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Trabalho Individual 4º semestre

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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO 	�
4DESENVOLVIMENTO	�
1. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL ...................................5 1.1 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA ...............................................................6 1.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA .....................................................6 1;3 DECISÕES DE INVESTIMENTO ..........................................................................7 1.4 RISCO E RETORNO .............................................................................................8 1.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO ................................................................9 1.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO ............................10
2. NOÇÕES DE ATUÁRIA .....................................................................................11 2.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA ............................................................................12 2.2 PREVIDÊNCIA DO BRASIL ................................................................................13
3. DIREITO EMPRESARIAL .....................................................................................14 3.1 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES ............................15 3.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS ........16
7CONCLUSÃO 	1�
8REFERÊNCIAS 	1�
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INTRODUÇÃO
Este trabalho visa o estudo do planejamento, que se faz necessário em todas as atividades da empresa principalmente nas atividades da área financeira, onde se podem considerar que os recursos são escassos e os riscos são grandes. Os gestores das pequenas e médias empresas precisam aprender que as finanças de uma empresa que não podem ser administradores de forma intuitiva e nem empírica. Se por acaso o empresário estiver fazendo isso, pode-se estar perdendo dinheiro sem nem saber pra onde o mesmo esteja indo parar. 				Então fica claro que a gestão financeira de uma empresa precisa envolver um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados econômicos financeiros através da eficiência operacional e do controle das atividades financeiras. 							Dessa forma o seguinte proposto abaixo em suas citações pretende discutir o papel que o orçamento empresarial, a gestão financeira, as noções de atuária e o direito empresarial têm em uma organização, bem como os erros que muitos gestores tem feito com relação a sua real aplicação.
DESENVOLVIMENTO
	Ainda, neste trabalho pretende discutir o papel que o orçamento empresarial tem em uma organização, bem como os erros que muitos gestores têm feito com relação a sua real aplicação. aborda-se o tema gestão financeira e orçamento empresarial e dentro deste contexto se encontra o conceito do que seria a gestão financeira, fluxo de caixa e as principais decisões de investimento e ainda levando em conta abordarão sobre o risco e o retorno, os principais tipos de orçamentos para a gestão, noções de atuária, previdência social no Brasil e direito empresarial com o enfoque voltado para as sociedades simples e também as obrigações dos empresários e das sociedades empresariais. 				Destaca-se dessa forma, a importância de uma excelente gestão financeira e como se pode ter esta gestão de forma segura e que seja assim objetiva.�
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
A gestão financeira compreende um conjunto de ações e procedimentos administrativos, que envolve desde o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa. A gestão financeira visa maximizar os resultados esperados, tanto econômicos e financeiros que são decorrentes das atividades operacionais. 										Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para aperfeiçoar resultados.						O Orçamento Empresarial é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração.
O orçamento de uma empresa geralmente é composto por: 		Orçamento ou projeção de vendas 					Orçamento de deduções de vendas e despesas variáveis (fretes, comissões, impostos, etc.) 									Orçamento de custos da produção 					Orçamento de RH ou mão de obra 					Orçamento de gastos fixos ou gastos administrativos	 		Orçamento de investimentos 
Segundo Frezatti (2007), “o orçamento é o plano financeiro para programar a estratégia da empresa para determinado exercício é mais que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas.” 			O planejamento é o princípio mais importante da gestão empresarial para as pequenas e grandes empresas, corporações, agências governamentais, organizações sem fins lucrativos ou simplesmente para a vida particular de cada pessoa. Com o crescimento das atividades empresariais os planejamentos informais deixam de ser suficientes e passam a ter necessidade de um planejamento formal, ou seja, é preciso planejar as diretrizes, as estratégias, as metas, os objetivos e as ações que garantam a continuidade e o aumento da riqueza dos acionistas ou proprietários
1.1 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira é uma das áreas funcionais de maior importância encontrada em qualquer organização. É um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, análise e controle. O Objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração do lucro líquido proveniente das atividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa. 											Dessa forma a função financeira integra todas as tarefas ligadas a obtenção, utilização e controle dos recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a rentabilidade dos recursos nela aplicados. Os princípios financeiros sempre serão aplicados em algum momento seja em uma grande empresa ou em uma de pequeno porte. Um exemplo disso é os micros mercados, eles são um nicho que grande parte da população tem atuado.
1.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Atualmente, uma gestão financeira de excelência é um fator essencial para o sucesso do negócio. O Fluxo de Caixa é uma das ferramentas utilizadas na administração financeira empresarial, o qual auxilia na tomada de decisões e melhora o desempenho financeiro, através da otimização e alocação dos recursos da empresa. Entende-se como fluxo de caixa, um relatório que trabalha com informações atuais e não com dados passados, é dinâmico e mostrando de forma transparente a verdadeira situação financeira da empresa.				Logo, é importante definir categorias e centros de custos para que as transações registradas no Fluxo de Caixa se concentrem em uma quantidade restrita de categorias e conforme o número de departamentos da empresa, facilitando a análise do Fluxo de Caixa e o destino do capital financeiro.			Se for preciso administrar com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações, o fluxo de caixa é imprescindível à administração, pois é o mecanismo mais adequado para a obtenção das informações pertencentes aos seus ingressos e desembolsos por meio dos relatórios geridos por essa prática, servindo como ferramenta de gestão financeira e estratégica. 
1.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
Segundo Assaf Neto (2005), os tipos de investimentos dependem da situação em que a empresa encontra-se em um dado momento. As decisões de investimentos dizem respeito à destinação dos recursos financeiros para a aplicação de ativos correntes(circulantes) e não correntes (realizáveis em longo prazo e permanentes), considerando a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos. 											Com isso pode-se citar algumas das principais decisões de investimentos como: aplicações financeiras de longo e médio prazo, empréstimos concedidos, participação em controladas e coligadas participações em outras empresas, terrenos, obras civis, móveis, utensílios e instalações, máquinas, ferramentas e equipamentos, veículos e etc 							E temos os tipos de investimentos: 						- Investimentos economicamente independentes: aqueles que a sua aceitação não provoca a desconsideração dos outros, do mesmo modo não causa influência nos custos e receitas de outras propostas.						- Investimentos com restrição orçamentária: limitam a escolha a ser feita, pois a aceitação de um, causa a rejeição do outro, porque os recursos orçamentários demandados são acima do alcance da empresa.				- Investimentos economicamente dependentes: onde temos os casos de aceitação de um influencia negativamente em outro, no evento de reduzir a rentabilidade chamamos de substituto, aceitação influencia positivamente, esses titulados de complementares e a aceitação de um depende da aceitação do outro.	- Investimentos mutuamente excludentes: quando ocorrem propostas semelhantes (ex: aquisição de uma máquina, orçamentos em lojas distintas), a aceitação de um extingue completamente o outro.				- Investimentos com dependência estatística: quando opera no mesmo segmento de mercado, tendo os mesmos fatos externo. 					Depois cabe ao administrador financeiro, juntamente com outras áreas da organização aprovar o projeto e sua implantação, ou se necessário refazer o projeto para avaliar novas alternativas para o alcance dos objetivos que é nesse caso o lucro.
RISCO E RETORNO
O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas tiver maior será o nível de risco que terá de aceitar. Como regra geral, quanto maior o risco associado a um investimento, maior será o retorno que se pode conseguir.	Em qualquer tipo de investimento, existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender para decidir se determinado investimento se adequa a si. Alguns destes riscos que se encontram sempre incluem: 					Risco de mercado - os riscos que provêm dos movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista. 					Risco político - o risco de determinado país mudar políticas que afetam aquilo em que se investiu. 								Risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela variação das taxas de juro.									Risco de crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor.				Risco de país - o risco associado ao facto de determinado país não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras. 						Risco de câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de determinado país afetam o investimento.							A relação entre risco e retorno é mais próxima quando se fala de investimentos. O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de riscos associados a cada tipo de investimentos. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menos risco, tipicamente fundos de investimentos, depósitos a prazo e obrigações. À medida que os riscos vão ficando superiores procura-se também um retorno superior: ações derivadas e futuras.
PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
Existem vários tipos de orçamento e de acordo com a pesquisa apresentam abaixo:											1. Orçamento Estático: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças.											2. Orçamento Flexível: Também conhecido como orçamento variável, serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado, cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado. Esse tipo de orçamento avalia e controla os custos de despesas operacionais e de fabricação.				3. Orçamento Rolling ou Contínuo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado. Esse tipo de orçamento é para empresas que trabalham com produtos com ciclo de vida reduzido e processos que necessitam de rapidez nas mudanças.					4. Orçamento Beyond Budgeting: Criar um ambiente de trabalho favorável, com autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade, fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a médio e longo prazo, em torno de 18 meses. Esse tipo de orçamento é para Fábricas e bancos.								5. Orçamento Ajustado: Seu objetivo é a organização, obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.												6. Orçamento Base Zero (OBZ): Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Esse tipo de orçamento é para Atividades industriais, comerciais e de serviço, com ou sem fins lucrativos.								7. Controle Matricial: Serve para controlar os custos da organização, de tal forma como é chamada, matricial, que são analisados o orçamento através de linhas e colunas, para assim estar mais preparada para o mercado competitivo. Esse tipo de orçamento é para Controle de todas as despesas de qualquer empresa, de qualquer ramo.
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
Uma das principais vantagens do orçamento é fazer com que os administradores comecem a pensar e colocar a sua frente o estado atual da sua gestão, visando melhorias e condições do ambiente que está em transformação. A interação entre o planejamento e o orçamento é fundamental para o sucesso das diretrizes e politicas que mantêm a empresa no mercado, e estes devem abraçar as quatro pontes mais importantes das finanças que são: lucratividade, rentabilidade, liquidez e risco. A realização do controle orçamentário possibilita quantificar a variação dos recursos para determinado período e identificar os motivos que levaram à sua ocorrência.										Quando se possui o controle da situação podem-se obter os seguintes resultados positivos para a gestão: identificar problemas e erros que se transformam em desvios do planejado, com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência; fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações se aproximem o máximo possível dos resultados esperados, possibilitando alcançar as metas e objetivos traçados; verificar se as estratégias e politicas estão proporcionando os resultados esperados, dentro das situações existentes e previstas e proporcionar informações gerenciais periódicas, possibilitando uma rápida intervenção no desempenho do processo.							Com isso, o orçamento empresarial vem como ferramenta de auxílio à gestão, somente atingirá todos os colaboradores de uma organização, se estes puderem entender o que a administração se propôs a transmitir e somente dessa forma,poderão contribuir com o orçamento, para alcançar as metas estabelecidas no planejamento.
NOÇÕES DE ATUÁRIA
As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões, atuária é uma área de conhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.				Atuária é dividida em dois ramos: 						Ramo Vida – com características de longo prazo – estuda os modelos relacionados à aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. 		Ramo Não-Vida – com características de curto prazo – estuda os modelos relacionados a seguros em geral como automóveis, responsabilidade civil, entre outros.												Até então estava mais voltada para o estudo do cálculo de expectativa de vida, com interesses nas questões de aposentadoria e pensão, mas, foi a partir do século XX, que a área de seguros se expandiu e com ela o estudo atuarial e as empresas de seguros e pensão no mercado financeiro. Foi necessário um crescimento igualitário e foi neste embalo que essa ciência se especializou ainda mais, principalmente nos campos econômicos e financeiros.				Somente o atuário pode assinar, como responsável técnico, os balanços das empresas de seguros e de capitalização, as carteiras dessas especialidades, mantidas por instituições de previdência social e outros órgãos oficiais de seguros e resseguros e os balanços técnicos das caixas mutuarias de pecúlios ou sorteios, quando publicados. 							O contador atua, também, nas mesmas empresas que o atuário, assim para que possa efetuar a contabilidade ou auditar empresas de previdência, seguradoras e empresas de capitalização ele precisa ter noção dos cálculos que gera a conta mais importante do passivo “a reserva matemática”, e as variáveis que podem modificá-la. Nestes últimos anos com as privatizações, aquisições e fusões de empresas que possuem previdência privada fechada, também, tornou-se imprescindível o contador analisar o fundo de pensão que compõe o passivo da empresa.
2.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA
Essa ciência surgiu há cerca de 150 anos na Inglaterra, estudando basicamente a mortalidade da população. A partir de então, ela voltava-se para o cálculo da expectativa de vida. De acordo estudado no tópico a cima, a ciência atuarial é o ramo do conhecimento que lida com a matemática de seguros que envolvem em si probabilidades. Usada para garantir que os riscos sejam avaliados cuidadosamente, que os prêmios sejam estabelecidos pelos classificadores de forma adequada e conveniente e que seja feita então a adequação provisória para os pagamentos dos futuros benefícios.							Suas ações se estabelecem em três setores econômicos: 			Seguros – trabalha com a fiscalização do trabalho técnico na área de seguros, ficando responsável pelos cálculos de prêmios e indenizações, além dos cálculos de probabilidades. 									Previdência – podendo ser a social e privada e gerenciando os cálculos de fundos a serem criados para a cobertura de compromissos futuros, além de produzir relatórios de avaliação e mensuração do alcance da previdência e de possíveis riscos. 										Capitalização e investimentos – Trabalha-se com a pesquisa de fundos de investimentos, a elaboração de planos e políticas de investimento, com a gestão desses fundos, com aconselhamento e consultoria no mercado financeiro e a mediação dos possíveis riscos.									O trabalho do atuário é muito técnico e rigoroso, têm as funções de cuidar da investigação das leis da mortalidade, invalidez, doenças, fecundidade e natalidade e de outros fenômenos biológicos e demográficos em geral, e fixando os valores dos prêmios e das indenizações e calculando as reservas técnicas das companhias. Observar sempre a seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista médico do atuarial e da elaboração de cláusulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus aditivos e anexos e dos títulos de capitalização entre outros.
2.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL
Os sistemas de previdência têm apresentado desequilíbrios crescentes, induzindo um conjunto de países a reformar as suas previdências. No caso brasileiro, os recorrentes e significativos déficits evidenciam a necessidade de uma reforma estrutural, mas ao mesmo tempo limitam o novo desenho a ser implementado. 												Os sistemas foram desenhados com base em modelos de longo prazo. Originalmente públicos, tendo por fundamento projeções tanto demográficas quanto econômicas que acabaram por não se verificar e esses sistemas tem apresentados gastos crescentes, induzindo um conjunto expressivo de países a reformarem suas respectivas previdências. 							A previdência social no Brasil já passou por diversas mudanças conceituais e estruturais envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica da previdência social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua existência. Não há um modelo único e ideal que sirva como padrão universal	A evolução histórica da Previdência Social no Brasil foi marcada por uma contínua e paulatina modificação da estrutura de custeio, organização e administração dos bens previdenciários, como o repasse de responsabilidades do setor privado ao Estado, bem como o alargamento dos interesses a serem albergados pelos direitos de seguridade social. Este estudo da evolução histórica da previdência social no Brasil é de grande importância para uma compreensão exata dos termos atuais e para uma reflexão contínua em busca de excelência legislativa, doutrinária, jurisprudencial e administrativa na previdência social do futuro. Estando de acordo o objetivo primordial deste tópico é apresentar de forma linear sem um aprofundamento técnico do assunto.
DIREITO EMPRESARIAL
Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial  são nomes dados a um mesmo ramo das ciências  jurídicas, constituindo uma subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da atividade empresarial e de seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo. O principal documento do direito empresarial no Brasil é o Código Civil, que prevê as disposições importantes para empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente à matéria o Livro II, "do Direito de Empresa" que se estende do artigo 966 ao 1195.												De acordo com o Código Civil, as empresas podem se organizar de cinco formas distintas: 										Sociedade por nome coletivo - é empresa por sociedade, onde todos os sócios respondem pela dívidas de forma ilimitada.					Sociedade comandita simples - organizada em sócio comanditários, de responsabilidade limitada e comanditados de responsabilidade ilimitada. 		Sociedade comandita por ações - sociedade onde o capital está dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às sociedades anônimas. 	Sociedade anônima - (companhia), conforme reza o artigo 1088 do Código Civil, sociedade onde o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista apenas pelo preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. 		Sociedade limitada - prevista no Código Civil, no seu artigo 1052, em tal sociedade a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, sendo que todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, dividindo-se este em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. 											Além destas sociedades, o direito empresarial prevê a figura da sociedade simples, aquela que não é registrada em Registro Público de Empresas Mercantis (requisito obrigatório a todas as cinco modalidades previstas acima), sendo por isso, impedida de postular direitos perante a justiça comum. Na prática, as empresas no Brasil estão distribuídasentre sociedades limitadas ou anônimas, sendo que as outras modalidades existem praticamente apenas no papel.
3.1 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES
Segundo o art. 966 do novo código civil:					 “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. Sendo assim, é considerada qualquer pessoa que constitua firma individual um empresário, a partir do novo CC, também passa a ser considerado empresário aquele que produz ou circula serviços e não mais apenas aquele que produz e circula mercadorias. 									Como exemplo deste tipo de empresa temos trabalhadores antes considerados autônomos como representante comercial, mecânico de automóveis, encanador, pintor enfim qualquer profissional prestador de serviços.			As sociedades simples são aquelas que os sócios exercem a suas profissões, ou seja, a prestação de serviço tem natureza estritamente pessoal. O exemplo clássico é uma sociedade de médicos, em que os próprios profissionais realizam a atividade fim da sociedade, ou também, advogado, dentista, pesquisador, escritor, etc. Em razão disso, as cooperativas e associações também sempre serão sociedades simples. Como se pode depreender do exemplo aqui citado, no caso da sociedade simples, a expertise dos sócios deve ter direta ligação com a atividade desenvolvida pela sociedade, o que não é o caso, na empresária.				Há de se concluir, portanto, que a distinção entre elas se dá pela forma com que se exerce a atividade econômica. As sociedades simples podem, então, dedicar-se a quaisquer atividades relativas a bens e serviços, podendo constituir-se como sociedade simples ou simples limitada (Código Civil, art. 983). E só com o registro no órgão próprio, Registro Civil das Pessoas Jurídicas, serão assim consideradas, livrando-se, então, das exigências estabelecidas para as sociedades empresárias. (Código Civil, art. 1.150). 	Quanto à sociedade limitada vale a observação de que não basta simplesmente a sua constituição sob essa forma, é indispensável que venha caracterizada no contrato como simples ou empresária e se registre no órgão próprio, para que possa adquirir personalidade jurídica. (Código Civil, art. 985).
3.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Os empresários são aqueles que praticam atividades econômicas organizadas para a produção, transformação ou circulação de bens e prestação de serviços visando o lucro podendo ele ser pessoa física ou jurídica. As sociedades empresárias têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa.								A Junta Comercial, são órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição do respectivo território, excede na capital, e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC). É competência das juntas todo o tipo de arquivamento de autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresa. 					Já na escrituração dos livros empresariais, o empresário e a sociedade anônima empresarial são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme dos seus livros, em correspondências com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Mais que uma obrigação legal, a escrituração é um instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade empresarial. 												Os documentos necessários para a realização do registro de uma empresa deverão ser apresentados à Junta Comercial no prazo de 30 dias, contados da data da lavratura dos atos respectivos. Requerido o registro além desse prazo, ele somente produzirá efeito a partir da data de concessão e não da lavratura do ato constitutivo. Feito o registro dentro do prazo legal, os efeitos se operam, retroagindo à data da lavratura. Não feito em prazo legal, os efeitos serão apenas, correndo a partir do arquivamento feito pela Junta Comercial. 						O balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica do empresário ou da sociedade empresaria. Assim, já podemos destrinchar cada uma das obrigações inerentes ao empresário individual e a sociedade empresaria. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento deste trabalho visou enriquecer e melhorar o processo decisório, gerando com isso uma vantagem competitiva para as empresas, tomando com base a contabilidade. Com relação a inserção desse processo de forma incremental, é sabido que, quando as mudanças são graduais, tornam-se mais fáceis de serem absolvidas e, consequentemente, apresentam resultados de forma mais rápida. 											Uma das vantagens desse sistema integrado de informação seria a minimização ou até mesmo a extinção dos retrabalhos realizados pelos departamentos financeiros e contábeis, uma vez que estes desenvolvem os relatórios gerenciais utilizados no processo de tomada de decisões. O sucesso de uma empresa depende muito mais de uma boa administração centrada e objetiva, lembrando que ninguém está aqui para pedir dinheiro. 					Com isso tem-se a certeza que uma boa administração estaria acompanhada de bons profissionais que rodeiam este administrado, passando para o mesmo, informações seguras que o auxiliam de forma mais concreta, e que este mesmo administrador busque também ter esse conhecimento sempre, não deixando somente para seus funcionários a função de estar administrando uma empresa.
REFERÊNCIAS
HOJI, Masakasu. Administração financeira: uma abordagem prática. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LIMA NETTO, RP. Curso básico de finanças. São Paulo: Saraiva 1978.
PÁDUA, E. M. M de. Metodologia Cientifica: abordagem teórico-prática. 10° ed. Versão Atual. Campinas, SP: PAPIRUS, 2004.
ROSS, S. A; WESTERFIELD, R. W; JAFFE, J. F. Administração Financeira: corporate Finance. 2°edição. São Paulo: Atlas, 2002.
Portão Educação. Gestão Financeira. Disponível em: 				 < http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/5328/gestao-financeira > Acesso em: 08. Out 2014.
Consultoria em Administração. Fluxo de Caixa. Disponível em: 			 < http://esagjr.com.br/a-importancia-do-fluxo-de-caixa-para-a-gestao-financeira-do-seu-negocio/ > Acesso em 08. Out 2014.
Portal Gestão. Risco e Retorno. Disponível em: 					 < http://www.portal-gestao.com/item/2148-risco-e-retorno.html > Acesso 12. Out 2014.
Uol. Noções de Atuária. Disponível em: 					 < http://sandersonlourenco.xpg.uol.com.br/index20.html > Acesso 10. Out 2014.
Previdência Social. Previdência no Brasil. Disponível em: 				 < http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/historico/ > Acesso 10. Out 2014.
Contábeis. Sociedade Simples e Empresária. Disponível em: 			 < http://www.contabeis.com.br/noticias/19205/sociedade-simples-e-empresaria/ > Acesso 11. Out 2014.
cleidiane prado santos
gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial – Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva NEGOCIAL
Vitória da Conquista
2014
Cleidiane Prado Santos
gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial – Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva NEGOCIAL.
Trabalho de ciências contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Direito Empresarial e Noções de Atuária.
Orientadores: Prof. Alcides Joséda Costa Filho, Joenice Leandro Diniz dos Santos, Jossan Batistute e Regis Garcia. 
Vitória da Conquista
2014

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