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A respeito do Manifesto dos Pioneiros ocorreu pelo reconhecimento da 
importância desse documento na compreensão, discussão e análise da História 
da Educação do Brasil. 
O Manifesto contou com a assinatura dos seguintes intelectuais da época: 
Fernando de Azevedo, Afrânio Peixoto, A. de Sampaio Doria, Anísio Spínola 
Teixeira, M. Bergstrom Lourenço Filho, Roquette Pinto, J. G. Frota Pessoa, Júlio 
de Mesquita Filho, Raul Briquet, Mario Casassanta, C. Delgado de Carvalho, A. 
Ferreira de Almeida Jr., J. P. Fontenelle, Roldão Lopes de Barros, Noemy M. da 
Silveira, Hermes Lima, Attilio Vivacqua, Francisco Venâncio Filho, Paulo 
Maranhão, Cecilia Meirelles, Edgar Sussekind de Mendonça, Armanda Álvaro 
Alberto, Garcia de Rezende, Nobrega da Cunha, Paschoal Lemme e Raul 
Gomes. 
O Manifesto dos Pioneiros veio legitimar um grupo de intelectuais da educação 
que visavam salvar o país do seu atraso e levá-lo a modernização por meio da 
educação, sendo eles os agentes ou heróis dessa mudança. O lançamento do 
manifesto causou um certo impacto na sociedade e ao lançar idéias novas 
estimulou o debate educacional que fundamentou algumas correntes de 
pensamento e anulou outras correntes. 
Nesse sentido, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova traz uma visão 
moderna de educação. A Educação Nova proposta pelos pioneiros vem pautada 
em princípios de ética nas relações sociais, com valores de autonomia, respeito 
à diversidade, igualdade, liberdade e solidariedade. De fato, sua proposta 
educacional causou grandes repercussões na sociedade, sendo lembradas 
ainda hoje. 
A escola integral e única proposta pelo manifesto era definida em oposição à 
escola existente, chamada de "tradicional". Assim conceituava o manifesto a 
"escola ou educação nova": "A educação nova, alargando sua finalidade para 
além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a sua 
verdadeira função social, preparando-se para formar ‘a hierarquia democrática’ 
pela ‘hierarquia das capacidades’, recrutadas em todos os grupos sociais, a que 
se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem, por objeto, organizar 
e desenvolver os meios de ação durável com o fim de ‘dirigir o desenvolvimento 
natural e integral do ser humano em cada uma das etapas de seu crescimento’, 
de acordo com uma certa concepção de mundo. 
Portanto A educação nova, segundo o texto do manifesto, propunha “servir não 
aos interesses de classes, mas aos interesses do indivíduo, e que se funda sobre 
o princípio da vinculação da escola com o meio social”. Ou seja, o objetivo era 
ter um “ideal condicionado pela vida social atual, mas profundamente humano, 
de solidariedade, de serviço social e cooperação”. Precisamos ter mais desses 
intelectuais no Brasil de hoje, que sabe não muda essa nossa precariedade, 
abandono e descaso na educação Brasileira. 
Referência: 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_dos_Pioneiros_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nov 
Acesso dia 20/11/2017 
MAZZUCO, NEIVA E TULLIO, GUARACIABA. O Manifesto de 1932 e a educação pública 
ensino moram: a preocupação com o nacionalismo e o homem cidadão. 2003. MIMEO.

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