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trabalho II CASO 6

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ANDERSON DOS SANTOS SILVA MAT 201602597022 
 
DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132 Título SEMANA 6 Descrição CASO CONCRETO 
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo 
conseguiu junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua 
aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao período prestado para outras 
empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal para a 
concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os 
valores depositados no FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da 
empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da aposentadoria concedida pelo 
INSS, porque seus valores são ínfimos e irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando 
por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente. Diante do caso apresentado, 
responda justificadamente: 
 A) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado 
continua trabalhando após a aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do 
STF sobre a matéria. R: A aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho, 
então ele permanece com as condições do contrato vigente. Ele vai se aposentar e receber os 
valores da aposentadoria normalmente e continuara trabalhando e recebendo o seu salario 
mensal com todas as garantias do seu contrato de trabalho e se for dispensado receberá todas 
as indenizações de trabalho. 
B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de trabalho, ou 
somente no período posterior à aposentadoria? R: a indenização incidirá sobre todo o período 
do contrato de trabalho, mesmo que ele tenha sacado todo o saldo do FGTS, mas os valores 
para o cálculo da multa serão integrais. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1-Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua ex-
empregadora, alegando, em suma, que fora demitido por justa causa, deixando de receber as 
verbas rescisórias devidas. Na ação pleiteia a conversão da justa causa para dispensa injusta 
com o pagamento das verbas rescisórias referentes a tal modalidade de rescisão contratual. A 
empresa apresentou defesa alegando que a demissão ocorreu por justa causa em razão de o 
reclamante ter agredido seu superior hierárquico. Quando do julgamento do feito, o juiz 
reconheceu que o reclamante tomou esta iniciativa por ter sido ofendido por seu chefe, tendo 
ambas as partes culpa na ocorrência dos fatos que culminaram com a rescisão do contrato, ou 
seja, restando configurada a culpa recíproca. Nesse caso, com relação à rescisão contratual por 
culpa recíproca: 
a) o empregado terá direito a receber a integralidade das verbas rescisórias, sem qualquer 
dedução. 
(X) b) o empregado terá direito a 100% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3 e 50% do 
aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3, além de poder sacar 
seu FGTS com multa de 20%. 
 c) o empregado terá direito a 50% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3, e a 
totalidade das demais verbas rescisórias, além de sacar os depósitos do FGTS. 
d) o empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das férias 
proporcionais + 1/3 e a 100% do saldo de salário e do aviso prévio, além de poder sacar seu 
FGTS com multa de 20%. 
 e) todas as verbas deverão ser pagas pelo empregador em sua totalidade, com exceção do 
aviso prévio, que sequer é devido nesta hipótese de rescisão contratual, bem como não 
poderá sacar seus depósitos do FGTS.

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