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Aula de Prática Nº 03 Preparo e diluição de soluções

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Engenharia 
Química Geral 
1 
Prática 3 – Preparo de Soluções e Diluição 
 
Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogênea de duas ou mais 
espécies de substâncias moleculares ou iônicas. No âmbito mais restrito, entretanto, 
denominamos soluções as dispersões que apresentam as partículas do disperso (soluto) 
com um diâmetro inferior a 10 Å. Quando este diâmetro situa-se entre 10 e 1000 Å, temos 
dispersões coloidais. Exemplos: gelatina, goma arábica, fumaça entre outras. Quando por 
sua vez, as partículas possuem diâmetro superior a 1000 Å, temos dispersões grosseiras. 
Exemplo: leite de magnésia, dispersão grosseira de magnésio em água. 
 Nas soluções, as partículas do soluto não se separam do solvente sob ação de 
ultracentrífugas, não são retidos por ultrafiltros e não são vistas através de microscópios 
potentes. Os instrumentos citados conseguem separar, reter e visualizar as partículas do 
soluto numa dispersão coloidal. Já na dispersão grosseira, as partículas do soluto são 
separadas, retidas e visualizadas com auxílio de instrumentos comuns. Portanto, numa 
solução, o soluto e o solvente constituem uma única fase e toda mistura homogênea 
constitui uma solução. 
 
Classificação das soluções com relação à quantidade de soluto dissolvido. 
 
De acordo com a quantidade de soluto dissolvido, as soluções podem ser não 
saturadas, saturadas e supersaturadas. A solubilidade de um soluto é a quantidade máxima 
deste que pode dispersar-se numa certa massa de solvente a uma dada temperatura. 
Solução insaturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto 
dissolvido MENOR que a sua solubilidade nesta temperatura. Exemplo: a solubilidade do 
acetato de sódio é igual a 123,5 g/ 100 g de água a 20oC. Uma solução que contém 80 g 
desse sal dissolvidos em 100 g de água a 20oC, constitui uma solução não saturada. 
Solução saturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto 
dissolvido IGUAL que a sua solubilidade nesta temperatura. Ex.: 123,5 g de acetato de 
sódio em 100 g de água a 20oC. 
Solução supersaturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de 
soluto dissolvido MAIOR que a sua solubilidade nesta temperatura (solução metaestável). 
Ex.: 124,0 g de acetato de sódio em 100 g de água a 20oC. 
 
Unidades de concentração das soluções 
 Concentração de uma solução é a relação entre a quantidade do soluto e a 
quantidade do solvente ou da solução. Uma vez que as quantidades de solvente e soluto 
podem ser medidas em massa, volume ou quantidade de matéria (número de moles), há 
diversas unidades de concentração de soluções. As mais utilizadas são: 
 
Concentração em gramas por litro 
Esse termo é utilizado para indicar a relação entre a massa do soluto (m), expressa 
em gramas, e o volume (V), da solução em litros: 
 
 
 
Concentração em quantidade de matéria (Molaridade) 
É a relação entre a quantidade de matéria, ou números de moles, do soluto (n) e o volume 
da solução (V), expresso em litros. 
 
 
 
C (g/L) =
m (g)
V(L)
C (mol/L) = 
V(L)
n n =
m
M
 Engenharia 
Química Geral 
2 
Composição percentual (título) 
Um método bastante usual de expressão da concentração baseia-se na composição 
percentual da solução. Essa unidade de concentração relaciona a massa (m) ou o volume 
(V) do soluto com a massa ou o volume do solvente ou da solução, conduzindo a notações 
tais como: 
 10% (m/m); 10% (m/V); ou 10% (V/V) 
 
Diluição 
Tem-se uma solução de molaridade M1 e volume V1 e deseja-se obter a molaridade 
M2; para tanto é necessário conhecer o volume V2 a que deve ser diluída a solução inicial. 
Quando aumentamos o volume da solução de V1 para V2, acrescenta-se apenas solvente, 
a quantidade de soluto permanecendo a mesma. Sendo o nº de moles do soluto da solução 
original, na solução final teremos o número n de moles de soluto. 
 
Para a solução inicial: n = M1V1 
Para a solução diluída: n = M2V2 
Portanto: (M1 x V1) = (M2 x V2) 
 
 
Parte experimental 
 
Objetivo: o aluno deverá preparar soluções e resolver problemas, buscando relacionar 
esses experimentos à pratica de enfermagem 
 
Material: 
- Hidróxido de Sódio sólido; 
- Balança; 
- 01 Bequer de 250 mL; 
- 01 Proveta de 100 mL; 
- Espátula; 
- Funil de vidro; 
- 01 Balão volumétrico de 250 mL; 
- 01 Balão Volumétrico de 200 mL; 
- Bisseta com água destilada; 
- Calculadora; 
- Caneta de retroprojetor. 
 
 
Preparação de 250,00 mL de solução de hidróxido de sódio 0,500 mol/L 
1. Calcular a massa de NaOH necessária para preparar 250,00 mL de solução 0,500 
mol/L. 
2. Colocar a quantidade já pesada da base num béquer de 250 mL e dissolvê-la em 
água destilada, o volume da água deverá ser inferior a 100 mL. 
3. Com auxílio de um funil simples, transferir quantitativamente a mistura para um balão 
volumétrico de 250,00 mL. 
4. Completar o volume da solução com água destilada até a marca da aferição do 
balão, tampar e agitar para completa homogeneização. 
5. Rotular o frasco colocando o símbolo da substância, a concentração e a data. 
 
 
 Engenharia 
Química Geral 
3 
Preparação de 200 mL de Solução de Hidróxido de Sódio 0,250 mol/L a partir de uma 
solução 0,500 mol/L. 
1. Calcular o volume de NaOH necessário para preparar 200 mL de solução 0,250 
mol/L a partir de uma solução 0,500 M. 
2. Transferir o volume calculado para um Balão volumétrico com um pouco de água 
destilada. 
3. Completar o volume com água destilada. 
4. Rotular o frasco colocando o símbolo da substância, a concentração e a data.

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