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Avaliando o aprendizado – Direito Penal II

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Penal II - Questões Avaliando Aprendizado
	Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta.: (Exame OAB/ Cespe-UnB ? 2009.2.)
	
	
	
	
	Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor.
	
	
	Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional.
	
	
	Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime.
	
	
	Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
É crime devido à nova redação e inserção de inciso na Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90). Essa inserção na mencionada lei coloca este crime do artigo 273 entre os que estão em um nível maior de desvaloração criminal.
Leia mais em: https://webartigos.com/artigos/artigo-273-do-codigo-penal-e-os-crimes-hediondos/110157#ixzz5FcnFmiVl
A execução penal tem início após o transito em julgado de sentença penal condenatória, caso a imposição seja pena privativa de liberdade, o seu cumprimento deve ser feito de forma progressiva, em respeito ao artigo 112 - caput, da Lei de Execução Penal. A progressão de regime segundo a Lei de Execução Penal deve ocorrer de forma progressiva, sempre de um regime mais gravoso para o menos severo, obedecendo a requisito objetivo, cuja regra  determina o cumprimento de 1/6(um sexto) da pena imposta pela sentença penal condenatória transitada em julgado; e também terá que cumprir o segundo requisito (o subjetivo): bom comportamento carcerário comprovado por atestado emitido pelo diretor do presídio. Dessa forma o condenado poderá progredir de regime.
Para a progressão entre regimes de cumprimento de pena, por exemplo, do regime fechado para o semiaberto, o condenado deve ter cumprido no mínimo 1/6(um sexto) da pena determinada pela sentença, esta é regra para os crimes de um modo geral. O critério objetivo para progressão pode variar em se tratando de crimes hediondos ou equiparados, para estes a progressão se dará após o cumprimento de 2/5(dois quintos) da pena se o condenado for primário. E de 3/5(três quintos) se reincidente. Não há determinação na lei, então qualquer que seja a reincidência, o condenado deverá cumprir o tempo determinado para que tenha resguardado seu direito à progressão. 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,progressao-de-regime,39687.html
A alternativa "d" está correta porque, além de ser crime hediondo, o requisito objetivo para a progressão de regimes é o cumprimento de 2/5 da pena.
Primeiramente, o crime praticado indubitavelmente é hediondo, pois faz parte do reol taxativo da LEi 8.072/90. Outrossim, todos os crimes, via de regra, têm direito à progressão de regimes, inclusive os crimes hediondos. QUanto a esses, a progressão de rgies exige o requisito objetivo do cumprimento de 2/5 da pena, se o agente é primário, e 3/5 da pena quando o agente é reincidente. Assim, a alternativa "a" está incorreta porque, embora seja um crime hediondo, o critério objetivo para cumprimento da pena não é 1/6, mas 2/5.
A alternativa "c" está incorreta porque no Brasil não existe mais o regime integralmente fechado, que foi considerado pelo Supremo Tribunal Federal como inconstitucional, por ferir o princípio da individualização da pena.
A alternativa "a" está incorreta porque se trata de crime hediondo.
		Considerando os institutos legais da pena, analise as proposições e escolha a única alternativa correta
	
	
	
	
	A pena de reclusão deve ser cumprida somente em regime fechado
	
	
	Não existe regime inicial fechado na pena de detenção a qual começa obrigatoriamente em regime semiaberto ou aberto
	
	
	O Regime Fechado baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado. (é Regime Aberto)
	
	
	No Regime Fechado, o preso poderá trabalhar ou frequentar cursos durante o dia, e recolhe-se em Casa do Albergado ou estabelecimento similar à noite e nos dias de folga. (é Regime Aberto)
	
	
	No Regime Semiaberto, a pena deverá ser cumprida em estabelecimento penal de segurança máxima ou média
A pena de reclusão é aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semi-aberto ou aberto, e normalmente é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou media.
A detenção é aplicada para condenações mais leves e não admite que o inicio do cumprimento seja no regime fechado. Em regra a detenção é cumprida no regime semi-aberto, em estabelecimentos menos rigorosos como colônias agrícolas, industriais ou similares, ou no regime aberto, nas casas de albergado ou estabelecimento adequados.
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/direito-facil/edicao-semanal/reclusao-x-detencao-x-prisao-simples
		V Exame de Ordem Unificado 
As regras do concurso formal perfeito (em que se adota o sistema da exasperação da pena) foram adotadas pelo Código Penal com o objetivo de beneficiar o agente que, mediante uma só conduta, praticou dois ou mais crimes. No entanto, quando o sistema da exasperação for prejudicial ao acusado, deverá prevalecer o sistema do cúmulo material (em que a soma das penas será mais vantajosa do que o aumento de uma delas com determinado percentual, ainda que no patamar mínimo). A essa hipótese, a doutrina deu o nome de:
	
	
	
	
	concurso formal heterogêneo.
	
	
	concurso material benéfico.
	
	
	exasperação sui generis.
	
	
	concurso formal imperfeito.
Resposta: o concurso de crimes é daqueles assuntos que arrancam lágrimas de quem estuda para concursos. Como não temos muito espaço para um estudo aprofundado do assunto, vejamos os principais pontos: 
1. Não confunda atos com condutas. A conduta se dá por ação ou omissão. Pode ocorrer de uma conduta (ex.: atentar contra a vida de alguém) ser composta por vários atos. Por isso, se saco uma arma e atiro contra o meu desafeto e, em seguida, ao ficar sem munição, no mesmo contexto e momento, saco outra e continuo atirando, mas ele sobrevive, há apenas uma tentativa de homicídio, pois pratiquei apenas uma conduta (uma conduta comissiva dolosa), embora composta por vários atos; 
2. No concurso formal (CP, art. 70), temos uma conduta (uma ação ou omissão) e pluralidade de crimes; 
3. No concurso material (CP, art. 69), temos duas ou mais condutas e dois ou mais crimes; 
4. No crime continuado (CP, art. 71), temos duas ou mais condutas e dois ou mais crimes, como no concurso material, mas com uma diferença: os crimes são de mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro. 
As consequências são as seguintes: no concurso material, adota-se o sistema do cúmulo material, e as penas devem ser somadas (se praticados três crimes, devem ser somadas as penas dos três). No concurso formal, depende do que foi desejado pelo agente. Se a intenção era a produção de mais de um crime, as penas devem ser somadas (é o chamado concurso formal impróprio ou imperfeito). No entanto, se não havia desígnios autônomos (se ele não quis produzir dois ou mais crimes com aquela única ação ou omissão), hipótese intitulada concurso formal próprio ou perfeito, ele responde apenas pelapena do crime mais grave - ou, de apenas um, se idênticos os delitos -, aumentada de 1/6 até 1/2. Por fim, na continuidade delitiva (crime continuado), aplica-se a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada de 1/6 a 2/3. 
Como se vê, o concurso formal próprio e a continuidade delitiva foram inventados em benefício do criminoso. Em vez de responder pela soma das penas dos crimes praticados, a ele é imposta somente a pena de um, aumentada de determinada fração. No entanto, pode ocorrer de o benefício ficar mais gravoso do que o sistema de cúmulo material. Exemplo: o agente produz um homicídio e uma lesão corporal leve. Se aplicado o concurso formal próprio, a pena mínima ficará em 7 anos – 6 anos do homicídio e mais 1 ano de 1/6. No entanto, se somada a pena do homicídio, de 6 anos, à pena de 3 meses da lesão corporal leve, o total ficará em 6 anos e 3 meses. Nestes casos, quando o sistema de exasperação (pena + fração) não for mais benéfico, o juiz deve fazer a soma. É o chamado concurso material benéfico, previsto no art. 70, parágrafo único, do CP. Correta a letra b.
		Com relação à finalidade das sanções penais, assinale a opção correta: Segundo entendimento doutrinário balizador das normas aplicáveis à espécie, as teorias tidas por absolutas advogam a tese da aplicação das penas para a prevenção de futuros delitos. : (Exame OAB/CESPE ?UNB 2009.1)
	
	
	
	
	As medidas de segurança têm finalidade essencialmente retributiva.
	
	
	O ordenamento jurídico brasileiro não reconheceu somente a função de retribuição da pena, sendo certo que, a denominada teoria mista ou unificadora da pena é a mais adequada ao regime adotado pelo CP.
	
	
	As teorias tidas por relativas advogam a tese da retribuição do crime, justificada por seu intrínseco valor axiológico, que possui, em si, seu próprio fundamento.
	No concurso material, o magistrado deve aplicar o sistema:
		
	
	Da acumulação material
	
	Da acumulação formal
	
	Da acumulação substancial
	
	Da ficção jurídica
	
	Da exasperação
A aplicação da pena nesta hipótese de concurso, após ter sido cominada individualmente cada uma das penas, a aplicação é realizada pelo sistema adotado pelo Código Penal Brasileiro chamado cúmulo material, onde somam as penas cominadas a cada um dos crimes praticados em concurso. De forma exemplificada o esquema é da seguinte maneira: o agente que mediante duas condutas, cometeu o crime de roubo e recebeu pena de 6 anos de reclusão, e um homicídio qualificado e recebeu uma pena de 12 anos, terá as penas destes crimes somadas para iniciar o cumprimento.
https://matheushpadilha.jusbrasil.com.br/artigos/139879506/concurso-de-crimes-especies-e-fixacao-da-pena
		
		São espécies de sanções penais:
	
	
	
	
	Reclusão e detenção
	
	
	Pena e medida de segurança
	
	
	Detenção e prisão simples
	
	
	Crime e contravenção penal.
	
	
	Reclusão e prisão simples
Espécies de sanção penal: são duas as espécies de sanção penal: 
A – pena: é a sanção penal aplicada a agente imputáveis
B – medida de segurança; é a sanção penal aplicada aos agentes inimputáveis por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
		Sobre o sistema de execução de pena privativa de liberdade é correto afirmar:
	
	
	
	
	A remição também pode ser admitida no cumprimento da pena restritiva de direito, podendo o condenado, a cada três dias de prestação de serviços à comunidade reduzir um dia de sua pena
	
	
	A remição somente é admitida em razão do trabalho do preso no interior do estabelecimento prisional, não sendo admitida pelo fato do preso estar estudando dentro do estabelecimento prisional
	
	
	De acordo com a Jurisprudência dominante a remição deve ser admitida para reduzir um dia da pena a cada três dias de trabalho ou estudo no interior do estabelecimento prisional, valendo para o réu que se encontra cumprindo pena privativa de liberdade nos regimes fechado, semiaberto e aberto
	
	
	A cada três dias de trabalho ou estudo o condenado por reduzir um dia de sua pena privativa de liberdade pela remição
	
	
	A cada um dia de trabalho ou estudo o condenado pode reduzir três dias de sua pena privativa de liberdade pela remição
A remição da pena é um instituto pelo qual se dá como cumprida parte da pena por meio do trabalho ou do estudo do condenado. Assim, pelo desempenho da atividade laborativa ou do estudo, o condenado resgata parte da reprimenda que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração. " A contagem de tempo referida será feita à razão de: I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho". Em suma, a remição constitui direito do preso de reduzir o tempo de duração da pena privativa de liberdade, por meio do trabalho prisional ou do estudo.
		A lei que promoveu a revogação do crime de Adultério no Código Penal pode ser considerada:
	
	
	
	
	Uma lei penal abolicionista
	
	
	Uma lei penal em branco
	
	
	Uma lei penal de interpretação analógica
	
	
	Uma lei penal de interpretação extensiva 
	
	
	Uma lei penal irretroativa
Data de publicação: 22/06/2005 
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL - CRIME DE ADULTÉRIO - AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA - SUPERVENIÊNCIA DE LEI DESCRIMINALIZADORA. A descriminalização do adultério por ato legislativo (Lei 11.106 , de 28 de março de 2005) impõe o reconhecimento da “abolitio criminis”. Extinção da punibilidade reconhecida “ex officio” pelo Tribunal. Processo extinto. (Ap 15667/2004, DES. PAULO DA CUNHA, SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL, Julgado em 18/05/2005, Publicado no DJE 22/06/2005) 
É um movimento relacionado à descriminalização, que é a retirada de determinadas condutas de leis penais incriminadoras e à despenalização, entendida como a extinção de pena quando da prática de determinadas condutas. Como bem escreveu Guilherme de Souza Nucci, in Direito Penal , Parte Geral 2ª parte, Ed. CPC, p. 14 e 15, trata-se de novo pensamento que vem ganhando adeptos entre penalistas especialmente na Europa, (...) fruto de estudos e artigos de Louk Hulsman (Holanda), Thomas Mathiesen e Nils Christie (Noruega) e Sebastian Scheerer (Alemanha). O autor explica que se trata de um novo método de vida posto apresentar uma nova forma de pensar o direito penal, uma vez que se questiona o verdadeiro significado das punições e das instituições, com o objetivo de construir outras formas de liberdade e justiça.
Irretroatividade é a qualidade de não retroagir, não ser válido para o passado. As leis e atos normativos em geral, a princípio, são editadas para que passem a valer para o futuro, desde a data da publicação ou a partir de um período fixado, geralmente no final do seu texto.
O que é a retroatividade da lei?
O Princípio da Retroatividade Benéfica Penal determina que os efeitos benéficos e favoráveis de uma lei penal retroagem ilimitadamente e indiscriminadamente para todos os fatos anteriores à sua entrada em vigência.
Quando a lei pode retroagir?
Como é de conhecimento de todos, a lei, em regra, é feita para valer para o futuro. A regra adotada pelo ordenamento jurídico é de que a norma não poderá retroagir, ou seja, a lei nova não será aplicada às situações constituídas sobre a vigência da lei revogada ou modificada (princípio da irretroatividade).
O que é o princípio da irretroatividade da lei penal?
Princípio da Irretroatividade da Lei (Art. 5º, XL, CR). Art. 5.º XL- A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Salienta-se que quando duas ou mais legislações tratarem do mesmo assunto de modo distinto, estaremos diante do famoso conflito de leis penais no tempo.
		34° Exame OAB- Cespe/UnB.Modificado) Entre as circunstâncias que sempre atenuam a pena, não está incluído o fato de o agente:
	
	
	
	
	ter cometido o crime sob coação a que pudesse resistir; 
	
	
	ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença
	
	
	ter cometido o crime em ocasião de incêndio, inundação ou qualquer calamidade pública.
	
	
	ter cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o tiver provocado; 
	
	
	desconhecer a lei;
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;
II - o desconhecimento da lei;
III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
SAÍDAS TEMPORÁRIAS
Quem tem direito à saída temporária?
Tem direito à saída temporária o preso que cumpre pena em regime semi-aberto, que até a data da saída tenha cumprido um sexto da pena total se for primário, ou um quarto se for reincidente. Tem que ter boa conduta carcerária, pois o juiz, antes de conceder a saída temporária, consulta os Diretores do Presídio.
A quem deve ser pedida a saída temporária?
O próprio Diretor geral do Presídio encaminha ao juiz a relação dos presos que têm direito à saída temporária. Mas se o nome do preso não estiver na relação, o pedido pode ser feito pelo seu advogado, diretamente ao Juiz.
 
O preso pode sair para visitar sua família?
Sim, com exceção dos presos do regime fechado, a Lei de Execução prevê saída temporária para visitar a família, que pode ser concedida cinco vezes ao ano. Cada saída poderá durar até sete dias corridos.
Em São Paulo, as saídas são regulamentadas pelo Juiz Corregedor e concedidas nas seguintes datas:
a) Natal/Ano Novo;
b) Páscoa;
c) Dia das Mães;
d) Dia dos Pais;
e) Finados.
É possível pedir saída temporária para estudar?
Sim, exceto os presos do regime fechado; a Lei de Execução Penal prevê a saída temporária para freqüentar curso supletivo profissionalizante, segundo grau ou faculdade. O curso deve ser na comarca onde o sentenciado cumpre pena.
Nesse caso, o preso sairá todo dia somente o tempo necessário para assistir às aulas, até terminar o curso, condicionando ao bom aproveitamento, sob pena de revogação.
As faltas disciplinares prejudicam a saída temporária?
Qualquer falta disciplinar prejudica a saída temporária.
O preso que praticou falta leve ou média só poderá ter saída temporária após a reabilitação da conduta. A conduta estará reabilitada em 30 ou 60 dias, de acordo com o Regimento Interno do Presídio.
Praticada falta grave, o preso do semi-aberto perde o direito à saída temporária, e além da punição administrativa (isolamento celular ou restrição de direitos), será regredido ao regime fechado.
		O instituto que permite ser computado na execução da pena privativa de liberdade ou na medida de segurança o tempo da prisão provisória, ou seja, da prisão anterior ao trânsito em julgado da sentença condenatória, denomina-se
	
	
	
	
	conversão 
	
	
	remissão
	
	
	progressão
	
	
	regressão
	
	
	detração
"Instituto Jurídico" é um termo genérico que se usa em Direito para dizer que determinada situação, medida, condição ou fato é algo que é tão especial (no sentido de "consolidado pelo uso e pela tradição durante longos séculos") para a vida em sociedade, que deve ser tratado como um "instituto jurídico" que merece um tratamento diferenciado. 
A recente alteração introduzida pela Lei 12.736/2012, incluiu o parágrafo 2° ao artigo 387 do Código de Processo Penal, cuja redação é a seguinte:
“O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade”.
A partir dessa inovação legislativa, cumpre ao juiz, portanto, ao preferir a sentença penal condenatória, abater, da pena imposta ao réu, o tempo no qual ele permaneceu preso cautelarmente, em caráter provisório, para fins processuais.
Trata-se, pois, do instituto da detração penal, previsto no artigo 42 do Código Penal, verbis:
“Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior”.
A inovação legislativa é anunciada em um “pacote” elaborado pelo Ministério da Justiça, no âmbito do “Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional”, a fim de agilizar a execução penal.
Nisto consiste sua novidade. Antes, a competência exclusiva para aplicação da detração penal era do Juízo da Execução, segundo o artigo 66, inciso III, aliena “c” da Lei 7.210/1984 (LEP). Ou seja: o réu era condenado e somente depois, em face de execução penal, caberia ao juiz descontar, de sua pena, o período no qual ficou preso antes de proferida a sentença penal condenatória.

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