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Semiologia do 
Sistema Respiratório 
Curso de Graduação em Fisioterapia 
Disciplina: Fisioterapia Respiratória 
Professora Aline Ramos 
1) Inspeção 
• Divide-se em estática e dinâmica 
• Deve ser feita com o paciente despido até a cintura 
• Exame anterior: Decúbito dorsal 
• Exame posterior: Sentado ou em Posição Anatômica / MMSS 
cruzados sobre o peito com mãos sobre os ombros 
(afastamento parcial das escápulas dos campos pulmonares). 
• Paciente acamado: análise nos 2 decúbitos laterais 
 
1) Inspeção – Regiões do Tórax 
• Linhas de delimitação torácicas: 
 
1. Esternal (margens laterais do esterno) 
2. Escapular (Trajeto vertical pelo ponto médio da 
clavícula) 
3. Vertebral (processos transversos das vértebras 
torácicas) 
4. Axilar anterior (vertical a partir da prega axilar anterior) 
5. Axilar média (a partir do ponto mais profundo da axila) 
6. Axilar posterior (vertical a partir da prega axilar 
posterior) 
 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/cpia-de-semiologia-do-trax 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/cpia-de-semiologia-do-trax 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/cpia-de-semiologia-do-trax 
1) Inspeção – Regiões do Tórax 
• FACE ANTERIOR: 
 
1. Esternal (linhas esternais laterais) 
2. Supraesternal (acima da esternal) 
3. Supraclavicular 
4. Infraclavicular 
5. Mamária (Sup: linha da 3ª articulação condroesternal; Inf: 
Linha esternal; Lat: Linha axilar anterior) 
6. Inframamária (Sup: linha da 6ª articulação condroesternal; 
Inf: borda costal; Lat: linha axilar anterior) 
 
Fonte: Universidade Federal do Triângulo Mineiro - http://slideplayer.com.br/slide/2533202/ 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/cpia-de-semiologia-do-trax 
 
1) Inspeção – Regiões do Tórax 
• FACE POSTERIOR: 
 
1. Escapular (área de cada 
escápula) 
2. Interescapulovertebral 
(entre as linhas vertebral e 
escapular, superior e 
inferiormente delimitadas 
pelas linhas das bordas sup. 
e inf. das escápulas) 
3. Infraescapular (Sup: linha 
da borda inferior da 
escápula; Inf: borda costal; 
Med: linha vertebral; Lat: 
linha axilar posterior) 
4. Supraclavicular 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/cpia-de-semiologia-do-trax 
 
Fonte: Universidade Federal do Triângulo Mineiro - http://slideplayer.com.br/slide/2533202/ 
1) Inspeção – Regiões do Tórax 
• FACE LATERAL: 
 
1. Axilar (Lat: linhas 
axilares anterior e 
posterior; Sup: côncavo 
axilar; Inf: linha da 6ª 
articulação 
condroesternal) 
 
2. Infra-axilar: Lat: linhas 
axilares anterior e 
posterior; Sup: linha da 
6ª articulação 
condroesternal; Inf: 
borda costal) 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/cpia-de-semiologia-do-trax 
1.1) Inspeção Estática 
• Forma do tórax e suas anormalidades 
• Localizadas ou difusas 
• Simétricas ou assimétricas 
• Exame tegumentar, subcutâneo, muscular, ósseo e articular 
• Pele: erupções cutâneas, placas de eczema, placas de ptiríase, 
etc. 
• Cicatrizes 
• Fístulas e suas localizações 
• Circulação venosa colateral 
• Edema 
• Atrofias musculares 
• Alterações ósseas e articulares 
 
1.1) Inspeção Estática 
• Formas do Tórax 
• Verificar forma e simetria dorsal e ventral: um lado usado para 
comparação com o outro. 
 
1. Tórax Normal: 
• Forma varia com o biotipo: 
• Normolíneos: simétrico, regularmente arqueado, com diâmetro 
anteroposterior menor do que o transverso (2x o valor do 
primeiro). 
• Brevilíneos: diâmetro vertical mais curto, tórax assume forma 
inspiratória. 
• Longilíneos: tórax mais longo do que nos normolíneos, assume a 
forma expiratória. 
Padrões normais de tórax 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax chato ou plano: longo e 
estreito, com grande redução 
do diâmetro anteroposterior, 
sobretudo na parte superior da 
caixa torácica. Pode ser 
encontrado em indivíduos 
caquéticos e em algumas 
distrofias musculares 
progressivas. 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax em tonel, barril, globoso 
ou enfisematoso: aumento 
exagerado do diâmetro 
anteroposterior, maior 
horizontalização dos arcos 
costais e abaulamento da 
coluna dorsal, o que o torna 
mais curto. Encontrado em 
enfisematosos, mas pode 
acompanhar o envelhecimento 
gradual. 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax cifótico: acentuação da 
curvatura da coluna dorsal, 
formando uma gibosidade. 
Pode ter origem congênita ou 
adquirida por hábitos posturais. 
A tuberculose óssea, a 
osteomielite ou a neoplasia 
óssea também podem ser 
responsáveis por essa 
deformidade. 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax escoliótico: a coluna 
vertebral desvia-se 
lateralmente e as dimensões da 
caixa torácica encurtam-se do 
lado da convexidade. 
 
• Tórax cifoescoliótico: além da 
cifose, apresenta desvio da 
coluna para um lado (escoliose) 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax infundibuliforme ou de 
sapateiro (pectus escavatum): 
ocorre uma depressão na 
porção inferior do esterno e da 
região epigástrica. Em geral, é 
de origem congênita. Quando 
adquirida, a depressão limita-se 
à extremidade inferior do 
esterno ou ao processo xifóide. 
É de origem mecânica ou 
compressiva. 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax de pombo ou em quilha 
(pectus carinatum): o esterno é 
proeminente e as costelas 
horizontalizadas, resultando em 
um tórax semelhante ao das 
aves ou à quilha de um navio. 
Pode ser de origem congênita, 
associado a malformações 
cardíacas, ou adquirido devido 
a raquitismo na infância. 
 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax raquítico: 3 alterações 
podem ser encontradas, mas nem 
sempre simultaneamente: rosário 
raquítico (saliências ósseas nas 
junções costocondrais), sulco de 
Harrison (devido à redução das 
curvaturas das articulações 
costocondrais) e depressão 
horizontal na porção inferior do 
tórax (inserção do diafragma às 
costelas). 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Tórax piriforme: largo e 
distendido no terço superior, 
estreito e achatado nos 2/3 
inferiores. 
 
• Tórax cônico ou em sino: parte 
inferior exageradamente 
alargada, lembrando um tronco 
de cone ou um sino. 
Encontrado em hepatomegalias 
e ascites volumosas. 
 
1.1) Inspeção Estática 
2. Deformidades do tórax: 
 
• Deformidades unilaterais: abaulamentos (distensão total de 
um hemitórax secundário a grande derrame pleural líquido, 
grande pneumotórax, neoplasias de pulmão ou pleura) ou 
retrações (processos que reduzem o parênquima pulmonar – 
atelectasias por obstrução, derrames pleurais sero-
hemorrágicos ou purulentos com compressão do parênquima 
e atelectasia). 
 
• Deformidades localizadas: abaulamentos (derrames pleurais 
líquidos ou pneumotórax encistado, tumores de pleura ou 
pulmão, aneurismas da aorta e epiema) ou retrações (mais 
comuns nas fossas supra e infraclaviculares, associadas a 
retrações dos lobos superiores). 
 
 
1.2) Inspeção dinâmica 
1. Tipos respiratórios: 
 
• Observar movimentação do tórax e do abdome, 
identificando onde os movimentos são mais amplos. 
 
• Respiração torácica ou costal: predominante em pessoas 
sadias, em posição ortostática ou sentada – 
movimentação predominante da caixa torácica. 
 
• Respiração diafragmática: predominante em posição 
deitada, onde prevalece a movimentação da metade 
inferior do tóraxe parte superior do abdome. 
1.2) Inspeção dinâmica 
1. Tipos respiratórios: 
 
• Em respiração basal, os movimentos do gradil costal são de 
baixa amplitude. A expansão da porção superior não é visível, 
mas a parte inferior movimenta-se nitidamente para fora e 
para cima. Associado, ocorre expansão do abdome (descida 
do diafragma). 
 
• Expansão exuberante do gradil costal durante a inspiração é 
anormal, principalmente se associada a movimento 
toracoabdominal assincrônico. 
 
• Depressão da parede abdominal durante a inspiração 
caracteriza respiração paradoxal, indicativa de fadiga 
diafragmática. 
1.2) Inspeção dinâmica 
1. Tipos respiratórios: 
 
• Expansibilidade deve ser normal entre os dois lados do tórax. 
Doenças que acometam apenas um lado do gradil (parede 
torácica, musculatura, pleura ou pulmão) podem ser 
percebidas pela assimetria dos movimentos torácicos 
ventilatórios. 
 
• A assimetria é mais facilmente reconhecida na inspiração 
profunda. O hemitórax comprometido move-se menos. 
 
• O aumento do trabalho respiratório geralmente resulta em 
uso dos músculos acessórios da respiração (ECM, trapézio, 
peitorais e serrátil). 
1.2) Inspeção dinâmica 
2. Retrações torácicas inspiratórias 
 
• Tiragem: retração inspiratória dos 
espaços intercostais, das regiões 
supraesternal e supraclaviculares, 
durante toda a inspiração (não 
somente no início do processo). Indica 
dificuldade na expansão pulmonar, o 
que resulta em pressão intrapleural 
extremamente negativa que ocasiona 
a retração. Pode ocorrer por obstrução 
brônquica regional (unilateral) ou 
traqueal ou laríngea, ou por redução 
da complacência pulmonar (bilateral). 
Deve ser observada no ato respiratório 
espontâneo. 
1.2) Inspeção dinâmica 
2. Retrações torácicas inspiratórias 
 
• Sinal de Hoover: observado em pacientes portadores 
de hiperinsuflação pulmonar grave – o diafragma se 
mantem retificado e rebaixado. Durante a inspiração, 
ou em seu final, a contração das fibras diafragmáticas 
promove, paradoxalmente, diminuição do diâmetro 
transverso do tórax inferior. Observa-se, assim, retração 
do terço inferior do tórax, e não expansão. Não há 
correlação desse sinal com a gravidade da obstrução 
brônquica. 
1.2) Inspeção dinâmica 
3. Frequência Respiratória: 
 
• Recomenda-se a verificação em repouso, 
preferencialmente em decúbito dorsal e da forma mais 
discreta possível, para diminuir risco de modificação 
voluntária pelo paciente. 
 
• Método recomendado: contagem dos movimentos 
respiratórios, enquanto se confere o pulso periférico. 
Deve ser contado por, pelo menos, 30 segundos. 
 
• FR normal: 14 a 20 incursões por minuto (irpm). 
1.2) Inspeção dinâmica 
3. Frequência Respiratória: 
 
• Alterações da FR: 
 
Bradipneia: redução da FR 
Taquipneia: aumento da FR 
Hiperpneia: aumento do VC 
Hipopneia: redução do VC 
Polipneia: aumento do VC e FR 
Oligopneia: redução do VC e FR 
Apneia: parada da respiração. 
1.2) Inspeção dinâmica 
3. Frequência Respiratória: 
 
• De modo geral, o aumento da FR e/ou VC ocorre por: 
 
Acidose metabólica 
Lesões do SNC (Ponte) 
Ansiedade 
Intoxicação por AAS 
Hipoxemia 
Dor 
1.2) Inspeção dinâmica 
3. Frequência Respiratória: 
 
• Por outro lado, a redução da FR e/ou VC pode indicar: 
 
Alcalose metabólica 
Lesões do SNC (Cérebro) 
Miopatias 
Intoxicação por narcóticos 
Obesidade acentuada 
 
1.2) Inspeção dinâmica 
4. Ritmo respiratório 
 
• A inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração, 
ambos movimentos com a mesma amplitude, 
intercalados por breves pausas. Mudanças nessas 
características indicam padrão respiratório anormal. 
 
 
1.2) Inspeção dinâmica 
4. Ritmo respiratório – Padrões 
anormais: 
 
• Respiração de Kussmaul: 4 fases – 
inspiração, apneia em inspiração, 
expiração e apneia em expiração. 
Acidose é a principal causa. 
 
• Respiração de Biot: apneia seguida 
de movimentos inspiratórios e 
expiratórios anárquicos quanto a 
ritmo e amplitude. Relacionada a 
hipertensão craniana, lesões do 
SNC (tronco cerebral) e coma 
induzido por fármacos. 
1.2) Inspeção dinâmica 
4. Ritmo respiratório – Padrões anormais: 
 
• Respiração de Cheyne-Stokes: fase de apneia seguida de 
incursões inspiratórias cada vez mais profundas até um 
nível máximo, a partir do qual há posterior decréscimo 
progressivo, até nova pausa. Pode ocorrer durante o 
sono de idosos e crianças. Causas mais frequentes são 
ICC grave, doença cerebral ou encefalopatia por 
fármacos. 
1.2) Inspeção dinâmica 
4. Ritmo respiratório – Padrões 
anormais: 
 
• Respiração suspirosa: série de 
movimentos inspiratórios de 
amplitude crescente, seguidos 
de expiração rápida e breve. Os 
movimentos respiratórios 
normais também podem ser 
interrompidos por suspiros 
isolados ou agrupados. 
Normalmente reflete tensão 
emocional. 
 
Resumo de Inspeção 
• Nas principais síndromes pulmonares, as seguintes alterações 
podem ser observadas na inspeção: 
 
1. Redução da movimentação do hemitórax do lado da lesão: 
consolidação pulmonar, pneumotórax, derrame pleural e 
atelectasia 
 
2. Desvio da traqueia para lado contrário ao da lesão e abaulamento 
dos espaços intercostais do lado da lesão: pneumotórax e 
volumoso derrame pleural. 
 
3. Desvio da traqueia para o lado da lesão e retração dos espaços 
intercostais do mesmo lado: atelectasia 
 
4. Tórax em tonel ou enfisematoso: DPO.

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