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RELACIONAMENTO ENTRE PROFISSIONAL E PACIENTE

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RELACIONAMENTO ENTRE PROFISSIONAL E PACIENTE
Não há dúvidas de que, em qualquer especialidade, o profissional de saúde precisa transmitir confiança ao paciente. A prática mostra o quanto uma relação de confiança pode auxiliar no tratamento. Quando uma pessoa confia no profissional e vice-versa. Consegue-se estabelecer um pacto mais harmonioso. Pois, um profissional de saúde consegue conhecer realmente o seu paciente quando há uma relação de confiança mútua. Quando o profissional tem disponibilidade para ouvir o paciente, fica caracterizado maior interesse pela confiança e pela cura.
Importante aspecto nessa relação que não deve ser negligenciado é a que se traduz na posição de ajudador, assumida pelo profissional. Frequentemente, quem busca esse tipo de ajuda se encontra fragilizado, sensível e bastante vulnerável em função dos seus problemas, o que só aumenta nossa responsabilidade. Devemos lembrar sempre que, quando estamos com o paciente, cada gesto, cada movimento, cada palavra pode ter um efeito enorme sobre ele.
Outro aspecto complicado dessa relação está relacionado ao atendimento de paciente considerados antipáticos, nesse caso, apesar de sabermos que simpatia sempre foi e é pré-requisito para que haja empatia, em muitos casos, a primeira impressão do nosso cliente pode ser desagradável ou até mesmo antipática. Muitas vezes o próprio sofrimento e as tentativas frustradas de tratamento são os responsáveis por toda aquela aspereza inicial.
ATENDIMENTO AO CLIENTE (COMO TRANQUILIZAR E ALIVIAR A ANSIEDADE)
Quando um paciente entra em um consultório, a primeira coisa que ele avalia é a higiene e a organização da sala, que já começa na recepção, onde ele tem a primeira impressão do local. E como todos sabem, a primeira impressão é a que fica! Por esse motivo, o processo de comunicação com o paciente deve ser contínuo e aperfeiçoado a cada consulta. Para isso é fundamental que o profissional conheça alguns procedimentos básicos relacionados à relação com o paciente.
Durante o atendimento, a responsabilidade de atender as expectativas do paciente é totalmente do MASSOTERAPEUTA, que deve ser discreto, prestativo e educado; saber cumprimentar o paciente – um simples aperto de mão é um bom exemplo – é importante. Olhar nos olhos do paciente enquanto ele fala pode parecer uma atitude insignificante, mas esse gesto demonstra que você está prestando atenção no que a pessoa diz.
O paciente, enquanto ser humano, merece atenção e respeito. O paciente, enquanto cliente, merece ter a certeza de que será bem atendido. E tão importante quanto começar um bom atendimento é fazer com que essa atenção seja mantida durante toda consulta. Qualquer interrupção durante o atendimento pode se transformar em ruído. Um bom exemplo de atitude que pode transmitir uma imagem negativa para o cliente é um atendimento do celular durante a consulta. Deixe seu celular SEMPRE no modo silencioso.
PERFIL DO MASSOTERAPEUTA
O massoterapeuta é o profissional da saúde com competência para utilizar, indicar e ensinar o uso de recursos naturais de prevenção, tratamento e manutenção integrada da saúde. É um profissional com uma concepção holística (a maneira de atender o ser por completo e não só por partes não trata só joelho ou cabeça, mas sim o todo, corpo, mente e alma). Faça o melhor que puder fazer, sempre! Faça com amor! Um cliente feliz vai falar para todo mundo do seu trabalho. O massoterapeuta costuma ter clientes fiéis, por ser um trabalho que exige confiança. 
APRESENTAÇÃO PESSOAL DO MASSOTERAPEUTA
Os detalhes podem determinar o sucesso ou a derrota de um profissional, é preciso se vestir adequadamente, de acordo com o ambiente e a ocasião. Para isso é preciso cuidar bem da aparência.
Fazer uso de jaleco;
As unhas precisam ser bem cortadas e cuidadas;
Usar esmaltes claros;
Cabelos presos;
Não utilizar em atendimentos acessórios como: anéis, pulseiras, relógios, brincos grandes, entre outros...
Maquiagem discreta;
Pele bem cuidada.
CÓDIGO DE ÉTICA DO MASSOTERAPEUTA
O código de ética profissional é uma normativa ao comportamento do massoterapeuta em defesa ao zelo, valorização e prestígio da classe. Visa um constante aperfeiçoamento em prol da dignidade da classe, das organizações classistas e demais instituições. 
CAPÍTULO I
Não se permite ao massoterapeuta:
Art.1 – Fazer concorrência desleal, atribuindo aos seus serviços preços aviltante em detrimento dos demais colegas.
Único – Quando haja cliente necessitado, é preferível prestar serviços gratuitamente ao invés de cobrar preços irrisórios que aviltem o exercício profissional e a dignidade da classe.
Art.2 – Fazer anúncios imoderados, atribuindo falsas curas que conduzam a uma ideia de charlatanismo. 
Único – Os anúncios devem apenas indicar títulos, especialidades, domicílios, telefones, cidades e/ou outros indicativos de interesse de localização do profissional pelo cliente.
Art.3 – Sugerir a jornalistas ou a órgãos de publicidade escrita, falada e outros meios (TV, cinema, vídeo e etc). Publicidade que importe em propaganda de seus merecimentos ou atividades.
Art.4 – Exercer a profissão sem estar devidamente regulamentado e amparado sob as leis vigentes.
CAPÍTULO II
Deveres do massoterapeuta:
Art.5 – Guardar absoluto sigilo profissional com os relação aos clientes, fichários, anotações enquanto à formas ou sinais que saiba em razão de sua atividade profissional ou familiar, seja com parentes do profissional ou parentes do cliente.
Art.6 – Deve de igual forma ao artigo anterior o massoterapeuta guardar sigilo absoluto dos comentários de qualquer espécie, que sejam políticos, religiosos, esportivos ou emocionais que o cliente explica durante as sessões.
Art.7 – Não se envolver, em hipótese alguma, emocional ou amorosamente com o cliente.
Art.8 – Guardar sigilo que coisas que ouça do cliente, mesmo em depoimento judicial, em razão do ofício.
Art.9 – Cumprir com as suas obrigações profissionais com esforço, solicitude e zelo, mantendo o ambiente de trabalho com absoluta higiene, boa aparência, arejado e com boa luminosidade, conforme códigos específicos da vigilância sanitária, proporcionando um bem estar em benefício de ambos.
Art.10 – Quando incitado por qualquer pessoa ou cliente, não emitir nenhum comentário ao seu colega, evitando principalmente comentários sobre os procedimentos de um profissional habilitado.
Art.11 – Denunciar à Associação ou a Entidades afins de fiscalização, qualquer pessoa inabilitada exercendo a profissão, bem como não proceder contra colega, denuncia emulativa, difamatória ou injuriosa.
Art.12 – Não evocar para si o cliente que saiba estar sendo cuidado por outro colega habilitado ou outro profissional correlato, sem conhecer as razões ou fundamentos do cliente e se possível com o conhecimento do colega profissional explicando ao mesmo que foi procurado pelo cliente livre e espontaneamente.
Art.13 – Informar sempre ao cliente os insucessos ou incertezas que possa ter daquilo que se deseja, não prometendo nenhuma solução miraculosa ou revolucionária.
Art.14 – Recusar massagens que não sejam legais e estritamente dentro de suas atribuições profissionais, sendo impiedoso a qualquer procedimento imoral ou contrário aos bons costumes, mesmo que o cliente preste retribuição de qualquer espécie.
Art.15 – Não expor o cliente a situações incômodas ou vexatórias, obrigando-o a qualquer toque que não for do interesse do mesmo.
Art.16 – Manter uma atitude digna, sem olhares maliciosos ou manipulações incompatíveis como exercício profissional.
Art.17 – Quando convidado a substituir outro colega que o faça com dignidade e profissionalismo, comunicando ao cliente sua forma de trabalho mesmo temporário.
Único – Quando do retorno do profissional ao trabalho, o mesmo deve comunicar ao colega e este ao cliente para o retorno do mesmo ou que o cliente comunique ao profissional que retorna o seu interesse em permanecer com o colega substituto.
Art.18 – Manter registros e pagamentos em dia nos órgãos oficiais competentes,tais como alvarás, impostos de renda, sindical, previdenciário, associação de classe, assim como de outras entidades ou órgãos que venham futuramente ser exigido ou conveniente.
Art.19 – Manter com os clientes o clima de cortesia, evitando o máximo de interpretações errôneas.
Art.20 – Tratar as autoridades fiscalizadoras e membros eleitos dos órgãos de classe com respeito, discrição e independência, exigindo um igual tratamento e sua devida identificação, zelando sempre pelo reconhecimento profissional já amparado em lei.
Art.21 – Contratar previamente os valores honorários.
Art.22 – Os honorários profissionais devem ser cobrados com moderação e dentro da “tabela de sugestão” a ser publicado pela associação que organizará sempre de acordo com a situação conjuntural e econômica do país, a qualidade de trabalho executado, a categoria do estabelecimento, o ambiente de trabalho, a complexidade dos serviços, fora ou não do domicilio do profissional, competência do profissional, os produtos empregados e a praxe da região sobre os trabalhos idênticos. 
Art.23 – Levar ao conhecimento da associação as transgressões das normas contidas nesse código, discriminando expressa e detalhadamente os fatos cometidos por outro profissional em relação ao reclame, cliente ou a boa fama da classe, assinando e reconhecendo firma.
Art.24 – Não serão levadas em consideração as denúncias anônimas.
Único – Quando em duvida sobre se a questão é de ética profissional, e que considera não prevista nesse código, o massoterapeuta antes de qualquer atitude apresentará o caso como mera informação ao CONSELHO DE ETICA E DISCIPLINA da associação, que decidirá soberanamente em prazo máximo de 15 dias. O parecer deverá ser unanime. Se houver divergência de um dos membros, deverá ser o fato submetido à reunião de diretoria sempre em caráter sigiloso. Em tal reunião, se decidirá se o fato constitui ou não transgressão disciplinar.
Art.25 – As penalidades aplicadas em caso de violação ao código são as seguintes:
Advertência escrita;
Censura escrita;
Multa em até um salário mínimo em favor dos cofres da entidade, que poderá ser dobrada se for remanescente; 
Exclusão do recinto e perda temporária do registro na entidade com impossibilidade de ocupar cargo eletivo;
Suspensão do exercício profissional pela associação;
Eliminação dos quadros a entidade, proibindo em seu retorno em qualquer tempo.
Art.26 – A advertência ou censura serão sempre feitas em caráter confidencial.
Art.27 – A advertência para exclusão do recinto poderá ser de público, em reunião ou assembleia.
Art.28 – Em qualquer hipótese de inquérito disciplinar, o denunciado terá, durante o curso do mesmo, a mais ampla defesa escrita ou falada, sempre que possível por procurador habilitado.

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