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Profa. Eline Matheus QUALQUER QUE SEJA A CAUSA, O CÂNCER É BASICAMENTE UMA DOENÇA DE CÉLULAS, CARACTERIZADA POR UM DESVIO NOS MECANISMOS DE CONTROLE QUE DIRIGEM A PROLIFERAÇÃO, E A DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS. Profa. Eline Matheus CICLO CELULARCICLO CELULAR COMPONENTES IMPORTANTES DAS VIAS DE SINALIZACOMPONENTES IMPORTANTES DAS VIAS DE SINALIZAÇÇÃOÃO NAS CNAS CÉÉLULAS EM PROLIFERALULAS EM PROLIFERAÇÇÃO:ÃO: •• CASCATA DE QUINASES ATIVADAS POR MITCASCATA DE QUINASES ATIVADAS POR MITÓÓGENOSGENOS •• RECEPTORES TIROSINARECEPTORES TIROSINA--QUINASEQUINASE AS VIAS DE SINALIZAAS VIAS DE SINALIZAÇÇÃO LEVAM ÃO LEVAM ÀÀ TRANSCRITRANSCRIÇÇÃO DOS GENES QUE CONTROLAMÃO DOS GENES QUE CONTROLAM O CICLO CELULAR.O CICLO CELULAR. Profa. Eline Matheus FOSFORILAÇÃO FOSFORILAÇÃO FOSFORILAÇÃO MECANISMO DE TRANSDUÇÃO DOS RECEPTORES LIGADOS À QUINASE Profa. Eline Matheus Cadeia longa única de mais de 1000 resíduos Proteína de domínio SH2 = é uma proteína adaptadora – apresenta um domínio altamente conservado conhecido como SH2, referindo-se à “ homologia Src” (foi identificada no oncogene Src). Via Ras/Raf A via Ras/Raf medeia o efeito de muitos fatores de crescimento e mitógenos. A Ras – produto de proto-oncogene – atua a partir da proteína SH2 e ativa a Raf. A Raf ativa uma seqüência de SERINA/TREONINAQUINASES. MAP = mitogen-activated protein MUITOS CÂNCERES ESTÃO ASSOCIADOS A MUTAÇÕES NOS GENES QUE CODIFICAM PROTEÍNAS ENVOLVIDAS NESSA CASCATA, LEVANDO À ATIVAÇÃO DA CASCATA NA AUSÊNCIA DO SINAL DO FATOR DE CRESCIMENTO. MUITOS CÂNCERES ESTÃO ASSOCIADOS A MUTAÇÕES NOS GENES QUE CODIFICAM PROTEÍNAS ENVOLVIDAS NESSA CASCATA, LEVANDO À ATIVAÇÃO DA CASCATA NA AUSÊNCIA DO SINAL DO FATOR DE CRESCIMENTO. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus A VIA DAS CITOCINASA VIA DAS CITOCINAS Via da Jak/Stat Não apresenta sítios de ligação do ATP e precisam de atividade de quinase intrínseca NO ADULTO SÃO PRODUZIDAS NOVAS CÉLULAS DIARIAMENTE (≈ 10 bilhões) ATRAVÉS DA DIVISÃO DAS CÉLULAS JÁ EXISTENTES. O EQUILÍBRIO ENTRE A PRODUÇÃO E A REMOÇÃO DE CÉLULAS TAMBÉM É CRÍTICO DURANTE A EMBRIOGÊNESE E O DESENVOLVIMENTO. Profa. Eline Matheus G = GAP Fase quiescente (neurônios e as células musculares esqueléticas) FATORES DE CRESCIMENTO estimulam REGULADORES POSITIVOS REGULADORES NEGATIVOS O CICLO CELULARO CICLO CELULAR Profa. Eline Matheus REGULADORES POSITIVOSREGULADORES POSITIVOS OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE CONTROLE QUE DETERMINAM A PROGRESSÃO DE CONTROLE QUE DETERMINAM A PROGRESSÃO DE UMA CDE UMA CÉÉLULA ATRAVLULA ATRAVÉÉS DO CICLO CONSISTEM S DO CICLO CONSISTEM EM 2 FAMEM 2 FAMÍÍLIAS DE PROTELIAS DE PROTEÍÍNAS:NAS: •• as as CICLINASCICLINAS •• as as CDKsCDKs Cada Cada cdkcdk éé inativa atinativa atéé que se ligue a uma que se ligue a uma ciclinaciclina.. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus ATIVAATIVAÇÇÃO DA ÃO DA cdkcdk cdk inativacdk inativa A cdk é ativada pela ligação a uma ciclina. Nesta etapa é capaz de fosforilar um substrato de proteína. A cdk é ativada pela ligação a uma ciclina. Nesta etapa é capaz de fosforilar um substrato de proteína. A ciclina é degradada depois da fosforilação. A ciclina é degradada depois da fosforilação. As ciclinas que participam do ciclo celular são: A, B, D e E REGULADORES NEGATIVOSREGULADORES NEGATIVOS •• proteproteíína Rbna Rb •• inibidores das inibidores das cdkscdks:: 99 famfamíília CIPlia CIP (prote(proteíínas inibidoras de nas inibidoras de cdkcdk): p21, p27, p57): p21, p27, p57 99 famfamíília lia InkInk (inibidores de (inibidores de quinasesquinases): p16, p19, p15): p16, p19, p15 O p21 encontraO p21 encontra--se sob o controle do gene p53 se sob o controle do gene p53 –– regulador negativo que opera no ponto de controle 1.regulador negativo que opera no ponto de controle 1. O gene p53 codifica a proteO gene p53 codifica a proteíína p53, um fator de transcrina p53, um fator de transcriçção.ão. Nas cNas céélulas sadias, a concentralulas sadias, a concentraçção de p53 no estado de ão de p53 no estado de equilequilííbrio dinâmico brio dinâmico éé baixabaixa.. Mas quando ocorre lesão do DNA, a proteMas quando ocorre lesão do DNA, a proteíína acumulana acumula--sese e ativa a transcrie ativa a transcriçção de vão de váários genes, um dos quais codifica a p21, rios genes, um dos quais codifica a p21, que inativa os complexos de que inativa os complexos de ciclinaciclina//cdkcdk, impedindo , impedindo a a fosforilafosforilaççãoão da proteda proteíína Rb, com conseqna Rb, com conseqüüente interrupente interrupçção ão do ciclo no ponto de controle 1. Isto permite o reparo do DNA.do ciclo no ponto de controle 1. Isto permite o reparo do DNA. Se o reparo for bemSe o reparo for bem--sucedido, o ciclo prossegue e transpõe osucedido, o ciclo prossegue e transpõe o ponto de controle 1, passando para a fase S.ponto de controle 1, passando para a fase S. Se o reparo não for bemSe o reparo não for bem--sucedido, o p53 leva sucedido, o p53 leva àà apoptose.apoptose. Profa. Eline Matheus gene Rb = gene do retinoblastoma gene p53 = gene supressor tumoral Ponto de controle 1 Ponto de controle 2 Célula durante G2 Célula durante G1 Ação do fator de crescimento Metáfase Anáfase Células-filhas (fase quiescente) A proteína Rb atua como freio, mantendo as células em G1, ao inibir os genes necessários para a sua entrada em S. A fosforilação pelas cdks libera o freio. A proteína p53 interrompe o ciclo se houver lesão do DNA O CICLOO CICLOO CICLO A fase GA fase G00 A A ciclinaciclina D encontraD encontra--se em baixas concentrase em baixas concentraççõesões e a protee a proteíína Rb estna Rb estáá hipofosforiladahipofosforilada (que mant(que mantéém om o ciclo celular no PONTO DE CONTROLE 1)ciclo celular no PONTO DE CONTROLE 1) Profa. Eline Matheus Ponto de controle 1 Ponto de controle 2 Célula durante G2 Célula durante G1 Ação do fator de crescimento Metáfase Anáfase Células-filhas (fase quiescente) A fase GA fase G11 A cA céélula estlula estáá se preparando para a fase S aose preparando para a fase S ao sintetizar os RNAsintetizar os RNA--m e as protem e as proteíínas necessnas necessááriasrias para a replicapara a replicaçção do DNA.ão do DNA. Durante toda a fase, a concentraDurante toda a fase, a concentraçção de ão de ciclinaciclina D aumentaD aumenta e o complexo e o complexo ciclinaciclina D/D/cdkcdk 4 e 6 4 e 6 fosforilafosforila e ativa e ativa as proteas proteíínas necessnas necessáárias.rias. Profa. Eline Matheus A aA açção do complexo ão do complexo ciclinaciclina E/ E/ cdkcdk 2 2 éé necessnecessáária para a transiria para a transiçção da cão da céélula da fase G1 lula da fase G1 para a fase S, depois do ponto de controle 1.para a fase S, depois do ponto de controle 1. Uma vez transposto este ponto, os processos Uma vez transposto este ponto, os processos jjáá desencadeados não podem ser revertidos,desencadeados não podem ser revertidos, e a ce a céélula lula éé obrigada a prosseguir com obrigada a prosseguir com a replicaa replicaçção do DNA e mitose.ão do DNA e mitose. A fase SA fase S Os complexos Os complexos ciclinaciclina E/E/cdkcdk 2 e 2 e ciclinaciclina A/A/cdkcdk 1 e 2 regulam 1 e 2 regulam a progressão da ca progressão da céélula pela fase S, lula pela fase S, fosforilandofosforilando e, e, portanto, ativando as proteportanto, ativando as proteíínas/enzimas nas/enzimas envolvidas na senvolvidas na sííntese de DNA.ntese de DNA. Profa. Eline Matheus Ponto de controle 1 Ponto de controle 2 Célula durante G2 Célula durante G1Ação do fator de crescimento Metáfase Anáfase Células-filhas (fase quiescente) A fase GA fase G22 Os complexos de Os complexos de ciclinaciclina A/A/cdkcdk 1 e 2 e 1 e 2 e ciclinaciclina B/B/cdkcdk 2 2 que são ativos durante a fase G2, são necessque são ativos durante a fase G2, são necessááriosrios para a entrada da cpara a entrada da céélula na fase M, isto lula na fase M, isto éé, , para a sua passagem pelo ponto de controle 2.para a sua passagem pelo ponto de controle 2. O contrO contráário das rio das ciclinasciclinas D e E, que são de vida curta,D e E, que são de vida curta, as as ciclinasciclinas A e B permanecem estA e B permanecem estááveis veis durante toda a interfase, durante toda a interfase, e sofrem protee sofrem proteóólise durante a mitose.lise durante a mitose. A fase MA fase M 4 est4 estáágios: Prgios: Próófase, Metfase, Metááfase, Anfase, Anááfase e Telfase e Telóófase.fase. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus Ponto de controle 1 Ponto de controle 2 Célula durante G2 Célula durante G1 Ação do fator de crescimento Metáfase Anáfase Células-filhas (fase quiescente) Profa. Eline Matheus EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO SOBRE UMA CEFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO SOBRE UMA CÉÉLULA EM GLULA EM G00.. proteínas adaptadoras* * FGF = fibroblast growht factor EGF = epidermal growth factor PDGF = platelet-dependent growth factor VEGF = vascular endothelial growth factor TGF-β = transforming qrowth factor- β FGF = fibroblast growht factor EGF = epidermal growth factor PDGF = platelet-dependent growth factor VEGF = vascular endothelial growth factor TGF-β = transforming qrowth factor- β Profa. Eline Matheus A mutação dos proto-oncogenes nucleares de resposta tardia pode alterar a expressão dos reguladores do ciclo celular. Mais de 50%dos tumores humanos apresentam mutações do gene supressor tumoral que codifica a proteína p53. VIA DE TRANSDUVIA DE TRANSDUÇÇÃO DE SINAIS E OS PROTOÃO DE SINAIS E OS PROTO--ONCOGENESONCOGENES * = her2/neu APOPTOSEAPOPTOSE ÉÉ o suico suicíídio da cdio da céélula por um mecanismo autodestrutivo interno;lula por um mecanismo autodestrutivo interno; consiste numa seqconsiste numa seqüüência geneticamente programada de ência geneticamente programada de eventos bioqueventos bioquíímicos.micos. Desempenha papel importante na EMBRIOGÊNESE, ajudando a Desempenha papel importante na EMBRIOGÊNESE, ajudando a ajustar a forma dos ajustar a forma dos óórgãos durante o desenvolvimento.rgãos durante o desenvolvimento. Desempenha papel na Desempenha papel na monitorizamonitorizaççãoão da alterada alteraçção cancerosa, ão cancerosa, visto que atua como defesa de primeira linha contra as mutavisto que atua como defesa de primeira linha contra as mutaçções ões –– removendo cremovendo céélulas com DNA anormal passlulas com DNA anormal passííveis de se tornaremveis de se tornarem malignas.malignas. Os principais fatores atuantes são :Os principais fatores atuantes são : •• CASPASESCASPASES –– famfamíília delia de cistecisteíínana--proteasesproteases presentes na cpresentes na céélula.lula. Elas clivam seletivamente um conjunto especElas clivam seletivamente um conjunto especíífico de fico de proteproteíínasnas--alvo, alvo, inativandoinativando algumas e ativando outras.algumas e ativando outras. •• AIFAIF –– APOPTOTIC INITIATING FACTOR APOPTOTIC INITIATING FACTOR –– proteproteíínana liberada das mitocôndrias que penetra no nliberada das mitocôndrias que penetra no núúcleo ecleo e desencadeia o suicdesencadeia o suicíídio da cdio da céélula.lula. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus PRINCIPAIS VIAS DE SINALIZAPRINCIPAIS VIAS DE SINALIZAÇÇÃO DA APOPTOSEÃO DA APOPTOSE Apaf-1 = apoptotic protease-activating factor-1 IAP = inhibitor apoptotic protein citocromo c (citocromo c + Apaf-1 + procaspase 9) VIAS DA APOPTOSEVIAS DA APOPTOSE Ambas ativam as Ambas ativam as caspasescaspases iniciadoras e ambas convergem parainiciadoras e ambas convergem para uma via comum final de uma via comum final de caspasescaspases efetoras.efetoras. Profa. Eline Matheus MORTE CELULARMORTE CELULAR ESTIMULAR OS RECEPTORES DE MORTE POR LIGANTES EXTERNOS ENVOLVE AS MITOCÔNDRIAS NO INTERIOR DA CÉLULA VIA EXTERNA VIA INTERNA VIA DOS RECEPTORES DE MORTE:VIA DOS RECEPTORES DE MORTE: Receptores do FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF):Receptores do FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF): TNFRTNFR--1 e CD95 (1 e CD95 (akaaka Faz ou ApoFaz ou Apo--1).1). Cada receptor possui um Cada receptor possui um ““domdomíínio de mortenio de morte”” na parte citoplasmna parte citoplasmáática.tica. A estimulaA estimulaçção dos receptores por um ligante externo ão dos receptores por um ligante externo (TNF ou o TRIAL(TNF ou o TRIAL-- tumor tumor necrosisnecrosis factorfactor--αα--relatedrelated apoptosisapoptosis--inducinginducing ligandligand),), induz a sua induz a sua trimerizatrimerizaççãoão e recruta uma protee recruta uma proteíína adaptadora. na adaptadora. O complexo resultante ativa O complexo resultante ativa a a caspasecaspase 8 (iniciadora) que ativa as8 (iniciadora) que ativa as caspasescaspases efetotasefetotas.. Profa. Eline Matheus VIA EXTERNA VIA MITOCONDRIALVIA MITOCONDRIAL Pode ser solicitada atravPode ser solicitada atravéés de duas vias principais:s de duas vias principais: 1.1. lesão do DNAlesão do DNA 2.2. Retirada da aRetirada da açção dos fatores de sobrevida celularão dos fatores de sobrevida celular LESÃO DO DNALESÃO DO DNALESÃO DO DNA Na presenNa presençça de lesão do DNA, cujo reparo não a de lesão do DNA, cujo reparo não éé posspossíível, vel, a protea proteíína p53 ativa uma na p53 ativa uma subviasubvia envolvendo a via p21 envolvendo a via p21 e membros e membros prpróó--apoptapoptóóticosticos da famda famíília da protelia da proteíína na BclBcl--2.2. Profa. Eline Matheus VIA INTERNA RETIRADA DOS FATORES DE SOBREVIDARETIRADA DOS FATORES DE SOBREVIDARETIRADA DOS FATORES DE SOBREVIDA Nas cNas céélulas normais, os fatores de sobrevida lulas normais, os fatores de sobrevida ativam continuamente os mecanismos ativam continuamente os mecanismos antiapoptantiapoptóóticosticos .. Um mecanismo comum consiste num desvio Um mecanismo comum consiste num desvio do equildo equilííbrio entre membros da fambrio entre membros da famíília lia BclBcl--2, 2, resultando em perda da estimularesultando em perda da estimulaççãoão da ada açção da proteão da proteíína na BclBcl--2 2 antiapoptantiapoptóóticatica, , com conseqcom conseqüüente aente açção nãoão não--regulada regulada das protedas proteíínas nas BclBcl--2 2 prpróó--apoptapoptóóticatica.. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus As células cancerosas manifestam, em graus variáveis, as seguintes características que as distinguem das células normais: • proliferação descontrolada • desdiferenciação e perda de função • poder de invasão • metástases • angiogênese • expressão de receptores para quimiocinas TUMORESTUMORES SÓLIDOS A velocidade de crescimento declina à medida que o tumor aumenta de tamanho. NÃO-SÓLIDOS A velocidade de crescimento é sempre alta. As células de um tumor sólido podem ser divididas em 3 compartimentos: 1. A – células em divisão ( ≈5% dos tumores) 2. B – células em G0 3. C – células que não tem mais a capacidade de sofrer divisão, mas que contribuem para o crescimento do tumor. TERAPIA DO CÂNCERTERAPIA DO CÂNCER Destruição das células neoplásicas Remoção por cirurgia Impedir metástases Parar a divisão celular neoplásica Transformar célula tumoral em normal Profa. Eline Matheus QUIMIOTERAPIAQUIMIOTERAPIA •• CURATIVACURATIVA •• PALIATIVAPALIATIVA •• MONOMONO •• POLI POLI •• ADJUVANTEADJUVANTE ••NEOADJUVANTENEOADJUVANTE Profa. Eline Matheus ADJUVANTE:ADJUVANTE: É o uso de agentes sistêmicos para erradicar as micrometástases. São empregados após a cirurgia ou radiação, ou ambos. O objetivo é a redução de recorrência subseqüente e aumentar a sobrevida do paciente. NEOADJUVANTE:NEOADJUVANTE: É a quimioterapia feita antes da cirurgia. O objetivo é fazer outras modalidades de tratamento mais efetivas assim como destruir as micrometástases. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus CLASSES DOS QUIMIOTERÁPICOSCLASSES DOS QUIMIOTERCLASSES DOS QUIMIOTERÁÁPICOSPICOS ALQUILANTESALQUILANTES ANTIMETABANTIMETABÓÓLITOSLITOS PRODUTOS NATURAISPRODUTOS NATURAIS Profa. Eline Matheus ALQUILANTESALQUILANTES 1. MOSTARDA NITROGENADA # Produção de íons carbônium que reagem com o N7 da guanina. MECLORETAMINA CLORAMBUCIL MELFALAN ESTRAMUSTINO 2. NITROSURÉIAS Altamente lipossólúveis – alquilam o DNA e RNA, inibem a DNA polimerase, o reparo do DNA e síntese do RNA CARMUSTINA LOMUSTINA ESTREPTOZOTOCINA 3. DERIVADOS DE ETILENOIMINA Semelhante as mostardas TIOTEPA 4. ALQUILSULFONADOS Age mais no grupo tiol celular 5. SAIS DE METAIS Reação do DNA por quelação 6. TRIAZINAS Inibição do RNA e DNA 7. OUTROS # (pró-fármacos) BUSULFAN PLATINAS DACARBAZINA CICLOFOSFAMIDA & IFOSFAMIDA Profa. Eline Matheus ANTIMETABANTIMETABÓÓLITOSLITOS 1. ANTIFOLATOS: • INIBIÇÃO DA DHFR • INIBIÇÃO DA TIMIDILATOSINTASE METOTREXATO & TRIMETREXATO RALTITREXATO 2. ANÁLOGOS DA PURINA Interferência na interconversão da purina e na síntese do RNA e DNA; * Bloqueio da ribonucleotídeo redutase – inibição da síntese de DNA em células linfóides, inibição da adenina desaminase TIOGUANINA MERCAPTOPURINA CLADIBRINA FLUDARABINA PENTOSTATINA * 3. ANÁLOGOS DAS PIRIMIDINAS Inibição de enzimas necessárias à síntese dos ácidos nucléicos CITARABINA AZACITIDINA FLOXURIDINA CAPECITABINA GEMCITABINA FLUOROURACIL Profa. Eline Matheus PRODUTOS NATURAISPRODUTOS NATURAIS ANTIBIÓTICOS CITOSTÁTICOS atuam em tumores de crescimento lento; interferem na replicação e produção do DNA e RNA; atividade alquilante (*) DAUNORUBICINA EPIRUBICINA DACTINOMICINA BLEOMICINA MITOMICINA (*) MITOXANTRONA (*) VALRUBICINA DERIVADOS DE PLANTAS * inibidor mitótico ** inibidor da desmontagem dos microtúbulos *** inibidor da topoisomerase II **** inibidor da topoisomerase I VINCRISTINA * VIMBLASTINA * VINDESINA * VINORELBINA * PACLITAXEL ** DOCETAXEL ** ETOPOSIDA *** TENIPOSIDA *** IRINOTECANO **** TOPOTECAM **** Profa. Eline Matheus AÇÃO DOS FÁRMACOS NO CICLO CELULARAAÇÇÃO DOS FÃO DOS FÁÁRMACOS NO CICLO CELULARRMACOS NO CICLO CELULAR Área postrema: náuseas e vômitos Profa. Eline Matheus AGENTES ALQUILANTES AGENTES ALQUILANTES AGENTES ALQUILANTES CLASSES: 1. BIS(CLOROETIL)AMINA 2. NITROSOURÉIAS 3. AZIRIDINAS 4. ALQUILSULFONATO Profa. Eline Matheus AGENTES ALQUILANTESAGENTES ALQUILANTESAGENTES ALQUILANTES BIS(CLOROETIL)AMINAS Profa. Eline Matheus ALQUILAÇÃO E LIGAÇÃO CRUZADA DO DNA POR UMA MOSTARDA NITROGENADA (1) Uma bis(cloroetil)amina sofre ciclização intramolecular, formando um cátion de etileno imônio instável e libera Cl- (2), com a amina terciária transfor- mando-se em quaternária; (3) O anel abre-se para formar um íon de carbono reativo, que reage com o N7 da guanina, produzindo 7-alquilguanina, sendo o N7 convertido em N amônio quaternário(4). Um agente alquilante bifuncional pode sofrer uma segunda ciclização (5), com formação de íon de carbono reativo (6) e interagir com outro resíduo de guanina, ligando, assim, as duas bases (7) Profa. Eline Matheus *Metabólitos ativos – transportados pelo sangue até o tumor e tecidos normais, onde ocorre a clivagem não-enzimática em produtos citotóxicos ** (2-mercaptoetano sulfonato de sódio) OU N-acetilcisteína METABOLISMO DA CICLOFOSFAMIDA Profa. Eline Matheus Cistite hemorrágica TOXICIDADE TOXICIDADE TOXICIDADE •• SUPRESSÃO DA MIELOPOESESUPRESSÃO DA MIELOPOESE (dose(dose--dependente)dependente) Os efeitos sobre a medula Os efeitos sobre a medula óóssea podem ser maisssea podem ser mais graves quando se administra o agente graves quando se administra o agente alquilantealquilante com outro fcom outro fáármaco rmaco mielossupressormielossupressor ou com ou com radioterapia;radioterapia; •• DIMINUIDIMINUIÇÇÃO DA CONTAGEM DE ERITRÃO DA CONTAGEM DE ERITRÓÓCITOSCITOS •• INSUFICIÊNCIA OVARIANA OU TESTICULAR INSUFICIÊNCIA OVARIANA OU TESTICULAR Profa. Eline Matheus FÁRMACOS RELACIONADOS QUE PROVAVELMENTE ATUAM COMO AGENTES ALQUILANTES • DACARBAZINA (pró-fármaco) • ALTRETAMINA (hexametilmelamina) • CARBOPLATINA • CISPLATINA Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus •• Atua como agente Atua como agente alquilantealquilante apapóós a s a biotransformabiotransformaççãoão hephepáática por tica por NN--desmetiladesmetilaççãoão em derivado em derivado MONOMETMONOMETÍÍLICO, que sofre decomposiLICO, que sofre decomposiçção espontâneaão espontânea em 5em 5--aminoimidazolaminoimidazol--44--carboxamidacarboxamida, que , que éé excretada excretada na urina, e na urina, e diazometanodiazometano, que gera um , que gera um ííon on carbôniocarbônio.. •• NauseasNauseas, vômitos e , vômitos e mielossupressãomielossupressão •• Melanoma, doenMelanoma, doençça de Hodgkin e alguns sarcomas a de Hodgkin e alguns sarcomas de tecido molede tecido mole DACARBAZINA DACARBAZINA Profa. Eline Matheus •• MetilMetil--hidrazinahidrazina •• DoenDoençça de Hodgkina de Hodgkin •• Inibe a sInibe a sííntese de DNA, RNA e protentese de DNA, RNA e proteíínas nas •• Produz rupturas cromossômicas Produz rupturas cromossômicas •• A A biotransformabiotransformaççãoão por oxidapor oxidaçção resulta na ão resulta na formaformaçção de AZOPROCARBAZINA e Hão de AZOPROCARBAZINA e H22OO22, que, que podem causar a ruptura dos filamentos do DNA podem causar a ruptura dos filamentos do DNA •• Um dos metabUm dos metabóólitos formados inibe a MAO litos formados inibe a MAO •• NauseasNauseas, vômitos e , vômitos e mielossupressãomielossupressão.. PROCARBAZINA PROCARBAZINA Os complexos de platina foram primeiro identificados por Rosenberg e cols. como agentes citotóxicos em 1965. A cisplatina (cis-diaminodicloroplatina) foi o agente mais ativo em sistemas tumorais experimentais e provou ser de grande valor na clínica. A cisplatina é um complexo inorgânico divalente contendo platina, solúvel em água. Profa. Eline Matheus PLATINAS PLATINAS (cis-diaminodicloroplatina) Profa. Eline Matheus Os átomos de cloro podem ser deslocados diretamente por reações com nucleófilos tais como os tióis; a substituição do cloreto por água produz uma molécula carregada positivamente e é provavelmente responsável pela formação de espécies ativas do fármaco, que então podem reagir com os ácidos nucléicos e proteínas. Promove morte celular em todos os estágios do ciclo celular, inibe a síntese de DNA e liga-se a este através da formação de ligações cruzadas entre filamentos - provavelmente entre N7 e O6 de moléculas adjacentes de guanina Profa. Eline Matheus A coordenação da platina di ou tetra-valente com vários aductos orgânicos reduz a toxicidade renal e estabiliza o íon metálico. TOXICIDADETOXICIDADE AGUDA:AGUDA: •• NNÁÁUSEASUSEAS •• VÔMITOSVÔMITOS TARDIA:TARDIA: •• VÔMITOS VÔMITOS •• DISFUNDISFUNÇÇÃO DO NERVO ACÃO DO NERVO ACÚÚSTICOSTICO •• DISFUNDISFUNÇÇÃO RENAL (ÃO RENAL (éé nefrotnefrotóóxicaxica)) CISPLATINACISPLATINA Profa. Eline Matheus⇒ ONDANSETRON (antagonista de 5HT3) Apresenta baixa Apresenta baixa mielotoxicidademielotoxicidade A CISPLATINA REVOLUCIONOU O TRATAMENTO DOS A CISPLATINA REVOLUCIONOU O TRATAMENTO DOS TUMORES STUMORES SÓÓLIDOS DE TESTLIDOS DE TESTÍÍCULO E DE OVCULO E DE OVÁÁRIORIO ANTIBIÓTICOS CITOSTÁTICOS ANTIBIANTIBIÓÓTICOS CITOSTTICOS CITOSTÁÁTICOS TICOS •• ANTRACICLINASANTRACICLINAS:: •• DAUNORRUBICINA DAUNORRUBICINA •• DOXORRUBICINA (DOXORRUBICINA (adriamicinaadriamicina)) •• EPIRRUBICINA (4EPIRRUBICINA (4´´--epidoxorrubicinaepidoxorrubicina) ) •• MITOXANTRONA (MITOXANTRONA (antracenodionaantracenodiona) ) ⇒⇒ podem induzir podem induzir CARDIOMIOPATIACARDIOMIOPATIA •• MITOMICINAMITOMICINA •• BLEOMICINAS BLEOMICINAS ⇒⇒ Pode causar Pode causar FIBROSE PULMONARFIBROSE PULMONAR Profa. Eline Matheus Na busca de novos agentes com alta atividade antitumoral mas com baixa toxicidade cardíaca, centenas de derivados antraciclínicos foram preparados. IDARRUBICINA⇒para leucemia EPIRRUBICINA⇒ para tumores sólidos MITOXANTRONA⇒ para câncer de próstata e leucemia (por ser um derivado antracenodiona, apresenta cardiotoxicidade bem menor) Profa. Eline Matheus R1 R2 R3 R4 ANTRACICLINASANTRACICLINAS EPIRRUBICINA: R1 = OCH3 R2 = OH R3 = H R4 = OH IDARRUBICINA: R1 = H R2 = H R3 = OH R4 = H Profa. Eline Matheus ANTRACICLINASANTRACICLINAS isoladas de isoladas de StreptomycesStreptomyces peucetiuspeucetius MECANISMO DE AMECANISMO DE AÇÇÃOÃO •• LigaLigaçção de alta afinidade ao DNA atravão de alta afinidade ao DNA atravéés de s de intercalaintercalaçção, com bloqueio da são, com bloqueio da sííntese de DNAntese de DNA e RNA, e ruptura dos filamentos de DNA atrave RNA, e ruptura dos filamentos de DNA atravééss de efeitos sobre a de efeitos sobre a topoisomerasetopoisomerase II;II; •• LigaLigaçção ão ààs membranas, alterando a sua fluidez, s membranas, alterando a sua fluidez, bem como o transporte de bem como o transporte de ííons;ons; •• ProduProduçção de radical livre ão de radical livre semiquinonasemiquinona e de e de radicais de oxigênio radicais de oxigênio ⇒⇒ CARDIOTOXICIDADECARDIOTOXICIDADE. . DAUNO E DOXORRUBICINADAUNO E DOXORRUBICINA Profa. Eline Matheus TOPOISOMERASE II ANTRACICLINAS A atividade está aumentada nas células em proliferação Profa. Eline Matheus A DOXORRUBICINA intercala-se no DNA e estabiliza o complexo DNA-topoisomerase II após a ruptura dos filamentos, interrompendo o processo neste ponto. FARMACOCINFARMACOCINÉÉTICATICA •• A concentraA concentraçção sangão sangüíüínea mnea mááxima diminui de 50% xima diminui de 50% nos primeiros 30 minutos apnos primeiros 30 minutos apóós a injes a injeçção EV;ão EV; •• nnííveis significativos permanecem por 20 horas;veis significativos permanecem por 20 horas; •• são metabolizadas pelo fsão metabolizadas pelo fíígado, por redugado, por reduçção e hidrão e hidróóliselise dos substituintes do anel;dos substituintes do anel; •• o metabo metabóólito lito alcalcóóolicoolico éé ativo, enquanto a ativo, enquanto a agliconaaglicona éé inativa;inativa; •• excreexcreçção pela bile (recirculaão pela bile (recirculaçção ão ênteroêntero--hephepááticatica)) Profa. Eline Matheus AÇÃO SINÉRGICA – PRODUZEM REMISSÕES MAIS PROLONGADAS USOS CLUSOS CLÍÍNICOSNICOS •• carcinoma de mama, endomcarcinoma de mama, endoméétrio, ovtrio, ováário, testrio, testíículo, culo, tiretireóóide e pulmãoide e pulmão •• sarcomas, incluindo sarcomas, incluindo neuroblastomaneuroblastoma, , osteosarcomaosteosarcoma e outrose outros •• neoplasias hematolneoplasias hematolóógicasgicas SÃO ADMINISTRADOS, GERALMENTE, SÃO ADMINISTRADOS, GERALMENTE, EM COMBINAEM COMBINAÇÇÃO COM OUTROS AGENTES ÃO COM OUTROS AGENTES –– CICLOSFOSFAMIDA, CISPLATINA E CICLOSFOSFAMIDA, CISPLATINA E NITROSOURNITROSOURÉÉIAS.IAS. AA DAUNORRUBICINADAUNORRUBICINA tem um espectro detem um espectro de utilidade bem mais estreito do queutilidade bem mais estreito do que a a DOXORRUBICINADOXORRUBICINA, e sua efic, e sua eficááciacia em tumores sem tumores sóólidos parece ser limitada lidos parece ser limitada Profa. Eline Matheus REAREAÇÇÕES ADVERSASÕES ADVERSAS • depressão da medula óssea (de curta duração) • cardiotoxicidade cumulativa e irreversível • alopécia EPIRRUBICINA EPIRRUBICINA • 4´- epidoxorrubicina foi aprovada pelo FDA em 1999, como adjuvante na terapia do câncer de mama linfonodo positivo; • Causa menos cardiotoxicidade Profa. Eline Matheus MITOXANTRONA Profa. Eline Matheus MITOXANTRONA MITOXANTRONA • Produz menos radicais quinonas - causam menos cardiotoxicidade; • Estimula a formação de filamentos quebrados de DNA (mediado pela topoisomerase II); • intercala com o DNA; • indicado para câncer de mama e leucemias; • produz mielossupressão aguda; • causa menos náuseas, vômitos e alopécia do que a doxorrubicina. Profa. Eline Matheus ANTIMETABÓLITOS ANTIMETABANTIMETABÓÓLITOS LITOS Muitos desses agentes foram racionalmente desenvolvidos e sintetizados, baseando-se no conhecimento dos processos celulares. As células neoplásicas possuem várias diferenças metabólicas quantitativas em comparação com as células normais, tornando-as mais sensíveis a diversos antimetabólitos ou análogos estruturais. MECANISMO DE AMECANISMO DE AÇÇÃOÃO As vias bioquímicas que até agora se mostraram mais acessíveis aos antimetabólitos foram as relacionadas com a síntese de nucleotídios e ácidos nucléicos. Profa. Eline Matheus Os ANTIMETABÓLITOS são compostos que imitam as estruturas dos constituintes metabólicos normais, incluindo ácido fólico, pirimidinas ou purinas. Atuam por inibição das enzimas necessárias para a regeneração do ácido fólico ou para a ativação de purinas e pirimidinas necessárias para a síntese de DNA ou RNA nas células neoplásicas. Os antimetabólitos freqüentemente matam as células na fase S. Profa. Eline Matheus SSÍÍNTESE DE FOLATONTESE DE FOLATO ÁCIDO FÓLICO OH H DIHIDROFÓLICO Profa. Eline Matheus METOTREXATO SE LIGA AO SÍTIOS CATALÍTICO DA DIIDROFOLATO REDUTASE H AÇÃO DO METOTREXATO SOBRE A SÍNTESE DO TIMIDILATO (diidrofolato redutase ) (Tetraidrofolato) (2´desoxiuridilato ) (2´desoxitimidilato) (Diidrofolato) (oxidação) Timidilato sintase INTERROMPE A SÍNTESE DE TIMIDILATO, DE NUCLEOTÍDIOS DE PURINA E DOS AMINOÁCIDOS SERINA E METIONINA, INTERFERINDO, ASSIM, NA FORMAÇÃO DE DNA, RNA E PROTEÍNAS. Profa. Eline Matheus CINCINÉÉTICA TICA • é administrado por via EV ou oral • até 90% de uma dose oral são excretados na urina, dentro de 12 horas • não é metabolizado TOXICIDADE TOXICIDADE • NÁUSEA • ULCERAÇÃO ORAL E GASTRINTESTINAL • DEPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA • TROMBOCITOPENIA • LEUCOPENIA Profa. Eline Matheus ANTIMETABANTIMETABÓÓLITOSLITOS inibidor da xantina oxidase – evita a ocorrência de nefrotoxicidade e gota produzidas por quantidades excessivas de ácido úrico. ANÁLOGOS DA PIRIMIDINA ANÁLOGOS DA PURINA H = Uracil (Citosina arabinosídio) H = Citosina O = Guanina F F Gencitabina Profa. Eline Matheus O 5-FU atua primariamente por inibição da síntese de pirimidinas e, conseqüentemente, a formação do DNA. O 5-FU é metabolizado para análogos 5-fluoro do ácido desoxiuridínico, que inibem a timidilato sintase por ligação covalente com a enzima. A modulação da atividade do 5-FU com ácido folínico permite uma maior resposta terapêutica. O ácido folínico aumenta a atividade porque estabiliza o complexo ternário da enzima timidilato sintase. FLUOROURACILFLUOROURACIL ANANÁÁLOGOS DAS PIRIMIDINAS LOGOS DAS PIRIMIDINAS Profa. Eline Matheus um dos metabólitos, o 5-fluoro-2’-deoxiuridina5’-fosfato, forma um complexo ternário de ligação covalente com a enzima timidilato sintase, uma reação crítica para a síntese de nucletídeos de timina = leva à inibição da síntese de RNA através da “morte por falta de timina”. sofre biotransformação em metabólitos de ribosil e desoxirribosil nucleotídeos. CINCINÉÉTICATICA Profa. Eline Matheus normalmente administrado por via EV meia-vida curta a citotoxicidade é devido a seus efeitos sobre o DNA e o RNA; Profa. Eline Matheus TOXICIDADE TARDIA 5-FLUOROURACIL: • NÁUSEA • ULCERAÇÃO ORAL E GASTRINTESTINAL • DEPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA NÃO CAUSA TOXICIDADE AGUDA Profa. Eline Matheus GEMCITABINA GEMCITABINA Profa. Eline Matheus MECANISMO DE AMECANISMO DE AÇÇÃOÃO • O INFLUXO DE GEMCITABINA ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR OCORRE VIA TRANSPORTADOR DE NUCLEOSÍDEOS. • INTRACELULARMENTE, A DEOXICITIDINA KINASE FOSFORILA A GEMCITABINA PARA PRODUZIR DIFLUORODEOXICITIDINA MONOFOSFATO, QUE É CONVERTIDA À DIFLUORODEOXICITIDINA DI- E TRIFOSFATO (dFdCDP e dFdCTP). Profa. Eline Matheus • A CITOTOXICIDADE DA GEMCITABINA NÃO É CONFINADA APENAS A FASE S DO CICLO CELULAR, E É IGUALMENTE EFETIVA CONTRA CÉLULAS NA FASE DE CRESCIMENTO. A ATIVIDADE CITOTÓXICA PODE SER O RESULTADO DE DIVERSAS AÇÕES SOBRE A SÍNTESE DE DNA: • o dFdCDP é um potente inibidor da ribonucleotídeo redutase, resultando na depleção de deoxiribonucleotídeo necessário para a síntese de DNA; • o dFdCTP compete com o dCTP como um fraco inibidor da DNA polimerase; • o dFdCTP é incorporado no DNA e induz ao término da cadeia do DNA. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus •• éé administrada por via EV em infusão;administrada por via EV em infusão; •• sofre sofre desaminadesaminaççãoão;; •• o metabo metabóólito excretado na urina lito excretado na urina éé a a DIFLUORODEOXIURIDINA (DIFLUORODEOXIURIDINA (dFdUdFdU);); •• t t ½½ = 40= 40--90 minutos;90 minutos; •• apresenta eliminaapresenta eliminaçção bifão bifáásica da sica da dFdUdFdU: t : t ½½ αα = 27 min = 27 min e e t t ½½ ββ = 14 horas;= 14 horas; •• o o clearanceclearance independe da dose mas pode ter uma grandeindepende da dose mas pode ter uma grande variavariaçção entre os pacientes; ão entre os pacientes; CINCINÉÉTICATICA Profa. Eline Matheus MIELOSSUPRESSÃOMIELOSSUPRESSÃO SSÍÍNDROME NDROME ““FLUFLU--LIKELIKE”” ASTENIAASTENIA DISCRETO AUMENTO NAS TRANSAMINASESDISCRETO AUMENTO NAS TRANSAMINASES ADMINISTRAADMINISTRAÇÇÃO E USOSÃO E USOS O protocolo para administraO protocolo para administraçção da GEMCITABINA ão da GEMCITABINA éé de infusão EV, por 30 minutos, de 1000 a 1200 mg/mde infusão EV, por 30 minutos, de 1000 a 1200 mg/m22 nos dias 1, 8 e 15, a cada 28 dias.nos dias 1, 8 e 15, a cada 28 dias. CÂNCER DE PULMÃO, PANCREAS, CERVICAL,CÂNCER DE PULMÃO, PANCREAS, CERVICAL, OVOVÁÁRIO E MAMA.RIO E MAMA. TOXICIDADE CLTOXICIDADE CLÍÍNICANICA Profa. Eline Matheus ALCALALCALÓÓIDES DA VINCAIDES DA VINCA Profa. Eline Matheus INIBIÇÃO DA MITOSEINIBIINIBIÇÇÃO DA MITOSEÃO DA MITOSE FÁRMACOS ANTITUMORAIS OBTIDOS DE PRODUTOS NATURAIS FFÁÁRMACOS ANTITUMORAIS OBTIDOS RMACOS ANTITUMORAIS OBTIDOS DE PRODUTOS NATURAISDE PRODUTOS NATURAIS AGENTES CORRELATOS: DESACETILVIMBLASTINA (VINDESINA) E A VINZOLIDINA Profa. Eline Matheus VINORELBINAVINORELBINA : : éé um alcalum alcalóóide semiide semi--sintsintéético da vinca;tico da vinca; indicaindicaçção clão clíínica: câncer pulmonar;nica: câncer pulmonar; toxicidade: toxicidade: granulocitopeniagranulocitopenia.. Profa. Eline Matheus Montagem Desmontagem • O mecanismo de ação: bloqueio da polimerização dos microtúbulos, que constituem uma importante parte do citoesqueleto e do fuso mitótico; • Liga-se especificamente à proteína microtubular, a TUBULINA, na forma dimérica; • Ocorre a parada da mitose na metáfase, com dissolução do fuso mitótico e interferência nos cromossomos. • náuseas • vômitos • depressão da medula óssea • alopecia TOXICIDADE Profa. Eline Matheus TAXANOSTAXANOS Profa. Eline Matheus Montagem Desmontagem Profa. Eline Matheus PACLITAXEL:PACLITAXEL: •• éé um um ééster alcalster alcalóóide derivado do ide derivado do teixoteixo ocidental ocidental ((TaxusTaxus brevifoliabrevifolia) e ) e teixoteixo europeu (europeu (TaxusTaxus baccatabaccata);); •• atua como atua como ““venenoveneno”” do fuso mitdo fuso mitóótico, aumentando tico, aumentando a polimerizaa polimerizaçção da ão da tubulinatubulina;; •• possui atividade significativa no câncer de ovpossui atividade significativa no câncer de ováário e rio e de mama avande mama avanççado;ado; •• toxicidade = neutro e toxicidade = neutro e trombocitopeniatrombocitopenia e neuropatiae neuropatia perifperiféérica;rica; DOCETAXEL:DOCETAXEL: •• éé um anum anáálogo do logo do paclitaxelpaclitaxel;; •• usado no câncer de mama avanusado no câncer de mama avanççado;ado; •• toxicidade = supressão da medula toxicidade = supressão da medula óóssea, ssea, especialmente em pacientesespecialmente em pacientes com comprometimento hepcom comprometimento hepááticotico Profa. Eline Matheus ÉÉ derivado semiderivado semi--sintsintéético da CAMPTOTECINA, um tico da CAMPTOTECINA, um alcalalcalóóide derivado da ide derivado da CamptothecaCamptotheca acuminataacuminata ou ou NothepodytesNothepodytes foetidafoetida , , áárvores nativas da China.rvores nativas da China. 7-etil-10-[4-(1-piperidino)-1-piperidino]carboniloxicamptotecina = CPT11 7 10 * O IRINOTECANO O IRINOTECANO éé um prum próó--ffáármaco que perde armaco que perde a cadeia cadeia piperidpiperidíínicanica em C10 pela CARBOXILESTERASE em C10 pela CARBOXILESTERASE e se transforma em SNe se transforma em SN--38, seu metab38, seu metabóólito ativolito ativo Profa. Eline Matheus IRINOTECANOIRINOTECANO MECANISMO DE AMECANISMO DE AÇÇÃOÃO INIBE A TOPOISOMERASE IINIBE A TOPOISOMERASE I –– enzima nuclearenzima nuclear Desenrolamento da fita Enrolamento das fitas de DNA à frente da forquilha de replicação . Quebra transitória serve como elo móvel para permitir a rotação livre das fitas de DNA. Topoisomerase A medida que as fitas de DNA molde se desenrolam, o DNA à frente da forquilha de replicação é forçado a girar na direção oposta, fazendo com que moléculas circulares tornem-se torcidas sobre si mesmas. As topoisomerases catalisam a quebra e a reunião reversível das fitas de DNA. As quebras transitórias introduzidas por essas enzimas servem como elos móveis na cadeia e permitem que as duas fitas girem livremente. Profa. Eline Matheus CINCINÉÉTICATICA MEIAMEIA--VIDA = 10 horasVIDA = 10 horas A A biodisponibilidadebiodisponibilidade oral do SNoral do SN--38 38 éé maior do maior do que a venosa, pelo extensivo efeito de que a venosa, pelo extensivo efeito de primeira passagem do IRINOTECAN, e primeira passagem do IRINOTECAN, e aaçção da ão da carboxiesterasecarboxiesterase intestinal e hepintestinal e hepáática.tica. LIGALIGAÇÇÃO A PROTEÃO A PROTEÍÍNA PLASMNA PLASMÁÁTICATICA:: IRINOTECANO = 43% IRINOTECANO = 43% SNSN--38 = 9238 = 92--96%96% Profa. Eline Matheus Outros metabOutros metabóólitos do IRINOTECANO (via CYP3A4):litos do IRINOTECANO (via CYP3A4): APC = 7APC = 7--etiletil--1010--[4[4--NN--(5(5--áácido cido aminopentanaminopentanóóicoico))--11-- piperidinopiperidino]]carboniloxicamptotecinacarboniloxicamptotecina NPC=7NPC=7--etiletil--1010--[4[4--NN--11--piperidinopiperidino]]carboniloxicamptotecinacarboniloxicamptotecina INIBEM FRACAMENTE A TOPOISOMERASE I INIBEM FRACAMENTE A TOPOISOMERASE I O SNO SN--38 38 éé convertido em convertido em glicuronglicuroníídeodeo e e excretado pela bile.excretado pela bile. A extensão desta A extensãodesta glicuronidaglicuronidaççãoão tem sidotem sido inversamente relacionada com os riscos de inversamente relacionada com os riscos de diarrdiarrééia severa apia severa apóós o uso de IRINOTECANO.s o uso de IRINOTECANO. O IRINOTECANO e seu metabO IRINOTECANO e seu metabóólito SNlito SN--3838 tambtambéém são excretados pela urina = 14m são excretados pela urina = 14--37%.37%. Profa. Eline Matheus TOXICIDADETOXICIDADE AGUDA:AGUDA: •• DIARRDIARRÉÉIAIA •• NNÁÁUSEASUSEAS •• VÔMITOSVÔMITOS TARDIA:TARDIA: •• DIARRDIARRÉÉIA INTENSAIA INTENSA •• DEPRESSÃO DA MEDULA DEPRESSÃO DA MEDULA ÓÓSSEA SSEA Produzem Produzem neutropenianeutropenia, , trombocitopeniatrombocitopenia, anemia., anemia. A LOPERAMIDA A LOPERAMIDA –– dose inicial de 4 mg, seguida de 2 dose inicial de 4 mg, seguida de 2 mg a cada 2 horas mg a cada 2 horas -- atua via receptores atua via receptores μμ e atuae atua pouco no SNC.pouco no SNC. Outros agentes antidiarrOutros agentes antidiarrééicos:icos: DIFENOXILATO 2.5 mg+ ATROPINA 25 DIFENOXILATO 2.5 mg+ ATROPINA 25 μμg (g (““LOMOTILLOMOTIL””)) DIFENOXINA 1 mg + ATROPINA 25 DIFENOXINA 1 mg + ATROPINA 25 μμg (g (““MOTOFENMOTOFEN””)) Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus MODELO DO MECANISMO DE AMODELO DO MECANISMO DE AÇÇÃO ÃO DOS HORMÔNIOS ESTEROIDAIS DOS HORMÔNIOS ESTEROIDAIS Profa. Eline Matheus RECEPTORES ESTROGÊNICOS SUBTIPOS = ERα e ERβ Distribuição dos subtipos de receptores estrogênicos (de acordo com a medida dos níveis de RNA) Profa. Eline Matheus ANTIESTRÓGENOSANTIESTRÓGENOS SÃO COMPOSTOS NÃO-ESTEROIDAIS IMPEDEM O ACESSO DOS ESTRÓGENOS AOS RECEPTORES CITOPLASMÁTICOS SÃO EFICAZES POR VIA ORAL E INJETÁVEL Ô TAMOXIFENO Ô RALOXIFENO Ô CLOMIFENO Ô TOREMIFENO Profa. Eline Matheus TAMOXIFENO TAMOXIFENO TAMOXIFENO É UM AGONISTA PARCIAL COMPETITIVO Profa. Eline Matheus EFEITOS ADVERSOS: ONDAS DE CALOR NÁUSEAS VÔMITOS IRREGULARIDADES MENSTRUAIS SANGRAMENTO VAGINAL níveis plasmático máximos em poucas horas meia-vida inicial = 7-14 horas é utilizado em doses de 10-20 mg, 2x/dia É USADO ATUALMENTE NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA AVANÇADO EM MULHERES PÓS-MENOPÁUSICAS Profa. Eline Matheus SERM´s TAMOXIFENO – antagonista estrogênico na mama agonista estrogênico no útero – aumenta o risco de câncer endometrial Profa. Eline Matheus RALOXIFENO RALOXIFENO RALOXIFENO Modulador seletivo do receptor de estrogênio. Inibe a ação estrogênica ligando-se ao receptor e formando um complexo que promove interferência gênica afetando o crescimento celular. Pode atuar como agonista-parcial. Usado no tratamento da osteroporose pós-menopausa e não apresenta efeitos sobre o útero. Profa. Eline Matheus FULVESTRANEFULVESTRANEFULVESTRANE Antagonista de receptor de estrogênio ligando-se ao receptor de forma competitiva. Está associado com a diminuição da expressão do receptor de progesterona e do Ki67 (marcador de proliferação celular). Profa. Eline Matheus INIBIDORES DA AROMATASEINIBIDORES DA AROMATASE AMINOGLUTETIMIDAAMINOGLUTETIMIDAAMINOGLUTETIMIDA Inibe a conversão adrenocortical do colesterol em pregnenolona, bloqueia a conversão periférica de andrógenos em estrógenos e a biossíntese dos hormônios esteróides. Bloqueia a hidroxilação do citocromo P450 na adrenal e determina adrenalectomia clínica reversível. Profa. Eline Matheus ANASTROZOLANASTROZOLANASTROZOL Potente e altamente seletivo inibidor da aromatase, não esteroidal. Reduz a biossíntese de estrogênio pela inibição da estrogênio-sintetase. A AMINOGLUTETIMIDA + HIDROCORTISONA ou o ANASTROZOL isoladamente mostram-se eficazes contra o câncer de mama positivo para receptores hormonais. LETROZOLLETROZOLLETROZOL Inibidor competitivo, não-esteroidal, da aromatase. Inibe a conversão do androgênio em estrogênio. Reduz a biossíntese de estrogênio pela inibição da estrogênio-sintetase, em tecidos periféricos. Profa. Eline Matheus EXEMESTANEEXEMESTANEEXEMESTANE Inativador da aromatase esteroidal. Atua como falso substrato para a enzima aromatase, ligando-se de forma irreversível. Reduz a biossíntese de estrogênio pela inibição da estrogênio-sintetase, em tecidos periféricos. Profa. Eline Matheus Profa. Eline Matheus CONTROLE DA SECREÇÃO E ATIVIDADE DOS ANDROGÊNIOS (1) - INIBIÇÃO COMPETITIVA (2) - ESTIMULAÇÃO OU INIBIÇÃO (3) - SÍNTESE DIMINUÍDA DE TESTOSTERONA (4) - SÍNTESE DIMINUÍDA DE DHT (5) - COMPETIÇÃO PELA LIGAÇÃO A RECEPTORES NO CITOSOL ANTIANDROGÊNICOSANTIANDROGÊNICOSANTIANDROGÊNICOS LOCAIS DE AÇÃO DE ANTIANDROGÊNIOS Profa. Eline Matheus P450 Profa. Eline Matheus • INTERFEREM COM A SÍNTESE DOS ANDRÓGENOS OU • BLOQUEIAM OS RECEPTORES FLUTAMIDAFLUTAMIDA & ANTAGONISTA COMPETITIVO DOS ANDRÓGENOS FLUTAMIDA = TRATAMENTO DE CARCINOMA PROSTÁTICO Profa. Eline Matheus NILUTAMIDANILUTAMIDA Produz uma inibição competitiva de androgênio (no receptor celular) em células neoplásicas da próstata. BICALUTAMIDABICALUTAMIDA Liga-se a receptores androgênicos inibindo a ação androgênica. É um racemato e a atividade anti-hormonal é atribuída ao (R)enantiômero. É utlizada em combinação com análogos do LHRH ou castração cirúrgica. Profa. Eline Matheus ¾ ANTAGONISTA COMPETITIVO DA TESTOSTERONA ¾ POSSUI ATIVIDADE PROGESTÍNICA E INIBE A SECREÇÃO DE GONADOTROPINA ¾ É INDICADA PARA DIMINUIR O DRIVE SEXUAL EM HOMENS ¾CÂNCER DE PRÓSTATA ¾ EM MULHERES USA-SE PARA TRATAMENTO DA VIRILIZAÇÃO e HIRSUTISMO CIPROTERONACIPROTERONACIPROTERONA Profa. Eline Matheus CETOCONAZOL INIBE A SÍNTESE DE ESTERÓIDES GONADAIS, POR INIBIÇÃO DE VÁRIAS ENZIMAS DO SISTEMA P450 FINASTERIDA INIBE A 5-α-REDUTASE & APROVADO PARA USO NO TRATAMENTO DA HIPERTROFIA PROSTÁTICA BENIGNA Profa. Eline Matheus AGONISTAS DO LHRHAGONISTAS DO LHRHAGONISTAS DO LHRH LEUPROLIDA, GOSSERRELINA e BUSERELINA são análogos do LHRH e agonistas. Reduzem os níveis plasmáticas de hormônios luteinizante e folículo-estinulante. PROGESTÁGENOSPROGESTPROGESTÁÁGENOSGENOS ACETATO DE MEGESTROL : pró-estrogênio sintético com propriedade antiestrogênica. Reduz o número de receptores do hormônio luteinizante. Profa. Eline Matheus FARMACOLOGIA CLFARMACOLOGIA CLÍÍNICA NICA A ESTRATA ESTRATÉÉGIA UTILIZADA NO DESENVOLVIMENTO DEGIA UTILIZADA NO DESENVOLVIMENTO DE ESQUEMAS FARMACOLESQUEMAS FARMACOLÓÓGICOS REQUER :GICOS REQUER : 1. A fração de crescimento é alta? 2. Existe uma alta taxa espontânea de morte celular? 3. A maioria das células encontra-se em G0? 4. Existe uma fração significativa do tumor constituída por células-tronco hipóxicas? 5. Seus congêneres normais estão sob controle hormonal? I - O CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DE TUMORES ESPECÍFICOS II - O CONHECIMENTO DA FARMACOLOGIA DOS AGENTES ESPECÍFICOS: 1. O fármaco tem afinidade particular pelas células tumorais ? 2. As células tumorais são sensíveis ao fármaco ? 3. O fármaco é ciclo-específico ou não-específico ? III - O CONHECIMENTO ACERCA DA EXPRESSÃO DOS RECEPTORES: A ANÁLISE DO TUMOR QUANTO À EXPRESSÃO DE RECEPTORES DE ESTROGÊNIO OU DE PROGESTERONA É DE EXTREMA IMPORTÃNCIA NA ORIENTAÇÃO DA TERAPIA Profa. Eline Matheus QUIMIOTERAPIA
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