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1 Qualidade de Software Ementa 1 ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO Prof.ª Poliana A. Corrêa de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Qualidade de Software Ementa 2 ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO � A técnica de Análise de Pontos de Função (APF) é usada na estimativa de tamanho de um sistema que não se baseia em linhas de código, mas em requisitos � Aplicável a partir do momento em que os requisitos funcionais do software tenham sido definidos � Medida independente da linguagem de programação e da tecnologia empregada � O custo por ponto de função pode ser visto como fator de comparação de produtos de software Qualidade de Software Ementa 3 ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO � Essa técnica é divulgada e normatizada internacionalmente pelo IFPUC (International Function Point Users Group) e no Brasil pelo BFPUG (Brazilian Function Point Users Group) � Reconhecida como métrica de software pela ISO/IEC 20926 – Software Engineering – Function Point Counting Practices Manual � Outros métodos reconhecidos internacionalmente � NESMA – Associação holandesa de métricas � Mark II – Associação inglesa de métricas � Manual pode ser obtido gratuitamente Qualidade de Software Ementa 4 CONTAR O QUE? � Requisitos do usuário N EC ES SI D A D ES D O U SU Á R IO FUNCIONALIDADE TECNOLOGIA QUALIDADE SO FT W A R E Qualidade de Software Ementa 5 CONTAR O QUE? � Requisitos do usuário FUNCIONALIDADE Adaptado de http://www.metricas.com.br/downloads/Baklizky_2008-09.pdf N EC ES SI D A D ES D O U SU Á R IO TECNOLOGIA QUALIDADE SO FT W A R E Qualidade de Software Ementa 6 QUANDO CONTAR? Estudo preliminar Especificação Projeto Implementação Implantação REQUISITOS Contagem indicativa ou estimada Contagem detalhada (Projeto) Contagem detalhada (Aplicação) Adaptado de http://www.metricas.com.br/downloads/Baklizky_2008-09.pdf 2 Qualidade de Software Ementa 7 O QUE CONSIDERAR? � Importância da visão do usuário � O usuário pode ser qualquer pessoa ou coisa que se comunica com a aplicação ou interage com ela a qualquer momento � Representa a descrição formal das necessidades do negócio da aplicação Apenas funcionalidades visíveis para o usuário devem ser contadas � Requisitos funcionais � Não é todo e qualquer requisito que deve ser contado • Por exemplo, se um requisito menciona apenas um cálculo interno, não deve ser contado como função de dados � Um requisito pode ter mais de uma função representada nele � Lista de funções individuais visíveis para o usuário Qualidade de Software Ementa 8 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO 1. Determinar o tipo de contagem (desenvolvimento, melhoria ou aplicação existente) 2. Determinar os limites da aplicação (escopo do sistema) 3. Identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados para os dados estáticos (arquivos internos e externos) 4. Identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados para as transações sobre dados (entradas, consultas e saídas) 5. Determinar o fator de ajuste técnico 6. Calcular o número de pontos de função ajustados Qualidade de Software Ementa 9 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005) Determinar o tipo de contagem Identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação Contar funções de dados Contar funções de transação Determinar os Pontos de Função Não-Ajustados Determinar o Fator de Ajuste Calcular os Pontos de Função Ajustados Qualidade de Software Ementa 10 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � 1. Determinar o tipo de contagem � Contagem de projeto de desenvolvimento • Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais quando da primeira instalação do software entregue quanto o projeto estiver pronto � Contagem de projeto de melhoria (manutenção) • Mede as modificações para uma aplicação já existente, ou seja, as funções adicionais, modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversões de dados � Contagem de aplicação (produção) • Mede a funcionalidade fornecida ao usuário pela aplicação instalada provendo uma medida da atual funcionalidade ganha pelo usuário da aplicação Qualidade de Software Ementa 11 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � 2. Identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação � Visa definir a abrangência da contagem estipulando se a contagem vai se referir a um ou mais sistemas ou a apenas parte de um sistema � A fronteira da aplicação separa a aplicação que está sendo contada das aplicações externas indicando o limite entre a aplicação e os demais usuários � Ao Identificar a fronteira da aplicação deve-se estabelecer • Os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto dimensionado e àquelas pertencentes ao ambiente externo • A propriedade dos dados considerados pelo processo de contagem • O relacionamento entre os processos, com indicação de onde eles ocorrem Qualidade de Software Ementa 12 EXEMPLO 1: APLICAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Tipo de contagem: Projeto de desenvolvimento Fronteira FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005) 3 Qualidade de Software Ementa 13 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005) Funções de transação Pontos de Função Não-Ajustados Arquivos Lógicos Internos (ALIs) Arquivos de Interface Externa (AIEs) Entradas Externas (EE) Saídas Externas (SE) Consultas Externas (CE) Dados estáticos Funções de dados Dados dinâmicos Qualidade de Software Ementa 14 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � 3. Contagem das funções de dados � As funções de dados representam as funcionalidades fornecidas ao usuário para atender requisitos internos e externos referentes a dados � Arquivos lógicos internos (ALI) • Dados mantidos dentro da aplicação • Sua função principal é armazenar dados mantidos dentro da fronteira da aplicação através dos processos da aplicação � Arquivos de Interface Externa(AIE) • Dados mantidos fora da aplicação e apenas referenciados por ela • Um Arquivo de Interface Externa (AIE) é um grupo de dados logicamente relacionados ou informações de controle identificadas pelo usuário, referenciados na aplicação para fins de recuperação de dados cuja manutenção é feita por outra aplicação Qualidade de Software Ementa 15 EXEMPLO 1: APLICAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005) Funcionário é ALI Funcionário é ALI Pois, será mantido pela própria aplicação Taxa de Conversão é AIE Taxa de Conversão é AIE Pois, é mantido por outra aplicação (Sistema Monetário) e é apenas referenciado Qualidade de Software Ementa 16 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Exemplos de Arquivos lógicos internos (ALI)* � Dados da aplicação (arquivos mestres como cadastro de clientes ou funcionários) � Arquivos de dados de segurança da aplicação � Arquivos de dados de auditoria � Arquivos de mensagem de auxílio � Arquivos de mensagens de erro � Arquivo de cópia de segurança, considerado somente se for solicitado pelo usuário para atender requisitos da aplicação. � Arquivo que sofra manutenção por mais de uma aplicação *Depende da interpretação do usuário Qualidade de Software Ementa 17PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Não são considerados como ALI* � Arquivos temporários � Arquivos de trabalho � Arquivos de classificação � Arquivos de cópia de segurança requerido pelo CPD � Arquivos introduzidos somente por causa da tecnologia usada. Ex.: arquivos de parâmetro para um software WFL, JCL,etc. � Operações de junção e projeção � Arquivos de índices alternativos *Depende da interpretação do usuário Qualidade de Software Ementa 18 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Exemplos de Arquivos de Interface Externa (AIE)* � Arquivos de mensagens de auxílio � Arquivos de mensagens de erro � Não são considerados AIE* � Dados recebidos de outra aplicação usados para adicionar, alterar ou remover dados em um ALI � Dados cuja manutenção é feita pela aplicação que esta sendo avaliada mas que são acessados e utilizados por outra aplicação � Dados formatados e processados para uso por outra aplicação *Depende da interpretação do usuário 4 Qualidade de Software Ementa 19 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Classificação dos ALIs e AIEs � Cada Arquivo Lógico Interno (ALI) e Arquivo de Interface Externa (AIE) deve ser classificado de acordo com sua complexidade funcional relativa, que é baseada no número de Registros Lógicos (RL) e no número de Itens de Dados (ID) do arquivo Qualidade de Software Ementa 20 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Classificação dos ALIs e AIEs � Identificação do Número de Registros Lógicos � Um Registro Lógico é um subgrupo de dados reconhecido pelo usuário dentro de um ALI ou AIE � Mandatórios – São subgrupos de dados que o usuário deve usar pelo menos uma vez durante o processo elementar de criação de um item num ALI � Opcionais – São subgrupos de dados que o usuário tem a opção de usar ou não durante o processo elementar de criação de um item em um ALI � Conte um registro lógico para cada subgrupo identificado, opcional ou mandatório, considere um registro lógico caso o ALI não possua subgrupos *Processo elementar = Um passo único Qualidade de Software Ementa 21 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Classificação dos ALIs e AIEs � Identificação do Número de Itens de Dados � Um item de dados (ID) representa um segmento de um ALI/AIE que possui um significado único, não repetitivo e pode ser reconhecido pelo usuário � Representa um campo de dados que formula uma ocorrência de informação completa � Contar um item de dados para cada campo único, não repetitivo, reconhecido pelo usuário e mantido em um ALI/AIE via execução de um processo elementar • Ex: Um número contábil ou data que é armazenado em múltiplos campos é contado como um único item de dado Qualidade de Software Ementa 22 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar a complexidade de ALIs e AIEs � Conforme o número de itens de dados (ID) referenciados e o número de registros lógicos (RL) encontrados, um ALI pode ser classificado em simples, médio e complexo Número de Registros Lógicos (RL) Número de Itens de Dados (ID) 1 a 19 20 a 50 51 ou mais 1 SIMPLES SIMPLES MÉDIA 2 a 5 SIMPLES MÉDIA COMPLEXA 6 ou mais MÉDIA COMPLEXA COMPLEXA Qualidade de Software Ementa 23 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar a contribuição dos ALIs e AIEs � Após determinar o número de ALIs e AIEs deve-se calcular a contribuição de cada um com base nas suas respectivas complexidades Tipo de Função SIMPLES MÉDIA COMPLEXA Arquivo Lógico Interno (ALI) 7 PF 10 PF 15 PF Arquivo Lógico Externo (AIE) 5 PF 7 PF 10 PF Qualidade de Software Ementa 24 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (EE, CE, SE) � As funções transacionais representam as funcionalidades fornecidas ao usuário para atender suas necessidades de processamento de dados pela aplicação � Entradas Externas � Saídas Externas � Consultas Externas � A identificação dos tipos de funções transacionais nem sempre é fácil!!! 5 Qualidade de Software Ementa 25 EXEMPLO 1: APLICAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS FONTE: Adaptado de (Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - Versão 4.2.1 – 2005) Apenas recuperação dos dados do Funcionário Inserção de novos dados no sistema Relatório, dados processados Qualidade de Software Ementa 26 EXEMPLO 2: APLICAÇÃO COMERCIAL FONTE: http://www.metricas.com.br/ Qualidade de Software Ementa 27 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (EE, CE, SE) • IP - intenção primária da função de transação • F - Uma operação que pode ser feita pela função , mas não é sua intenção primária. Ela pode existir ou não. • NP – Não é permitida a função transacional. • EE – Entrada Externa • SE – Saida Externa • CE – Consulta Externa Tipo de Função de Transação EE SE CE Alterar o comportamento do sistema IP F NP Manter um ou mais ALIs IP F NP Apresentar informações F IP IP Qualidade de Software Ementa 28 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (EE – Entrada Externa) � Uma entrada externa é um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de fora da fronteira da aplicação � O objetivo principal é manter um ou mais Arquivos Lógicos Internos (ALI) e/ou alterar o comportamento do sistema � Provoca uma inclusão, exclusão e/ou alteração nos dados dos ALI � As EE representam o fluxo de informação de fora para dentro da fronteira da aplicação � Uma EE processa dados ou informações de controle que entram pela fronteira da aplicação Qualidade de Software Ementa 29 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (EE – Entrada Externa) � São exemplos de EE � Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação, Janela que permite adicionar, excluir e alterar registros em arquivos � Não são exemplos de EE � Menus, Telas de Login, telas de filtro de relatórios e consultas, Múltiplos métodos de se executar uma mesma lógica de entrada Qualidade de Software Ementa 30 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (SE – Saída Externa) � Uma saída externa (SE) é um processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação � Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de processamento lógico, isto é, processamento que envolva cálculos ou criação de dados derivados e não apenas uma simples recuperação de dados � Uma Saída Externa pode manter um ALI ou alterar o comportamento do sistema. Representam assim atividades do sistema que transformam dados dos ALI e geram resultados que são exibidos ao usuário 6 Qualidade de Software Ementa 31 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (SE – Saída Externa) � Exemplos � Relatórios: Cada relatório produzido pela aplicação pode ser considerado uma SE. Para relatórios de formato idênticos, mas que necessitam de lógicas de processamento ou cálculos distintos devem ser considerados duas saídas externas � Relatórios on-line: Saída de dados on-line que não seja a parte de saída de uma consulta Externa � Formatos Gráficos: Contados da mesma forma como saída em formato texto, isto é, cada formato gráfico diferente é contado como uma SE � Gerador de relatórios: Cada relatório de uma saída desenvolvida para o usuário via gerador de relatório deve ser considerado como uma saída externa Qualidade de Software Ementa 32 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem dasfunções do tipo transação (SE – Saída Externa) � Não devem ser considerados como saídas externas � Telas de Ajuda � Literais � Data, hora, controles de paginação , etc. � Relatórios múltiplos com a mesma lógica e formato � Relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica pelo usuário usando um linguagem como SQL Qualidade de Software Ementa 33 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa) � Uma consulta Externa (CE) representa a necessidade de processamento de consultas da aplicação sendo uma combinação de entrada/saída de dados onde uma entrada de dados causa uma recuperação e saída de dados correspondente � A lógica de processamento não deve conter fórmula matemática ou cálculo nem criar dados derivados ou atualizar nenhum ALI � A identificação de uma CE é feita pela identificação dos processos onde uma entrada está associada a uma recuperação e exibição de dados sem derivação e sem atualização de um ALI Qualidade de Software Ementa 34 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa) � A lógica do processo elementar não pode conter cálculos � A lógica do processo elementar não cria dados derivados � A lógica do processo elementar não mantêm nenhum ALI � A lógica do processo elementar não altera o comportamento do sistema Qualidade de Software Ementa 35 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa) � Exemplos � Telas de Logon � Telas de Help � Telas de alteração/remoção que mostram o que será alterado ou removido antes de sua efetivação � Tela de menus que permitem informar parâmetros para a consulta na tela escolhida Qualidade de Software Ementa 36 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Contagem das funções do tipo transação (CE – Consulta Externa) � Não devem ser considerados como Consulta Externa � Telas de Menus que oferecem somente funcionalidade de seleção de telas � Dados derivados � Documentação On-Line � Sistema de Teste � Sistema Tutoriais � Relatórios e consultas que contenham cálculo ou gerem dados derivados. 7 Qualidade de Software Ementa 37 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Classificação da complexidade funcional das EE, CE e SE � Cada EE deve ser classificada conforme sua complexidade funcional relativa que é baseada no número de Arquivos Referenciados (ALI e AIE) e no número de itens de dados (ID) Qualidade de Software Ementa 38 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Classificação das EE, SE e CE � Identificação do Número de Arquivos Referenciados � Um arquivo referenciado é qualquer ALI que foi consultado ou atualizado pelo processo ou qualquer AIE que foi consultado sendo que o número de Arquivos Referenciados é a soma dos ALI e AIE atualizados ou consultados na EE, SE e CE � Regras de contagem para os Arquivos referenciados em uma EE, SE ou CE • Contar um AR para cada ALI mantido • Contar um AR para cada ALI ou AIE lido durante o processo de EE, SE ou CE • Contar somente um AR para cada ALI que seja mantido e lido durante o processo da EE, SE ou CE Qualidade de Software Ementa 39 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Classificação das EE, SE e CE � Identificação do Número de Itens de Dados � Um item de dado é um campo único, não repetido, identificado pelo usuário e que é atualizado em um ALI pela EE, SE ou CE � Regras de contagem para os Itens de Dados em uma E, SE ou CE • Contar um item de dados para cada campo único, não repetitivo, reconhecido pelo usuário e mantido em um ALI via execução de um processo elementar • Campo recuperado ou derivado pelo sistema e armazenado em um ALI, durante um processo elementar de uma EE, SE ou CE que não cruzar a fronteira da aplicação não deve ser contado • Linhas de comando ou teclas de função que proveem a capacidade para definir a ação a ser tomada pela EE, SE ou CE • Campos não informados pelo usuário, mas que são atualizados em um ALI por uma EE, SE ou CE • Mensagem de erro ou confirmação ligadas aos processos lógicos executados pela EE, SE ou CE Qualidade de Software Ementa 40 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar a complexidade de EE, CE e SE � A complexidade funcional de uma EE, SE e CE é determinada em função da quantidade de ALIs e AIEs referenciados e do número de itens de dados referenciados Número de Arquivos Referenciados (AR) Número de Itens de Dados (ID) 1 a 4 5 a 15 16 ou mais 0 ou 1 SIMPLES SIMPLES MÉDIA 2 SIMPLES MÉDIA COMPLEXA 3 ou mais MÉDIA COMPLEXA COMPLEXA Qualidade de Software Ementa 41 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar a contribuição das EE, SE e CE � Após determinar o número de EEs, SEs e CEs deve-se calcular a contribuição de cada uma delas com base nas suas respectivas complexidades Tipo de Função SIMPLES MÉDIA COMPLEXA Entrada Externa (EE) 3 PF 4 PF 6 PF Saída Externa (SE) 4 PF 5 PF 7 PF Consulta Externa (SE) 3 PF 4 PF 6 PF Qualidade de Software Ementa 42 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � A complexidade funcional das funcionalidades pode ser inferida quando não se possui informação suficiente do projeto para aplicar as regras de contagem � Recomenda-se considerar: � Complexidade SIMPLES para Arquivos Lógicos (ALI e AIE) � Complexidade MÉDIA para Funções Transacionais (EE, CE, SE) 8 Qualidade de Software Ementa 43 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Cálculo de Pontos de Função não Ajustados ou Brutos � Após definir a fronteira da aplicação, o tipo de contagem e reconhecer as funções de dados e de transação deve-se calcular os pontos de função não ajustados ou brutos, somando o total de ALI, AIE, EE, SE, e CE Qualidade de Software Ementa 44 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar o valor do fator de Ajuste � A técnica de Análise por Pontos de Função considera que outros fatores afetam o tamanho funcional de um sistema � Estes fatores estão relacionados com características da aplicação � No cálculo dos PF brutos não é levada em conta a tecnologia usada nem os requisitos não funcionais � O valor do fator de ajuste (VFA) é baseado em 14 características gerais de sistema Qualidade de Software Ementa 45 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO Qualidade de Software Ementa 46 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar o valor do fator de Ajuste � Para se obter o VFA deve-se calcular o nível de influência de cada uma das 14 características baseado em um equação que atribui valores em uma escala que de varia de nenhuma influência até a influência mais forte, isto é, de 0 a 5 conforme exibida na tabela Qualidade de Software Ementa 47 PROCEDIMENTO DE CONTAGEM DE PONTOS DE FUNÇÃO � Determinar o valor do fator de Ajuste � Os 14 graus de influência (GI) são, então, somados o que resulta no grau de influência total (GIT) � O valor do fator de ajuste (VFA) é calculado pela seguinte fórmula: � VFA = ( GIT * 0,01) + 0,65 � Devido a sua subjetividade, a utilização do fator de ajuste tornou-se opcional ao final do ano de 2002 como medida para aceitação dos pontos de função do IFPUG como um método padrão de medida funcional, pois várias características estão relacionadas com requisitos não funcionais da aplicação Qualidade de Software Ementa 48 BIBLIOGRAFIA � VAZQUEZ, C. E.; SIMÕES, G. S; ALBERT, R. M. Análise de Pontos de Função – Medição, Estimativas e Gerenciamento de Projetos de Software. 2005. 3.ed. São Paulo, Editora Erica. � Análise de Pontos por Função - O Processo de contagem. Disponívelem http://www.macoratti.net/apf_pcta.htm. Acesso em abr. 2014. � Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função. Disponível em http://subversion.assembla.com/svn/projeto_final_analise/Analise%20Ponto%2 0de%20Funcao/APF%20-%20Luigi/CPM42Por.pdf. Acesso em abr. 2014. � HAZAN, Cláudia, Análise de Pontos de Função: Uma aplicação nas estimativas de Tamanho de Projeto de Software. Revista Engenharia de Software Magazine. � KOSCIANSKI, André. Qualidade de software. 2ª edição. Novatec. 2007. 9 Qualidade de Software Ementa 49 DÚVIDAS
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