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Fotografia Básica

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Fotografia Básica 
Fernando Maia da Cunha 
A palavra Fotografia vem do grego: 
 
 
 φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", “pincel") ou γραφη grafê, e 
significa “desenhar com luz". 
 
Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de 
exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. 
 
A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph 
Nicéphore Niépce. 
 
Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo 
de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de 
muitos anos. 
 
Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, 
desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os 
avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens 
produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, 
popularizando o uso da fotografia. 
 
Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, 
desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, 
os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das 
imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de 
custos, popularizando o uso da fotografia. 
 
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas 
que norteiam o mundo da fotografia. 
 
Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, 
disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior 
qualidade de imagem e facilidade de uso. 
 
A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de 
imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de 
integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de 
imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso 
da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. 
 
A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente 
levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. 
 
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, 
deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já 
amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma 
imagem. 
Fonte de luz: alguma fonte de luz – o sol, uma lâmpada elétrica ou mesmo 
uma vela – sempre é necessária para iluminar o tema, numa fotografia. 
Lembre-se que fotografar é “escrever com luz”. A luz atinge a figura e o fundo, 
refletindo em todas as direções; alguns desses raios de luz passa pela objetiva, 
formando a imagem sobre o filme. 
Objetiva: em sua forma mais simples, a objetiva é basicamente, uma lente, 
ou seja, um disco de vidro esmerilhado e convexo. 
Obturador: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o 
momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz 
deve incidir sobre o filme. 
Diafragma: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o 
momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz 
deve incidir sobre o filme. 
Visor: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o 
momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz 
deve incidir sobre o filme. 
Superfície Sencibilizada ...: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que 
permite escolher o momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo 
total em que a luz deve incidir sobre o filme. 
Câmera 
Uma câmara ou câmera fotográfica (também chamada máquina fotográfica) é um dispositivo 
usado para capturar imagens (geralmente fotografias ), única ou em seqüência, com ou sem 
som, como com câmera de vídeo. O nome é derivado de câmara obscura, latim para 
"câmara escura". Seu formato peculiar, deriva-se das antigas observações de Leonardo da 
Vinci tido até hoje como o primeiro a descrever os princípios da câmara escura. 
 
Basicamente, uma câmara, qualquer que seja ela, deriva de um único princípio. Uma caixa 
preta com um orifício por onde é captada a imagem. Por este orifício entram os raios do 
Espectro visual ou outras porções de espectro eletromagnético. 
 
A fotografia se estabiliza como processo industrial no século XX articulando uma câmera ou 
câmara escura, como dispositivo formador da imagem e um modo de gravação da imagem 
luminosa – uma superfície fotossensível, que pode ser filme fotográfico, o papel fotográfico 
ou, no caso da fotografia digital, um sensor digital CCD/CMOS que transforma a luz em um 
mapa de impulsos elétricos, que serão armazenados como informação em um cartão digital 
de armazenamento. 
 
No início cada câmera tinha um formato, de acordo como fotografo que a construía, depois da 
Kodak padronizar o filme de rolo, e o processo fotográfico assumir uma escala industrial, 
precisou-se definir uma padronização, tanto dos filmes como das câmeras, então a partir 
deste momento identificamos 3 tipos de formato de câmeras: 
 
Pequeno formato - Médio formato - Grande formato 
Grande formato 
Grande formato 
Médio formato 
Pequeno formato 
Câmeras Visor Direto 
Erro de Paralaxe 
 
O visor da câmara fotográfica, encontra-se situado onde não enquadra exatamente 
a mesma imagem delimitada pela objetiva. Este fato resulta num erro de visão 
denominado por erro de Paralaxe. 
Quanto maior a distância entre a lente e o visor, maior 
será esse “erro”. 
 
Este “erro” pode ser corrigido com o auxílio de um tripé, 
após termos conhecimento dessa mesma distância, 
subindo ou descendo ligeiramente o tripé. Este tipo de 
erro ocorre, normalmente, nas câmaras compactas e 
Estereoscópicas. 
Câmeras high-end visor, com toda a correção de paralaxe e sistema de focagem 
incorporado ao visor é chamado de câmera rangefinder . 
 
Câmeras high-end rangefinder às vezes podem ser mais caras do que uma 
câmera SLR high-end. 
 
O rangefinder nestas câmeras high-end rangefinder realmente podem se tornar 
um instrumento de precisão ótica em si, que podemos considerá-los como duas 
câmeras separada. 
Câmeras Reflex 
• A retina está fundamentada em um paradoxo, ela é uma superfície plana, colada em uma 
curva , e então vemos um mundo tridimensional com profundidade, largura e altura em 
um “sensor” bidimensional isso gera uma série de ilusões. 
Olho, células e Cérebro 
 O cérebro, tem-se desenvolvido a partir do centro, que no ser humano está relacionado principalmente 
com a emoção. A superfície - o Córtex - apresenta curiosas circunvoluções. Grande parte das suas funções 
dizem respeito ao comando dos movimentos dos membros e aos órgãos dos sentidos. O sentido da visão 
corresponde a uma zona especial do Córtex. 
 
XIX fez-se uma experiência, descrita por Kendler que prova que a retina funciona como uma película 
fotográfica: 
 “...colocou um coelho albino numa caixa, de tal maneira que a cabeça do animal ficava voltada para uma 
janela gradeada, vista num céu cinzento e nublado. Uma touca negra cobria a cabeça do coelho. Algum 
tempo depois, a touca era levantada por um breve período expondo o coelho à luz. O animal foi depois 
morto, sendo-lhe retirada a retina e colocada numa solução química de Alúmen. Gradualmente a retina foi 
formando uma fotografia clara, um optograma, da janela comas suas grades”. 
 
 Mais ou menos no centro da retina, numa área chamada fóvea, encontra-se uma aglomeração de células 
designadas cones, que se vão dispersando gradualmente à medida que se afastam da citada zona. Os 
cones atuam apenas quando a luz é intensa e permitem-nos a visão cromática. Quando a luz é pouco 
intensa, atua outro tipo de células implicadas na visão, os bastonetes, sendo que ambas são células foto-
receptor que convertem a luz em sinais elétricos que são enviados para o cérebro como pixeis numa 
câmara digital. A perda dos foto-receptores implica mais casos de cegueira no primeiro mundo do que 
todas as outras doenças de olhos juntas. 
 
Investigações recentes, realizadas por cientistas do Instituto Oftalmológico de Londres e publicadas na 
revista "Nature" de Set./Out. 2006, mostram que o olho humano tem mais de 100 milhões de células foto-
receptoras, o que seria o equivalente a uma câmara fotográfica digital de 100 megapixels. Podemos 
portanto concluir que as câmaras atuais ainda estão muito longe da perfeição e capacidade de captação do 
olho humano. 
 
 
 
 
Os olhos são os órgãos sensoriais da visão, os olhos capturam a luz que incide 
sobreas retinas dos olhos que é uma superfície parabólica de tecido vivo 
formado por células fotoreceptoras de luz que captam a luz e transformam essa 
energia luminosa em impulsos nervosos que adentram pelo nervo ótico que leva 
essas informações para o cérebro, para que lá sejam interpretados os feixes 
luminosos incindidos sobre os olhos, sendo os olhos as ferramentas com as 
quais o cérebro cria o campo visual. 
 
Ver com os olhos significa usálos em prol da visão, enquanto o cérebro é a 
ferramenta essencial para processar os estímulos provenientes dos olhos 
criando a visão. 
 
Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta 
requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro no córtex visual que 
analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma, cor, textura, 
relevo, etc. 
 
O olho é a câmera deste sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, 
composta de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do 
processo perceptivo. 
 
Cérebro 
 
É importante sabermos que nen tudo que vemos podemos reproduzir 
diretamente pela fotografia, e também pelo vídeo e/ou cinema, pois o cérebro, é 
uma maravilha com muitas nuances. 
 
No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos 
permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objetos que 
nos rodeiam. 
 
• Video How the vision works 
 
• Video Ilusão de Ótiica 
 
• http://onlyfunnyjokes.com/bestoftheweb/wp-content/uploads/2007/09/human-mind-illusions-08.gif 
 
Objetivas 
A objetiva é um acessório da câmera formada por um conjunto de lentes e utilizada para 
focalizar a cena a ser fotografada. Ela é responsável pela angulação do enquadramento e 
pela qualidade ótica da imagem. 
 
Na prática ela é o elo de ligação entre o objeto a ser registrado e o sensor da câmera. A 
característica que mais distingue uma objetiva de outra é a distância focal. 
 
Quando a imagem entra na câmera escura, ocorre sua inversão e é desse ponto até o plano 
do filme ou sensor que medimos a distância focal de uma objetiva. 
 
Essa distância focal da objetiva também controla a ampliação (tamanho da imagem 
produzida pelas lentes) e o ângulo de visão (a porção de cena inclusa na imagem). 
 
Uma objetiva de curta distância focal (lente mais fina), desvia bastante os raios de luz, estes 
focam, portanto, bem perto da objetiva e formam uma imagem pequena do objeto focado. Já 
uma objetiva de grande distância focal (lente mais grossa), desvia pouco os raios de luz, 
portanto, maior será a ampliação da imagem e mais longe das lentes ela se formará. 
 
Assim, quando utilizamos uma objetiva de grande distância focal, teremos um ângulo de 
visão menor e, portanto, maior será o tamanho relativo do objeto focalizado. Já com uma 
objetiva de menor distância focal teremos um maior ângulo de visão e, portanto, a fotografia 
abrangerá uma maior porção de cena na qual o objeto focalizado aparecerá com um 
tamanho relativo mais reduzido. 
Distância Focal 
É à distância do foco ao vértice (FV) do espelho esférico. Uma das mais 
importantes características de uma objetiva. É a partir dela que o fotógrafo define, 
por exemplo, a maior ou menor aproximação de uma imagem, ou ainda escolhe o 
campo de visão que deseja trabalhar. 
 
A distância focal de uma objetiva é determinada a partir dos pontos nodais até dos 
focais, ou seja, é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz 
até o ponto onde a imagem focalizada será projetada. 
 
Tipos de Objetivas 
 
• Como já dissemos, a principal característica que distingue uma objetiva 
de outra é a sua distância focal. 
 
• Neste sentido, existem três tipos básicos de objetivas: normal, 
teleobjetiva e grande angular. 
 
• Normal - distância focal = diagonal do fotograma. Num filme 35mm = 
43mm aproximadamente 50mm formando um ângulo de visão 
semelhante ao olho humano = 46o. 
 
• Teleobjetiva - distancia focal > que a normal formando um ângulo de visão 
menor. Essas objetivas aproximam as cenas (aumentam o tamanho da 
imagem) e reduzem a quantidade de cena que será incluída no filme, 
permitindo trabalhos a longas distâncias. A profundidade de campo é 
bastante reduzida e também é diminuída a sensação de perspectiva entre 
os planos da cena. 
 
• Grande-angular - distância focal< que a normal, formando um ângulo de 
visão maior. Essas objetivas apresentam uma profundidade de campo 
maior em comparação a uma objetiva normal, além do que perspectivas 
mais acentuadas, podendo, em alguns casos, distorcer os cantos da 
imagem. 
 
• Objetivas Zoom 
• 
Essas lentes são construídas de 
modo a proporcionar uma variação 
de distâncias focais sem prejuízo do 
foco ou do diafragma selecionado. 
São objetivas que não têm distância 
focal fixa, dando ao fotógrafo uma 
grande agilidade na hora de 
enquadrar. Estas objetivas de 
distância focal variável são mais 
conhecidas como Zoom, por 
poderem trazer rapidamente 
objetos distantes para bem perto, 
são instrumentos ópticos que 
prestam a várias finalidades. Uma só 
unidade pode funcionar como uma 
grande angular, uma objetiva normal 
ou uma tele. Seu princípio de 
funcionamento decorre de alguns 
elementos ópticos móveis entre si, 
que possibilitam mudar sua distância 
focal e, portanto, o tamanho da 
imagem. As vantagens desse sistema 
são óbvias especialmente no que diz 
respeito à fotos jornalísticas ou 
esportivas. Sem mudar de objetiva e 
nem mesmo ter que refocar, o 
fotógrafo pode passar rapidamente 
da grande panorâmica de um estado 
de futebol para fotos próximas dos 
jogadores em campo. 
 
Estabilização de imagem 
 A estabilização de imagem é um recurso muito útil que reduz o número de 
imagens falhadas e tremidas. Pode estar instalada no próprio corpo da cameras ou 
nas lentes. Em câmeras compactas, micromotores movimentam o sensor de 
imagem lateralmente para compensar os tremores da mão. 
 
 Em geral, este recurso permite que você faça fotos estáveis em uma velocidade até 
quatro vezes menor do que sem ele. Com uma mão bem firme, é possível até 
mesmo se tirar fotos nítidas utilizando a velocidade de 1/4s! 
 
 Sua maior vantagem pode ser sentida em Teleobjetivas, já que em grandes 
distâncias focais os tremores das mãos são amplificados. 
Foco 
 
 Para focalizarmos a imagem temos que afastar ou aproximar a objetiva do plano 
do filme. Esta movimentação acontece na objetiva, na qualse encontra o anel de 
foco (que substituiu o antigo fole) que afasta ou aproxima as lentes do fundo da 
máquina. 
 
 Este ajuste acontece de maneira inversamente proporcional à distância 
máquina/assunto. Quanto maior a distância que se encontra o assunto, menor 
será o deslocamento das lentes para que os raios de luz formem uma boa imagem 
no plano focal. Quando se foca um objeto ou uma pessoa, o que está sendo 
focado é a distância que esses assuntos estão do plano do filme e não eles em si. 
 
Ponto Nodal 
• PONTO NODAL POSTERIOR = Plano imaginário no interior da objetiva onde o raio formador da imagem cruza o eixo da 
objetiva. Na prática, o ponto nodal irá corresponder ao centro óptico da objetiva 
 
• O ponto em que se cruzam as linhas de correlação espacial entre objetos e suas imagens (P, na figura 1a) é o ponto nodal do 
sistema óptico ocular(**). As relações angulares entre as posições espaciais dos objetos (O, N, T, S, I) ou de suas respectivas 
imagens (F, t, n, i, s) a partir do ponto nodal (P) são mantidas na reprodução perceptual das direções visuais (, , etc), 
relativamente à principal() (Figura 1b). Em outras palavras, os ângulos visuais são medidos a partir dos pontos nodais(4). Na 
verdade, o centro de um círculo de difusão na retina é determinado pela linha pupilar (que passa pelo centro da pupila de 
saída e o foco posterior) e não pela linha que une o ponto nodal posterior com o foco posterior (linha visual)(4). Esse deve 
ter sido o motivo pelo qual um profundo conhecedor da fisiologia e da óptica ocular distingue localizações retínicas 
"relativas" e "absolutas", separa um "centro de divisão" e um "de projeção" das imagens e toma como referencial para o 
"centro de perspectiva" da retina, o centro da pupila de entrada do olho (cerca de 0,56 mm à frente do plano da íris, a 3,04 
mm à frente do ponto nodal médio, que ficaria a 7,4 mm atrás da córnea)(5). 
 
• Ao ponto C dá-se o nome de oculocentro, uma concepção também abstrata, cuja posição pode ser equiparada à do ponto 
nodal do sistema óptico (não confundir com o centro geométrico do olho). 
Diafragma 
• Para se tirar uma fotografia é preciso definir a quantidade de luz que se deixa 
passar para o filme ou sensor. 
 
• Pela lente da câmera passam os raios de luz que formam a imagem fotográfica. 
O diafragma fica na lente controlando a quantidade de luz que deve atingir o 
sensor. As primeiras câmeras só possuíam uma abertura de diafragma, o que 
limitava seu uso aos dias de sol. 
"A abertura da objetiva é simplesmente o diâmetro da 
abertura efetiva da objetiva, expresso como uma 
fração de sua distância focal. Assim, uma lente de 
distância focal de 4 polegadas com diâmetro de 1 
polegada tem abertura relativa de 4/1, ou seja, 4. A 
abertura é designada como f/4, indicando que a 
abertura é a distância focal dividida por quatro. Uma 
lente com diâmetro de meia polegada será designada 
como objetiva f/8." (A Câmera, Ansel Adams) 
Para se achar o valor da luminosidade de uma objetiva, basta dividirmos a 
distância focal pelo diâmetro desta, e assim obteremos o valor da abertura 
máxima. Por exemplo, uma lente com distância focal de 100 mm e diâmetro de 
50 mm tem uma luminosidade igual a 2, pois 100 : 50 = 2. 
 
 
 
 
 
A grande maioria das lentes traz gravada, além da distância focal, sua 
luminosidade máxima na parte frontal. A abertura máxima de uma lente indica 
o quão luminosa ela é, ou seja, o quanto de luz ela consegue captar. Uma 
lente diafragma da em f/1.4 admite oito vezes mais luz que em f/4 e pode 
facilmente ser usada com um mínimo de luz. 
 
 
 
 
 
Ex: 100/35 = 2,8 - 100/25 = 4,0 ... 
 
• Hoje, o diafragma é composto por lâminas que se combinam para permitir 
a passagem de mais ou menos luz. 
 
• A escala f normal é de: 
1.0 1.4 2.0 2.8 4.0 5.6 8.0 11.0 16.0 22.0 
 
• Quanto maiores os valores de "f", menor é o espaço por onde a luz 
passará (e, portanto, menos quantidade de luz haverá na foto). Os valores 
menores indicam que a abertura é maior (entra mais luz). 
 
Quantidade 
de luz 
que entra 
Profundidade de Campo 
 
A profundidade de campo é controlável não só pela "Distância Focal" da objetiva e 
pela abertura do diafragma, como também pela distância do centro do foco à 
máquina fotográfica. 
 
Nas máquinas fotográficas de pequeno porte, quando a imagem está focalizada, a 
distância entre a objetiva e o filme é bastante rígida; o que não acontece nas 
máquinas de grande porte, que permitem um deslocamento do filme sem que a 
imagem perca o "foco permitido" e adquira um aspecto totalmente borrado. 
 
Este espaço, no interior da máquina, em que o foco é obtido, é conhecido como 
profundidade de foco. A profundidade de foco tem a mesma distância para frente e 
para trás do ponto onde o foco alcança seu auge. 
Profundidade de Campo 
 
Em ótica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos 
que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. 
 
Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para 
uma mesma distância do objeto fotografado, maior será a distância do plano de 
foco a que os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos. 
 
Profundidade de campo está diretamente relacionado com foco. 
 
É a opção que o fotógrafo tem de alterar os elementos que serão focados , ou 
desfocados, na foto. 
 
•controle da profundidade de campo é feito pela alteração do diafragma, quanto 
menor a abertura, maior a profundidade de campo. 
 
•Na prática, a profundidade de campo se estende muito mais para além do objeto 
focado, ponto central do foco - do que adiante dele, na proporção de 1 parte para 
frente e duas partes para trás do foco real. 
Profundidade 
de Campo 
• O diafragma também determina outro fator da profundidade de 
campo. Quanto mais fechado estiver, maior definição haverá de 
imagens distantes. Se estiver mais aberto, colocará em foco os 
objetos próximos e deixará o fundo embaçado. Definimos isso com 
a Profundidade de Campo, ou seja, a zona de nitidez na frente e 
atrás do objeto em foco. 
 
Obturador 
 O obturador é o mecanismo que controla quanto tempo a luz terá para 
passar pelo espaço dado pelo diafragma: podem ser segundos ou milésimos de 
segundo. Esse tempo é representado com um "v" e parte de intervalos mais curtos 
(1/2v, 1/4v...) para os mais longos (1/125v, 1/250v, 1/500v). Quanto mais tempo o 
obturador der ao diafragma, mais luz entrará na câmera. 
 
 Se fizermos uma foto de um objeto em movimento com uma velocidade de 
obturação baixa (1/2v, 1/4v), a foto sairá muito borrada, porque dentro daquele 
intervalo de tempo em que o diafragma ficou aberto aconteceu muita coisa. Mas 
isso não quer dizer que a foto ficou ruim. Esse efeito de "borrão" pode ser usado 
para uma foto artística. 
 
 
Diafragma 
 
ABERTURA 
 
Quantidade 
de luz 
que entra 
Profundidade 
de Campo 
Obturador, tempo que aluz entra 
VELOCIDADE DE OBTURADOR 
 
Exposição 
• A quantidade exata e necessária para registrar uma imagem é 
conhecida como exposição. Algumas cenas a serem 
fotografadas, são mais luminosas do que outras, por isso a 
câmera precisa controlar a quantidade de luz que atinge o 
sensor ou filme. 
 
• A câmera controla o quanto a imagem fica exposta à luz por 
meio da abertura ( diafragma ) e da velocidade ( obturador ). 
 
• Para que a câmera controle e limite a quantidade de luz que 
atinge o filme ou sensor, a abertura e a velocidade do obturador 
trabalham em conjunto. 
 
1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 
1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/5008 _ 1/60 
1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 
1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 
8 _ 1/60 
1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 
1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 
8 _ 1/60 
1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 
1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 
8 _ 1/60 
1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 
1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 
5.6 _ 1/125 
1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 
1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 
5.6 _ 1/125 
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Câmera virtual Senac 
 
Sensibilidade ISO 
• Em fotografia, sensibilidade ISO é a medida da sensibilidade de superfícies 
sensíveis à luz (filme fotográfico ou sensor de imagem). Também é 
conhecido como velocidade ISO ou, em inglês, ISO speed. 
 
• O índice de exposição ou de sensibilidade do filme segue uma escala do 
padrão ISO: " Internation Standart Organization" 
 
ISO, ASA e DIN 
• ASA e DIN eram padròes utilizados na elaboração dos filmes e 
basicamente é o valor que vai determinar a sensibilidade do filme ou 
sensor a luz. 
 
• A escala do padrão ISO, definido pela norma ISO 5800:1987, funde dois 
padrões existentes previamente: o padrão norte-americano ASA 
(aritmético) da American Standards Association, e o padrão alemão DIN 
(logarítmico) do Deutsches Institut für Normung. 
 
• Na descrição da sensiblidade do filme, primeiramente registra-se a escala 
aritmética, e posteriormente a logarítmica, por exemplo: ISO 100/21 
 
• Tem uma escala que normalmente vai do 50 ao 1600 sendo que o valor 50 
se usa em situações de muito luz ou de luz ambiente razoável e o 1600 em 
situações de pouca luz, atualmente com o avanço da tecnologia temos já 
algumas maquina com capacidade de fotografar a 12800 de ISO. 
 
25 – 32 – 40 – 50 – 64 – 80 – 100 
 
125 – 160 – 200 – 250 – 320 – 400 
 
500 – 640 – 800 – 1000 – 1250 
 
1600 – 2000 – 2500 – 3200 
 
6400 – 12000 – 36000 – 64000 
 
Filme 
Digital 
Filme 
 
Filme 
Papel 
Alien Skin Software 
TRI X 
Exposure 3 
• O ISO também é relacionado a sensibilidade com a quantidade de luz. 
 
• Falando de Luz, mas devemos lembrar das sombras, que são fundamentais para a 
imagem, o ângulo da luz determina como elas apareceram no objeto, sua textura, 
contornos, volume, forma tridimensional e cor. 
 
 
Pixel 
 
Como Funciona 
Tamanho do Sensor 
 f 
F 
1/1.8” 
Canon DSLR 
1/2.7” 
• O sensor digital é a forma que a nova tecnologia desenvolveu para captar as 
impressões luminosas transmitidas pela objectiva. 
 
A luz sensibiliza um sensor, chamado CCD ou mais modernamente CMOS que é 
transformada em sinais digitais e que são guardados em cartões de memória. 
 
Posteriormente esses dados são passados para o computador onde se faz o 
processamento e manipulação da imagem. 
 
Antes do advento da fotografia digital a sensibilização era feita sobre filme. 
 
Interessante notar que no tempo do filme um "rolo" de 35 mm tinha frequentemente 
36 imagens e hoje é fácil atingir armazenamento de 200 fotogramas num único cartão 
de memória. 
 No CCD (Charge-Coupled Device) de sensores, as medidas de pixel são 
processados seqüencialmente por um circuito em torno do sensor, enquanto na 
APS (Active Pixel Sensors) as medidas de pixel são processados simultaneamente 
por circuitos dentro do pixel do sensor e do próprio sensor. Captura de imagens 
com sensores CCD e APS é semelhante à geração de imagens em monitores CRT 
e LCD, respectivamente. 
 
 O tipo mais comum é o CMOS (Complementary Metal Oxide 
Semicondutor) sensor. 
 
 Sensores CMOS foram inicialmente utilizados em câmeras de baixo-final, 
mas recentes melhorias fizeram-lhes mais e mais populares em câmeras de alta 
finais, como a Canon EOS D60 e 10D. 
 
 Além disso, os sensores CMOS são mais rápidos, menores e mais baratas 
porque são mais integrado (que faz deles o poder também mais eficiente), e são 
fabricados em fábricas de chips de computador existente. 
 
 Os sensores anteriormente mencionado Foveon também são baseados na 
tecnologia CMOS. Nova Nikon JFET LBCAST é um sensor APS utilizando JFET 
(Junction Field Effect Transistor), em vez de transistores CMOS 
Imagem = Matriz de Pixels 
 
 
• LUZ INCIDENTE - quando a luz 
atinge uma superfície, ela pode 
ser transmitida, absorvida ou 
refletida. No caso de uma 
superfície transparente, como o 
vidro de uma janela, a maior 
parte da luz será transmitida, 
embora um pouco seja perdida 
por reflexão e absorção. Um 
material translúcido como um 
lenço de papel, tem capacidade 
de transmissão muito menor e 
difunde a luz que passa por ele. A 
proporção de luz transmitida, 
absorvida ou refletida é uma 
função de comprimento de onda; 
 
 
 
 
• LUZ REFLETIDA - A 
grande maioria das 
fotografias que 
registramos é com luz 
refletida sobre o 
objeto e não com a 
luz que incide sobre 
ele. 
 
 
Fluxo Digital 
A - Fotografando e automatizando: 
1- Planejamento dos mapas de luz 
2 - Fotografe para fotometrar, ou fotometre antes 
3 - Bata Branco no cinza, cor neutra 
4 - Clique foto mestra com referencia de cor 
 
B – Organizando e Classificando arquivos: 
1 - Baixe arquivos no micro 
2 - Renomeie com critério, bath rename na mesma pasta 
3 - Classifique com estrelas ou label 
4 - Preencher os metadados 
5 - Exiba apenas as melhores imagens 
6 - Fazer backup, dvd e HD externo 
7 - Só formatar cartucho depois de verificar arquivos

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