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REVISÃO 
OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 
Tratam-se de obrigações complexas com multiplicidade de sujeitos. O Código Civil de 2002 
limitou-se, no art. 258, a conceituar apenas as obrigações indivisíveis: ?a obrigação é 
indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de 
divisão[1], por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante 
do negócio jurídico?. Assim, embora a (in)divisibilidade da prestação seja comumente 
confundida com a (in)divisibilidade do objeto (art. 87, CC), a confusão é descabida, uma vez 
que aquele conceito é, antes de tudo, jurídico e não material. 
Destaca Caio Mário da Silva Pereira (2008, p. 70) que obrigação divisível é aquela que, uma 
vez fracionada, suas partes não perdem as características essenciais do todo nem sofrem 
depreciação acentuada?. 
Os reflexos jurídicos destas modalidades de obrigações aparecem quando há 
multiplicidade[2] de credores, ou de devedores, não sendo a obrigação solidária[3]: 
 a) Se a obrigação é divisível[4], cada credor só tem direito a uma parte, podendo reclamá-
la, independentemente dos demais sujeitos. Por seu turno, cada devedor responde 
exclusivamente pela sua quota parte, liberando-se assim com o respectivo pagamento (art. 
257, CC). Aplica-se o brocardo ?concursu partes fiunt? (as partes se satisfazem pelo 
concurso). 
b) Se a obrigação for indivisível, cada credor pode exigir o cumprimento integral, assim 
como cada devedor responde pela totalidade (art. 259, CC) ? não se admite pagamento ?pro 
parte?. 
i. Portanto, na unidade de devedor e de credor, a prestação é realizada na sua integralidade, 
a não ser que as partes tenham ajustado do contrário. 
ii. Sendo o bem indivisível, e, havendo mais de um devedor, se eles não pagarem a dívida de 
forma equânime ou se somente um deles a pagar, o devedor que realizou o pagamento 
(sozinho) sub-roga-se no direito de credor em relação aos outros demais coobrigados (art. 
259, parágrafo único, CC). 
iii. Se plurais os credores e a obrigação indivisível, qualquer deles pode demandar o devedor 
pela dívida inteira, e, recebendo a prestação, torna-se a seu turno devedor dos demais 
credores, pela quota-parte de cada um (obedecendo no rateio a que o título estabeleceu ou 
no silêncio deste a divisão em partes iguais). Quando o bem for indivisível, aquele que dele 
tiver posse deverá dar, em espécie, o equivalente aos outros credores, ou, se assim 
desejarem, constituir condomínio entre si (art. 261, CC). 
iv. O devedor de obrigação indivisível, por sua vez, desobriga-se pagando a todos 
conjuntamente, ou a um só, desde que dê caução[5] de ratificação dos demais (art. 260, 
CC). 
v. Além do pagamento, pode a dívida extinguir-se pela remissão, que o faça o credor, como, 
ainda, por transação, novação, compensação ou confusão, formas de pagamento que serão 
estudadas oportunamente. Assim, por exemplo, se um dos credores remitir a dívida, a 
obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só poderão exigir descontada 
(leia-se reembolsando-se) a quota parte do credor remitente. 
vi. No caso de perda do objeto de obrigação indivisível, converter-se-á em divisível. Havendo 
multiplicidade de devedores e culpa recíproca, todos responderão 
proporcionalmente (?pro rata?). Quando nem todos forem culpados 
cada um será responsabilizado com base no ato que praticou (art. 
263, CC). Sobre a redação dada ao art. 263, CC, adverte Inácio de 
Carvalho Neto (2009, p. 95) que ?a exoneração mencionada no §2º. 
do art. 263, segundo entendimento majoritário, é total, pois atinge 
tanto a obrigação quanto a indenização suplementar. [...]. Mas a 
questão não é pacífica, havendo quem entenda que, existindo culpa 
de um dos devedores na obrigação indivisível, aqueles que não foram 
culpados continuam respondendo pelo valor da obrigação; mas pelas 
perdas e danos só responde o culpado. 
 
OBRIGAÇÃO DE FAZER INFUNGÍVEL 
Dispõe ainda o art. 247 do Código Civil que incorre na obrigação de indenizar perdas e danos 
o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele 
exeqüível. Neste sentido, diante do descumprimento de uma 
obrigação de fazer de natureza infungível, restará apenas ao credor 
exigir a indenização por perdas e danos quando o devedor 
injustificadamente recusa-se a cumprir a obrigação de fazer 
infungível. 
*************CLÁUSULA PENAL 
Ensina Paulo Nader (2010, p. 475) que ?faz parte do princípio da autonomia da vontade 
[leia-se autonomia privada] a possibilidade da prévia definição, pelas 
partes, da indenização a ser paga em caso de inadimplemento total, 
simples atraso no pagamento da dívida ou de alguma outra infração 
às regras do ato negocial. O pacto, que pode ser firmado junto com o 
próprio negócio jurídico ou, posteriormente, como adendo ao mesmo 
instrumento ou à parte, tecnicamente denomina-se cláusula penal?. 
Então, a cláusula penal além de atuar como fórmula de 
ressarcimento, eleita antecipadamente pelas partes, atua com efeito 
intimidativo, desestimulando o ilícito contratual. 
*********CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 
Quanto ao objeto: 
a. Dar: tem por objeto a entrega de uma coisa móvel ou imóvel, certa ou incerta, pelo 
devedor ao credor. 
b. Fazer: tem por objeto a realização de um ato ou a confecção de uma coisa pelo 
devedor no interesse do credor. 
c. Não fazer: tem por objeto a abstenção lícita de um ato pelo devedor da qual resulta 
benefício patrimonial ao credor. 
Quanto à pluralidade de sujeitos 
a. Fracionárias ou parciais: são obrigações em que há pluralidade de sujeitos, 
respondendo cada um por parte da dívida ou podendo cada um só exigir a sua 
respectiva quota. Pressupõe, portanto, obrigação divisível. 
b. Conjuntas ou unitárias: são obrigações em que há pluralidades de sujeitos, 
respondendo todos os devedores por toda a dívida uma vez que não há divisão de 
responsabilidade. 
c. Solidárias: são obrigações quem que há pluralidade de credores ou devedores, cada 
um com direito ou obrigado à dívida toda. 
Disjuntivas: são obrigações em que há pluralidade de devedores que se obrigam 
alternativamente. 
 
*******PERDAS E DANOS 
O inadimplemento voluntário dá direito ao por ele prejudicado em pleitear perdas e danos. 
As perdas e danos[1] constituem forma de indenização[2] e compreendem os danos 
emergentes e os lucros cessantes ('utilitas intecepta, causa rei') cujos conceitos romanos 
coincidem com os atualmente adotados pelo Direito brasileiro. 
Paulo Nader (2010, p. 455 e ss.) ensina que entre o incumprimento, as perdas e danos e a 
indenização há nexos que devem ser estabelecidos para a devida compreensão dos princípios 
jurídicos aplicáveis à matéria: 
1. As perdas e danos pressupõem sempre o inadimplemento e requerem indenização. 
2. Nem todo inadimplemento provoca perdas e danos e quando tais fatos não 
ocorreram não há que se cogitar de indenização. 
3. Pode-se verificar o incumprimento seguido pelas perdas e danos, mas sem que da 
associação resulte uma indenização, pois esta pressupõe a culpa do devedor, nem 
sempre existente. 
4. Para que o incumprimento se transforme em ressarcimento é necessário que haja 
perdas e danos, que não são meramente presumíveis, mas devem ser verificáveis, 
concretos, quantificados pecuniariamente. 
5. Fundamental, também, para indenizar é o nexo de causalidade entre o 
incumprimento e os prejuízos sofridos. 
OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA 
Ensinam Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald que tanto na obrigação de dar coisa 
certa como nas obrigações de dar coisa incerta consistirá a prestação na entrega de um ou 
mais bens ao credor; é prestação de coisa, pois cumprirá ao devedor transferira propriedade 
do objeto (compra e venda), ceder a sua posse ao credor (comodato, locação) ou 
meramente restituir a coisa (depósito). 
As obligatio dandi são obrigações positivas em que o credor está interessado na tradição da 
coisa. Dessa forma, a expressão dar é empregada em um sentido geral, exprimindo a 
obrigação de transferir, seja para outorgar um novo direito (obrigação de entregar), seja 
para restituir uma coisa a seu dono (obrigação de restituir). 
Não se confundem, portanto, com as obrigações de fazer (prestação de fato). Sobre a 
distinção, afirma Washington de Barros Monteiro que o substractum da diferenciação está 
em verificar se o dar ou entregar é ou não consequência do fazer. Se o devedor tem que dar 
ou entregar alguma coisa sem tê-la que fazer previamente a obrigação é de dar. Todavia, se 
previamente ele a tem que confeccionar para depois entregá-la tecnicamente é uma 
obrigação de fazer. Assim, nas obrigações de dar o interesse do credor se concentra na 
tradição, enquanto nas de fazer se concentra nas características pessoais ou qualidades do 
devedor. Além disso, as obrigações de dar comportam execução in natura ou cumprimento 
por terceiros, enquanto nas de fazer o inadimplemento culposo resolve-se em perdas e 
danos e, nas ditas personalíssimas, não há possibilidade de cumprimento por terceiros. 
Feitas essas considerações preliminares, passa-se à análise das obrigações de dar coisa 
certa, que na definição de Carlos Roberto Gonçalves são uma modalidade de obrigação em 
que o devedor se compromete a entregar ou a restituir um objeto perfeitamente 
determinado, que se considera em sua individualidade. Trata-se, portanto, de obrigação 
perfeitamente individualizada. 
A primeira regra a ser destacada é que na obrigação de dar coisa certa o credor não é 
obrigado a aceitar coisa diversa da devida ainda que mais valiosa (art. 313, CC)[3]. Deve o 
professor destacar que exceções como dação em pagamento, sub-rogação, novação, etc., 
serão estudadas quando da análise do pagamento das obrigações. 
A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios, mesmo que não mencionados, salvo se 
do contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso (art. 233, CC). A mesma regra, 
deve o professor lembrar, não se aplica às pertenças (art. 94, CC). 
Obrigações de Entregar (obrigações de dar propriamente ditas ? arts. 233 a 237, CC) 
São obrigações em que a coisa pertence ao devedor que, por meio da tradição, transferirá a 
propriedade ao credor (adquirente). 
Sobre o inadimplemento das obrigações de entregar o legislador adotou a teoria do risco da 
qual destacam-se as seguintes regras (o professor deve estimular os alunos a apresentarem 
os respectivos exemplos, preferencialmente indicando situações que possam ter as 
respectivas variações): 
1- Se a coisa perecer[4] (perda total) sem culpa do devedor, antes da tradição ou 
pendente condição suspensiva, resolve-se a obrigação (art. 234, CC). Aplicação da 
regra res perit domino, uma vez que a obrigação traduz, no Direito brasileiro, mero 
direito eventual. Valores eventualmente recebidos pelo devedor devem ser 
restituídos. 
2- Se a coisa perecer com culpa o devedor responderá pelo equivalente mais perdas e 
danos[5] (art. 234, CC). 
3- Se a coisa se deteriorar (perda parcial) sem culpa do devedor poderá o credor 
resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que se perdeu 
(art. 235, CC). 
4- Se a coisa se deteriorar com culpa do devedor poderá o credor exigir o equivalente, 
ou aceitar a coisa no estado em que se acha (obrigação alternativa), mas em ambas 
as situações poderá pleitear indenização por perdas e danos (art. 236, CC). 
Deve-se lembrar que todas essas regras são dispositivas, podendo os contratantes dispor em 
contrário. No entanto, é válido destacar, que essas disposições em contrário não poderão 
contrariar normas de ordem pública como, por exemplo, prever renúncia prévia a direitos 
decorrentes da relação jurídica. 
Além disso, é bom lembrar, que em regra caso fortuito e força maior, salvo expressa 
disposição em contrário, não geram o direito à indenização pelo perecimento ou deterioração 
da coisa. No entanto, havendo mora do devedor, esta regra não será aplicável, respondendo 
ele por eventuais perdas e danos ainda que decorrentes de eventos extraordinários (arts. 
393 e 399, CC[6]). 
Obrigações de Restituir (arts. 238 a 242, CC) 
São obrigações em que a coisa pertence ao credor, sendo que a tradição apenas transmite 
temporariamente a sua posse. Impõem ao devedor o dever de devolver a coisa no prazo 
ajustado ou alcançada a finalidade para a qual foi destinada e, por isso, exigem do devedor o 
dever de conservação e zelo pela coisa. 
Sobre o inadimplemento das obrigações de restituir destacam-se as seguintes regras (o 
professor deve estimular os alunos a apresentarem os respectivos exemplos, 
preferencialmente indicando situações que possam ter as respectivas variações): 
1- Se a coisa perecer sem culpa do devedor, antes da tradição, resolve-se a obrigação 
ressalvados os direitos do credor até o dia da perda (art. 238, CC). Exceções: 
contrato estimatório - art. 535, CC; locação - art. 575, CC; comodato - art. 583, . 
2- Se a coisa perecer com culpa o devedor responderá pelo equivalente mais perdas e 
danos (art. 239, CC). 
3- Se a coisa se deteriorar sem culpa do devedor o credor recebê-la-á no estado em 
que se encontra sem direito à indenização (art. 240, CC). 
4- Se a coisa se deteriorar com culpa do devedor responderá pelo equivalente mais 
perdas e danos (art. 240 c/c 239, CC) 
Quanto aos melhoramentos, acrescidos e frutos deve-se analisar se foram feito com ou sem 
despesa ou trabalho do devedor. Destacam-se como regras (art. 242, CC): 
a. O devedor de boa-fé tem direito aos frutos percebidos, mas não terá direito aos 
frutos colhidos antecipadamente (ver regras dos arts. 1.214 e 1.215, CC). 
b. O devedor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como, 
pelos que, por culpa sua, deixou o credor de receber. 
c. Quanto aos melhoramentos e acrescidos em que houve dispêndio ou trabalho do 
devedor, estando ele de boa-fé, terá direito à indenização e à retenção quando úteis 
ou necessários (vide arts. 1.219 e 1.220, CC). 
d. Quanto aos melhoramentos e acrescidos, em que não houve dispêndio ou trabalho 
do devedor estando o devedor de má-fé, só terá direito à indenização dos 
necessários (art. 1.222, CC). 
e. Quanto aos melhoramentos e acrescidos em que não houve dispêndio ou trabalho do 
devedor lucra o credor sem dever de indenizar (art. 241, CC ? princípio da simetria). 
*******CESSÃO DE CRÉDITO 
Cessão de crédito, define Paulo Nader (2009, p. 223), ?é negócio jurídico ?inter vivos? pelo 
qual o ?creditor? transfere os seus direitos de crédito para terceira pessoa, que o substitui na 
relação jurídico-obrigacional. Esta, portanto, não se extingue, dando lugar a uma outra, 
como ocorre na novação?[3]. 
A cessão de crédito é um importante instrumento econômico que evita circulação 
desnecessária de moeda uma vez que créditos, evidentemente, possuem significativo valor 
de mercado. É forma de transmissão (gratuita ou onerosa) do polo ativo da relação 
obrigacional que não exige o consentimento do devedor embora exija a sua notificação para 
que gere os efeitos pretendidos. 
Requisitos da cessão de crédito: 
a. Por se tratar de negócio jurídico exige os elementos de validade do art. 104, CC. 
· Limitações à capacidade para ser cessionário: arts. 497 e 498, CC. 
· Para que a cessão seja realizada por mandatário, é preciso que tenha 
poderes específicos e expressos (art. 661, §1º., CC). 
· Ospais no exercício da administração dos bens dos filhos menores não 
podem efetuar cessão sem prévia autorização do juiz (art. 1.691, CC). 
· Se o crédito envolver direito real de garantia, sendo o cedente casado 
(exceto no regime de separação absoluta de bens), será necessária a 
outorga marital (art. 1.647, CC). 
· O falido e o inventariante só podem realizar a cessão após prévia 
autorização judicial. 
b. Em regra todos os créditos podem ser cedidos. Por isso, o objeto da cessão é o 
objeto da prestação obrigacional. 
· A lei impõe algumas limitações, como por exemplo, os arts. 520 e 
1.749, III, CC; art. 10, Lei n. 1.060/50; art. 114, Lei n. 8.213/91, etc. 
· Também não podem ser objeto de cessão as obrigações 
personalíssimas e das decorrentes de Direito de Família (como o direito a 
alimentos). 
· O crédito penhorado não pode ser objeto de cessão (art. 298, CC) 
porque indisponível. No entanto, nestes casos, se o devedor não tiver 
conhecimento de penhora e pagar ao cessionário, ficará desobrigado.

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