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PROVA DE SERVIÇO SOCIAL

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*Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social
INTRODUÇÃO
NOVAS FORMAS ASSUMIDAS PELO CAPITAL PARA ACUMULAÇÃO
As formas assumidas pelo capital no processo de revitalização da acumulação no cenário da crise mundial. Sob a hegemonia das finanças e na busca incessante da produção de lucros, aquelas estratégias vêm incidindo radicalmente no universo do trabalho e dos direitos. As medidas para superação da crise sustentam-se no aprofundamento da exploração e expropriação dos produtores diretos, com a ampliação da extração do trabalho excedente e a expansão do monopólio da propriedade territorial, comprometendo simultaneamente recursos naturais necessários à preservação da vida e os direitos sociais e humanos das maiorias.
Criação da terceirização, invenções de maquinas assim diminuindo a mão de obra, com redução significativa. Extrações dos recursos naturais, com produção de algo que trás risco a população, exemplo garrafa pit, assim geando acumulação ao capital sem pensar no prejuízo da população.
QUAIS SÃO OS PROJETOS DO ASSISTENTE SOCIAL 
Essas projeções coletivas da categoria, materializadas nas ações de seus pares, apoiam-se em conhecimentos teórico-metodológicos concernentes ao Serviço Social nas relações entre o Estado e a sociedade de classes nas particularidades nacionais e em princípios éticos e políticos balizadores do comportamento dos profissionais, que moldam as ações empreendidas. Em outros termos, conhecimentos e princípios éticos alimentam projeções profissionais historicamente determinadas, materializando a dimensão teleológica do trabalho do assistente social: a busca, por parte da categoria, de imprimir nortes ao seu trabalho, afirmando-se como sujeito profissional.
*DIMINUIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO ESTADO
TRANSFORMAÇÕES DA RESPONSABILIDADE PARA ÓRGÃO PRIVADO
O estado liberal é caracterizado pelo o indivíduo que busca seu próprio interesse econômico proporcionando o bem estar coletivo. Predomina a liberdade e competitividade, naturaliza a miséria, mantem um estado mínimo, ou seja, para os liberais. O estado deve assumir “o papel neutro” de legislador e arbitro e desenvolver somente ações complementares ao mercado e as politicas sociais estimulando o ócio e o desperdício que devem ser um paliativo, o que significa que a pobreza deve ser minimizada pela caridade privada. Portanto, o mercado livre e ilimitado que regula as relações econômicas e sociais produzindo o bem comum. 
O mercado dentro desta perspectiva liberal acaba por regular as relações sociais impulsionando a competição e o individualismo e desarticulando formas de luta e negociação coletiva. O bem estar social passa a ser transferido no foro privado dos indivíduos com seu trabalho voluntario restando ao Estado a responsabilidade da pobreza extrema. Neste cenário cresce o desemprego, a desregulamentação e informalização das relações de trabalho, crescem as políticas focalistas. Ocorre uma reorientação do gasto público em favor do grande capital financeiro e em detrimento da economia política do trabalho. 
AUTO-REGULAÇÃO DO MERCADO
A auto-regulação são entidades estabelecerem suas próprias regras de funcionamento, ou seja, a centralização excessiva do poder de editar normas e fiscalizar seu cumprimento. Resumidamente é quando uma empresa oferece um serviço onde só ela pode operar (monopólio).
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
A responsabilidade social é quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. A responsabilidade social não tem apenas o objetivo de fazer lucro e além de trazer benefício financeiro às pessoas que trabalham na empresa, também deve contribuir socialmente para o seu meio envolvente. Desta forma, a responsabilidade social parte das empresas privadas em media cria essa visão, ou seja, a empresa devolve a sociedade seus direitos com caráter filantrópico (ATIVIDADE DO TERCEIRO SETOR). 
NOVAS DEMANDAS PROFISSIONAIS
As novas demandas profissionais é compreender a realidade social as relações e o processo social em que está inserido. Redução dos gastos na politica social (avaliar condições de quem poderá ser beneficiário), ou seja, compreender as classes sociais e entender o estado no jogo tenso das relações entre as classes e suas frações e relações como o estado.
Historicamente determinadas pelas relações sociais de produção capitalista, mais que dá encontro a está realidade produtiva e reprodutiva da desigualdade, apresentar respostas do serviço social na interferência na produção dos indivíduos. 
Novas demandas profissionais são novas imposições ou exigências feitas aos profissionais ora pela sociedade ora pelo mercado de trabalho, exemplo: novos insumos para novas demandas (desemprego, drogas, violências contra mulher, etc...).
*ASSISTENTE SOCIAL, TRABALHADOR ASSALARIADO
É um projeto profissional que afirma o assistente social como um ser politico social dotado de liberdade e teologia capaz de realizar a projeção e buscar a implementação na vida social. Majoritariamente a esfera estatal é principal empregador, seguido de empresa privado, terceiro setor. 
TRABALHO ASSALARIADO E MERCANTILIZAÇÃO DA FORÇA DO TRABALHO
Mesmo sendo um trabalhador liberal, o assistente social vende a sua força de trabalho para o setor sendo ele publico ou privado.
CONDIÇÕES DE TRABALHO ASSALARIADO ATIVIDADE DO SERVIÇO SOCIAL ESTÁ ESCRITA NO CAMPO POLITICO E IDEOLÓGICO
Como um trabalhador assalariado precisa vender a sua força de trabalho subordinado, esse trabalho nas normas do trabalho abstrato e impreguina do dilema da alienação, ou seja, condicionando a sua autonomia e a implementação do projeto profissional. Tendo que se dotado de liberdade tecnologia capaz de realizar projeções e buscar implantá-las na vida real. Assim é um desafio romper com as posições ora mecânicas ora fatalistas, nesta ótica a primeira super estima a força e a logica do comando do capital no processo de reprodução e a outra é deslocar a ênfase para vontade politica do coletivo profissional correndo o risco de destruir a profissionalização. Outro desafio é participar de pesquisas e produções acadêmicas no cotidiano da profissão para entender e compreender dentro de um processo histórico em constante transformação. 
A condição de trabalhador assalariado do assistente social, portanto, tenciona a sua autonomia, mas não inviabiliza o direito de exercer sua atividade profissional através da sua expertise ou conhecimento especializado. Contudo, o que pode inviabilizar esta autonomia ou torná-la bastante reduzida é a precarização da formação profissional e do trabalho do assistente social.
RELATIVA AUTONOMIA 
Tem ao mesmo tempo poder de resolver e/ou agir de com seus conhecimentos, também passa pelo clivo das organizações, seus deveres e obrigações, tendo que fazer o que organização determina, direciona. 
TEXTO 2:  A METAMORFOSE DOS ESPAÇOS OCUPACIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL 
PRIMAZIA DO ESTADO
O estado transfere primazia (responsabilidade) para o terceiro setor. 
A primeira implica partilha e deslocamento de poder (e dos recursos orçamentários), combinando instrumentos de democracia representativa e democracia direta, o que ressalta a importância dos espaços públicos de representação e negociação respaldados em bases efetivas e organizadas. Supõe, portanto, politizar a participação, considerando a gestão como arena de interesses que devem ser reconhecidos e negociados.
TERCEIRO SETOR 
Não é publico e sim privado, são entidades não governamentais e de representações civis (nem sempre tem caráter lucrativo). 
TRANSFERÊNCIA PARA ESFERA PRIVADA DAS NECESSIDADES SOCIAIS.
Transferem do estado suas responsabilidades passa para o setor privado
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA SOCIAL 
São grandes fiscalizadores das transferências realizadas pelo estado. 
A RESPONSABILIDADE DE PROJETOS SOCIAIS POR ORGANIZAÇÕES PRIVADAS.
Regular as responsabilidades, ou seja, o estado deixa de fazer suas obrigações direcionando para o terceirosetor, ou órgãos privados tendo como forma da sociedade não cobrar as ações. Órgãos privados ou organizações não governamentais tendo assim como objetivo alcançar benefícios a maioria da população como forma de minimizar (mascarar) a pobreza e calar a sociedade, para que as pessoas não cobrem os seus direitos. O deixa de prestar serviços diretos a população e passa a estabelecer parcerias organizacionais, sociais e comerciais incluindo as fundações filantrópicas, as ONGs e as empresas privadas.
PREOCUPAÇÃO HUMANITÁRIA DO GRANDE CAPITAL
Fortalece as recadações, destruindo a imagem negativa do estado, ou seja, o estado desenvolve projetos para apagar a imagem negativa que ele apresenta. O grande capital, ao investir nos serviços sociais, passa a demonstrar uma “preocupação humanitária”, coadjuvante da ampliação dos níveis de rentabilidade das empresas, moralizando sua imagem social. Trata-se de um reforço à necessidade de transformar propósitos de classes e grupos sociais específicos em propósitos de toda a sociedade: velha artimanha, historicamente assumida pelo Estado, e que hoje tem a mídia como importante aliada nesse empreendimento.
NOVAS EXIGÊNCIAS AO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL
As novas exigências ao profissional de serviço social determinam que o profissional tenha compromisso ético-político com os valores democráticos e competência teórico-metodológica possibilitam decifrar as situações particulares com que se defronta o assistente social no seu trabalho, de modo a conectá-las aos processos sociais macroscópicos que as geram e as modificam. Mas, requisita, também, um profissional versado no instrumental técnico-operativo, capaz de potencializar as ações nos níveis de assessoria, planejamento, negociação, pesquisa e ação direta, estimuladora da participação dos sujeitos sociais nas decisões que lhes dizem respeito, na defesa de seus direitos e no acesso aos meios de exercê-los. Na teoria crítica, em sua lógica de explicação da vida social.

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