido. Ainda se 
pode diluir 0,1 ml de uma ampola de efedrina em 10 ml de água destilada e aplicar no pênis, com 
isto causa uma vasodilatação, permitindo que o sangue circule melhor.
Hemospermia : é o sangue no esperma no momento da ejaculação, podendo ser por inúmeras 
patologias como Tb, CA seminais, discrasias sanguíneas, Prostatites, etc. As mais comuns são as 
infecções da próstata (prostatites).
○
Corrimento Uretral (Purulenta ou sanguinolenta): sempre perguntar se o paciente tem algum 
corrimento, podendo ser purulento ou sanguinolento. Se for purulento se pensa nas patologias 
infeccionas, principalmente as DST's. Se for sanguinolento pode se pensar nos traumas.
○
Impotência: em jovens geralmente é psicológica; em idosos não tem só fatores psicológicos, 
existindo fatores orgânicos, sendo necessário medicações e a evolução não é muito 
satisfatória.
�
Ejaculação precoce: é uma situação mais frequente do que se imagina, ficando em torno de 
20 a 40% dos jovens. Esta ejaculação precoce é bem tratada através de medicações e 
orientações psicológicas. 
�
Ausência de ejaculação: �
Anorgasmia: �
Diminuição da libido: �
Disfunções Sexuais: ○
Manifestações Endócrinas dos Testículos (Síndrome de Klinefelter)○
Funções da próstata e vesículas seminais: a formação de 70% 80% do líquido seminal é produzido 
pela próstata, a grande maioria fica armazenado nas vesículas seminais, este líquido se junta com 
20% 30% do restante proveniente do testículo carreando os espermatozóides, que fica 
armazenado na vesícula, onde no orgasmo são liberados com a contração involuntária tanto da 
vesícula quanto da próstata propulsionando a saída do esperma. Desta forma a próstata tem 
função fundamental na reprodução pelça produção do líquido seminal e propulsão do esperma. É 
uma glândula que tem muitos problemas relacionados a tumores e a prostatites. Lembrando que 
a Hipertrofia Prostática Benigna (HPB) nunca evolui para o câncer de próstata, por serem 
patologias totalmente diferentes.
○
Anamnese da Função Sexual-
 Página 18 de Semiologia Geniturinário 
Antecedida por avaliação total○
Inspeção e Palpação (Externos)○
Decúbito dorsal ou de pé○
Regiões inguinais○
Exame Físico dos Genitais Masculinos-
Exame Físico do Pênis-
O exame dos genitais masculinos deve iniciar por uma inspeção cuidadosa, nesta região são 
diagnosticados várias lesões venéreas comuns (condilomas, herpes genital, cancro mole e duro) ou 
alterações de pele importantes que represente lesão pré-maligna. 
Deve-se procurar secreções penianas que são relacionadas a DST's ou tumores do pênis. Sempre que 
possível retrair o prepúcio, pois esta é uma região propensa a infecções e neoplasias. Numa eventual 
fimose esta região não poderá ser exposta. Ressalte-se que neste local há produção de esmegma, que é 
uma secreção branca produzida pelas glândulas de Tyson ao redor do sulco da glande, que serve para 
lubrificação da glande, quando não se consegue retirar este esmegma, com uma boa assepsia, pode ser 
gerado um ambiente de meio de cultura para várias infecções. Por isto é recomendado a cirurgia de 
Postectomia, que é a retirada do excesso de prepúcio que recobre a glande. 
O meato uretral deve sempre estar centralizado na glande, podendo aparecer na região ventral 
(hipospadia) ou dorsal (epispadia) do pênis, que é uma anomalia congênita que vem atrelada algumas 
complicações. 
O tamanho do pênis é dado quando está ereto, pode ser estimado mesmo na flacidez, tracionado o 
pênis, que fica na mesma medida de quando ereto. Se o pênis for menor que 11 cm é um micropênis, se 
for maior que 20 cm é um macropênis. 
A palpação do pênis deve ser realizada sempre procurando placas fibróticas conhecidas como doença de 
Peyronie, que se caracteriza por placas fibrosas sobre a túnica albugínea peniana, podendo deixar o 
pênis em curvatura. Quando possível palpar as artérias dorsais.
Exame Físico Bolsa Escrotal-
Inspeção (Forma, tamanho e pele) ○
Lesões superficiais (Úlceras, neo, tb, cisto sebáceo)○
Atrofia (Perda dos movimentos e apagamento das pregas)○
Palpação○
Massas (Inflamatória, neo, hidroceles, hérnias, lipomas)○
O exame do escroto deve ser feito com a inspeção de lesões dermatológicas e a palpação da pele local 
deve ser sempre realizada.
Exame Físico Testículos e Epidídimo-
Os testículos devem ser cuidadosamente palpados,com manobra bimanual, sempre comparando o 
direito com o esquerdo. Napalpação deve-se analisar a consistência, forma, contornos e tamanhos. 
Longitudinalmente o testículo pode ter de 3 a 5 cm, sendo considerado normal, entre o testículo direito 
e esquerdo não pode ter uma diferença tão grande, devendo ser praticamente iguais.
Inspeção (Anomalias congênitas)○
Retrair prepúcio (Condilomas, úlceras, 
neoplasias, lesões)
○
Meato uretral○
Tamanho de pênis○
Palpação (Placas, cálculos)○
Artérias dorsais○
 Página 19 de Semiologia Geniturinário 
O sinal de Prehn é realizado com o paciente em pé, para diferenciar torção de testículo das orquites. Nas 
orquites o testículo fica aumentado de tamanho e pela reação inflamatória pode causar muita dor, 
quando o paciente fica em pé há uma tração do cordão e quanto mais pesado ele fica maior a dor de 
tração, se neste momento o médico elevar os testículos com a mão espalmada o paciente vai referir 
uma pequena melhora da dor, pois diminuiu a tração exercida pela gravidade no cordão. Na torção do 
testículo a dor é causada pela falta de circulação sanguínea, quando é realizada a manobra de Prehn o 
paciente não vai referir nenhuma melhora.
A transiluminação deve ser realizada rotineiramente, principalmente para diferenciar os aumentos de 
testículos por hidroceles. 
Na borda póstero-superior dos testículos vamos encontra a cabeça do epidídimo, onde se faz a manobra 
de Chevassu, que nada mais é do que a palpação do epidídimo, que deve ser palpado entre o polegar e 
o dedo indicador, ao longo de suas três subdivisões (cabeça, corpo e cauda) para verificação de sua 
consistência e tamanho.
Exame Físico Canais Deferentes e Cordões Espermáticos-
Deve ser realizada palpação meticulosa em decúbito 
dorsal ou ortostática. O ducto pode ser palpado e 
diferenciado pela sua consistência, porém não se 
consegue diferenciar o que é artéria veia ou outra 
estrutura.
O intumescimento do funículo espermático pode ser 
cístico (hidrocele, hérnia) ou sólido (tumor). Lipoma local 
pode simular a presença de hérnia. 
A presença de varicocele (dilatação varicosa de veias do 
funículo espermático), geralmente a esquerda, pode ser 
notada especialmente quando paciente se coloca em 
ortostatismo e realizada manobra de Valsaval.
Intra-escrotais (Corda de chicote, contas de 
rosário)
○
Funiculites (Cistos e lipomas)○
Varicocele○
Direito e esquerdo (Situs inversus)○
Palpação (Consistência, forma, contornos e 
tamanho)
○
Comparação entre os testículos○
Sinal de Prehn○
Transiluminação ○
Borda póstero-superior dos testículos○
Manobra de Chevassu○
As varicoceles não são vasos que saem da pele do 
escroto, são vasos que saem do testículo.
 Página 20 de Semiologia Geniturinário 
Exame Físico Próstata e Vesículas Seminais (Genitais Internos)-
Analisa-se o tônus do esfíncter anal, pacientes com problemas neurológicos e praticantes do coito anal 
são acometidos por um tônus diminuído. As paredes do reto também deve ser avaliadas, fazendo uma 
varredura de todas as paredes, inclusive da parede anterior, onde a próstata está posicionada.
Na avaliação da próstata deve-se verificar a forma, tamanho (20-25 cm3), consistência (fibroelástica, 
como se estivesse palpando a região tenar da mão espalmada), superfície (lisa), contornos (regulares), 
sulco mediano (centrado) e mobilidade (normalmente a próstata é fixa, mas há uma pequena 
mobilidade). Lembrar que a próstata está intimamente ligada a parede anterior do reto.
As vesículas seminais normalmente não são palpáveis, pois ficam acima da próstata e o dedo do 
examinador não consegue chegar até sua posição. Sendo melhor avaliada pela ultrassonagrafia. 
Toque retal (Lateral esq., genupeitoral, ortostática e decúbito supino)○
Dedeiras ou luvas○
Urinar antes do exame (Observar o jato e palpar bexiga)○
Inspecionar região anoperineal○
Explicar o exame (Sensação de evacuar)○
Exposição do ânus (Toque lento e delicado)○
Dor (Criptite ou fissura anal)○
Tônus do esfíncter anal (Neurológico ou coito anal)○
Paredes (Anterior, posterior, laterais e para cima)○
Diagnosticar inúmeras patologias○
Próstata (Forma, tamanho, consistência, superfície, contornos, sulco mediano e a mobilidade)○
Vesículas seminais (Normalmente não são palpadas○
As varicoceles não são vasos que saem da pele do 
escroto, são vasos que saem do testículo.
Para o exame da próstata e vesículas seminais será necessário 
que o paciente fique em determinadas posições, como em 
decúbito lateral esquerdo, genupeitoral, ortostática e decúbito 
supino, sendo realizado através do toque retal, que é parte 
indispensável do exame básico urológico. A posição menos 
constrangedora para o paciente é a em decúbito lateral 
esquerdo. Deve ser realizado em todos os homens adultos acima 
de 40 anos.
Para o exame do toque retal o examinador deve utilizar 
dedeiras ou luvas de procedimento com o dedo indicador 
lubrificado por vaselina, e explicar ao paciente como o 
exame é realizado, abordando os aspectos positivos e 
benéficos deste exame. O paciente deve urinar antes do 
exame, a observação do jato urinário já está em desuso 
existindo outros recursos para sua avaliação. A região 
anoperineal deve ser sempre inspecionada, nesta região 
podem aparecer diversas patologias como a hemorróida, 
fissuras anais, criptites, que causam dor. 
 Página 21 de Semiologia Geniturinário 
 Página 22 de Semiologia Geniturinário 
Semiologi...
EXAME FÍSICO SISTEMA GENITO-URINÁRIO FEMININO-
O consultório ginecológico é um pouco diferenciado, a começar pelo material que se usa para fazer o 
exame físico.
Mesa ginecológica acolchoada e travesseiro: onde a paciente ficará na posição de litotomia. ○
Escada com dois degraus○
Banco giratório: também chamado de mocho ○
Foco de luz○
Bata: que pode ser reutilizável ou descartável ○
Máscara: ○
Lençol: de tecido ou descartável, para cobrir a mesa ginecológica○
Balança Antropométrica: para peso e medida da altura○
Colposcópio○
Fita métrica○
Esfignomanômetro○
Estetoscópio cardíaco○
Estetoscópio de Pinard ou Sonnar-doppler○
Lençóis e camisolas○
Pinças para apreensão de algodão e gazinha (pinças de Cherron): pode ser de inox ou descartável○
Pinças para apreensão do colo uterino (pinças de Pozzi ou Museaux)○
Pinças para biópsia do colo uterino○
Histerômetros○
Cureta para biópsia endometrial (cureta de Novak)○
Lâminas de vidro: para coleta da Colpocitologia oncótica, de preferência que tenha uma parte 
fosca.
○
Tubo: para colocação da lâmina○
Fixador: frasco contendo álcool e frascos contendo formol○
Material permanente necessário para a realização do exame físico ginecológico-
Espátulas de Ayre: é de madeira, tem uma ponta arredondada e outra com uma chanfradura 
arredondada.
○
Escovas para colheita colpocitológica: ○
Espéculos vaginais: para visualizar a cavidade vaginal, pode ser descartável ou de inox, dos 
diversos tamanhos (P, M, G). 
○
Gazinha, algodão (em bolinhas) e luvas: as luvas podem ser de procedimento○
Solução de Schiler (iodo metalóide, 2,0; iodeto de potássio, 4,0; e H2O, 100,0)○
Solução de ácido acético a 2 e a 5% para remoção de muco e realização da colposcopia○
Solução de hidróxido de potássio (KOH) a 10% para realização do teste amínico: para detecção de 
vaginose bacteriana (com odor de peixe podre).
○
Solução de azul de toluidina a 2% para realização do teste de Collins○
Solução de bissulfito de sódio a 5% para descorar o colo uterino durante a colposcopia○
Soro fisiológico, anestésico tópico e vaselina líquida
Material descartável necessário para a realização do exame físico ginecológico-
Aula 08/02/2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
20:55
 Página 23 de Semiologia Geniturinário 
Soro fisiológico, anestésico tópico e vaselina líquida○
Exame Físico Geral-
Peso;○
Altura;○
IMC;○
PA;○
Pulso;○
Biotipo: Normolínea, brevelínea, longilíneas○
Pêlos:se são bem definidos e se está depilada○
Palpação da tireóide: ○
Ausculta cardíaca e pulmonar: se houver queixa○
O Exame físico ginecológico começa pela avaliação do:
Exame Físico da Mama-
Estática: �
Mama pendente;□
Contratura Peitoral;□
Elevação dos membros superiores□
Dinâmica: se realiza 3 manobras: �
Inspeção: verificar e escrever o que se está vendo1)
Axilar: �
Mamária: superficial e profunda�
Palpação: 2)
Expressão Mamilar:3)
Após o exame físico geral começa o exame físico especializado que começa com as mamas, depois o 
abdome e por fim a região genital feminina, analisando os genitais externos e internos. Ao iniciar o 
exame a paciente deve estar desnuda, vestida apenas com uma bata, de bexiga vazia e com o correto 
asseio. Sempre seguindo a seguinte ordem:
Mamas-
Amastia: que é a ausência parcial ou total das mamas�
Polimastia: número de mamas acima de duas�
Alterações numerarias: □
Tamanho: vai dizer se é P, M ou G; se são pendulares ou não pendulares□
Simetria□
Vascularização□
Alterações do contorno: como retrações ou abaulamentos□
Alterações de Coloração□
Estado dos mamilos: salientes ou invertidos□
Edema□
Observar:�
Exemplo da descrição da mama da inspeção estática: mama em número de dois, normais, 
de tamanho médio, levemente pendulares, simétrica, com abaulamento no quadrante 
superior interno da mama esquerda, presença de retração no quadrante superior externo 
da mama direita.
Inspeção Estática: paciente sentada com os braços ao longo do corpo e palma da mão voltada 
para cima. Antes de descrever a mama, deve-se traçar linhas imaginárias para dividir as mamas 
em 4 quadrantes, estas linhas formam uma cruz onde o centro passa nos mamilos (Internos, 
Externos, Superiores e Inferiores).
○
Manobra da mama pendente: o examinador segura no cotovelo da paciente com o □
Inspeção Dinâmica: não é a paciente que fica em movimento, o examinador fará as manobras para 
verificação e se apresenta alguma alteração, pois alguns abaulamentos ou retrações só são 
percebidos na inspeção dinâmica. Com a paciente sentada e o examinador de frente para 
paciente, realizando as três manobras
○
A paciente deve estar com o tórax desnudo.
 Página 24 de Semiologia Geniturinário 
Manobra da mama pendente: o examinador segura no cotovelo da paciente com o 
braço esticado, tentando trazê-la para um ângulo de 45o. Com este movimento a 
tendência da mama é de ficar caida, por isto o nome mama pendente.
□
Manobra da Contratura Peitoral: a paciente coloca a mão na cintura (posição de 
açucareiro) e aproxima para frente um cotovelo do outro, quando se faz este 
movimento há uma contratura do músculo peitoral.
□
Elevação dos MMSS:□
Forma�
Contorno�
Mobilidade (Preservada, diminuída, ausente).�
Avaliar: □
Exemplo da descrição da mama na inspeção dinâmica: presença de retração em quadrante 
superior interno da mama direita a inspeção dinâmica.
Palpação das Axilas: para verificar os linfonodos, deve incluir a região supra e infraclavicular. A 
mama é muito vascularizada e tem uma drenagem linfática muito rica, quando acontece alguma 
alteração a nível de mama os primeiros linfonodos que estarão afetados são os supra e 
infraclaviculares, após os axilares (Técnica de Bailey). A palpação axilar deve ser realizada após a 
mulher menstruar, no banho, e com uma mão na parte posterior da cabeça, com a outra palpa a 
axila e tenta localizar alguma nodulação. Quando o examinador for realizar esta palpação, a 
paciente deve estar sentada e o examinador a sua frente, o examinador pega o braço direito da 
paciente com o seu próprio braço direito, formando um ângulo de 45o, com a mão esquerda, que 
está livre vai palpar o oco axilar direito, repetindo da mesma forma na outra axila.
○
=> Palpação supraclavicular, infraclavicular e axilar
Pesquisar presença de nódulos: Localização, tamanho, forma, contorno, consistência, mobilidade 
e sensibilidade.
Exemplo da descrição da palpação: presença tumoração palpável em região retro areolar da 
mama esquerda.
Aspecto (sangüíneo, seroso, claro, purulento, leitoso, etc...)□
Cor (esverdeado, acinzentado, amarelado, etc...)□
Cheiro□
Quantidade□
Avaliar secreções: �
Expressão Areolar – Papilar: deve-se espremer o mamilo verificando se sai alguma secreção. A 
presença de secreção fora do período de amamentação é patológico (Ex: expressão mamilar 
positiva com secreção do tipo purulenta).
○
Palpação Mamária: a paciente deve estar em 
decúbito dorsal, com as mãos atrás da cabeça e os 
braços bem abertos e o examinador a direita da 
paciente. Primeiro se realiza a palpação superficial, 
também chamada de Blood Good, e depois a 
palpação profunda, também chamada de Velpeaup.
○
Se há relato de dor na mama esquerda, o exame 
deve iniciar do lado contralateral. Se não tiver 
nenhuma queixa pode iniciar pela mama direita.
A palpação superficial (Bood Good) pode ser 
circular, de dentro para fora, palpando todo tecido 
mamário, ou pode ser radial, de dentro para fora, 
como se estivesse tocando um piano. Na palpação 
profunda (Velpeaup), com a mão espalmada, com 
metade dos dedos e metade das palma, deve-se 
fazer pressão na mama a procura de nodulações, 
com movimentos circulares.
 Página 25 de Semiologia Geniturinário 
Quantidade□
Uni ou bilateral□
Exame Físico do Abdome-
Inspeção:○
Palpação: superficial e profunda, valorizando a região do abdome inferior, onde se localiza a pelve, 
com a presença do útero e seus anexos (ovários e trompas), bexiga e alças intestinais.
○
Percussão:○
É semelhante ao das outras clínicas. A ausculta só é realizada se a paciente referir queixa na anamnese.
Exame Físico da Região Genital Feminina-
A região genital é divida em órgãos genitais externos e órgãos genitais internos. A paciente deve estar 
deitada e em posição de litotomia, com as pernas em ângulo de 90o, no local apropriado da mesa 
ginecológica, a Perneira. O examinador deve estar com luvas de procedimentos e sentado a frente da 
paciente, começando o exame com a inspeção. As partes avaliadas serão: vulva, clitóris, capuz clitoriano 
(chamado de prepúcio), grandes lábios, pequenos lábios, região Perineal, região anal. Ainda na inspeção 
o examinador deve abrir a região observando o orifício uretral, hímen, orifício himenal e intróito vaginal, 
os orifícios glandulares (glândulas de Bartholin e glândulas de Skene).
No hímen imperfurado a paciente pode não menstruar, tendo um crescimento da barriga, a mãe 
começa a achar que é gravidez, quando vai ao ginecologista se verifica que não tem abertura, sendo 
necessário realizar a abertura do orifício para que haja o sangramento menstrual normal. Se a paciente 
não tem mais o hímen, se diz que o hímen é Roto. Quando a mulher teve parto normal os resquícios de 
hímen são chamados de carúnculas himenais.
A vagina é um tubo muscular, pregueado, que fica por desde o intróito vaginal até o colo do útero. As 
glândulas de lubrificação (Bartholin e Skene), normalmente, são impalpáveis e invisíveis. Só serão 
palpáveis se o seu orifício se fechar por algum motivo, promovendo o aumento do seu volume. 
Desta forma encontramos três orifícios: da uretra, a vagina e o ânus, que fica muito próximo a vagina, 
podendo trazer infecções para mulher.
Após a inspeção da vulva, deve-se pedir a paciente que faça força (manobra de Valsava), aumentando a 
pressão interna, para saber se existe algum prolapso (deslocação de um órgão) na região vulval, 
podendo ser de bexiga, de útero e de reto, nestes casos é aconselhado a correção cirúrgica. Geralmente 
quando a mulher tem mais de 3 filhos é comum acontecer estes prolapsos. Verificando que há prolapso 
deve-se graduá-los em: 1º, 2º e 3º graus.
Exame Pélvico-
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Inspeção Vulvar;○
Posição de litotomia○
Posição ginecológica○1º grau: laceração atinge o plano cutâneo – mucoso (pele)�
2º grau: Atinge o plano músculo- Aponeurótico�
3º grau: Atinge o esfíncter externo do ânus, não se vê mais o espaço entre a vagina e o ânus.�
Ânus: Hemorróidas , plicomas, fissuras, prolapso de mucosa, má formações.�
Integridade do períneo: o períneo é onde se faz a Epsiotomia durante o parto normal, hoje em dia 
não se faz mais este corte para alargar o canal de parto. Tendo que avaliar a integridade do 
períneo: 
○
Avaliar: presença e aspecto das secreções (corrimentos), coloração e pregueamento das 
paredes vaginais, epitelização e superfície do colo uterino.
�
Exame especular: terminada toda a inspeção dos genitais externos passa-se para inspeção dos 
genitais internos, que se verifica através do exame Especular, utilizando o Espéculo de Colin ou 
com o de Graves. O mais utilizado é o espéculo de Colin nos seus três tamanhos (P, M, G). Para 
saber qual o tamanho do espéculo a ser utilizado verifica-se o porte físico da mulher e o número 
de gestações. Através do exame especular se inspeciona as paredes vaginais e o colo uterino. No 
caso de hímen íntegro, geralmente não se utiliza o espéculo.
○
No exame especular é realizado a Colpocitologia Oncótica. Na vagina se analisa o pregueamento, a 
coloração, se tem tumoração, cistos, fissuras, manchas, descrevendo-se tudo o que se verifica na 
vagina. Após segue-se a inspeção do colo do útero, que é a parte final do útero. O útero é dividido 
em corpo, e colo do útero. O corpo do útero não se tem como visualizar, sendo apenas palpável 
através do toque vaginal.
O colo do útero é de forma arredondada cônica, sendo descrito de vários tamanhos: pequenos (do 
tamanho de uma pitomba), médio (do tamanho de um limão) ou grande (do tamanho de uma 
goiaba), depende do quanto o colo é solicitado. Além da sua superfície tem o orifício cervical, que 
é por onde sai a menstruação (descamação do endométrio), este orifício pode ter forma circular 
quando nunca foi solicitado em um parto normal ou pode ser em fenda. Neste orifício pode 
aparecer algumas lesões ou manchas que deverão ser descritas durante o exame. (Ex.: colo de 
tamanho médio, orifício cervical em fenda, visualizando mácula rubra, com um pólipo 
exteriorizando através do orifício cervical. Ex2: colo médio de superfície regular, orifício cervical 
em fenda, com presença de mácula rubra e presença de conteúdo vaginal branco grumoso).
Terminando a inspeção passa-se a coleta do material da Colpocitologia Oncótica, para 
rastreamento do câncer de colo de útero. Toda mulher que tem vida sexual ativa deve fazer, pelo 
menos uma vez ao ano, a coleta colpocitológica, utilizando todos os materiais abordados 
anteriormente. A Espátula de Ayre, a lâmina de vidro e a escova são os materiais corretos e 
indispensáveis para a coleta do exame colpocitológico. 
Com o material já disponível, em primeiro lugar com a espátula de Ayre se colhe o material de 
fundo de saco (região entre o intróito vaginal e o colo do útero) e espalha na lâmina cobrindo o 
primeiro 1/3 desta de fora para dentro, no sentido horizontal. Depois gira a espátula de Ayre e 
com a outra ponta se coloca no orifício cervical e dá um giro de 360o, colhendo o material da parte 
externa do colo uterino, e espalha no segundo 1/3 da lâmina em sentindo vertical. Depois se pega 
a escovinha, introduz no orifício cervical, dá 5 voltas, retira e espalha na lâmina no seu terceiro 
1/3, em sentido horizontal. Desta forma, são três coleta para uma só lâmina, identifica-se a lâmina 
na parte fosca, colocando o nome, idade e DUM, encaminhando para o laboratório.
Terminado a coleta do material colpocitológico, passa-se para realizar o teste de Schiller. A 
solução de Schiller é rica em iodo, chamado de lugol. As células do colo uterino são ricas em 
Exame Pélvico-
O espéculo é colocado em sentido vertical, para não haver lesão de 
uretra, fazendo um giro de 90o, para que a borboleta fique sempre 
para baixo, a seguir se abre o espéculo girando a borboleta, para 
visualizar o colo do útero e as paredes vaginais.
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solução de Schiller é rica em iodo, chamado de lugol. As células do colo uterino são ricas em 
glicogênio, que tem afinidade pelo iodo. Quando se coloca a solução de iodo no colo uterino, há 
uma fixação do iodo, deixando todo escuro amarronzado (tingido pelo iodo). Se isto não acontece 
em qualquer ponto do colo pode ser que se tenha alguma lesão neoplásica neste colo de útero 
que não está permitindo que haja a maturação suficiente das células do colo, consequentemente, 
não ocorra a fixação do iodo, sem existir a coloração marrom escuro.
Neste teste se utiliza a pinça, uma bolinha de algodão embebida na solução de lugol, passa-se em 
todo o colo uterino e verifica a coloração apresentada.
Exame do Toque Vaginal: após o exame especular, retira-se o espéculo e inicia o exame do toque 
vaginal.
○
Toque Vaginal-
Com a mão enluvada, molha-se os dedos com vaselina, este toque pode ser feito Unidigital, para os mais 
experiente ou Bidigital, geralmente o toque é Combinado, ou seja, se introduz o dedo lubrificado na 
vagina e com a outra mão ajuda na região pélvica.
No toque vaginal vai procurar palpar as glândulas de lubrificação (Bartholin / Skene), lembrando que 
normalmente são impalpáveis. Depois introduz o dedo na vagina, tentando sentir o visualizado na 
inspeção da vagina, procurando algum tipo de tumoração. Depois da parede vaginal, deve-se procurar o 
colo do útero, tentando sentir a sua superfície, após fixa o colo do útero com os dois dedos, para que o 
útero seja sentido, com a outra mão (toque combinado) por cima da barriga, pressionando-a, tentando 
levar o útero para de encontro com os dedos, verificando o corpo do útero como a superfície, se é lisa 
ou irregular, se a paciente sente dor durante o toque, o tamanho e a posição do útero. Depois se desliza 
a mão da parte externa para os lados, solta o colo e desliza o dedo para o fundo de saco, tentando sentir 
os ovários e trompas.
Glândulas de Bartholin �
Expressão uretral: espremer a uretra�
Glândulas de Skene�
Vagina – elasticidade, distensibilidade, tumores�
Colo: posição, mobilidade, consistência, superfície, sensibilidade, cistos e pólipos.�
Fundo de saco: Tumoração�
Corpo do útero: posição, situação, forma, tamanho, consistência, superfície, mobilidade e 
sensibilidade.
�
Avaliar: ○
O útero pode ter três posições: antevertido (quando é virado para anterior); mediovertido (quando está 
no meio); ou pode ser retrovertido (quando está virado para posterior). Note que quando o colo uterino 
está numa posição o útero está no sentido oposto, Quando útero é retrovertido se visualiza o colo para 
anterior; quando o colo está para posterior já se suspeita que o útero é antevertido. Os úteros 
antevertidos são mais fáceis de serem palpados.
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sensibilidade.
Palpação�
Dor�
Volume�
Consistência�
Mobilidade�
Sensibilidade�
Anexos:○
Anamnese Mamária-
Identificação: nome, Idade, Sexo, Raça○
Queixa principal: com as palavras da paciente○
HDA: descrever a história da doença○
Antecedentes pessoais:○
Menarca precoce • Menopausa tardia• Lactação•
Antecedentes ginecológicos e obstétricos:○
Mãe ou irmã com CA.�
Antecedentes familiares:○
Colpocitologia oncótica○
Colpocitologia funcional-avaliação endócrina○
Colposcopia○
Exame a fresco das secreções genitais○
Biópsia de colo○
Biópsia de endométrio○
Ultrassonografia○
Laparoscopia○
Histeroscopia○
FSH• LH• HCG•
TSH• T4 Livre• Testosterona Livre•
Sulfato de DHEA• 17-corticoesteroides neutros totais• Cortisol•
17-hidroxiprogesterona•
Dosagens hormonais: ○
Exames Complementares-
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