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Resenha saúde mental

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Alcy Alves Junior 
Resenha: Saúde mental e psicologia do trabalho
CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ
2018
A Psicologia Organizacional e do trabalho (POT) é uma área que estuda a relação do homem com o trabalho e a sociedade, já que o segundo é a fonte de sobrevivência, realização pessoal e profissional do ser humano, ela usa de técnicas e práticas aplicadas em organizações do trabalho.
Bleger (1984) diz que não interessa apenas a ausência de doenças, mas o desenvolvimento integral das pessoas e da comunidade como o todo. A ênfase então, na saúde mental desloca-se da doença a saúde e a observação de como os seres humanos vivem em seu cotidiano.
Importante ressaltar que a personalidade é adquirida desde o inicio da vida, chegando a certa configuração relativamente estável, após o período de ebulição da adolescência e quanto as condições sociais são relativamente favoráveis, antes mesmo da pessoa entrar no processo produtivo. No entanto o “defeito crônico de uma vida mental sem saída mantido pela organização do trabalho, tem provavelmente um defeito que favorece as descompensações psiconeuróticas” (Dejours,1992:122)
Atualmente vivemos em constante pressão contra os trabalhadores em quase todo o mundo. A questão financeira mexe com toda a estrutura do ser humano fazendo com que o mesmo se permita passar por pressão que tira sua força de trabalho trazendo a uma possível demissão. E essa força exigida precisa ainda mais de especial qualificação, essa visão exige uma pessoa “multiuso”, faz além daquilo que é proposto a determinada tarefa. Essa pessoa tem de denominar sua língua, em alguns casos outro idioma, tem de ter rapidez tanto manual, como na voz e na mente, além de uma bagagem de informação disponível enquanto recurso pessoal para, ante qualquer dificuldade. 
Paradoxos do Trabalho 
Se o homem passa a maior parte do seu tempo trabalhando, suas relações pessoais fora de casa deveriam ter um valor afetivo de extrema importância. No entanto, as relações de companheirismo e de amizade no trabalho não se concretizam, pois elas são passageiras imediatas, competitivas e as ligações afetivas, os vínculos não podem estabelecer-se, já que com cada alteração rompem-se os laços, perdem-se as pessoas, além do castigo do desemprego, há a solidão, a perda irreparável de seus familiares. 
As pessoas parecem não estarem mais preocupadas com o significado do seu trabalho ou com a oportunidade de vivência e troca coletiva. A preocupação volta-se para acumulação de um valor de troca, como se todos se convertessem em uma ação de mercado, cujo preço é julgado por outrem. Parece que a identificação com o trabalho é viver de um objeto que não chega a concretizar-se: acumula-se aprendizado, dinheiro, experiência, aumenta-se as páginas do currículo para o próximo processo seletivo que virá pela frente, já que esse é momentâneo. 
A produção é mediadora do consumo, cujos materiais cria e sem os quais não terá objeto. Mas o consumo é também mediador da produção ao criar para os produtos o sujeito, para o qual são os produtos. São considerados eventos mediadores entre ambos (Marx,1996:32)
Vários autores contribuíram para a forma de organização do trabalho caracterizada pelo amplo funcionamento das tarefas e o movimentos dos trabalhadores.
Qualidade de Vida
Tratam-se das relações do trabalho demonstrar insistente preocupação com a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. 
O sofrimento do Trabalho 
O sofrimento por seu turno é desdobrado: o ponto de incidência proveniente das ações mecânicas , conteúdo ergonômico da tarefa, é o corpo e não o aparelho mental; esse ultimo será afetado pela insatisfação propiciada pelo conteúdo significativo da tarefa a ser executada, transformando em sofrimento bem particular, cujo alvo, antes de tudo, é a subjetividade ou seja a mente. Não se pode ser fiador de futuras ilusões para grande massa de trabalhadores, que sofre com o trabalho ou com a sua falta.

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