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Ciência Política e Teoria Geral do Estado

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Ciência Política e Teoria Geral do Estado
1. O Direito, Poder, Estado e Política.
Direito – Desempenha certa função mediante a utilização de determinada estrutura e segundo um método de trabalho específico.
Poder – É a capacidade de submeter outra pessoa a nossa vontade. O Poder Político se diferencia dos demais, pois há o uso da violência, porém ela é legitimada. Essa legitimação se dá através da linguagem, podendo ser usada somente se estiver em texto (lei) e foi exercida por autoridades específicas. Quando se fala em violência, não é somente aquela física, mas também, por exemplo, um homem que está devendo algo para o estado, e um oficial de justiça vai até sua casa e retira um de seus bens. Isto também é a violência.
Estado – Se forma com recursos retirados da sociedade, geralmente na forma de imposto. Através do estado se executa uma dominação política, monopolizando a prerrogativa do uso do poder.
Política – Quando a fizemos queremos obter poder para tomar certas decisões.
2. Origem e Formação das Sociedades Primitivas
Teorias não-contratualistas:
Origem familiar ou patriarcal – Cada família se ampliou e deu origem a um estado. As sociedades matriarcais foram substituídas pelas patriarcais, por motivos de força, e função reprodutiva.
 
Origem em atos de força e violência – As conquistas de territórios, disputas entre grupos e a superioridade de um grupo perante outro fez nascer a relação entre dominador e dominado.
Origem em causas econômicas – As pessoas descobriram que podiam produzir e estocar alimentos, saindo da fase nômade. Agora, elas podiam se estabelecer em locais fixos e sobreviver por meio das plantações, criar animais. Segundo o professor a principal invenção foi a cerca, que fez com que a pessoa se desse uma propriedade, adquirindo poder.
Origem por motivos Religiosos.
3. Tipos Históricos de Estado
-Idade Antiga (4000 a.C até 476 d.C)
a) Estado Antigo do Oriente - Duas características fundamentais deste estado: A natureza unitária e a religiosidade. Não havia divisões de territórios e nem de funções. 
O direito era extremamente fragmentado, pois a sociedade era organizada em um sistema de Castas, ou seja, quanto melhor a casta, mais poderes e direitos a pessoa possuía, e vice-versa. 
	Além disso, se organizavam em uma política baseada na teocracia, ou seja, acreditavam que o poder era algo dado pelos deuses.
b) Estado Greco Antigo ou Helênico (1100 a.C até 146 d.C) – Eram as Cidades-Estados, ou Pólis, que eram pequenas aldeias fortificadas, não muito grandes. A maior dela foi Atenas. As Pólis buscavam sempre se tornar uma autarquia, ou seja, serem independentes. 
Eram politeístas, acreditavam em vários deuses que lhes davam uma certa ideia de imortalidade, na qual as pessoas deviam fazer algo que as deixassem lembradas para sempre.
Uma dessas formas era fazer parte da Pólis, ou seja, ser um cidadão que participava das decisões. Só era considerado um cidadão aquele que se dedicava inteiramente a Pólis, escravos e comerciantes, por exemplo, não eram. O direito político era igualitário, não interessava para eles os direitos privados, somente as coisas públicas. As decisões e discussões aconteciam na Ágora, a praça da Pólis. Diz-se que foi lá que nasceu a “democracia” 
c) Estado Romano (754 a.C até 476 d.C) – O estado romano teve sua origem da união de famílias que eram regidas pelo Pátrio Poder, que formaram uma aldeia. Logo, essa aldeia teve uma rápida expansão, pois os romanos acreditavam que deviam civilizar os outros povos. Desta maneira, Roma se tornou um Império.
Em Roma nasceu uma primeira divisão entre o Direito Público e o Direito Privado, pois como as famílias eram de Pátrio Poder, os patriarcas não queriam que o estado intervisse em suas casas, por isso criaram estas divisões. Imperium – Estado/ Dominium – Privado.
4. Idade Média
Estado Medieval – 3 foram os fatores que determinaram as principais características do estado medieval.
1 – Invasões Bárbaras: Os bárbaros, nas terras conquistadas, começaram a incentivar a criação de unidades independentes, fazendo com que houvesse uma constante situação de guerra e uma ordem bastante precária.
2 – Cristianismo – A igreja queria se universalizar, porem haviam dois fatores que a seguravam, um, era a multiplicidade dos centros de poder, e o outro, era a recusa do Imperador de se submeter ao poder da igreja.
3 – Feudalismo – Um sistema administrativo e uma organização militar. 
No Estado Medieval, o Senhor Feudal buscava sempre proteger o seu feudo, desta forma, nasciam relações de hierarquia e vassalagem entre um feudo e outro, havia uma troca de favores.
Como havia a Igreja, o Imperador e os Feudos, o poder era extremamente fragmentado, cada um controlava alguma coisa e não havia um poder superior a todos os outros que pudesse ditar regras que seriam universais.
O direito era tradicional e costumeiro, refletia os privilégios dos senhores feudais. 
5. Final da Idade Média – Início da Idade Moderna Absolutista
Acontecimentos que marcaram o Início da Idade Moderna:
- Econômicos: As cruzadas, com o grande movimento de exércitos fez com que fossem criadas estradas e também fez com que houvesse o ressurgimento do comércio.
A Invenção de equipamentos de navegação, como a bússola, por exemplo, que fez com que os navios pudessem navegar para mais longe (Grandes Navegações). Isso fez com que surgissem os Burgos.
- Sociais: Nasce uma nova classe, a Burguesia. Seu poder econômico aumentou rapidamente, porém era só isso que eles tinham, ainda não tinham nenhum poder político. Dessa forma, começaram a cobrar mudanças. Cidades cresceram.
- Culturais: Renascimento e Iluminismo.
O iluminismo dizia que as pessoas deveriam viver de acordo com a razão, deveriam raciocinar. A burguesia foi a grande apoiadora desta ideia, eles queriam acabar com os privilégios dos senhores feudais, serem tratados de modos iguais e queriam dar o poder somente ao Rei.
- Políticas: Houve então a unificação do poder político. 
A Guerra dos 30 Anos (guerra entre feudos, igreja, reinos), quando em 1648 foi assinado o Tratado de Westfália, na qual pela primeira vez os Reis se colocaram em posição de superioridade, pois concordaram em controlar a guerra dentro de seus reinos. Desta forma, houve a separação do poder político do poder religioso.
O poder político ficou exclusivo do Rei, e o poder religioso era a cargo da igreja. Um não interferia no outro. Houve também o reconhecimento dos limites territoriais.
6. Assim, há os Três Elementos Constitutivos do Estado: 
1- Território: desempenha uma função positiva, tudo que se encontra dentro do território de um estado fica submetido a sua autoridade, e uma função negativa, de exclusão de toda e qualquer autoridade diferente daquela do estado.
2- Nação/Povo – é o grupo vinculado a uma determinada ordem normativa.
3- 1 poder político – o poder único e absoluto do estado, não deve haver interferências externas.
Maquiavel – Deu a denominação de estado, dizia que o que existia antes não era um estado, só se transformou em estado a partir do momento em que houve a unificação e estabilização do poder. Ele separou a moralidade política da moralidade religiosa.
7. Soberania
- Com o estado moderno, nasceu a noção que temos hoje de Soberania.
Segundo Jean Bodin, (1567), na sua obra Les Six Livres de la Republique, o estado só é estado quando detém um poder absoluto e perpétuo, adquirindo assim soberania.
- Poder absoluto – Não é um poder ilimitado, é todo do Monarca, não a nada que o impeça de exerce-lo, porém ele deve fazer isso com bom senso, há apenas um limite ético. 
O monarca não criava o direito, somente declarava que ele existia. A assembleia podia impor limites para ele, porém o monarca detinha o poder absoluto, portanto não era obrigado a cumpri-los.
- Rousseou – Em sua obra, O Contrato Social, Rousseou diz que a soberania não pertence a uma pessoa só (monarca), mas sim que pertence a cada um do povo, sendo ela dividida em partes iguais. Desta maneira, Rousseoutransfere a titularidade da soberania no monarca para o povo.
- Características da Soberania – Una, Indivisível, Inalienável e Imprescritível.
1 - Una: Ela era superior a todos os demais poderes.
2 – Indivisível: Valia para tudo dentro do território, sem restrições.
3 – Inalienável: Quem a possuía desaparecia se ficasse sem.
4 – Imprescritível: Não possuía prazo de validade.
Então, a Soberania era um Poder Absoluto e um Elemento Constitutivo do Estado, que não deveria sofrer nenhum tipo de influência externa, pois se assim fosse, deixaria de existir.
8. Os poderes
- A burguesia, preocupada com todo o poder concentrado nas mãos do Monarca, ficou com medo de que ele começasse a abusar de tal poder. Assim, começaram as Revoluções Burguesas, (francesa, por exemplo). A ideia da burguesia era de que o próprio povo fizesse as leis que deviam seguir, obedecendo a si mesmos, sendo livres.
- Montesquieu – a ideia inicial de Montesquieu era de que devia haver 1 poder legislativo e 2 poderes executivos, no qual o legislativo seria o mais importante pois ditava as leis e os executivos as executavam.
- Os Poderes fundamentam-se com as teorias de John Locke e de Montesquieu. 
Queria dividir o poder, fazer com que houvesse um sistema de freios e contrapesos, ou seja, cada poder teria sua função e seria dependente um do outro, assim, nenhum seria mais poderoso que o outro. O objetivo era de que os poderes vivessem em “independência e harmonia”. Independência em si, mas limitados.
- Especialização de Funções
1) Poder Legislativo – Elabora, modifica ou revoga leis/normas, mas somente aquelas de caráter geral/impessoal, e sempre que faz isso inova a ordem jurídica, modifica o direito.
Representam o povo. 
BRASIL – Senado e Câmara de Deputados
RIO GRANDE DO SUL – Assembleia Legislativa
CIDADE – Câmara de Vereadores
2) Poder Judiciário – Tem a função de dirimir conflitos mediante aplicação de sentença* com fundamento na lei.
* é uma norma também, porém normalmente não é geral, não é impessoal e não é abstrata.
Justiça Federal, Justiça Estadual e algumas especializadas.
3) Poder Executivo – Função administrativa, governa de acordo com a lei.
BRASIL – Presidente
RIO GRANDE DO SUL – Governador
CIDADE – Prefeito
9. Início do Estado Moderno Liberal ou Estado Mínimo
Era um estado que pouco interferia, conforme queriam os burgueses. A burguesia estava encontrando dificuldades para crescer economicamente, por isso queriam um estado que não intervisse nesse tipo de relação.
O estado não tinha interesse na saúde e nem em outros serviços, ou seja, não participava da vida do cidadão. 
Mantinha somente uma força policial e um poder judiciário para manter a ordem.
Progresso econômico.
Montesquieu afirmava: As leis de um estado devem estabelecer um sistema rígido e rigoroso de separação dos poderes e de garantia de liberdade.
O objetivo das revoluções burguesas era de adquirir liberdade e mostrar a igualdade diante das leis, favorecendo a acumulação de riqueza e escondendo a real diferença das pessoas.
10. Fatores de transformação do Estado Liberal
Começa a se transformar quando as desigualdades sociais começam a ficar insuportáveis. Estas desigualdades se agravaram devido a 3 fatores:
1- A revolução industrial: Em 1917, com os comunistas.
2- A monopolização da economia: 1929, quebra da bolsa de valores, falência de várias empresas. Economia mundial em crise.
3- As guerras mundiais: necessidade de controlar os recursos para fazer face as emergências da guerra.
Assim, devido a esses fatores, acontecem importantes mudanças no Estado, Direito, na Soberania e nos poderes.
11. Estado Social ou Intervencionista
Mudanças no Estado – passou a intervir na economia, combatendo a miséria, desigualdades e as crises.
Mudanças nos Poderes – com as crises, o poder legislativo começou a ficar lento e não conseguia resolver os problemas. Com isso, aconteceu a chamada hipertrofia do poder executivo, ou seja, o executivo começou a intervir no legislativo, para combater as crises. Este combate se dava através da criação de medidas provisórias (mesma definição de lei, porém era criada pelo executivo). Assim, a separação de poderes passou a ser uma técnica de distribuição do poder.
Mudanças no Direito – começaram a ser cada vez maiores, devido a grande quantidade de leis que foram criadas, com o intuito de proteger as classes mais fracas (trabalhadores, consumidor).
Mudanças na Soberania – A soberania se relativizou, perderam-se as prerrogativas que tinha antes. Ela deixou de ter um conceito absoluto e de elemento constitutivo e passou a ter um conceito relativo e de qualidade.
Ponto de vista interno – a soberania equivale a uma supremacia, isso indica que o estado tem um conjunto de prerrogativas, por exemplo: Ter sua própria moeda, cobrar tributos, impor leis...
Ponto de vista externo – indica uma independência.
Dilema no estado social: 
1) Alguns defendem mais liberdade: Neoliberalismo (Para combater a miséria, o estado gastou mais do que arrecadou, por conta disso alguns quebraram – DEFICIT. Assim, o estado abriu mão de certos serviços, os colocando na mão de empresas privadas. É a globalização da economia. Porém, ainda assim o estado acaba perdendo.
2) Alguns defendem mais interferência -> Totalitarismo (Comunistas e Nazistas, tinham um desejo de controlar tudo, e para isso usavam artifícios).
Alemães exterminavam os judeus, pois os escolheram como inimigos, unindo o povo.
Usaram a propaganda, fizeram uma lavagem cerebral.
12. Personalidade Jurídica do estado – o estado é uma entidade capaz de direitos e obrigações. As coletividades de pessoas capazes de direitos e obrigações são chamadas de jurídicas.
Teorias:
1) Ficção: estas entidades não são reais, são pessoas criadas artificialmente pelo direito para a realização de certas finalidades jurídicas. 
Agem por meio de representantes -> escolhidos por atos constitutivos que fazem um contrato social. 
2) Realidade: são organizações que tem vontade própria de verdade, vontade real.
Coletividade – Grande organismo que age por meio de um órgão.
Organismo -> órgão = vontade igual.
13. Formas de Governo
1) Classificação Moderna:
- Monarquia:
a) Segue uma linhagem -> família real
b) Vitaliciedade -> o monarca não tem mandato, governa enquanto viver ou tiver condições de governar.
c) Hereditariedade -> porque a escolha se faz por uma linha de sucessão.
d) Irresponsabilidade -> o monarca não tem responsabilidade política.
- República: “DO LATIM RES PUBLICA (AQUILO QUE PERTENCE AO POVO)
a) Eletividade -> o governante é eleito pelo povo.
b) Temporariedade -> o chefe de governo/estado recebe um mandato com prazo.
c) Responsabilidade -> o chefe de governo/estado é politicamente responsável, devendo prestar contas na condução dos destinos do país.
2) Classificação Antiga: Gregos classificavam o governo de acordo com a quantidade de pessoas que governavam.
Heródoto – Trabalharam nesse tipo de critério Platão e Aristóteles, mas adicionaram mais um, a ética. Se o governo é bom ou ruim, ou seja, se o governo não for ético, entraria em decadência, mudaria de forma.
Um governante – Monarquia: Governo de um no interesse geral. Se não for ético, se transformará em uma Tirania: Governo de um no próprio interesse.
Poucos – Aristocracia: Governo de poucos no interesse geral. Se não for ético, se transformará numa Oligarquia: Governo de poucos no próprio interesse.
Muitos – Democracia/Politéia: Disputa entre as elites, fazendo com que não tenho um único poder. O povo escolhe, periodicamente, seus representantes. Não se pode dizer que são representantes de todo o povo, somente de uma parte deles. Governo de muitos no interesse de todos. Se não for ética, se transformará em uma Democracia decaída: Governo de muitos no próprio interesse.
Monocracia: forma rara de governo. 1 mandante.
Oligarquicos: Elite que manda. Ex: Ditadura no Brasil. Poucos.
Democrático: Disputa entre as elites. O povo escolhia seus representantes periodicamente, querepresentariam a maioria do povo. Mesmo os governos democráticos tem a tendência de se tornarem oligárquicos. 
Para impedir que a democracia se torne uma oligarquia, deve haver sempre a participação do povo, mas como isso não é possível, deve se usar as diferentes elites, pois em uma democracia elas estarão sempre disputando o poder, sustentando assim a existência de um governo democrático.
14. Democracia
- Direta: O povo governa diretamente, este tipo existia talvez em algumas das Pólis.
- Indireta: é a democracia representativa.
Exercícios diretos do poder político pelo povo:
1) Referendo: Lei criada pelo legislativo na qual o povo decidirá se aprova ou não. É uma decisão popular sobre se a lei valerá ou não. No Brasil, o referendo mais recente foi o sobre o Desarmamento.
2) Plebiscito: Se pede a opinião popular para depois se tomar a decisão. É o inverso do Referendo. O povo manifesta o que quer.
O mais recente no Brasil foi quando o povo precisou decidir sobre a forma de governo Monarquia/Republica e o sistema Parlamentarismo/Presidencialismo.
3) Iniciativa Popular: É um abaixo assinado, que se for aderido por determinado percentual da população eleitoral, será automaticamente transformado em projeto de lei.
- Eleições: Fazer escolha diante de diversas possibilidades. Vamos escolher representantes com a mesma opinião que eu tenho. Escolhe não só os candidatos mas também as ideias. 
- Sufrágio: Universal e restrito. Conjunto de direitos políticos. Capacidade de votar e/ou ser votado. Capacidade eleitora ativa e capacidade eleitoral passiva.
1) Universal: é quando o direito de votar é concedido a todos, sem distinção, a todos os nacionais. No Brasil, temos a ideia de um sufrágio universal, porém, mesmo ele é composto de certas restrições, que de certo modo são aceitáveis. o fato de que a exigência do cumprimento de determinados requisitos formais, como o alistamento eleitoral, a capacidade civil e a idade mínima, não afastam o caráter universal do sufrágio, já que não discrimina nenhum indivíduo.
2) Restrito: é quando o direito de voto é concedido em virtude da presença de determinadas condições especiais.
Cencitário: é quando a pessoa, para poder ter direito ao sufrágio, precisa apresentar certa situação econômica, de patrimônio, renda, religião, raça...
Capacitário: é quando a pessoa precisa apresentar determinado nível de instrução, selecionando os mais "capacitados" intelectualmente.
15. Voto
É um modo de exercício do direito de sufrágio. Pode ser obrigatório ou facultativo, secreto ou público. Não faz sentido dizer que o voto é um direito ou um dever.
O voto é secreto pois visa garantir a sua autenticidade, evitar influências, etc.
No Brasil há duas modalidades de voto: O Majoritário (presidente, governador e prefeito precisam atingir 50% dos votos +1) e o proporcional (deputados, vereadores, cada partido tem um numero de vagas conforme a soma de todos seus votos.)
- Organização do eleitorado: toda eleição precisa definir previamente sua circunscrição, ou seja, se será nacional, estadual ou municipal. Por exemplo, vou votar em um deputado federal, a circunscrição será estadual, pois vou votar em um deputado do meu estado. Vou votar em um vereador, ela será municipal, e assim por diante.
- Zona eleitoral: conjunto de seções presidido por um juiz eleitoral
- Seção eleitoral: é o local onde serão recepcionados os eleitores.
16. Procedimento Eleitoral:
a) Apresentação dos candidatos: é feita na convenção partidária, onde se lançam os candidatos, após a apresentação, eles são registrados na justiça eleitoral e depois disso começa a campanha eleitoral, a propaganda.
b) Escrutínio: é a coleta dos votos e a apuração dos resultados
c) Contencioso: os litígios causados pela eleição são julgados.
17. Partidos Políticos 
- No início, eram organizações clandestinas que tramavam contra o governo do rei, e quem participasse destas organizações era perseguido. 
- Os ingleses perceberam que estes oposicionistas não queriam somente o mau do país, mas sim que queriam ajudar a melhora-lo, por este motivo, em meados de 1600 d.C, estas organizações passaram a contar com proteção legal, e receberam o nome de Partidos Políticos.
- Os Partidos Políticos Ingleses foram as primeiras organizações protegidas por leis. Lá, surgiu uma divisão entre os Whigs (liberais) e Thories (conservadores).
- Os chamados partidos de Esquerda, são os partidos revolucionários, que buscam maiores mudanças. Já os chamados de Direita, sãos os partidos ditos conservadores, que zelam por menos mudanças. 
Os partidos políticos podem ser definidos como um agrupamento livre e estável de pessoas, reunidas em razão de um conjunto de ideias compartilhadas, disposto a participar do jogo eleitoral com vistas à conquista do poder político para a implementação de políticas próprias.
- Os partidos políticos tem um caráter pluridimensional: 
a) Sociológico: resultado das forças sociais e luta de classes.
b) Psicológico: impulsos psíquicos para a dominação. 
c) Político: Busca de controle do governo para realizar determinados fins.
d) Jurídico: organismos de direito público ou privado, dependendo da definição legislativa adotada.
17. Sistemas Eleitorais
- Podem-se vislumbrar três grandes sistemas eleitorais: o majoritário, o proporcional e o distrital.
- Sistema Majoritário: é aquele que se usa para eleger Presidente, governadores, senadores e prefeitos.
Em cidades com até 200.000 eleitores, a escolha do prefeito se dá através da maioria relativa, ou seja, quem fizer maior número de votos vence, independente da porcentagem. Já em cidades com mais de 200.000 eleitores, para se eleger, o prefeito precisa da maioria absoluta, ou seja, 50% dos votos + 1. Se isso não acontecer, é realizado segundo turno entre os dois candidatos mais votados. O mesmo vale para presidente da república e governador.
- Sistema Proporcional: Faz uma representação proporcional da representação da sociedade. É utilizado para a eleição de vereadores e deputados estaduais e federais.Estabelece-se uma proporção entre o número de votos recebidos pelos partidos e o número de vagas eleitorais que ele obtém, sendo considerados eleitos os candidatos pertencentes aos seus quadros.
18. Sistemas e regimes de governo: 
- Presidencialismo
a) No presidencialismo, o poder executivo é chefiado por 1 pessoa, ou seja, apresenta uma chefia unipessoal.
b) Existe uma hierarquia de auxiliares e subordinados, que são nomeados/demitidos livremente (ministros). 
c) O poder executivo é eleito para cumprir um mandato determinado.
d) O único modo de impedir o chefe do poder executivo de cumprir seu mandato é comprovando o cometimento de um crime político, após isso ele será condenado ao impeachment. 
e) Quem julga o crime político é o poder legislativo. Se não for crime por crime político, o chefe do P. Executivo não pode ser tirado do poder de maneira nenhuma, por pior que seja seu governo.
f) Diz-se que o chefe do executivo é Irresponsável politicamente perante o poder legislativo, pois cumpre mandato.
g) O chefe do executivo detém inclusive poder de veto às decisões proferidas pelo parlamento.
h) Para muitos o presidencialismo não passa de uma ditadura com prazo, já que há a irresponsabilidade política perante o legislativo, mas por outro lado, o presidencialismo apresenta vantagens em relação ao seu duplo, em especial pela rapidez decisória permitida em razão da unidade de comando que o caracteriza e viabilizando melhor utilização dos recursos.
i) Este sistema de governo é uma criação dos EUA, na época de sua independência da Inglaterra.
- Parlamentarismo
a) Eleições periódicas para escolher os membros do poder legislativo, para que exerçam mandato determinado.
b) O poder legislativo, em qualquer nível, tem o formato de uma assembleia de pessoas, que representam o povo. (Tanto no parlamentarismo como no presidencialismo)
c) O partido que tiver maior parte no parlamento tem o direito de escolher seu líder como Primeiro Ministro. O PrimeiroMinistro depende do apoio da maioria no parlamento, e é dele a função da chefia do governo.
d) Quando há a retirada do apoio da maioria do parlamento, o Primeiro Ministro cai, sendo necessário indicar outro. 
e) O Primeiro ministro não possui mandato, ele atua por tempo indeterminado, até que dure o apoio do parlamento, ou seja, o governo não funciona sem o apoio do parlamento.
f) Chefia de estado: Tem por função em momento de crise decidir sobre a queda do governo ou dissolução do parlamento.
g) O poder executivo é bipartido.
h) O chefe de estado em países monárquicos é o próprio monarca. Onde não há monarquia, mas há parlamentarismo, o chefe de estado é eleito.
i) A retirada do apoio do parlamento para o Chefe do Governo (Primeiro Ministro) se dá através do voto de desconfiança.
j) O conjunto do Primeiro Ministro + Os ministros formam o gabinete.
k) No parlamentarismo, o governo é Responsável politicamente perante o parlamento. Tem a ver com o mandato.
l) Há uma dependência do executivo e legislativo decorrente da necessidade de apoio, esta indica uma fraqueza na separação dos poderes.
m) Formação: O parlamentarismo não foi inventado (diferente do presidencialismo), ele foi se formando lentamente durante seis séculos. O Primeiro Ministro surgiu quando o rei não falava inglês, e uma pessoa intermediava a comunicação entre o parlamento e o rei. Essa pessoa ficou conhecida como primeiro ministro.
19. Ordem Jurídica Internacional Moderna
-É fruto dos tratados de Westfália.
-Teve 2 fases antes de entrar na atual. 
-É uma Ordem baseada numa igualdade de direitos.
-Fazem parte da ordem os estados nacionais portadores de soberania.
-Estados são os sujeitos da ordem.
Primeira fase da Ordem Internacional:
- O grande objetivo na 1ª fase dela era a manutenção da paz.
- Cada Estado da Ordem seria um sujeito portador de direitos iguais, cada um controlaria o outro, dando equilíbrio e evitando a guerra. 
- O defeito desta primeira fase era que não existia nada acima dos estados, nenhuma autoridade capaz de exigir que eles seguissem a ordem.
- Quando um Estado não cumpria com seus deveres, ele atingia os direitos de outro estado. Assim, a única maneira de fazer com que isso fosse concertado, era através da Guerra, já que não existia o tal poder superior.
- 1ª Grande Guerra: O motivo da primeira guerra foi a divisão da África entre as maiores potências, assim ficou decretada a falência da 1ª fase da Ordem Int. Moderna, pois fracassou ao estabelecer regras de igualdade entre os Estados, pois surgiram potências que foram em busca de mais poder ainda.
Segunda fase da Ordem Internacional:
-Em 1919, houve o fim da 1ª Guerra. Foi quando o Presidente dos EUA propôs que deveria haver uma autoridade acima dos Estados. Na primeira fase, para fazer com que fossem cumpridos os deveres, os Estados iam à guerra. Nesta segunda parte, para exigir o cumprimento, eles se dirigiriam às autoridades.
- A autoridade referida era chamada de a Liga das Nações.
- Os sujeitos da Ordem continuaram sendo os estados, mas agora, há a Liga das Nações, porém, esta fracassou também.
- A 2ª Guerra mundial decretou o fim da 2ª fase da Ordem. Em 1945 foi o ano em que terminou a 2ª Grande Guerra, iniciando a 3ª fase da Ordem, com a criação da ONU.
Terceira fase da Ordem Internacional: ONU
- Surgiu ainda durante a guerra, e tinha como principais objetivos garantir a Paz e a Segurança Mundial e a promoção dos direitos humanos, promover o desenvolvimento socioeconômico das nações, incentivar a autonomia das etnias dependentes, tornar mais fortes os laços entre os países soberanos. 
- A Organização que podemos chamar de predecessora da ONU é a Liga das Nações, uma instituição criada em circunstâncias similares durante a I Guerra Mundial em 1919 sob o Tratado de Versailles. A Liga das Nações deixou de existir devido à impossibilidade de evitar a II Guerra Mundial.
- Foi organizada pelas Cinco maiores potências da época: China, EUA, Reino Unido, França e a antiga União Soviética, e passou a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945.
- Carta das Nações Unidas – documento de fundação da Organização – expressa os ideais e os propósitos dos povos cujos governos se uniram para constituir as Nações Unidas
- De acordo com a Carta, a ONU, para que pudesse atender seus múltiplos mandatos, teria seis órgãos principais, a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, a Corte Internacional de Justiça e o Secretariado.
- ORGÃOS PRINCIPAIS DA ONU:
a) A Assembleia Geral
A Assembleia Geral da ONU é o principal órgão deliberativo da ONU. É lá que todos os Estados-Membros da Organização (193 países) se reúnem para discutir os assuntos que afetam a vida de todos os habitantes do planeta. Na Assembleia Geral, todos os países têm direito a um voto, ou seja, existe total igualdade entre todos seus membros.
Assuntos em pauta: paz e segurança, aprovação de novos membros, questões de orçamento, desarmamento, cooperação internacional em todas as áreas, direitos humanos, etc. As resoluções – votadas e aprovadas – da Assembleia Geral funcionam como recomendações e não são obrigatórias.
b) O Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança é o órgão da ONU responsável pela paz e segurança internacionais.
Ele é formado por 15 membros: cinco permanentes, que possuem o direito a veto – Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China – e dez membros não-permanentes, eleitos pela Assembleia Geral por dois anos.
Este é o único órgão da ONU que tem poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho.
- Suas principais funções e atribuições são:
Manter a paz e a segurança internacional, determinando se existem ameaças e investigar situações que possam a vir se transformar em conflito internacional. 
c) O Conselho Econômico e Social
O Conselho Econômico e Social (ECOSOC) é o órgão coordenador do trabalho econômico e social da ONU, das Agências Especializadas e das demais instituições integrantes do Sistema das Nações Unidas.
O Conselho formula recomendações e inicia atividades relacionadas com o desenvolvimento, comércio internacional, industrialização, recursos naturais, direitos humanos, condição da mulher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime, bem-estar social e muitas outras questões econômicas e sociais.
d) O Conselho de Tutela
Segundo a Carta, cabia ao Conselho de Tutela a supervisão da administração dos territórios sob regime de tutela internacional. As principais metas desse regime de tutela consistiam em promover o progresso dos habitantes dos territórios e desenvolver condições para a progressiva independência e estabelecimento de um governo próprio.
Os objetivos do Conselho de Tutela foram tão amplamente atingidos que os territórios inicialmente sob esse regime – em sua maioria países da África – alcançaram, ao longo dos últimos anos, sua independência. Tanto assim que em 19 de novembro de 1994, o Conselho de Tutela suspendeu suas atividades, após quase meio século de luta em favor da autodeterminação dos povos. A decisão foi tomada após o encerramento do acordo de tutela sobre o território de Palau, no Pacífico. Palau, último território do mundo que ainda era tutelado pela ONU, tornou-se então um Estado soberano, membro das Nações Unidas.
e) A Corte Internacional de Justiça
A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), é o principal órgão judiciário das Nações Unidas. Todos os países que fazem parte do Estatuto da Corte – que é parte da Carta das Nações Unidas – podem recorrer a ela. Somente países, nunca indivíduos, podem pedir pareceres à Corte Internacional de Justiça.
Além disso, a Assembléia Geral e o Conselho de Segurança podem solicitar à Corte pareceres sobre quaisquer questões jurídicas, assim como os outros órgãos das Nações Unidas.
A Corte Internacional de Justiça se compõe de quinze juízes chamados “membros” da Corte. São eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselhode Segurança em escrutínios separados.
f) O Secretariado
O Secretariado presta serviço a outros órgãos das Nações Unidas e administra os programas e políticas que elaboram. Seu chefe é o Secretário-Geral, que é nomeado pela Assembleia Geral, seguindo recomendação do Conselho de Segurança. 
20. Formas de Estado – Modo de exercício do Poder Político e de sua distribuição pelo território de um estado. São dois: Estado Unitário e Estado Composto (Federado).
a) Estado Unitário.
- Conta com uma única ordem jurídica constitucional que se aplica de modo uniforme dentro de todo território. 
- Vantagens: 
- Simplicidade, existe só uma ordem jurídica, política e administrativa.
- Fortalecimento da autoridade estatal.
- O reforço da unidade nacional.
- Uma burocracia única que, assim, seria eficaz e racionalizada.
- Impessoalidade e imparcialidade no exercício das prerrogativas de governo.
- Desvantagens: 
- Uniformização: dificuldade de fazer com que todas as regiões conseguissem ser regidas pelas mesmas normas/leis.
- Mesmo o estado Unitário costuma adotar certas formas de desconcentração (administrativa). 
- Descentralização Política: O estado mantém um poder central, mas cria poderes locais em algumas províncias. No estado Unitário, a descentralização se dá através de subordinação.
- Pelo fato de apresentar a centralização política, o Estado Unitário só tem uma fonte de Poder, o que não impede a descentralização administrativa. Geralmente o Estado Simples, divide-se em departamentos e comunas que gozam de relativa autonomia em relação aos serviços de seus interesses, tudo, porém como uma delegação do Poder Central e não como poder originário ou de auto-organização.
- A descentralização é essencialmente administrativa: a instituição de órgãos locais com alguma competência para estatuir “em nome da coletividade secundária da qual procedem”. É uma competência delegada, revogável e não compromete o monopólio da titularidade política do Poder Central.
b) Estado Composto
- É formado por estados, que receberão o nome de estado federado ou estado membro. 
- No caso da REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL temos: 
UNIÃO 
 \/
ESTADOS ESTES SÃO ENTES DA FEDERAÇÃO,
 \/ COMPONENTES. 
DISTRITO FEDERAL
 \/
MUNICIPIOS 
- Conta com uma Constituição Federal, que cria entes federados e os autoriza a se auto-organizarem, segundo suas próprias constituições.
- Há a multiplicidade de ordens jurídicas constitucionais. 
- A Constituição do MUNICÍPIO recebe o nome de LEI ORGÂNICA.
- Há uma repartição de competências, assim como uma repartição de rendas e tarefas entre os entes. Por exemplo: A UNIAO é responsável na maioria das vezes por fornecer o ENSINO SUPERIOR. Já o ESTADO, fica com o cargo de fornecer o ENSINO MÉDIO, e o MUNICIPIO, o ENSINO FUNDAMENTAL. Este é um exemplo da repartição de tarefas. Outro exemplo, é a autonomia que o município tem de cobrar o IPTU, ficando este dinheiro somente para ele. Já a competência de cobrar o ICMS, é somente do estado, porém o dinheiro arrecadado se divide entre estado e municípios. 
- Estados Federais adotam medidas de descentralização e de desconcentração parecidas com a do Estado Unitário.
- A diferença entre eles é: Unitário – único poder jurídico
 Federado – multiplicidade de poder jurídico
- No Estado Federal, cada ente tem o poder de se auto-organizar, os poderes descentralizados possuem autonomia. 
- Vários Estados recém independentes, com medo de serem reconquistados, se uniram, porém, mantendo a essência de cada estado. 
Outros, como o Brasil, passaram de um Estado Unitário para o Estado Federado. Isso aconteceu pelo medo dos regimes separatistas.
- Existem uniões de estados sem formar uma Federação, estas uniões são regidas pelo Direito Internacional, e se chamam CONFEDERAÇÕES.
- A Federação se forma por meio de uma Constituição, vetando completamente a separação dos estados membros. Já a Confederação, se forma através de um Tratado Internacional, não criando um novo estado. Neste, é garantido o direito de separação. Ex: MERCOSUL.
21. Constitucionalismo
- É um movimento, pode significar uma luta coletiva, um movimento de reivindicação coletiva sobre política/jurídica e uma luta contra a tirania dos governantes.
- O Constitucionalismo apresentou alguns momentos culminantes: As Revoluções Burguesas/Liberais – Inglesas, N. Americanas e Francesas. Essas revoluções inspiraram mudanças no resto do mundo. 
- Efeitos importantes do constitucionalismo: 
1 - Limites e controle sobre o poder político
 – fez com que o governo e autoridades se pusessem em condição de submissão as leis, pois antes, elas só valiam para o povo em geral, governantes estavam acima dela.
-Divisão dos órgãos.
-Todo o poder político e todo o governo e as leis submetidos a constituição.
2- Declarações e garantia de direitos fundamentais
- Produziu 3 ondas de garantia de direitos fundamentas:
1ª -> Direitos de liberdade, chamados de Dtos de 1ª Geração. Ex: Liberdade de crença religiosa, antes, a religião do povo era a religião do monarca. Ex 2: Garantia a propriedade, punição aos criminosos.
São Direitos que exigem a abstenção do estado.
2ª -> Direitos sociais: Vão amparar os necessitados. São chamados de Dtos de 2ª geração, e diferentemente do outro, exige que o estado preste algum auxílio. Portanto, se constituem p/ o estado em dever de fazer. Ex: Serviços de saúde.
3ª - > Direitos coletivos/democráticos. São chamados de Dtos de 3ª geração. São direitos para evitar a comodidade.
22. Poder Constituinte
- A concepção de poder constituinte para abade Sieyés na França está associada à idéia de poder originário, autônomo e onipotente. Esse poder constituinte surge como forma de realizar uma luta contra o regime monárquico absolutista que existia no país. Dessa forma, a teoria do poder constituinte, na concepção de abade Sieyés, explica que a nação é titular do exercício desse poder constituinte e, além disso, esse poder é originário e soberano. Assim, a nação estaria livre para criar uma Constituição, já que não se sujeitaria a formas, limites e condições preexistentes.
- A nação é a origem de toda a legalidade, logo, a nação é o próprio poder constituinte.
- O 3º estado não é obrigado a se submeter as leis que não concorda, portanto cria leis novas, que podem ser aceitas de acordo com a realidade deles.
- Acaba com os privilégios do 1º e 2º Estados.
- Poder Constituído é DIFERENTE de Poder Constituinte.
- O poder constituinte é um poder revolucionário, inicial, ilimitado juridicamente, ou seja, as leis existentes não controlam nem limitam o poder constituinte. 
- Quem faz alteração na constituição também é poder constituinte, porém é limitada juridicamente.
- O mesmo poder constituinte tem 2 estilos: Quando faz uma constituição nova = Revolucionário, inicial, ilimitado juridicamente; Quando modifica a constituição = Reformador, derivado. 
- Há 4 tipos de limites ao poder de modificar a constituição:
- Formais
- Materiais
-Circunstanciais
- Temporários

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