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Raças suínas Genetica

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FUNDAÇÃO DOM AGUIRE
UNIVERSIDADE DE SOROCABA
CURSO BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
RAÇAS SUÍNAS
Trabalho apresentado à disciplina de Genética sob orientação do Prof° MSc Paulo Vitor Marques Simas 
Sorocaba, SP
2º Semestre/2014
Mariana Martins Zanella RA 70020
Mirella Soares da Conceição Vieira RA 80813
Nicole Cremon Rodrigues RA 81076
Priscila Rosa RA 77962
RAÇAS SUÍNAS
Trabalho apresentado à disciplina de Genética sob orientação do Prof° MSc Paulo Vitor Marques Simas 
Sorocaba, SP
2º Semestre/2014
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................... 4
Raças Suínas.......................................................................................... 4
Padrões da raça Landrace..................................................................... 4
Padrões da raça Large White................................................................. 5
Padrões da raça Duroc........................................................................... 5
Padrões da raça Pietrain....................................................................... 5
Conceitos................................................................................................ 6
Cruzamentos.......................................................................................... 6
Complementariedade............................................................................. 6
Heterose................................................................................................. 6
Considerações Finais............................................................................. 6
Bibliografia............................................................................................. 6
Introdução
A evolução socioeconômica vem ocorrendo em vários países, no Brasil não é muito diferente tendo em vista o aumento do consumo de carne suína nos últimos anos fez com que as raças fossem sendo melhoradas e introduzindo a ideia de porco carne e desfazendo a visão de porco banha. (Black, 2000).
	No suíno atual, apenas 30% da gordura se encontra localizada fora de sua pele (toucinho), sendo que no interior dos músculos há apenas 1,1 a 2,4% de gordura, o que é o mesmo que no frango e ainda menor que nas carnes bovina (2,5%) e ovina (6,5%).  Mesmo quanto ao nível de calorias, as carnes suínas atualmente disponíveis ao consumidor atendem a demanda de um mercado consumidor cada vez mais exigente: ao consumir 150 gramas de lombo cozido, ingere-se cerca de 270 kcal, o que equivale a menos de meio hambúrguer (300 kcal) ou 150 gramas de batatas fritas (400 kcal). Finalizando-se as comparações, em apenas 120 gramas de pizza calabresa encontram-se cerca de 345 kcal. 
No Brasil, atualmente, as principais raças de suínos utilizadas são a Landrace, Large White e Duroc, sendo que mais 90% da composição racial dos suínos de abate se baseiam nessas três raças. Outras raças que tem sido utilizada em menor escala são: Pietrain, Hampshire e Wessex. A Pietrain vem sendo utilizada em alguns programas de cruzamentos para explorar mais intensamente sua contribuição genética para aumento no rendimento de carne e carcaça de animais de abate. São raças escolhidas com mais frequência, pois se adaptam melhor as condições climáticas do nosso país, sendo menos exigente em relação à alimentação e manejo. (Cruz e Regazzi, 1997).
2. Raças Suínas
2.1 Padrões da raça Landrace
Essa raça originou-se na Dinamarca no cruzamento do porco nativo com o um pouco de raça Britânica e depois foi espalhada para Europa e EUA. Houve uma época que a Dinamarca proibiu a exportação, assim existindo exemplares em apenas alguns países. Os exemplares que existiam no Brasil chegaram apenas em 1955 e eram originados da Suécia. Somente em 1973, a Dinamarca liberou a exportação, e assim chegou novos animais no Brasil para o criador localizado em São Paulo Lutfalla. Sua pelagem é despigmentada, que torna esses animais muitos sensíveis a luz, sua cabeça é média com orelhas inclinadas para frente e compridas. Não são animais muito rústicos, porem apresenta uma boa capacidade de ganho de peso. Trata-se de uma raça altamente prolífera, precoce e produtiva. Os animais dessa raça tem excelente conformação, as fêmeas com ótima produção leiteira, boa conversão alimentar, comprimento de corpo excelente e produção de carcaças com pouca porcentagem de gordura. É uma raça conhecida por produzirem grandes ninhadas e pelas suas qualidades maternais.
2.2 Padrões da raça Large White 
Essa raça originou-se na Inglaterra no condado de York e adjacências, por isso recebe o nome também de Yorkshire. Foi uma das ultimas raças introduzidas no Brasil e esta em primeiro lugar nos rebanhos das granjas produtoras de animais puros de origem. Essa raça possui pelos compridos, finos e macios de cor branca. Sua cabeça é de tamanho médio, porem orelhas curtas e eretas. É a raça que melhor que se reproduz, com boa taxa de crescimento diário, conversão alimentar e rendimento de carne. É uma raça excelente quanto à prolificidade, sendo suas fêmeas boas leiteiras e excelentes mães; possuem grande desenvolvimento se adaptando a qualquer tipo de criação, tem boa capacidade de ganho de peso, rápido crescimento e boa conversão alimentar. Essa raça é muito utilizada em produção de híbridos comerciais.
2.3 Padrões da raça Duroc
Originou-se nos Estados Unidos e surgiram do cruzamento de vários suínos vermelhos da região de Nova York, Massachussests e Connecticut. A princípio as duas raças principais para cruzamento eram a Jersey Vermelha e a Duroc o que deu o nome a raça de Jersey Duroc. Pelagem vermelho-cereja, bom comprimento e profundidade corporal, orelhas caídas e de tamanho médio e focinho semi-retilíneo. Apresenta boa taxa de crescimento e rendimento de carne. Aos 6 meses podem variar entre 70 a 90 kg, quando atingem a fase adulta as fêmeas podem chegar até 230 kg e machos até 270 kg. Os capados podem atingir 500 kg, enquanto os reprodutores de exposição oscilam entre 300 a 350kg. Foi a primeira raça introduzida no Brasil que iniciou o melhoramento e exemplo da tecnologia na suinocultura. Essa raça distinguiu - se pela sua grande precocidade, rusticidade e fecundidade. Possuem boa carcaça, boa velocidade em relação a ganho de peso e excelente conversão alimentar. As fêmeas mesmo tendo grande índice de fecundidade não são boas mães pelo fato que encontramos com frequência problemas como de tetos cegos ou invertidos e pouca produção leiteira, por esse motivo não são muito usadas em cruzamentos.
2.4 Padrões da raça Pietrain
É uma raça que se originou na Bélgica em um cruzamento das raças Berkshire e Tamworth. Possui pelagem branca com manchas pretas, possui uma excelente massa muscular, sendo muito utilizada em cruzamentos. Apresenta como principais características, ótimo pernis, menor camada de gordura. Porem quase sempre essa raça apresentam problemas cardíacos, sendo o maior limite dessa raça. Possuem baixa velocidade no ganho de peso e dão impressão de ser um porco gordo devido sua conformação curta e alargada e cheia (com membros curtos).
Conceitos
Cruzamentos 
É o acasalamento de machos e fêmeas de raças diferentes, para gerar macho e fêmeas F1 e suínos para o abate, sendo explorado as vantagens da ação gênica aditiva e não aditiva entre raças portadoras de elevados valores genéticos.
Complementariedade 
Constitui-se de uma das vantagens do cruzamento entre raças e seu resultado depende da maneira que com que as raças são combinadas pois as raças diferem em sua capacidade produtiva e possuem características próprias.
Heterose
Define-se como sendo a superioridade dos mestiços em relação à média dos pais de raça pura. A heterose tem maiores valores para características de sobrevivência e reprodução (baixa herdabilidade). Quanto maior a diferença genética entre duas raças, maior a expectativa de heterose naprogênie. 
Considerações finais 
Em virtude do que foi mencionado, definimos que raça nada mais é que um conjunto de animais da mesma espécie onde a finalidade do cruzamento se dá para obter aparência uniforme herdável. Concluímos também que suas características morfológicas se dão por tamanho ou peso da raça, tamanho e orientação das orelhas, pelagens e perfil fronto-nasal. O cruzamento das raças suínas Landrace, Large White, Duroc e Pietrain tem como principais objetivos produzir fêmeas e machos F-1e suínos para o abate, permitir explorar as vantagens da ação gênica aditiva e não-aditiva  entre raças portadoras de elevados valores genéticos e acasalar machos e fêmeas de raças diferentes. 
Bibliografia 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS. Relatório de registro genealógico e provas zootécnicas. Estrela. 1998, 54p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS. Relatório de registro genealógico e provas zootécnicas. Estrela. 1999, 56p.
BLACK, J. L.2000.Swine production – past, present and future. In:REUNIÃO ANNUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,33, 2000, Viçosa. Anais do Simpósio e Work-shop. Viçosa:SBZ, 2000, p. 39.
CRUZ, C.R., REGAZZI A.J., 1997. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viscosa, MG, UFV, 2 ed., 390p.

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