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APARELHO RESPIRATÓRIO Responsável por manter o equilíbrio químico e osmótico pela troca gasosa (fornecer O² para o sangue e remover o CO²) Parte condutora: conduz o ar e não faz troca gasosa. Cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. Parte respiratória: onde ocorre as trocas gasosas (apenas dentro dos pulmões). Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, alvéolos pulmonares. Mecanismo de bombeamento: 2 sacos pleurais, cavidade torácica e diafragma. Nariz Orifícios que fazem a comunicação do meio externo com a parte interna do animal. Possuem asas que estão fixadas na porção da cavidade nasal. Asa lateral (formada de pele, tecido musculomembranoso e cartilagem) e asa medial. Predomínio de cartilagem em ambas as asas em todas as espécies, menos equino. Formato: Equinos: em vírgula, com a porção medial mais afunilada e a porção ventral mais ampla. Oblíqua. Seu formato favorece mais a abertura das narinas, ou seja, tem uma dilatação muito grande. Na porção da asa lateral são encontrados músculos e pele, fazendo com que ocorra uma dilatação pela porção muscular. Na porção da asa medial a cartilagem alar é par e fica uma de costas a outra, dando mais sustentação a narina e permitindo que a porção lateral tenha mobilidade. Pequenos ruminantes: abertura em fenda. Bovinos: pequena fenda ou vírgula sem capacidade de dilatação. Suíno: arredondadas. Carnívoros: vírgula invertida, com a porção mais ventral afunilada e a porção medial mais ampla. Oblíqua. Pele das narinas: No equino é acetinada, em que a pele se assemelha com a pele do resto do corpo, mas com pelos mais curtos e grossos. Nas outras espécies é sulcada, que dão as características da impressão nasal (o bovino forma o espelho nasolabial). Nestes sulcos se encontram as aberturas das glândulas da pele, por isso o focinho é bem umidificado (no carnívoro, a umidificação se dá especialmente por secreções da porção da cavidade nasal que se projeta para fora do corpo do animal). Filtrum: o encontro das duas narinas na região medial do nariz, formando um sulco. É mais evidente em carnívoros e pequenos ruminantes. Osso rostral no suíno. Cavidade nasal: estrutura tubular e estreita formada por ossos (conchas nasais) e mucosa. Dentro da cavidade se inicia alguns processos com o ar, como seu aquecimento, filtração e umidificação. Septo nasal: separa uma narina da outra e estreita a cavidade nasal, auxiliando no aquecimento e umidificação do ar. Porção óssea (principalmente etmoide e vômer) e porção cartilaginosa. Revestimento da cavidade nasal: mucosa nasal dividida entre parte olfatória (mucosa localizada apenas na parte caudo dorsal fazendo o revestimento dos labirintos etmoidais e a porção caudal da concha dorsal. Sua coloração é amarelo acinzentado devido a presença de neurônios capazes de captar cheiros) e parte respiratória (coloração mais rosada. Aquecimento do ar. Vários vasos sanguíneos formando os plexos cavernosos. Várias glândulas serosas, mucosas e tecido linfático que protegem a porção nasal) Conchas nasais: laminas ósseas delgadas que se enrolam em si mesmas e preenchem o espaço da cavidade nasal. O ar é umidificado e aquecido. Dorsal, ventral e etmoidais. Meatos nasais: espaços que se formam dentro das cavidades nasais pela presença das conchas. Olfatório (meato dorsal; entre a cavidade e a concha dorsal), sinusal, respiratório, comum (relacionado ao septo nasal) e etmoidais. Vestíbulo nasal: pequeno espaço dilatado imediatamente interno à narina. No equino é revestido de pele e nas outras espécies é mucosa. Ducto incisivo ou nasopalatino: Abertura no assoalho da cavidade nasal (altura dos dentes caninos). Um para cada metade da cavidade nasal. Comunica a cavidade nasal à oral. Abre-se a cada lado da papila incisiva. Para cada ducto incisivo conflui um órgão Vômeronasal. Órgão vomeronasal: Órgão tubular em fundo cego. Submucosa do assoalho da cavidade nasal, próximo ao septo nasal. Mucosa com epitélio respiratório e olfatório. Parede com pequena armação cartilagínea – 2º ao 4º molar. Relacionado à percepção de odores especiais: (feromônios) Óstio nasolacrimal: abertura do saco lacrimal até a cavidade nasal, no vestíbulo nasal, formando uma camada de revestimento de mucosa. Mais rostral na cavidade nasal e perto do septo, mais medial. Auxilia na umidificação do ar. Divertículo nasal: fundo do saco cego localizado na região mias dorsal do vestíbulo nasal, relacionado a incisura nasoincisiva. Seios paranasais: cavidades existentes em alguns ossos da cabeça, que se comunicam, direta e indiretamente, com a cavidade nasal. Seu revestimento interno é de mucosa e o externo é o periósteo. Laringe Órgão tubular cartilaginoso. Está sempre aberto para a passagem do ar. O fechamento não ocorre lateralmente, mas sim as cartilagens que compõem a sua parte mais rostral. Responsável pela fonação e expulsão dos corpos estranhos. Cartilagens se encontram ventrocaudalmente à faringe (epiglótica é rostralmente, mas o resto é relacionada ao pescoço, é retromandibular). Nos herbívoros: mais rostralmente (atitenóide e epiglótica mais rostralmente). Cartilagem cricóide: ímpar, hialina, mais caudal, tem formato de anel. Possui uma lamina mais alargada dorsalmente (para melhor fixação aos músculos)(crista medial) e um arco ventralmente. Formação de uma membrana cricotraqueal, é elástica e faz a aderência entre a cartilagem cricóide e o primeiro anel traqueal, e favorece a movimentação traqueal. Cartilagem tireóide: ímpar. Hialina. forma a maior parte das paredes laterais da laringe, formando a glote. Cranial ou rostralmente a cartilagem cricóide. Duas lâminas (são divergentes capa vez mais dorsocaudalmente) e um corpo (ventralmente) (onde se encontra uma saliência que nos humanos é o pomo de adão, a proeminência tireóide). Conexão da cartilagem cricóide com a cartilagem tireoideia pela membrana cricotireoidéia (elástica). Cartilagem epiglótica: impar. Cartilagem elástica. Mais rostralmente, em relação a língua do animal. Posicionada com sua base inserida na cartilagem tireóide, dorsalmente e o vértice entra em contato com a língua e o palato mole (ruminantes e suínos é arredondado e nos equinos e carnívoros é pontiagudo). A principal cartilagem no impedimento da passagem de corpos estranhos. Cartilagem aritenóide: par, rostral a cricóide e medial a tireóide. Entre os escudos da cartilagem tireóide pela região dorsal. Morfologia de pirâmide. Formação das pregas vocais. Articulações: cricotiroidea, cricoaritenoidea, tireohioidea. Sinoviais para haver movimentação do pescoço. Ligamentos: tecido fibroso. cricotireoideo, membrana cricotireoidea, vestibular (fixação na cartilagem epiglotica e atitenóide)(não vai lesionar as pregas por ser fibroso), vocal (cartilagem arienóide e tireóide). Músculos: extrínsecos (fixação na laringe e fora da laringe fazendo movimentação rostral caudal), intrínsecos (tanto a origem quanto a inserção se dá na laringe, estreitando ou aumentando a glote). Cavidades da laringe: a luz da laringe. Forma o vestíbulo da laringe, que é a entrada da laringe que está relacionada com a cartilagem epiglótica, delimitado, pela parte mais rostral, pelo ádito da laringe (a abertura da laringe que faz comunicação com a faringe; a parte comum entre o sistema respiratório e digestório) até a glote (pregas vocais). Glote: compartimento médio da laringe, onde estão localizadas as pregas vocais (mais ventralmente em relação a glote) mais cartilagens aritenóides. Na região dorsal está presente o processo vocal, servindo apenas para funções respiratória. Equinos, carnívoros possuem duas pregas vocais, a vestibular e a vocal, que formam um sáculo laríngeo (depressão entre uma prega e a outra). As outras espécies apresentam apenas a prega vocal. No compartimento caudal apenas existe o revestimento das cartilagens formando a luz, caudalmente às pregas. Revestimento da laringe: tecido liso e brilhante com glândulas serosas, glândulas mucosas e tecidolinfático. Sua coloração é clara devido a pouca quantidade de vasos sanguíneos. Traqueia Tubo cartilaginoso, formado por anéis incompletos. Possui tecido fibroelástico e muscular. Localizado tanto no pescoço, como no tórax, locais de grande mobilidade do animal. Vai desde a laringe (já na região cervical) e vai até a região torácica (ventralmente entra em contato com os grandes vasos sanguíneos e dorsalmente com a base do coração). Morfologia dos anéis traqueais: Suínos: achatamento dorsoventralmente com um desvio no alinhamento das pontas do anel. Ruiminantes: anel achatado lateralmente, formando uma crista dorsalmente (crista traqueal ou crista medial) Cão: achatado dorsoventralmente Equino: forma um C, um achatamento dorsoventral Musculo traqueal: faz o fechamento da luz traqueal e dá movimentação a traqueia. Localizado no interior da luz da traqueia, mens nos carnívoros, que fica no exterior da luz. Relações da traqueia: na parte inicial tem as glândulas tireóide e a paratireoide, localizada na lateral dos primeiros anéis traqueias (até o sexto) NO PESCOÇO: Traquéia cervical (revestida externamente pela fáscia cervical profunda). Dorsal: esôfago e Mm. longos da cabeça e pescoço. Ventral: Mm. Esternohioideo. Lateral: mm esternotireoideo e o feixe vásculonervoso. Dorsolateral: A. carótida, tronco vagossimpático, V. jugular. Terço caudal: esôfago, VV. e Nn. passam para a face dorsolateral esquerda da traquéia NA CAVIDADE TORÁCICA: Traqueia torácica (do primeiro par de costelas torácicas até a bifurcação – CARINA. A traquéia continua-se pelo mediastino, dorsal à V. cava cranial, cruza o arco aórtico Componentes: Membrana fibroelástica: composto de pericôndrio e ligamentos anelares (que fixa um anel traqueal a outro) Placas de cartilagem hialina formando os anéis traqueais. Lamina muscular: fecha a luz. É musculo liso, no sentido transversal. Pode ser chamado de mm traqueal ou transverso. Membrana mucosa: internamente. Acompanha a elasticidade da estrutura, é fibroelástca. Coloração pálido e possui pregas para a movimentação do pescoço ou maior passagem do ar. Glândulas serosas e mucosas com epitélio ciliado. Bifurcação: e no nível do 4º a 6º espaço intercostal bifurca-se em 2 brônquios principais, direito e esquerdo. Já na base do coração. Passa a ser chamado de brônquios primários. O ruminante e o suíno apresenta um brônquio traqueal, um brônquio a mais na porção cranial do pulmão direito, ao nível da terceira costela. Uma prega se forma no interior da traqueia, desde a parte superficial até a interna, formando a carina, uma prega de tecido cartilaginoso que favorece a separação dos brônquios. Cavidade torácica: Tem formato de cone; Contêm: 2 pulmões, 2 sacos pleurais (sacos que revestem o pulmão), 1 coração (pericárdio); Limites: Cr- primeiro par de costelas, Ca- diafragma, dors. –vértebras torácicas e mm. sublombares, lat. – costelas e mm. intercostais, ventr.- esterno e mm. transversos torácicos. Abertura cranial: 1ª vértebra torácica, 1º par de costelas e manúbrio; Abertura caudal: última vértebra torácica, último par de costelas e ap. Xifóide Mediastino: espaço existente entre os dois sacos pleurais. Nele contem várias estruturas como o timo, traqueia, esôfago, coração, linfonodos. Mediastino cranial (cranialmemte ao coração), médio (onde o coração está alojado) e caudal (caudalmente ao coração, relação com o musculo diafragma) Pleuras: tecidos delgados, úmidos. Favorece a movimentação dos órgãos na cavidade torácica. Serosa revestindo toda a cavidade (parietal) e revestindo os órgãos (visceral). Ligamento pulmonar: fixa o pulmão da sua base caudal até a porção diafragmática (o principal musculo da respiração). Pulmão Órgãos pares, assimétricos de configuração piramidal. Tem como função a respiração, a hematose. São macios e esponjosos de coloração rosada ou avermelhada. Ocupa praticamente todo o espaço da cavidade torácica, menos o mediastino. Morfologia: Base: ampla voltada caudalmente que entra em contato com o diafragma. É côncava. Ápice: é a mais cranial e afunilada e delgada. Face costal: a parte mais ampla do órgão que entra em contato com as costelas, onde formam impressões costais. Face medial: presença de outros órgãos, o espaço mediastínico, formando a impressão cardíaca (maior no coração direito). Hilo pulmonar: entrada e saída de vasos do pulmão, que conduz para a raiz pulmonar (uma das formas de fixação do órgão), a parte mais interna do órgão. Borda dorsal: entra em contato com as costelas inseridas nas vértebras torácicas. Essa borda acaba sendo mais espessa devido a formação do arco que existe entre as vértebras torácicas e a conexão com as costelas. Borda ventral: mais delgada, afunilada. Encontram-se as incisuras interlombares, que são sulcos que separam o pulmão em lobos pulmonares, podendo ser mais profundas ou mais superficiais, dependendo da espécie, no sentido da borda ventral para a região ventral. Separa os brônquios para ajudar na troca gasosa. A principal é a Incisura cardíaca, desenho que vai se formar pela presença do coração, em forma de meia lua, deslocando o pulmão no sentido dorsal; local onde normalmente se faz a escultação do coração sem nenhuma interferência pulmonar. Faz a divisão tanto do pulmão esquerdo quanto do direito em lobo cranial (apical) e lobo caudal (diafragmático); a incisura cardíaca no pulmão esquerdo é mais desenvolvida (equinos é da 3 a 6 costela no esquerdo, 3 costela a 4 espaço intercostal no direito. Bovino é da 3 a 5 costela no esquerdo e 3 a 4 espaço intercostal no direito). Borda basal: região que envolve a base diafragmática, mais delgada na parede lateral. Lobação dos pulmões: a subdivisão do pulmão Equino: pulmão mais inteiriço. No pulmão direito lobo cranial e lobo caudal. Pela face medial um lobo acessório no direito. Carnívoros: incisura interlombares mais profundas. O esquerdo em lobo cranial e caudal (dividido pela incisura cardíaca) Lobo cranial pode se subdividir em cranial e caudal Gato cão Suíno Bovino equino Brônquios secundários: cada vez mais essa estrutura vai se ramificando e perdendo sua porção cartilaginosa para que haja melhor porosidade na hora da troca gasosa. Raiz pulmonar: dorsal a impressão cardíaca, uma reunião do bronquio principal e linfáticos pulmonares; possui uma área côncava e ovalada que é o hilo pulmonar. Glândulas Tireóide: par (se une pelo istimo), na região cervical. Vai da laringe (cartilagem tireóide) até o 7º anel traqueal. Nos equinos é ovalada. Suínos e bovinos é achatado e triangular e lobulada. Ovinos e carnívoros é em forma de elipse. Coloração vermelho escuro (bovinos é pálida). Paratireoide: junta da glândula tireóide. Pode se acoplar ao timo ou as glândulas salivares mandibulares ou ao mediastino cranial.
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