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Aula09 - Análise de pontos de função

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1
Qualidade de Software
Ementa
1
ANÁLISE DE PONTOS 
DE FUNÇÃO
Prof.ª Poliana A. Corrêa de Oliveira
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Qualidade de Software
Ementa
2
ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO
� A técnica de Análise de Pontos de Função (APF) é usada na
estimativa de tamanho de um sistema que não se baseia em linhas
de código, mas em requisitos
� Aplicável a partir do momento em que os requisitos funcionais do
software tenham sido definidos
� Medida independente da linguagem de programação e da
tecnologia empregada
� O custo por ponto de função pode ser visto como fator de
comparação de produtos de software
Qualidade de Software
Ementa
3
ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO
� Essa técnica é divulgada e normatizada internacionalmente pelo
IFPUC (International Function Point Users Group) e no Brasil pelo
BFPUG (Brazilian Function Point Users Group)
� Reconhecida como métrica de software pela ISO/IEC 20926 –
Software Engineering – Function Point Counting Practices Manual
� Outros métodos reconhecidos internacionalmente
� NESMA – Associação holandesa de métricas
� Mark II – Associação inglesa de métricas
� Manual pode ser obtido gratuitamente
Qualidade de Software
Ementa
4
CONTAR O QUE?
� Requisitos do usuário
N
EC
ES
SI
D
A
D
ES
 D
O
 
U
SU
Á
R
IO
FUNCIONALIDADE
TECNOLOGIA
QUALIDADE
SO
FT
W
A
R
E
Qualidade de Software
Ementa
5
CONTAR O QUE?
� Requisitos do usuário
FUNCIONALIDADE
Adaptado de http://www.metricas.com.br/downloads/Baklizky_2008-09.pdf
N
EC
ES
SI
D
A
D
ES
 D
O
 
U
SU
Á
R
IO
TECNOLOGIA
QUALIDADE
SO
FT
W
A
R
E
Qualidade de Software
Ementa
6
QUANDO CONTAR?
Estudo 
preliminar
Especificação Projeto Implementação Implantação
REQUISITOS
Contagem 
indicativa ou 
estimada
Contagem 
detalhada 
(Projeto)
Contagem 
detalhada 
(Aplicação)
Adaptado de http://www.metricas.com.br/downloads/Baklizky_2008-09.pdf
2
Qualidade de Software
Ementa
7
O QUE CONSIDERAR?
� Importância da visão do usuário
� O usuário pode ser qualquer pessoa ou coisa que se comunica com a
aplicação ou interage com ela a qualquer momento
� Representa a descrição formal das necessidades do negócio da aplicação
Apenas 
funcionalidades 
visíveis para o 
usuário devem 
ser contadas
� Requisitos funcionais
� Não é todo e qualquer requisito que
deve ser contado
• Por exemplo, se um requisito menciona
apenas um cálculo interno, não deve ser
contado como função de dados
� Um requisito pode ter mais de uma
função representada nele
� Lista de funções individuais visíveis para o usuário
Qualidade de Software
Ementa
8
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
1. Determinar o tipo de contagem (desenvolvimento, melhoria
ou aplicação existente)
2. Determinar os limites da aplicação (escopo do sistema)
3. Identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados
para os dados estáticos (arquivos internos e externos)
4. Identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados
para as transações sobre dados (entradas, consultas e saídas)
5. Determinar o fator de ajuste técnico
6. Calcular o número de pontos de função ajustados
Qualidade de Software
Ementa
9
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005)
Determinar o tipo de 
contagem
Identificar o escopo da 
contagem e a fronteira 
da aplicação
Contar funções 
de dados
Contar funções 
de transação
Determinar os 
Pontos de Função 
Não-Ajustados
Determinar o 
Fator de Ajuste
Calcular os 
Pontos de 
Função 
Ajustados
Qualidade de Software
Ementa
10
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� 1. Determinar o tipo de contagem
� Contagem de projeto de desenvolvimento
• Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais quando da primeira instalação do
software entregue quanto o projeto estiver pronto
� Contagem de projeto de melhoria (manutenção)
• Mede as modificações para uma aplicação já existente, ou seja, as funções adicionais,
modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversões de dados
� Contagem de aplicação (produção)
• Mede a funcionalidade fornecida ao usuário pela aplicação instalada provendo uma
medida da atual funcionalidade ganha pelo usuário da aplicação
Qualidade de Software
Ementa
11
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� 2. Identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação
� Visa definir a abrangência da contagem estipulando se a contagem vai se
referir a um ou mais sistemas ou a apenas parte de um sistema
� A fronteira da aplicação separa a aplicação que está sendo contada das
aplicações externas indicando o limite entre a aplicação e os demais
usuários
� Ao Identificar a fronteira da aplicação deve-se estabelecer
• Os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto dimensionado e
àquelas pertencentes ao ambiente externo
• A propriedade dos dados considerados pelo processo de contagem
• O relacionamento entre os processos, com indicação de onde eles ocorrem
Qualidade de Software
Ementa
12
EXEMPLO 1: APLICAÇÃO DE 
RECURSOS HUMANOS
Tipo de contagem: 
Projeto de 
desenvolvimento
Fronteira
FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005)
3
Qualidade de Software
Ementa
13
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005)
Funções 
de transação
Pontos de Função 
Não-Ajustados
Arquivos Lógicos 
Internos (ALIs)
Arquivos de Interface 
Externa (AIEs)
Entradas Externas (EE)
Saídas Externas (SE)
Consultas Externas (CE)
Dados estáticos
Funções 
de dados
Dados dinâmicos
Qualidade de Software
Ementa
14
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� 3. Contagem das funções de dados
� As funções de dados representam as funcionalidades fornecidas ao usuário
para atender requisitos internos e externos referentes a dados
� Arquivos lógicos internos (ALI)
• Dados mantidos dentro da aplicação
• Sua função principal é armazenar dados mantidos dentro da fronteira da
aplicação através dos processos da aplicação
� Arquivos de Interface Externa(AIE)
• Dados mantidos fora da aplicação e apenas referenciados por ela
• Um Arquivo de Interface Externa (AIE) é um grupo de dados logicamente
relacionados ou informações de controle identificadas pelo usuário,
referenciados na aplicação para fins de recuperação de dados cuja manutenção
é feita por outra aplicação
Qualidade de Software
Ementa
15
EXEMPLO 1: APLICAÇÃO DE 
RECURSOS HUMANOS
FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005)
Funcionário é ALI Funcionário é ALI 
Pois, será mantido 
pela própria 
aplicação
Taxa de Conversão é AIE Taxa de Conversão é AIE 
Pois, é mantido por outra 
aplicação (Sistema 
Monetário) e é apenas 
referenciado
Qualidade de Software
Ementa
16
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Exemplos de Arquivos lógicos internos (ALI)*
� Dados da aplicação (arquivos mestres como cadastro de clientes ou
funcionários)
� Arquivos de dados de segurança da aplicação
� Arquivos de dados de auditoria
� Arquivos de mensagem de auxílio
� Arquivos de mensagens de erro
� Arquivo de cópia de segurança, considerado somente se for solicitado pelo
usuário para atender requisitos da aplicação.
� Arquivo que sofra manutenção por mais de uma aplicação
*Depende da interpretação do usuário
Qualidade de Software
Ementa
17PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Não são considerados como ALI*
� Arquivos temporários
� Arquivos de trabalho
� Arquivos de classificação
� Arquivos de cópia de segurança requerido pelo CPD
� Arquivos introduzidos somente por causa da tecnologia usada. Ex.: arquivos 
de parâmetro para um software WFL, JCL,etc.
� Operações de junção e projeção
� Arquivos de índices alternativos
*Depende da interpretação do usuário
Qualidade de Software
Ementa
18
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Exemplos de Arquivos de Interface Externa (AIE)*
� Arquivos de mensagens de auxílio
� Arquivos de mensagens de erro
� Não são considerados AIE*
� Dados recebidos de outra aplicação usados para adicionar, alterar ou
remover dados em um ALI
� Dados cuja manutenção é feita pela aplicação que esta sendo avaliada mas
que são acessados e utilizados por outra aplicação
� Dados formatados e processados para uso por outra aplicação
*Depende da interpretação do usuário
4
Qualidade de Software
Ementa
19
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Classificação dos ALIs e AIEs
� Cada Arquivo Lógico Interno (ALI) e Arquivo de Interface Externa (AIE) deve
ser classificado de acordo com sua complexidade funcional relativa, que é
baseada no número de Registros Lógicos (RL) e no número de Itens de
Dados (ID) do arquivo
Qualidade de Software
Ementa
20
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Classificação dos ALIs e AIEs
� Identificação do Número de Registros Lógicos
� Um Registro Lógico é um subgrupo de dados reconhecido pelo usuário
dentro de um ALI ou AIE
� Mandatórios – São subgrupos de dados que o usuário deve usar pelo menos
uma vez durante o processo elementar de criação de um item num ALI
� Opcionais – São subgrupos de dados que o usuário tem a opção de usar ou
não durante o processo elementar de criação de um item em um ALI
� Conte um registro lógico para cada subgrupo identificado, opcional ou
mandatório, considere um registro lógico caso o ALI não possua subgrupos
*Processo elementar = Um passo único
Qualidade de Software
Ementa
21
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Classificação dos ALIs e AIEs
� Identificação do Número de Itens de Dados
� Um item de dados (ID) representa um segmento de um ALI/AIE que possui
um significado único, não repetitivo e pode ser reconhecido pelo usuário
� Representa um campo de dados que formula uma ocorrência de informação
completa
� Contar um item de dados para cada campo único, não repetitivo,
reconhecido pelo usuário e mantido em um ALI/AIE via execução de um
processo elementar
• Ex: Um número contábil ou data que é armazenado em múltiplos campos é
contado como um único item de dado
Qualidade de Software
Ementa
22
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar a complexidade de ALIs e AIEs
� Conforme o número de itens de dados (ID) referenciados e o número de
registros lógicos (RL) encontrados, um ALI pode ser classificado em simples,
médio e complexo
Número de 
Registros
Lógicos (RL)
Número de Itens de Dados (ID)
1 a 19 20 a 50 51 ou mais
1 SIMPLES SIMPLES MÉDIA
2 a 5 SIMPLES MÉDIA COMPLEXA
6 ou mais MÉDIA COMPLEXA COMPLEXA
Qualidade de Software
Ementa
23
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar a contribuição dos ALIs e AIEs
� Após determinar o número de ALIs e AIEs deve-se calcular a contribuição de
cada um com base nas suas respectivas complexidades
Tipo de 
Função
SIMPLES MÉDIA COMPLEXA
Arquivo 
Lógico 
Interno (ALI)
7 PF 10 PF 15 PF
Arquivo 
Lógico 
Externo (AIE)
5 PF 7 PF 10 PF
Qualidade de Software
Ementa
24
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (EE, CE, SE)
� As funções transacionais representam as funcionalidades fornecidas ao
usuário para atender suas necessidades de processamento de dados pela
aplicação
� Entradas Externas
� Saídas Externas
� Consultas Externas
� A identificação dos tipos de funções transacionais nem sempre é fácil!!!
5
Qualidade de Software
Ementa
25
EXEMPLO 1: APLICAÇÃO DE 
RECURSOS HUMANOS
FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005)
Apenas 
recuperação 
dos dados do 
Funcionário
Inserção de 
novos dados 
no sistema
Relatório, 
dados 
processados
Qualidade de Software
Ementa
26
EXEMPLO 2: APLICAÇÃO COMERCIAL
FONTE: http://www.metricas.com.br/
Qualidade de Software
Ementa
27
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (EE, CE, SE)
• IP - intenção primária da função de transação
• F - Uma operação que pode ser feita pela função , mas não é sua intenção primária. Ela
pode existir ou não.
• NP – Não é permitida a função transacional.
• EE – Entrada Externa
• SE – Saida Externa
• CE – Consulta Externa
Tipo de Função de Transação EE SE CE
Alterar o comportamento 
do sistema
IP F NP
Manter um ou mais ALIs IP F NP
Apresentar informações F IP IP
Qualidade de Software
Ementa
28
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (EE – Entrada Externa)
� Uma entrada externa é um processo elementar que processa dados ou
informações de controle recebidos de fora da fronteira da aplicação
� O objetivo principal é manter um ou mais Arquivos Lógicos Internos (ALI)
e/ou alterar o comportamento do sistema
� Provoca uma inclusão, exclusão e/ou alteração nos dados dos ALI
� As EE representam o fluxo de informação de fora para dentro da fronteira
da aplicação
� Uma EE processa dados ou informações de controle que entram pela
fronteira da aplicação
Qualidade de Software
Ementa
29
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (EE – Entrada Externa)
� São exemplos de EE
� Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação,
Janela que permite adicionar, excluir e alterar registros em arquivos
� Não são exemplos de EE
� Menus, Telas de Login, telas de filtro de relatórios e consultas, Múltiplos
métodos de se executar uma mesma lógica de entrada
Qualidade de Software
Ementa
30
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (SE – Saída Externa)
� Uma saída externa (SE) é um processo elementar que envia dados ou
informações de controle para fora da fronteira da aplicação
� Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de processamento
lógico, isto é, processamento que envolva cálculos ou criação de dados
derivados e não apenas uma simples recuperação de dados
� Uma Saída Externa pode manter um ALI ou alterar o comportamento do
sistema. Representam assim atividades do sistema que transformam dados
dos ALI e geram resultados que são exibidos ao usuário
6
Qualidade de Software
Ementa
31
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (SE – Saída Externa)
� Exemplos
� Relatórios: Cada relatório produzido pela aplicação pode ser considerado
uma SE. Para relatórios de formato idênticos, mas que necessitam de
lógicas de processamento ou cálculos distintos devem ser considerados
duas saídas externas
� Relatórios on-line: Saída de dados on-line que não seja a parte de saída de
uma consulta Externa
� Formatos Gráficos: Contados da mesma forma como saída em formato
texto, isto é, cada formato gráfico diferente é contado como uma SE
� Gerador de relatórios: Cada relatório de uma saída desenvolvida para o
usuário via gerador de relatório deve ser considerado como uma saída
externa
Qualidade de Software
Ementa
32
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem dasfunções do tipo transação (SE – Saída Externa)
� Não devem ser considerados como saídas externas
� Telas de Ajuda
� Literais
� Data, hora, controles de paginação , etc.
� Relatórios múltiplos com a mesma lógica e formato
� Relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica pelo usuário usando um 
linguagem como SQL
Qualidade de Software
Ementa
33
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa)
� Uma consulta Externa (CE) representa a necessidade de processamento de
consultas da aplicação sendo uma combinação de entrada/saída de dados
onde uma entrada de dados causa uma recuperação e saída de dados
correspondente
� A lógica de processamento não deve conter fórmula matemática ou cálculo
nem criar dados derivados ou atualizar nenhum ALI
� A identificação de uma CE é feita pela identificação dos processos onde uma
entrada está associada a uma recuperação e exibição de dados sem
derivação e sem atualização de um ALI
Qualidade de Software
Ementa
34
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa)
� A lógica do processo elementar não pode conter cálculos
� A lógica do processo elementar não cria dados derivados
� A lógica do processo elementar não mantêm nenhum ALI
� A lógica do processo elementar não altera o comportamento do sistema
Qualidade de Software
Ementa
35
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa)
� Exemplos
� Telas de Logon
� Telas de Help
� Telas de alteração/remoção que mostram o que será alterado ou removido 
antes de sua efetivação
� Tela de menus que permitem informar parâmetros para a consulta na tela 
escolhida
Qualidade de Software
Ementa
36
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa)
� Não devem ser considerados como Consulta Externa
� Telas de Menus que oferecem somente funcionalidade de seleção de telas
� Dados derivados
� Documentação On-Line
� Sistema de Teste
� Sistema Tutoriais
� Relatórios e consultas que contenham cálculo ou gerem dados derivados.
7
Qualidade de Software
Ementa
37
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Classificação da complexidade funcional das EE, CE e SE
� Cada EE deve ser classificada conforme sua complexidade funcional relativa
que é baseada no número de Arquivos Referenciados (ALI e AIE) e no
número de itens de dados (ID)
Qualidade de Software
Ementa
38
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Classificação das EE, SE e CE
� Identificação do Número de Arquivos Referenciados
� Um arquivo referenciado é qualquer ALI que foi consultado ou atualizado
pelo processo ou qualquer AIE que foi consultado sendo que o número de
Arquivos Referenciados é a soma dos ALI e AIE atualizados ou consultados
na EE, SE e CE
� Regras de contagem para os Arquivos referenciados em uma EE, SE ou CE
• Contar um AR para cada ALI mantido
• Contar um AR para cada ALI ou AIE lido durante o processo de EE, SE ou CE
• Contar somente um AR para cada ALI que seja mantido e lido durante o processo da EE, SE 
ou CE
Qualidade de Software
Ementa
39
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Classificação das EE, SE e CE
� Identificação do Número de Itens de Dados
� Um item de dado é um campo único, não repetido, identificado pelo
usuário e que é atualizado em um ALI pela EE, SE ou CE
� Regras de contagem para os Itens de Dados em uma E, SE ou CE
• Contar um item de dados para cada campo único, não repetitivo, reconhecido pelo usuário e
mantido em um ALI via execução de um processo elementar
• Campo recuperado ou derivado pelo sistema e armazenado em um ALI, durante um processo
elementar de uma EE, SE ou CE que não cruzar a fronteira da aplicação não deve ser contado
• Linhas de comando ou teclas de função que proveem a capacidade para definir a ação a ser
tomada pela EE, SE ou CE
• Campos não informados pelo usuário, mas que são atualizados em um ALI por uma EE, SE ou
CE
• Mensagem de erro ou confirmação ligadas aos processos lógicos executados pela EE, SE ou CE
Qualidade de Software
Ementa
40
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar a complexidade de EE, CE e SE
� A complexidade funcional de uma EE, SE e CE é determinada em função da
quantidade de ALIs e AIEs referenciados e do número de itens de dados
referenciados
Número de 
Arquivos 
Referenciados 
(AR)
Número de Itens de Dados (ID)
1 a 4 5 a 15 16 ou mais
0 ou 1 SIMPLES SIMPLES MÉDIA
2 SIMPLES MÉDIA COMPLEXA
3 ou mais MÉDIA COMPLEXA COMPLEXA
Qualidade de Software
Ementa
41
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar a contribuição das EE, SE e CE
� Após determinar o número de EEs, SEs e CEs deve-se calcular a contribuição
de cada uma delas com base nas suas respectivas complexidades
Tipo de Função SIMPLES MÉDIA COMPLEXA
Entrada Externa (EE) 3 PF 4 PF 6 PF
Saída Externa (SE) 4 PF 5 PF 7 PF
Consulta Externa (SE) 3 PF 4 PF 6 PF
Qualidade de Software
Ementa
42
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� A complexidade funcional das funcionalidades pode ser inferida
quando não se possui informação suficiente do projeto para
aplicar as regras de contagem
� Recomenda-se considerar:
� Complexidade SIMPLES para Arquivos Lógicos (ALI e AIE)
� Complexidade MÉDIA para Funções Transacionais (EE, CE, SE)
8
Qualidade de Software
Ementa
43
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Cálculo de Pontos de Função não Ajustados ou Brutos
� Após definir a fronteira da aplicação, o tipo de contagem e reconhecer as
funções de dados e de transação deve-se calcular os pontos de função não
ajustados ou brutos, somando o total de ALI, AIE, EE, SE, e CE
Qualidade de Software
Ementa
44
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar o valor do fator de Ajuste
� A técnica de Análise por Pontos de Função considera que outros fatores
afetam o tamanho funcional de um sistema
� Estes fatores estão relacionados com características da aplicação
� No cálculo dos PF brutos não é levada em conta a tecnologia usada nem os
requisitos não funcionais
� O valor do fator de ajuste (VFA) é baseado em 14 características gerais de
sistema
Qualidade de Software
Ementa
45
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
Qualidade de Software
Ementa
46
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar o valor do fator de Ajuste
� Para se obter o VFA deve-se calcular o nível de influência de cada uma das
14 características baseado em um equação que atribui valores em uma
escala que de varia de nenhuma influência até a influência mais forte, isto
é, de 0 a 5 conforme exibida na tabela
Qualidade de Software
Ementa
47
PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE 
PONTOS DE FUNÇÃO
� Determinar o valor do fator de Ajuste
� Os 14 graus de influência (GI) são, então, somados o que resulta no grau de
influência total (GIT)
� O valor do fator de ajuste (VFA) é calculado pela seguinte fórmula:
� VFA = ( GIT * 0,01) + 0,65
� Devido a sua subjetividade, a utilização do fator de ajuste tornou-se
opcional ao final do ano de 2002 como medida para aceitação dos pontos
de função do IFPUG como um método padrão de medida funcional, pois
várias características estão relacionadas com requisitos não funcionais da
aplicação
Qualidade de Software
Ementa
48
BIBLIOGRAFIA
� VAZQUEZ, C. E.; SIMÕES, G. S; ALBERT, R. M. Análise de Pontos de Função –
Medição, Estimativas e Gerenciamento de Projetos de Software. 2005. 3.ed.
São Paulo, Editora Erica.
� Análise de Pontos por Função - O Processo de contagem. Disponívelem
http://www.macoratti.net/apf_pcta.htm. Acesso em abr. 2014.
� Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função. Disponível em
http://subversion.assembla.com/svn/projeto_final_analise/Analise%20Ponto%2
0de%20Funcao/APF%20-%20Luigi/CPM42Por.pdf. Acesso em abr. 2014.
� HAZAN, Cláudia, Análise de Pontos de Função: Uma aplicação nas estimativas
de Tamanho de Projeto de Software. Revista Engenharia de Software Magazine.
� KOSCIANSKI, André. Qualidade de software. 2ª edição. Novatec. 2007.
9
Qualidade de Software
Ementa
49
DÚVIDAS

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