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Fotografia Básica Fernando Maia da Cunha A palavra Fotografia vem do grego: φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", “pincel") ou γραφη grafê, e significa “desenhar com luz". Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia. Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem. Fonte de luz: alguma fonte de luz – o sol, uma lâmpada elétrica ou mesmo uma vela – sempre é necessária para iluminar o tema, numa fotografia. Lembre-se que fotografar é “escrever com luz”. A luz atinge a figura e o fundo, refletindo em todas as direções; alguns desses raios de luz passa pela objetiva, formando a imagem sobre o filme. Objetiva: em sua forma mais simples, a objetiva é basicamente, uma lente, ou seja, um disco de vidro esmerilhado e convexo. Obturador: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz deve incidir sobre o filme. Diafragma: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz deve incidir sobre o filme. Visor: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz deve incidir sobre o filme. Superfície Sencibilizada ...: é um dispositivo do tipo “liga-desliga”, que permite escolher o momento exato de tirar a fotografia e controlar o tempo total em que a luz deve incidir sobre o filme. Câmera Uma câmara ou câmera fotográfica (também chamada máquina fotográfica) é um dispositivo usado para capturar imagens (geralmente fotografias ), única ou em seqüência, com ou sem som, como com câmera de vídeo. O nome é derivado de câmara obscura, latim para "câmara escura". Seu formato peculiar, deriva-se das antigas observações de Leonardo da Vinci tido até hoje como o primeiro a descrever os princípios da câmara escura. Basicamente, uma câmara, qualquer que seja ela, deriva de um único princípio. Uma caixa preta com um orifício por onde é captada a imagem. Por este orifício entram os raios do Espectro visual ou outras porções de espectro eletromagnético. A fotografia se estabiliza como processo industrial no século XX articulando uma câmera ou câmara escura, como dispositivo formador da imagem e um modo de gravação da imagem luminosa – uma superfície fotossensível, que pode ser filme fotográfico, o papel fotográfico ou, no caso da fotografia digital, um sensor digital CCD/CMOS que transforma a luz em um mapa de impulsos elétricos, que serão armazenados como informação em um cartão digital de armazenamento. No início cada câmera tinha um formato, de acordo como fotografo que a construía, depois da Kodak padronizar o filme de rolo, e o processo fotográfico assumir uma escala industrial, precisou-se definir uma padronização, tanto dos filmes como das câmeras, então a partir deste momento identificamos 3 tipos de formato de câmeras: Pequeno formato - Médio formato - Grande formato Grande formato Grande formato Médio formato Pequeno formato Câmeras Visor Direto Erro de Paralaxe O visor da câmara fotográfica, encontra-se situado onde não enquadra exatamente a mesma imagem delimitada pela objetiva. Este fato resulta num erro de visão denominado por erro de Paralaxe. Quanto maior a distância entre a lente e o visor, maior será esse “erro”. Este “erro” pode ser corrigido com o auxílio de um tripé, após termos conhecimento dessa mesma distância, subindo ou descendo ligeiramente o tripé. Este tipo de erro ocorre, normalmente, nas câmaras compactas e Estereoscópicas. Câmeras high-end visor, com toda a correção de paralaxe e sistema de focagem incorporado ao visor é chamado de câmera rangefinder . Câmeras high-end rangefinder às vezes podem ser mais caras do que uma câmera SLR high-end. O rangefinder nestas câmeras high-end rangefinder realmente podem se tornar um instrumento de precisão ótica em si, que podemos considerá-los como duas câmeras separada. Câmeras Reflex • A retina está fundamentada em um paradoxo, ela é uma superfície plana, colada em uma curva , e então vemos um mundo tridimensional com profundidade, largura e altura em um “sensor” bidimensional isso gera uma série de ilusões. Olho, células e Cérebro O cérebro, tem-se desenvolvido a partir do centro, que no ser humano está relacionado principalmente com a emoção. A superfície - o Córtex - apresenta curiosas circunvoluções. Grande parte das suas funções dizem respeito ao comando dos movimentos dos membros e aos órgãos dos sentidos. O sentido da visão corresponde a uma zona especial do Córtex. XIX fez-se uma experiência, descrita por Kendler que prova que a retina funciona como uma película fotográfica: “...colocou um coelho albino numa caixa, de tal maneira que a cabeça do animal ficava voltada para uma janela gradeada, vista num céu cinzento e nublado. Uma touca negra cobria a cabeça do coelho. Algum tempo depois, a touca era levantada por um breve período expondo o coelho à luz. O animal foi depois morto, sendo-lhe retirada a retina e colocada numa solução química de Alúmen. Gradualmente a retina foi formando uma fotografia clara, um optograma, da janela comas suas grades”. Mais ou menos no centro da retina, numa área chamada fóvea, encontra-se uma aglomeração de células designadas cones, que se vão dispersando gradualmente à medida que se afastam da citada zona. Os cones atuam apenas quando a luz é intensa e permitem-nos a visão cromática. Quando a luz é pouco intensa, atua outro tipo de células implicadas na visão, os bastonetes, sendo que ambas são células foto- receptor que convertem a luz em sinais elétricos que são enviados para o cérebro como pixeis numa câmara digital. A perda dos foto-receptores implica mais casos de cegueira no primeiro mundo do que todas as outras doenças de olhos juntas. Investigações recentes, realizadas por cientistas do Instituto Oftalmológico de Londres e publicadas na revista "Nature" de Set./Out. 2006, mostram que o olho humano tem mais de 100 milhões de células foto- receptoras, o que seria o equivalente a uma câmara fotográfica digital de 100 megapixels. Podemos portanto concluir que as câmaras atuais ainda estão muito longe da perfeição e capacidade de captação do olho humano. Os olhos são os órgãos sensoriais da visão, os olhos capturam a luz que incide sobreas retinas dos olhos que é uma superfície parabólica de tecido vivo formado por células fotoreceptoras de luz que captam a luz e transformam essa energia luminosa em impulsos nervosos que adentram pelo nervo ótico que leva essas informações para o cérebro, para que lá sejam interpretados os feixes luminosos incindidos sobre os olhos, sendo os olhos as ferramentas com as quais o cérebro cria o campo visual. Ver com os olhos significa usálos em prol da visão, enquanto o cérebro é a ferramenta essencial para processar os estímulos provenientes dos olhos criando a visão. Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro no córtex visual que analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma, cor, textura, relevo, etc. O olho é a câmera deste sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, composta de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do processo perceptivo. Cérebro É importante sabermos que nen tudo que vemos podemos reproduzir diretamente pela fotografia, e também pelo vídeo e/ou cinema, pois o cérebro, é uma maravilha com muitas nuances. No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objetos que nos rodeiam. • Video How the vision works • Video Ilusão de Ótiica • http://onlyfunnyjokes.com/bestoftheweb/wp-content/uploads/2007/09/human-mind-illusions-08.gif Objetivas A objetiva é um acessório da câmera formada por um conjunto de lentes e utilizada para focalizar a cena a ser fotografada. Ela é responsável pela angulação do enquadramento e pela qualidade ótica da imagem. Na prática ela é o elo de ligação entre o objeto a ser registrado e o sensor da câmera. A característica que mais distingue uma objetiva de outra é a distância focal. Quando a imagem entra na câmera escura, ocorre sua inversão e é desse ponto até o plano do filme ou sensor que medimos a distância focal de uma objetiva. Essa distância focal da objetiva também controla a ampliação (tamanho da imagem produzida pelas lentes) e o ângulo de visão (a porção de cena inclusa na imagem). Uma objetiva de curta distância focal (lente mais fina), desvia bastante os raios de luz, estes focam, portanto, bem perto da objetiva e formam uma imagem pequena do objeto focado. Já uma objetiva de grande distância focal (lente mais grossa), desvia pouco os raios de luz, portanto, maior será a ampliação da imagem e mais longe das lentes ela se formará. Assim, quando utilizamos uma objetiva de grande distância focal, teremos um ângulo de visão menor e, portanto, maior será o tamanho relativo do objeto focalizado. Já com uma objetiva de menor distância focal teremos um maior ângulo de visão e, portanto, a fotografia abrangerá uma maior porção de cena na qual o objeto focalizado aparecerá com um tamanho relativo mais reduzido. Distância Focal É à distância do foco ao vértice (FV) do espelho esférico. Uma das mais importantes características de uma objetiva. É a partir dela que o fotógrafo define, por exemplo, a maior ou menor aproximação de uma imagem, ou ainda escolhe o campo de visão que deseja trabalhar. A distância focal de uma objetiva é determinada a partir dos pontos nodais até dos focais, ou seja, é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz até o ponto onde a imagem focalizada será projetada. Tipos de Objetivas • Como já dissemos, a principal característica que distingue uma objetiva de outra é a sua distância focal. • Neste sentido, existem três tipos básicos de objetivas: normal, teleobjetiva e grande angular. • Normal - distância focal = diagonal do fotograma. Num filme 35mm = 43mm aproximadamente 50mm formando um ângulo de visão semelhante ao olho humano = 46o. • Teleobjetiva - distancia focal > que a normal formando um ângulo de visão menor. Essas objetivas aproximam as cenas (aumentam o tamanho da imagem) e reduzem a quantidade de cena que será incluída no filme, permitindo trabalhos a longas distâncias. A profundidade de campo é bastante reduzida e também é diminuída a sensação de perspectiva entre os planos da cena. • Grande-angular - distância focal< que a normal, formando um ângulo de visão maior. Essas objetivas apresentam uma profundidade de campo maior em comparação a uma objetiva normal, além do que perspectivas mais acentuadas, podendo, em alguns casos, distorcer os cantos da imagem. • Objetivas Zoom • Essas lentes são construídas de modo a proporcionar uma variação de distâncias focais sem prejuízo do foco ou do diafragma selecionado. São objetivas que não têm distância focal fixa, dando ao fotógrafo uma grande agilidade na hora de enquadrar. Estas objetivas de distância focal variável são mais conhecidas como Zoom, por poderem trazer rapidamente objetos distantes para bem perto, são instrumentos ópticos que prestam a várias finalidades. Uma só unidade pode funcionar como uma grande angular, uma objetiva normal ou uma tele. Seu princípio de funcionamento decorre de alguns elementos ópticos móveis entre si, que possibilitam mudar sua distância focal e, portanto, o tamanho da imagem. As vantagens desse sistema são óbvias especialmente no que diz respeito à fotos jornalísticas ou esportivas. Sem mudar de objetiva e nem mesmo ter que refocar, o fotógrafo pode passar rapidamente da grande panorâmica de um estado de futebol para fotos próximas dos jogadores em campo. Estabilização de imagem A estabilização de imagem é um recurso muito útil que reduz o número de imagens falhadas e tremidas. Pode estar instalada no próprio corpo da cameras ou nas lentes. Em câmeras compactas, micromotores movimentam o sensor de imagem lateralmente para compensar os tremores da mão. Em geral, este recurso permite que você faça fotos estáveis em uma velocidade até quatro vezes menor do que sem ele. Com uma mão bem firme, é possível até mesmo se tirar fotos nítidas utilizando a velocidade de 1/4s! Sua maior vantagem pode ser sentida em Teleobjetivas, já que em grandes distâncias focais os tremores das mãos são amplificados. Foco Para focalizarmos a imagem temos que afastar ou aproximar a objetiva do plano do filme. Esta movimentação acontece na objetiva, na qualse encontra o anel de foco (que substituiu o antigo fole) que afasta ou aproxima as lentes do fundo da máquina. Este ajuste acontece de maneira inversamente proporcional à distância máquina/assunto. Quanto maior a distância que se encontra o assunto, menor será o deslocamento das lentes para que os raios de luz formem uma boa imagem no plano focal. Quando se foca um objeto ou uma pessoa, o que está sendo focado é a distância que esses assuntos estão do plano do filme e não eles em si. Ponto Nodal • PONTO NODAL POSTERIOR = Plano imaginário no interior da objetiva onde o raio formador da imagem cruza o eixo da objetiva. Na prática, o ponto nodal irá corresponder ao centro óptico da objetiva • O ponto em que se cruzam as linhas de correlação espacial entre objetos e suas imagens (P, na figura 1a) é o ponto nodal do sistema óptico ocular(**). As relações angulares entre as posições espaciais dos objetos (O, N, T, S, I) ou de suas respectivas imagens (F, t, n, i, s) a partir do ponto nodal (P) são mantidas na reprodução perceptual das direções visuais (, , etc), relativamente à principal() (Figura 1b). Em outras palavras, os ângulos visuais são medidos a partir dos pontos nodais(4). Na verdade, o centro de um círculo de difusão na retina é determinado pela linha pupilar (que passa pelo centro da pupila de saída e o foco posterior) e não pela linha que une o ponto nodal posterior com o foco posterior (linha visual)(4). Esse deve ter sido o motivo pelo qual um profundo conhecedor da fisiologia e da óptica ocular distingue localizações retínicas "relativas" e "absolutas", separa um "centro de divisão" e um "de projeção" das imagens e toma como referencial para o "centro de perspectiva" da retina, o centro da pupila de entrada do olho (cerca de 0,56 mm à frente do plano da íris, a 3,04 mm à frente do ponto nodal médio, que ficaria a 7,4 mm atrás da córnea)(5). • Ao ponto C dá-se o nome de oculocentro, uma concepção também abstrata, cuja posição pode ser equiparada à do ponto nodal do sistema óptico (não confundir com o centro geométrico do olho). Diafragma • Para se tirar uma fotografia é preciso definir a quantidade de luz que se deixa passar para o filme ou sensor. • Pela lente da câmera passam os raios de luz que formam a imagem fotográfica. O diafragma fica na lente controlando a quantidade de luz que deve atingir o sensor. As primeiras câmeras só possuíam uma abertura de diafragma, o que limitava seu uso aos dias de sol. "A abertura da objetiva é simplesmente o diâmetro da abertura efetiva da objetiva, expresso como uma fração de sua distância focal. Assim, uma lente de distância focal de 4 polegadas com diâmetro de 1 polegada tem abertura relativa de 4/1, ou seja, 4. A abertura é designada como f/4, indicando que a abertura é a distância focal dividida por quatro. Uma lente com diâmetro de meia polegada será designada como objetiva f/8." (A Câmera, Ansel Adams) Para se achar o valor da luminosidade de uma objetiva, basta dividirmos a distância focal pelo diâmetro desta, e assim obteremos o valor da abertura máxima. Por exemplo, uma lente com distância focal de 100 mm e diâmetro de 50 mm tem uma luminosidade igual a 2, pois 100 : 50 = 2. A grande maioria das lentes traz gravada, além da distância focal, sua luminosidade máxima na parte frontal. A abertura máxima de uma lente indica o quão luminosa ela é, ou seja, o quanto de luz ela consegue captar. Uma lente diafragma da em f/1.4 admite oito vezes mais luz que em f/4 e pode facilmente ser usada com um mínimo de luz. Ex: 100/35 = 2,8 - 100/25 = 4,0 ... • Hoje, o diafragma é composto por lâminas que se combinam para permitir a passagem de mais ou menos luz. • A escala f normal é de: 1.0 1.4 2.0 2.8 4.0 5.6 8.0 11.0 16.0 22.0 • Quanto maiores os valores de "f", menor é o espaço por onde a luz passará (e, portanto, menos quantidade de luz haverá na foto). Os valores menores indicam que a abertura é maior (entra mais luz). Quantidade de luz que entra Profundidade de Campo A profundidade de campo é controlável não só pela "Distância Focal" da objetiva e pela abertura do diafragma, como também pela distância do centro do foco à máquina fotográfica. Nas máquinas fotográficas de pequeno porte, quando a imagem está focalizada, a distância entre a objetiva e o filme é bastante rígida; o que não acontece nas máquinas de grande porte, que permitem um deslocamento do filme sem que a imagem perca o "foco permitido" e adquira um aspecto totalmente borrado. Este espaço, no interior da máquina, em que o foco é obtido, é conhecido como profundidade de foco. A profundidade de foco tem a mesma distância para frente e para trás do ponto onde o foco alcança seu auge. Profundidade de Campo Em ótica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para uma mesma distância do objeto fotografado, maior será a distância do plano de foco a que os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos. Profundidade de campo está diretamente relacionado com foco. É a opção que o fotógrafo tem de alterar os elementos que serão focados , ou desfocados, na foto. •controle da profundidade de campo é feito pela alteração do diafragma, quanto menor a abertura, maior a profundidade de campo. •Na prática, a profundidade de campo se estende muito mais para além do objeto focado, ponto central do foco - do que adiante dele, na proporção de 1 parte para frente e duas partes para trás do foco real. Profundidade de Campo • O diafragma também determina outro fator da profundidade de campo. Quanto mais fechado estiver, maior definição haverá de imagens distantes. Se estiver mais aberto, colocará em foco os objetos próximos e deixará o fundo embaçado. Definimos isso com a Profundidade de Campo, ou seja, a zona de nitidez na frente e atrás do objeto em foco. Obturador O obturador é o mecanismo que controla quanto tempo a luz terá para passar pelo espaço dado pelo diafragma: podem ser segundos ou milésimos de segundo. Esse tempo é representado com um "v" e parte de intervalos mais curtos (1/2v, 1/4v...) para os mais longos (1/125v, 1/250v, 1/500v). Quanto mais tempo o obturador der ao diafragma, mais luz entrará na câmera. Se fizermos uma foto de um objeto em movimento com uma velocidade de obturação baixa (1/2v, 1/4v), a foto sairá muito borrada, porque dentro daquele intervalo de tempo em que o diafragma ficou aberto aconteceu muita coisa. Mas isso não quer dizer que a foto ficou ruim. Esse efeito de "borrão" pode ser usado para uma foto artística. Diafragma ABERTURA Quantidade de luz que entra Profundidade de Campo Obturador, tempo que aluz entra VELOCIDADE DE OBTURADOR Exposição • A quantidade exata e necessária para registrar uma imagem é conhecida como exposição. Algumas cenas a serem fotografadas, são mais luminosas do que outras, por isso a câmera precisa controlar a quantidade de luz que atinge o sensor ou filme. • A câmera controla o quanto a imagem fica exposta à luz por meio da abertura ( diafragma ) e da velocidade ( obturador ). • Para que a câmera controle e limite a quantidade de luz que atinge o filme ou sensor, a abertura e a velocidade do obturador trabalham em conjunto. 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/5008 _ 1/60 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 8 _ 1/60 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 8 _ 1/60 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 8 _ 1/60 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 1.4 2.8 5.6 8 11 16 22 1/500 1/250 1/125 1/60 1/30 1/15 1/8 5.6 _ 1/125 Câmera virtual Senac Sensibilidade ISO • Em fotografia, sensibilidade ISO é a medida da sensibilidade de superfícies sensíveis à luz (filme fotográfico ou sensor de imagem). Também é conhecido como velocidade ISO ou, em inglês, ISO speed. • O índice de exposição ou de sensibilidade do filme segue uma escala do padrão ISO: " Internation Standart Organization" ISO, ASA e DIN • ASA e DIN eram padròes utilizados na elaboração dos filmes e basicamente é o valor que vai determinar a sensibilidade do filme ou sensor a luz. • A escala do padrão ISO, definido pela norma ISO 5800:1987, funde dois padrões existentes previamente: o padrão norte-americano ASA (aritmético) da American Standards Association, e o padrão alemão DIN (logarítmico) do Deutsches Institut für Normung. • Na descrição da sensiblidade do filme, primeiramente registra-se a escala aritmética, e posteriormente a logarítmica, por exemplo: ISO 100/21 • Tem uma escala que normalmente vai do 50 ao 1600 sendo que o valor 50 se usa em situações de muito luz ou de luz ambiente razoável e o 1600 em situações de pouca luz, atualmente com o avanço da tecnologia temos já algumas maquina com capacidade de fotografar a 12800 de ISO. 25 – 32 – 40 – 50 – 64 – 80 – 100 125 – 160 – 200 – 250 – 320 – 400 500 – 640 – 800 – 1000 – 1250 1600 – 2000 – 2500 – 3200 6400 – 12000 – 36000 – 64000 Filme Digital Filme Filme Papel Alien Skin Software TRI X Exposure 3 • O ISO também é relacionado a sensibilidade com a quantidade de luz. • Falando de Luz, mas devemos lembrar das sombras, que são fundamentais para a imagem, o ângulo da luz determina como elas apareceram no objeto, sua textura, contornos, volume, forma tridimensional e cor. Pixel Como Funciona Tamanho do Sensor f F 1/1.8” Canon DSLR 1/2.7” • O sensor digital é a forma que a nova tecnologia desenvolveu para captar as impressões luminosas transmitidas pela objectiva. A luz sensibiliza um sensor, chamado CCD ou mais modernamente CMOS que é transformada em sinais digitais e que são guardados em cartões de memória. Posteriormente esses dados são passados para o computador onde se faz o processamento e manipulação da imagem. Antes do advento da fotografia digital a sensibilização era feita sobre filme. Interessante notar que no tempo do filme um "rolo" de 35 mm tinha frequentemente 36 imagens e hoje é fácil atingir armazenamento de 200 fotogramas num único cartão de memória. No CCD (Charge-Coupled Device) de sensores, as medidas de pixel são processados seqüencialmente por um circuito em torno do sensor, enquanto na APS (Active Pixel Sensors) as medidas de pixel são processados simultaneamente por circuitos dentro do pixel do sensor e do próprio sensor. Captura de imagens com sensores CCD e APS é semelhante à geração de imagens em monitores CRT e LCD, respectivamente. O tipo mais comum é o CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor) sensor. Sensores CMOS foram inicialmente utilizados em câmeras de baixo-final, mas recentes melhorias fizeram-lhes mais e mais populares em câmeras de alta finais, como a Canon EOS D60 e 10D. Além disso, os sensores CMOS são mais rápidos, menores e mais baratas porque são mais integrado (que faz deles o poder também mais eficiente), e são fabricados em fábricas de chips de computador existente. Os sensores anteriormente mencionado Foveon também são baseados na tecnologia CMOS. Nova Nikon JFET LBCAST é um sensor APS utilizando JFET (Junction Field Effect Transistor), em vez de transistores CMOS Imagem = Matriz de Pixels • LUZ INCIDENTE - quando a luz atinge uma superfície, ela pode ser transmitida, absorvida ou refletida. No caso de uma superfície transparente, como o vidro de uma janela, a maior parte da luz será transmitida, embora um pouco seja perdida por reflexão e absorção. Um material translúcido como um lenço de papel, tem capacidade de transmissão muito menor e difunde a luz que passa por ele. A proporção de luz transmitida, absorvida ou refletida é uma função de comprimento de onda; • LUZ REFLETIDA - A grande maioria das fotografias que registramos é com luz refletida sobre o objeto e não com a luz que incide sobre ele. Fluxo Digital A - Fotografando e automatizando: 1- Planejamento dos mapas de luz 2 - Fotografe para fotometrar, ou fotometre antes 3 - Bata Branco no cinza, cor neutra 4 - Clique foto mestra com referencia de cor B – Organizando e Classificando arquivos: 1 - Baixe arquivos no micro 2 - Renomeie com critério, bath rename na mesma pasta 3 - Classifique com estrelas ou label 4 - Preencher os metadados 5 - Exiba apenas as melhores imagens 6 - Fazer backup, dvd e HD externo 7 - Só formatar cartucho depois de verificar arquivos
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