Buscar

Portifólio Individual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
administração
Fransueldo Soares Dantas
Estrutura de mercado do setor supermercadista
Patos
2014
Fransueldo Soares Dantas
	
Estrutura de mercado do setor supercadista do Rio grande do Sul e identificação do seu grau de concentração
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Macroeconimia e microeconomia, Métodos Quantitativos, Ética, Política e Sociedade, Seminário.
Prof.: Regina Lúcia Malassise, Ivan Campos, Sebastião Oliveira, Wilson Sanches e Marcelo Caldeira Viegas
Patos
2014
INTRODUÇÃO
O aparecimento dos primeiros supermercados no Rio Grande do Sul data da década de cinquenta. Desde então, o setor cresceu muito, e, hoje, os supermercados fazem parte da vida da grande maioria dos gaúchos. 
De acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), o setor de supermercado do estado teve um faturamento bruto superior a R$ 16 bilhões no ano de 2012, o que o fez responsável por mais de 62 milhões de empregos diretos neste mesmo ano (AGAS, 2013).
Estes fatores aliados ao processo de globalização e aberturas de mercados contribuíram na redução de espaços econômicos regionais ou locais privilegiados. Verificou-se, ainda, neste setor, a evolução nas técnicas de distribuição, o sistema de logística e de controle de qualidade das empresas, cujo objetivo maior é satisfazer às necessidades crescentes dos consumidores. 
DESENVOLVIMENTO
Nesta parte será estudado o modelo de estrutura-modelo-desempenho, que analisa a inserção da empresasa em um mercado específico. Posteriomente serão apresentadas as principais estruturas de mercado, sendo elas: a concorrência perfeita,o monopólio, a concorrência monopolista e o oligopólio.
Ao final, serão apresentados os índices de concentração que serão utilizados para os cálculos. O cálculo destes índices de concentração auxiliará na análise da evolução do setor. Os índices também possibilitarão conclusões a respeito do grau de concentração, conforme será mostrado.
	Modelo Estrutura-Conduta-Desempenho
Através da abordagem conhecida como Estrutura-Conduta-Desempenho, o objetivo é que a organização industrial consiga determinar o desenpenho das empresas a partir de uma analise de estrutura de mercado, bem como da conduta adotada pelas firmas inseridas nessa estrutura. Em outras palavras, o que determina a atuaçãos das firmas é a estrutura de mercado e a conduta praticada por elas inseridas neste mercado.
Podemos definir a estrutura de mercado como o conjunto de características existente que determinam as relações entre compradores e vendedores. Assim os agentes que constitue a estrutura são, tanto os que já estão presentes de alguma forma, quanto aqueles que entram no mercado.
Segundo Brumer(1981), são várias as características relevantes para análise da estrutura de uma indústria. A primeira delas é o grau de concentração nas análises de organização industrial, onde é importante avaliar o grau de concentração das firmas, pois influência significativamente a intensidade e a efetividade da competição entre elas, desta forma, as industrias podem ser monopolistas, oligopolistas ou otimizadas de acorco com o grau de concentração dos vendedores. Outra característica relevante da estrutura é o grau de concentração dos compradores. Assim como os vendendores, os compradores de uma determinada industria também podem organiza-se de forma a tentar estabelecer preços e quantidade que os benefeciem. 
Segundo Sant’anna (2010), a relação entre o grau de concentração dos vendedores e o grau de concentração dos compradores é o principal determinante do desempenho das firmas. Outro fator que caracteriza a estrutura é a condição de entrada que o mercado apresenta. O mais comum é que as empresas já estabelecidas no mercado, criem barreiras para á entrada de novas firmas,como, por exemplo, a existência de economias de escalas. 
Partindo da estrutura, cada firma estabelece uma conduta objetivando um melhor desempenho possível, dentre os pricipais tipos de conduta adotados, estão:a política de preço e produção, as formas de cooperação e competição entre as firmas e o desenvolvimento de produtos, entre outros.
Baseado em Bain, Sant’anna (2010) estabelece cinco características de condutas de mercado no tocante ao preço, são elas:
Os objetivos da firma ao definirem suas política de preços – como a maximização dos lucros;
O método utilizado para atinegir os objetivos propostos – como sistema de preço obrigatório;
A política dos produtos á serem comercialixados;
A política de promoção da própria firma e de seus bens;
Metas de coodenação para alcançar seus objetivos – cada firma deve estabelecer se tomará suas decisões de forma indepente ou coordenadas com as outras firmas.
Entre as funções de uma firma estão o fomento de emprego, a produção de bens e serviços e a distribuição de renda, sendo que o desempenho da economia depende fortemente do desempenho das firmas, denominadas por Bain (1968) como firmas de negócios. Neste contexto Bain (1968) conceitua termos pertinentes para análise:
Firma: organização privada com foco na obtenção de lucro appartir de sua atividade produtiva;
Setor: firmas ou corporações que estão focadas na mesma atividade produtiva, podendo existir pouca concorrência entre as mesmas(por exemplo, agricultura);
Indústria; firma de um setor um específico com algumas funções semelhantes na atividade produtiva de bens e serviços, podendo haver maior diferenciação em resposta a concorrência;
Mercado: grupo de compradores e vendedores fortemente relacionados;
Estrutura de mercado; conjunto de características organizacionais do mercado, as quais configuram como serão as realações entre os agentes econômicos. Nesse caso pode haver concentração de vendedores, de compradores, de diferenciação de bens e serviços e condição de entrada ao mercado;
Conduta de mercado: comportamento que as firmas adotam na adaptação nos mercados em que situam sua atividade produtiva por exemlplo, como as mesma estabelecem seus preços;
Desempenho de mercado; resultado em que as firmas atingem em um mercado;
Workable competition: operação da ecanomia na promoção do bem-estar da sociedade. Abusca de um modelo ideal de funcionamneto decorrente da adaptação da firmas nos meercados em que atuam.
Aqui o autor destaca a importância que a influência da estrutura de mercado tem para a conduta de mercado, e, assim, para o desempenho do mesmo (Bain 1968). A figura 1 expressa essa concepção do autor. Nesse momento da leitura aparecem discursões sobre o paradigma estrura-conduta-desempenho (ECD).
Muitos apostam na gestão estratégica que surge como uma nova promessa da organização industrial. Diante disso, foram indentificados grupos estratégicos que são apresentados por empresas dentro das industrias, as quais podem ser agrupadas de acordo com as estratégias por eles praticadas e agrupadas onde as reações aos distúrbios e o padrão de rivalidaede serão detereminados pela configuração dos grupos. 
A única diferença nos desempenhos dessas empresas pode estar na existência nas barreiras de mobilidade em que essa, por sua vez, poderia proporcionar uma base conceitual para o posicionamento da empresa dentro da firma.
		Estruturas de Mercado
		Nesta parte destina-se a explanar, de forma resumida, as principais estruturas de mercado consideradas pela teoria econômica. Toda havia, para o estudo do oligopólio, que mais interessa ao trabalho, as explanações serão mais detalhadas. Essa escolha deve-se á hipótese do autor de que a estrutura do setor supermercadista do Rio Grande do Sul é o Oligopólio. 
	Resende(1994) argumenta que a estrutura de mercado é multidimencional, pois se constitui de vários fatores, como a diferenciação de produtos, as condições de entrada e o graude concentração dos vendedores e dos compradores.
	Concorrência Perfeita - esta estrutura de mercado é caracterizada pela existência de muitas empresasa atuando em um mesmo mercardo e produzindo produtos homogênios.
	Monopólio - esta estrutura de mercado é conhecida por apresentar apenas produtor no mercado. Vários são os motivos que pode levar um mercado à estrutura-se como um monopólio: patentes, licenças governametais, porpiedade exclusiva de matéria-prima ou técnica produtiva, economias de escalas que levam ao monopólio entre outras. 
	Diferentimente da concorrência perfeita, o produtor monopolista pode determinar o preço de mercado, com isso o monopolista deve obter lucros extraordinários.
Concorrência Monopolista - a concorrência monopolista é uma mistura de concorrência perfeita com o monopólio. A sua principal característica é que as empresas diferenciam seus produtos. 
Quando os produtos das empresas são muito diferenciados, a curva de demanda é mais inclinada, tendo a se horizontalizar conforme aumenta o grau de substituição. 
Na situação em que os produtos são substitutos perfeitos, temos uma curva de demanda totalmente horizontal, o que significa que o preço é dado pelo mercado, como na concorrência perfeita.
Oligopólio - é uma estrutura caracterizada pela existência de poucas firmas no mercado. Existem vários modelos microeconômicos que procuram sistematizar o padrão de comportamento das empresas sob a etrutura de oligopólio.
A partir das idéias de Bain, Carvalho (2000) estabelece quatro tipos de oligopólios:
Oligopólio concentrado - tipo de oligopólio em que os produtos são totalmente homogêneos( Uma única fase) e no qual a competição entre as firmas é feita essencialmente através dos investimentos realizados e não através de preços.
Oligopólio diferenciado - nessa categoria enquadram-se os oligopólios em que as firmas através da diferenciação dos produtos, ou seja, os produtos são substituidos imperfeitos entre si.
Oligopólio diferenciado-concentrado - essa estrutura combina característica do concentrado e o diferenciado, dessa forma os produtos são diferenciados e a competitividade requer uma escala mínima de eficiência. A concentração de mercado nessa estrutura deve ficar acima da concentração presente nos oligopólios diferenciados e pode chegar à mesma concentração dos oligopólios concentrados.
Oligopólio competitivo - esta estrutura de mercado tem como principal característica a elevada concentração. Neste não há economia importante, e os produtos são poucos diferenciados. É geralmente encontrada em setores de bem de consumo não duráveis e de bens intermediários com reduzida capacidade de diferenciação.
Concentração de Mercado
A concentração de mercado é uma variável importante para a definição da conduta da firma, se a concentração for muito elevada, o grau de interdependência entre as firmas aumentará elevando a probabilidade de colusão. Havendo alterações na concentraçã na concentração de uma indústria, pode ocorre ambém alterações , no mesmo sentido, no poder de mercado da firmas, indicando assim altos níveis de concentração elevando opoder de mercado das empresas componentes do setor, ou pelo menos na maioria das empresas, porém a alta concentração do setor também facilita o conluio entre as firmas, que conseguem praticar preços mais elevados, reduzindo o bem-estar dos consumidores.
Razão de Concentração
Razão de concentração é um índice parcial calculado a partir da ordenação, em ordem crescente, da variável que está sendo considerada. Para o cálculo, soma-se a participação das primeiras empresas, geralmente consideram-se as quatro ou oito maiores empresas do setor, sendo chamada de medida de concentração CR4 ou CR8, respectivamente. 
Dessa forma um aumento no índice indica uma elevação na concentração de mercado, aumentando a chance de práticas oligopolístas (KON, 1994). A fórmula do índice é dada por:
Onde K representa o número de empresas a serem consideradas, e Pi é aprcela de mercado da i-ésima firma.
Este índice é bastante utilizado por ser de fácil interpretação, mas possui diverssas críticas. Dentre elas desca-se a seguinte: a) as maiores firmas de um período podem não ser a mesma do outro período.
Segundo Bain(1959), pode estabelecer um grau de concentração do C4 e do C8 da seguinte forma:
Existe ainda outros índicies importantes como o índice Horschman-Herfindahl, conhecido como índice HHI e o índice de Eutropia de Theil, denominado ET.
Formação dos Sepermercados do Rio Grande do Sul
Os primeiros supermercados brasileiros surgem na década da 50, em meio ao governo de Juscelino kubitschek e de Gertúlio Vargas, promotores de uma política industrialização acelerada. 
Essa política foi acompanhada pelo crescemento da população urbana atravês do êxodo-rural, gerando concentração de demando dos produtos do varejo nas grandes cidades, em especial , no Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre. Essa na estruturação da sociedade brasileira, voltada para indústria, concentrava a população urbana que requeria uma maior atenção no abatecimento principalmenteco produtos alimentícios. 
A estrutura do comércio gaúcho no começo do século estava dividida em três níveis: as vendas de contato direto com o colono e estabelecida no centro da colônia; o comércio intermediário nas colônias centrais e o grande comércio em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em contato com as colônias centrais e o exterior, realizando o comércio de importação–exportação e mantendo grandes atacados. (DI PRIMO, 1999).
Os armazéns da CAMPAL mostraram-se uma forma eficiénte de comércio, que logo foi seguida pelo setor privado, exemplo do Supermercado Real, o priméiro supermercado privado de Porto Alegre, inaugurado em 1953, tornu-se um dos maiores supermercados do Rio Grande do Sul, onde no final da década de 90, viria ser comprado pelo grupo Sonae. A CAMPAL foi fechada em 1955, marcando o início de uma nova era do varejo no Estado: a era dos supermercados DI PRIMO, 1999).
Até o ano de 1960, havia 75 supermercados no RS número que cresceu para 378 durante os anos 60, graças a um fator importante que o governo inplantou, uma linha de crédito, para produção e comercialização. Mas foi durante o milagre econômico entre 1968 e 1973, que os supermercados se consolidaram no estado e no Brasil (SIMÕES, 2006). 
E teve como marco importante a inauguração do primeiro Supermercado Zaffari, no centro de Porto Alegre, localizado na rua Riachuelo, em 30 de dezembro de 1972. Nessa mesma década (70), mas precisamente em 1975, houve o fechamento da Bolsa de Mercadorias, devido ao crescimento ea diversificação dessas lojas. 
Consequentimente na segunda metade da década de 70, a econômia do pais começou a desacelerar e a inflação apresentava recorrentes altas gerando desemprego e redução da demanda. Já na década de 80, os serviços de varejo se diversificaram através da criação das loja de conveniências e hipermercados, que misturam lojas com supermercados, formando loja gigantes.
Os anos oitenta, conhecidos como década perdida, foi muito difícil para o setor, como também para toda economia, devido a inflação fora de controle e ao baixo crescimento econônico. 
Em 1986 o plano Cruzado foi desastrosos para os supermercados. Com o congelamento dos preços, reduziu o faturamento e levou o sepermercadista a retirar suas mercadorias das partileiras. O Primeiro semestre de 1988 registrou uma queda 14,4% nas vendas do setor de supermercados do estado, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com a inflação elevada na década de oitenta e do início da década de noventa, fazia os investidores voltarem-se para ganhos no stor financeiro, com investimento na produção. 
Com isso os supermercadistas souberam tirar proveito da inflação. Eles compravam dos fornecedores a prazo e vendiam aos consumidores à vista. O dinheiro que sobrava nesta operação, era investido no mercado e gerava ganhos financeiros. Com o sucesso do palno real em 1994, estabilizando a inflação, trouxe grande alívio aossupermercadistas do Rio Grande do Sul e de todo Brasil. Neste período as vedas cresceram 15% no estado e mantiveram ascendente até o dia de hoje.(DI PRIMO, 2006).
No ano de 1995, o setor de supermercados representava 6,6% do PIB do Rio Grande do Sul. O estado era o terceiro no ranking nacional de faturamento do setor, representando 10% do faturamento nacional. Neste mesmo ano o Rio Grande do Sul chegou à marca de 4,5 mil lojas distribuidas por todo estado. (DI PRIMO, 2006).
A tabela 1 apresenta as dez maiores empresas supermercadistas do estado em 2012, ordenadas pelo faturamento bruto.	 
Atualmente o grupo Wal-Mart, é o maior varejista do estado, possui mas de 118 lojas espalahadas pelo estado do RS, sob diversas bandeiras, como os conhecidos BIG e Nacional, sendo a amior empresa do setor. No ano de 20012 a Wal-Mart, obteve um faturamento bruto de mais de R$ 4,8 bilhões e empregou mais de 17.000 pessoas.(AGAS, 2013).
O segundo maior supermercado do estado é a companhia Zaffari – faturou, em 2012, o equivalente a R$ 3,3 bilhões o que significou um acréscimo de aproximadamente 13,5% no seu faturamento em relação ao ano anterior. A companahia Zaffari contou em 2012 com mais de 9.500 funcionários distribuídos em 30 lojas que juntas somavam aproximadamente 132 mil m². 
Segundo o ranking AGAS, no ano de 2003 o faturamento bruto dos Supermercados do Rio Grande do Sul foi de R$ 5.283.129.287,97. Pelo o último ranking, de 2012, o faturamento bruto das empresas ficou em R$ 17.207.061.350, o que representa um aumento de mais de 200% em relação a 2003. (Agas, 2013) a evolução pode ser observada no gráfico 1.
CONCLUSÃO
Assim sendo juntamente com as transformações que tem ocorrido na economia brasileira, o setor varejista supermercadista, também está vivendo um momento de reestruturação, buscando eficiente operacionalização e competitividade. 
Torna-se imperativo que as empresas se ajustem à nova realidade, para tornarem-se mais eficientes, eficazes, enfim, mais competitivas. Para tanto, recorrem a mudanças nas áreas financeira, operacional e mercadológica, utilizando instrumentos de planejamento, racionalização de operações, programas de redução de custos, diferenciação de produtos e serviços.
Para consolidar-se no mercado, toda e qualquer empresa necessita adotar um modelo de gestão estratégica, dividindo a responsabilidade entre seus colaboradores, buscando conseguir a satisfação de seus clientes, oferecendo-lhe produtos com qualidade. 
na década de cinquenta, a formação dos Supermercados do Rio Grande do Sul, passou por um importante período de consolidação e expassão do setor supermercadista, à cada década que se passava o mercardo ia ganhando expressão, assim como todo país. 
A partir da década de noventa, com a abertura econômica e a valorização do real, grandes redes internacionais de varejo começaram a se interessar em abrir lojas no estado do Rio Grande do Sul, passando a dominar o setor. Por apresentar uma estrutura de mercado oligopolista, o setor supermarcadista do Rio Grande do Sul, possui um nível de concentração elevado, onde o índice de concentração é calculado somando-se a participação das quatro ou oito maiores empresas do setor, denominadas CR4 e CR8.
Na década de noventa, o setor supermercadista do RS, começou à se destacar, obtendo o terceiro lugar no ranking nacional de faturamento do setor, representando 6,6% do PIB do estado. Entre estas empresas, destacou-se o grupo Wal-Mart, o maior varejista do estado com 118 loja e um faturamento bruto de R$ 4,8 bilhões.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS) – Revista Mensal Superhiper – maio de 1998 a maio de 2006.
AGAS. Ranking RS de 2003 a 2012. 2013. Disponível em: http://www.agas.com.br/site/default.asp?TroncolD=921747&secaoID=915053&SubSecaoID=825092 Acesso em 10 Fev. 2013.
BRAGA, H. C. & MASCOLO, J. L. Mensuração da concentração industrial o Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, v.12, n.2, 1982.
DI PRIMO, Fernando. A história dos supermercados gaúchos. Porto Alegre: Jornal Comunicações, 1999.

Outros materiais