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Plano de Aula: DIREITO DO TRABALHO II DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132 Título DIREITO DO TRABALHO II Número de Semana de Aula 16 Tema Aula Revisional Objetivos REVER PONTOS IMPORTANTES DA MATÉRIA Estrutura do Conteúdo Justa Causa e Estabilidade CASO CONCRETO Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador dispensou sumariamente Janaina por justa causa. Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego sob o argumento de nulidade da dispensa, em virtude da inobservância dos procedimentos previstos no diploma celetista para rompimento do contrato por justa causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente. Resposta: Àquela época o FGTS. Ela era estável decenal, deveria ter inquérito judicial para apuração por falta grave (justa causa), porque ela adquiriu estabilidade decenal. Ela terá êxito na ação, pois faltou o inquérito, pois possuía estabilidade decenal. Até a CF 88. Sim, pois Janaina era estável decenal, nos termos do art. 492, da CLT, uma vez que não era optante pelo sistema do FGTS e já tinha completado 10 (dez) anos de trabalho na empresa, antes do advento da Constituição da República e, portanto, o contrato só poderia ser rompido por decisão judicial na ação de inquérito judicial. A estabilidade decenal foi mantida para os que já tinham adquirido esse direito pelas regras vigentes antes da CRFB/88, como dispõe o art. 14, da Lei nº 8.036/90. No caso, em virtude da estabilidade decenal, o empregador não pode dispensar a empregada, mesmo por justa causa, na medida em que o rompimento contratual só pode ser realizado mediante o ajuizamento do inquérito judicial, nos termos do art. 494, da CLT. O empregador deveria afastar a empregada e ajuizar o inquérito judicial para apuração da falta grave. QUESTÃO OBJETIVA (OAB/FGV) As alternativas a seguir apresentam casos para os quais a Lei prevê garantia de emprego, à exceção de uma. Assinale-a. A) Dirigente de associação profissional. B) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência Social. C) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito empresarial. D) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS. A Constituição Federal restringe a estabilidade provisória ao dirigente sindical. O disposto no art. 543, §3º, da CLT, em relação ao dirigente de associação profissional, não foi recepcionado, em virtude da perda da ratio legis que justificava a estabilidade do dirigente de associação profissional. A partir da Constituição Federal de 1988, a associação deixou de ser um requisito necessário para o surgimento de um sindicato.
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