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Teoria da Contabilidade
Aula 2
Origem e Evolução Histórica – Principais Escolas
Prof. Me. Lucas Santos
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Abordagens da Contabilidade
Iudícibus (2010) diz que o ponto de partida para o estudo de uma ciência social como a Contabilidade é estabelecer seus objetivos [...] o objetivo básico da Contabilidade poderia ser resumido no fornecimento de informações econômicas para os vários usuários, de forma que propiciem decisões racionais. 
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Abordagens da Contabilidade
Contábeis (CPC-00) que “define que o objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações contábil-financeiras da entidade que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade”
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Abordagens da Contabilidade
Iudícibus (2010) diz, entretanto, que para atingir cada usuário de forma que a informação contábil seja útil e capaz de influenciar suas decisões de acordo com a demanda específica do modelo decisório de cada um a alternativa seria formar um arquivo-base de informação contábil capaz de fornecer saídas, periodicamente, de utilidade para as metas de maior número possível de usuários.
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Abordagens da Contabilidade
Ética; 
Comportamental;
Macroeconômica;
Sociológica e 
Sistêmica.
Porém, é improvável que se possa utilizar apenas uma delas para definir todo o modelo contábil.
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Abordagem Ética
“verdadeira”, 
“justa” e 
“não enviesada”
O que vem a ser “justo”, “verdadeiro” ou “não enviesado”? 
Ou seja, conforme Iudícibus, Marion e Faria (2009), contadores diferentes e circunstâncias diferenciadas podem atribuir ou dar diferentes sentidos ao que seria justo e não enviesado.
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Abordagem Ética
Custo histórico poderia ser considerado uma mensuração isenta de viés (embora não totalmente). Já em país com inflação isso nunca poderia ser aceito. 
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Abordagem Ética
Problemas
A abordagem por ser muito subjetiva, apresenta o perigo de, por comodismo, continuarmos aceitando, no estado em que se encontram, os atuais princípios de Contabilidade, sem pesquisar as mudanças que poderiam ser adotadas. E ainda, a abordagem Ética não distingue muito bem as necessidades diferenciadas dos vários usuários
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Abordagem Comportamental
As informações contábeis deveriam ser feitas “sob medida”, de forma que os usuários reagissem para tomar a decisão correta. 
É melhor um procedimento empírico que leve a decisões corretas do que um procedimento contábil conceitualmente correto que possa levar a uma decisão ou a um comportamento inadequado.
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Abordagem Comportamental
Fica muito difícil estabelecer a ligação entre o insumo informativo e a decisão adequada. Talvez seja mais útil acreditar que a melhor informação é a que procura captar, da melhor maneira possível, a essência dos eventos afetos à Entidade e que cabe à Contabilidade mensurar, avaliar e relatar.
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Abordagem Comportamental
Esta abordagem repousa no julgamento subjetivo do que é bom ou mau comportamento ou reação. 
Muita pesquisa será necessária, ainda, no campo da teoria do comportamento, antes que esta abordagem possa ser aplicada, com maior intensidade, na Contabilidade. 
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Abordagem Macroeconômica
A abordagem macroeconômica é semelhante a teoria do comportamento, porém fixa-se em objetos econômicos definidos, utilizando-se do approach da teoria do comportamento para atingir determinados fins macroeconômicos. 
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Abordagem Macroeconômica
Por exemplo:
Períodos de recessão, os relatórios contábeis poderiam ser elaborados obedecendo a um conjunto de princípios que favorecessem uma retomada do processo econômico, por meio da distribuição de mais dividendos ou de maiores gastos de capital. 
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Abordagem Macroeconômica
Um dos aspectos fundamentais desta abordagem é reportar lucros relativamente estáveis de período para período, o que é conseguido por meio de políticas flexíveis de depreciação e de provisões. 
Mas, a função da Contabilidade é equalizar os lucros reportados?
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Abordagem Sociológica
Nesta abordagem, a contabilidade é julgada por seus efeitos no campo sociológico. É uma abordagem do tipo “bem-estar social” no sentido de que os procedimentos contábeis e os relatórios emanados da Contabilidade deveriam atender a finalidades sociais mais amplas, inclusive relatar adequadamente ao público informações sobre a amplitude e a utilização dos poderes das grandes companhias.
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Abordagem Sociológica
Na Inglaterra e Grã-Bretanha - evidenciarem, claramente, eventuais contribuições para entidades de caridade e para organizações políticas.
Uma variante desta abordagem é a chamada Contabilidade Social, que consiste em ampliar a evidenciação contábil para incluir informações sobre níveis de emprego da entidade, tipos de treinamento, etc. 
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Abordagem Sociológica
DVA – Demonstração do Valor Adicionado -
mão-de-obra, governo, emprestadores de recursos e proprietários.
Contabilidade Ecológica ou Contabilidade Ambiental
GRI - Relatório de Sustentabilidade -Global Reporting Initiative
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Abordagem Sistêmica
Esta parece ser uma base profícua para a Contabilidade, que, de fato, pode ser conceituada como o método de identificar, mensurar e comunicar informação econômico-financeira, física e social, a fim de permitir decisões e julgamentos adequados por parte dos usuários da informação.
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Abordagem Sistêmica
Esta abordagem não parte de posições doutrinarias sobre qual é o tipo de decisão que leva a resultados adequados e não entra em critérios de julgamento tanto sobre a ética de determinado procedimento como sobre o uso dos poderes societários.
Envolve um processo de participação entre usuário e Contabilidade de uma noção sistêmica da Contabilidade dentro do processo ou sistema de informação empresarial.
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Curiosidade
Por exemplo Galileu partiu do indutivo para o dedutivo, ao passo que Einstein foi sempre dedutivo, ou melhor, “imaginou” o funcionamento de certas leis do universo a partir da dedução, mais do que de experiências reais. (Iudícibus, Marion e Faria, 2009)
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Metodologias científicas Indução e Dedução
A Contabilidade, em sua evolução, ora se deixa influenciar mais por um, ora por outro. Entretanto, pode-se dizer que, possivelmente, nenhum deles poderá ser o único a ser utilizado.
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Método Dedutivo 
Em Contabilidade, o processo dedutivo consistiria em iniciar-se com os objetivos e postulados e, destes, derivar princípios lógicos que proveriam as bases para as aplicações concretas. Entretanto, um dos problemas de se utilizar exclusivamente a metodologia dedutiva é que, se qualquer dos postulados ou premissas for falso, todo o processo seguinte também o será́, embora logicamente deduzido
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Passos para o Método Dedutivo:
A formulação de objetivos gerais ou específicos dos relatórios contábeis;
A declaração dos postulados de Contabilidade concernentes ao ambiente econômico, político ou sociológico no qual a Contabilidade precisa operar;
Um conjunto de restrições a fim de guiar o processo de raciocínio;
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Passos para o Método Dedutivo:
Uma estrutura, um conjunto de símbolos ou framework (contexto), no qual as ideias podem ser expressas e sumarizadas;
O desenvolvimento de um conjunto de definições;
A formulação dos princípios ou declarações gerais de políticas, derivados do processo lógico; e
A aplicação dos princípios a situações específicas e o estabelecimento de métodos de procedimentos e normas.
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Passos para o Método Dedutivo:
A aplicação dos princípios a situações específicas e
o estabelecimento de métodos de procedimentos e normas.
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Método Indutivo 
Consiste em obter conclusões ou leis gerais a partir de observações e mensurações parciais detalhadas, realizadas, se possível, com métodos laboratoriais.
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Em Contabilidade, a aplicação da indução poderia ser feita pela observação e análise de informações financeiras relativas a empresas, entidades e eventos. Se pudermos localizar relacionamentos recorrentes, poderemos efetuar generalizações. 
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Metodologias científicas Indução e Dedução
Por exemplo: 
Para generalizar ou extrair regras gerais de comportamento das empresas sobre políticas de extensão de crédito, se resolva fazer uma análise estatística cuidadosa de relacionamentos entre provisão para devedores duvidosos e valores a receber, no tempo. 
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Teoria Normativa e Teoria Positiva
A Teoria Normativa na contabilidade se apoia na lógica dedutiva, o que significa que se preocupa com a definição prévia de como o contador deveria proceder diante de eventos econômico-financeiros, para classificar e contabilizar estes eventos de acordo com as normas vigentes em que está inserida a entidade.
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Teoria Normativa e Teoria Positiva
A pesquisa contábil normativa, predominante até a década de 1960, tem como característica impor o que seria melhor para a prática contábil, ou seja, tenta prescrever (normatizar) como a contabilidade deveria atuar para que o usuário obtenha uma informação contábil que lhe auxilie em suas tomadas de decisões.
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Teoria Normativa e Teoria Positiva
Teoria Positiva
O objetivo dessa Teoria é explicar e prever a prática contábil, ou seja, é não dizer como deve ser a prática da contabilidade, mas sim, como ela é.
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Teoria Normativa e Teoria Positiva
A teoria positiva preconiza, portanto, evidenciar os motivos para as práticas contábeis serem como são e, por meio de testes quantitativos, estatísticos, coleta de dados, questionários, escalas de atitude e amostragem, prever, no sentido de antecipar, fenômenos contábeis por vezes não observados.
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Teoria Normativa e Teoria Positiva
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Atividades
Quais as principais diferenças entre a Teoria Normativa e a Teoria Positiva?
Reposta:
A Teoria Normativa na contabilidade se apoia na lógica dedutiva, o que significa que se preocupa com a definição prévia de como o contador deveria proceder diante de eventos econômico-financeiros, para classificar e contabilizar estes eventos de acordo com as normas vigentes em que está inserida a entidade. 
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Atividades
Tenta prescrever (normatizar) como a contabilidade deveria atuar para que o usuário obtenha uma informação contábil que lhe auxilie em suas tomadas de decisões.
A teoria evidenciar os motivos para as práticas contábeis serem como são e, por meio de testes quantitativos, estatísticos, coleta de dados, questionários, escalas de atitude e amostragem, prever, no sentido de antecipar, fenômenos contábeis por vezes não observados.
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Introdução
Vários autores concordam em colocar a origem da contabilidade por volta de 4.000 anos A.C.
Para Sá (1997) o mais antigo documento que se conhece e teria sido apresentado por Figuier, seria um documento encontrado na gruta D´Aurignac, no departamento de Haute Garone, na França. 
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Introdução
“o nascimento da Contabilidade é o da inscrição de elementos da riqueza patrimonial, passando, aos poucos, a registros de melhor qualidade”. (Sá,1997)
 
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Introdução
Contabilidade na Bíblia
Iudícibus, Marion e Faria (2009) citam uma passagem do livro de Jó em que diz:
“E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. ”
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Introdução
“No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha! ” (Gênesis 41.49).
Mas, “como contar o rebanho e avaliar seu crescimento se não existiam números (da forma que sabemos hoje), nem escrita e, muito menos, moeda? ” 
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Introdução
Iudícibus, Marion e Faria (2009) sugerem então que, havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado, o homem separa uma pedrinha para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário.
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Fase Empírica
Resultado da Contagem
Esta pode ser chamada de fase empírica da Contabilidade, em que se utilizavam desenhos, figuras, imagens para identificar o patrimônio existente.
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Fase Lógica-Racional
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Para Iudícibus, Marion e Faria (2009), a contabilidade passou por um desenvolvimento muito lento ao longo dos séculos e somente em torno do século XV isto é, praticamente após 5.500 anos (partindo-se da hipótese de que ela existe desde 4.000 a.C.), é que atinge um nível de desenvolvimento notório, sendo chamada de fase lógica-racional ou até mesmo a fase pré-científica da Contabilidade.
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Evolução e Florescer da Contabilidade
Para Iudícibus (2010), é fácil de entender por que a Contabilidade teve seu florescer, como disciplina adulta e completa, nas cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença, Pisa e outras. Estas cidades e outras da Europa fervilhavam de atividade mercantil, econômica e cultural, mormente a partir do século XIII até o início do século XVII. 
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Evolução e Florescer da Contabilidade
Estas cidades representaram o que de mais avançado poderia existir, na época, em termos de empreendimentos comerciais e industriais incipientes.
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Evolução e Florescer da Contabilidade
Tractatus de comutis et scripturis
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Escolas da Contabilidade
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Escola Europeia
Escola Americana
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Escola Europeia
Conforme Iudícibus, Marion e Faria (2009), Luca Pacioli publicou, em Veneza, a Summa de arithmetica, geometria, proportioni et proportionalita, em 1494, texto no qual se distingue, para a história da Contabilidade, o Tractatus de computis et scripturis, talvez a primeira exposição sistemática e completa dos procedimentos contábeis as partidas dobradas de que se tem notícia.
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Escola Europeia
Uma das contribuições mais notáveis do livro de Luca Pacioli foi sua apresentação da Contabilidade por partidas dobradas. Embora não fosse inventada por Pacioli, pois A noção de Contabilidade por partidas dobradas já se esboçara no Liber abaci, de Fibonacci, e aparecera em um livro publicado em torno de 1305 pela filial londrina de uma empresa italiana. (Iudícibus, Marion e Faria, 2009)
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Escola Europeia
A escola Europeia possui correntes doutrinárias que evoluíram durante o tempo mudando o foco do objetivo científico da Contabilidade podendo ser classificadas, destacados seus principais expoentes, da seguinte forma:
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Escola Europeia
CONTISMO – precursores: Benedetto Cotrugli e Luca Pacioli. 
PERSONALISMO – precursor: Francesco Marchi 
CONTROLISMO – precursor: Fabio Besta 
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Escola Europeia
REDITUALISMO – precursor: Eugen Schlmalenbach 
PATRIMONIALISMO – precursor: Vincenzo Masi 
AZIENDALISMO – precursores: Leo Gomberg, Johan Friedrich Schar, Rudolf Dietrich, H. Nicklish, Alberto Ceccherelli. 
NEOPATRIMONIALISMO – precursor: Antonio Lopes de Sá
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Escola Europeia
As críticas estariam:
Na relativa falta de pesquisa indutiva sobre a qual efetuar generalizações mais eficazes;
Em se preocupar demasiadamente com a demonstração de que a Contabilidade é ciência, quando o mais importante é conhecer bem as necessidades informativas dos vários usuários da informação contábil e construir um modelo ou sistema contábil de informação adequado;
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Escola Europeia
Na excessiva ênfase na teoria das contas, isto é, no uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando a flexibilidade, como na Contabilidade Gerencial;
Na falta de aplicação de muitas teorias;
Na queda de nível
de algumas das principais faculdades, com professores mal remunerados, dando expansão mais à imaginação do que à pesquisa séria de campo e de grupo.
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Escola Americana
Para Iudícibus (2010), o surgimento
 das gigantescas corporations em 
inícios do século XX, aliado ao 
formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados Unidos experimentaram e ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis norte-americanas.
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Escola Americana
A escola americana apoia-se em uma sólida base para a evolução da Contabilidade:
O grande avanço e o refinamento das instituições econômicas e sociais;
O investidor médio deseja estar permanentemente bem informado, colocando pressões não percebidas no curtíssimo prazo, mas frutíferas no médio e longo prazos, sobre os elaboradores de demonstrativos financeiros, no sentido de que sejam evidenciadores de tendências;
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Escola Americana
O governo, as universidades e os institutos de contadores empregam grandes quantias para pesquisas sobre princípios contábeis; e 
O Instituto de Contadores Públicos Americanos é um órgão atuante em matéria de pesquisa contábil, ao contrário do que ocorre em outros países;
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Escola Americana
Mais recentemente, a criação do Financial Accounting Standards Board (Fasb) e, há muitos anos, da SEC (a CVM deles), tem propiciado grandes avanços na pesquisa sobre procedimentos contábeis.
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Escola Americana
A escola Americana também tem seus defeitos e Iudícibus (2010) os destaca como:
Pouca importância atribuída à sistematização dos planos de contas, pelo menos nos livros-texto;
Apresentação dos tópicos dos livros de forma não ordenada, dificultando distinguir, às vezes, os de maior importância; e
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Escola Americana
Pouca consideração – por parte dos reguladores na edição de normas contábeis pelo menos até a década de 70 – para o tratamento do problema inflacionário, embora algumas das melhores obras técnicas sobre contabilidade e flutuações de preços tenham sido criadas por autores norte americanos e alemães.
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Comparação entre as Escolas Europeia e Americana
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Uma breve história da Contabilidade no Brasil
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Para Schmidt (2000) a 
Contabilidade brasileira poderia
ser dividida em dois grandes 
momentos, o período que vai desde o Descobrimento do Brasil até o ano de 1964, e o período que se inicia em 1964, quando foi introduzido um novo método de ensino da Contabilidade no país.
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Uma breve história da Contabilidade no Brasil
Conforme Buesa (2010) uma das mais importantes manifestações contábeis brasileiras ocorreu no ano de 1808, quando da chegada da corte portuguesa ao país, com a publicação de um alvará que obrigava os Contadores Gerais da Real Fazenda a aplicar o método das partidas dobradas na escrituração mercantil. 
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Uma breve história da Contabilidade no Brasil
Conforme Iudícibus (2010), o Brasil foi influenciado inicialmente pela escola italiana tendo como, provavelmente, a primeira escola especializada no ensino da Contabilidade a Escola de Comércio Álvares Penteado, criada em 1902, entretanto, alguns autores consideram que a Escola Politécnica de São Paulo teria sido pioneira no ensino da Contabilidade em seu Curso Preliminar, onde incluía a disciplina Escrituração Contábil.
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Uma breve história da Contabilidade no Brasil
Para Iudícibus, Marion e Faria (2009) pode-se afirmar, sem medo de errar, que a legislação contábil brasileira, no que se refere às demonstrações contábeis que devem ser publicadas todo ano, principalmente para as sociedades de capital aberto, é uma das mais aperfeiçoadas do mundo.
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Atividades
1. Quais os principais defeitos da Escola Europeia e a Escola Americana de Contabilidade?
Resposta:
Europeia
Na relativa falta de pesquisa indutiva sobre a qual efetuar generalizações mais eficazes;
Em se preocupar demasiadamente com a demonstração de que a Contabilidade é ciência, quando o mais importante é conhecer bem as necessidades informativas dos vários usuários da informação contábil e construir um modelo ou sistema contábil de informação adequado;
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Atividades
Na excessiva ênfase na teoria das contas, isto é, no uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade, necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial;
Na falta de aplicação de muitas teorias expostas;
Na queda de nível de algumas das principais faculdades superpovoadas de alunos, com professores mal remunerados, dando expansão mais à imaginação do que à pesquisa séria de campo e de grupo.
 
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Atividades
Americana
Pouca importância atribuída à sistematização dos planos de contas, pelo menos nos livros-texto;
Apresentação dos tópicos dos livros de forma não ordenada, dificultando distinguir, às vezes, os de maior importância; e
Pouca consideração – por parte dos reguladores na edição de normas contábeis pelo menos até a década de 70 – para o tratamento do problema inflacionário, embora algumas das melhores obras técnicas sobre contabilidade e flutuações de preços tenham sido criadas por autores norte americanos e alemães.
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Metodologia
As aulas serão expositivas, com exemplos práticos e exercícios para interação.
Teremos também:
atividades de auto-estudo (leituras, resumos, etc.); 
expandindo o conhecimento (textos optativos – não obrigatória a impressão, sites interessantes, bibliografias, etc.);
FÓRUM: formação do profissional contábil que trabalha em contato direto ou indireto na área contábil.
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Tópicos da Matéria
1 e 2. Auditoria – Conceitos e Aspectos Gerais
3 e 4. Princípios e Convenções Contábeis
5 e 6. Demonstrações Contábeis Aplicadas na Auditoria
7 e 8. Auditoria Interna
9 e 10. Procedimentos de Auditoria e Normas de Auditoria
11 e 12. Controles Internos
13 e 14. Auditoria em Passivos e Tributos
15 e 16. Modelos de Papéis de Auditoria
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Tópicos da Aula
Auditoria
Conceitos e Aspectos Gerais
Conceito
Evolução e Campo de Atuação
Auditoria e Revisão de Contas
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Conceito
A. Lopes de Sá: “É uma tecnologia contábil que tem por objetivo a verificação ou revisão de registros, demonstrações e procedimentos (…) visando avaliar a veracidade e adequação das situações(…).”
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Conceito
Boyton, Johnson e Kell (2002): “É um processo de normas , cujo objetivo fundamental é avaliar todas as informações contábeis fornecidas por uma entidade. A auditoria é realizada por meio de avaliações objetivas de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômico (…).”
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Conceito
NBC T 11: “A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.”
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Conceito
NBC TA 200: “O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”
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Evolução da Auditoria
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Auditoria: Desenvolvimento da Contabilidade
Quanto > o desenvolvimento Econômico > o desenvolvimento da Ciência Contábil e das ciências ligadas a ela, inclusive a Auditoria.
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Conceito
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço
DRE
DMPL
DRA
DVA
DFC
Notas Explicativas
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço
DRE
DMPL
DRA
DVA
DFC
Notas Explicativas
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço
DRE
DMPL
DRA
DVA
DFC
Notas Explicativas
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NBC TA 200
Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs
exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante).
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Conceito
Noção elementar de Auditoria
Avaliar 
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Adequação
Veracidade
Situações
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Normas e Órgãos Reguladores
NBC TA‘s
NBC T 11
NBC P 1 (Normas Auditor Independente)
CFC
CRC
IFAC
CVM
IBRACON
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Divisão e Campo de Atuação
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Autonomia
Independente
AUDITORIA
Interna
Externa
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Natureza da Auditoria
Quanto ao Órgão Fiscalizador
Auditoria Interna
Auditoria Externa
Auditoria Articulada
Segundo Attie (2008)
Auditoria Horizontal
Auditoria Orientada
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Natureza da Auditoria
Quanto ao Tipo ou Área Envolvida
Auditoria de Programas de Governo
Auditoria de Planejamento Estratégico
Auditoria Administrativa
Auditoria Contábil
Auditoria Financeira ou de Contas
Auditoria de Legalidade ou de Regularidade ou ainda, de Conformidade (Compliance)
Auditoria Operacional
Auditoria Integrada
Auditoria de Tecnologia da Informação
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Exemplifique brevemente sobre a evolução da Auditoria, de onde surgiu e porque surgiu?
Diferencie Auditoria Interna e Externa.
3. O que é Auditoria de Compliance?
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Atividade

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