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A HISTORIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
LUZIRENE MELO BRITO
HISTÓRIA DO EJA NO BRASIL
Linha do Tempo da História do EJA.
Alto Alegre - Roraima
2018
LUZIRENE MELO BRITO
HISTÓRIA DO EJA NO BRASIL
Linha do Tempo da História do EJA
Atividade da 1° semana, da disciplina Educação de Jovens e Adultos. Apresentado a Universidade UFRR, como parte das exigências para obtenção de nota do segundo semestre.
PROFESSORA PATRÍCIA CUNHA
Alto Alegre - Roraima
2018
SUMÁRIO
 INTROUÇÃO.............................................................................4
INICIO DA HSTÓRIA DO EJA NO BRASIL...............................5
O DECORRER DA HISTÓRIA PELOS ANOS............................6
EJA NA ATUALIDADE................................................................11
HISTÓRIA DO EJA NA LINHA DO TEMPO, TABELA................12
CONCLUSÃO..............................................................................13
BIBLIOGRAFIA............................................................................14
INTRODUÇÃO
Nesta atividade de pesquisa sobre a EJA veremos que alfabetizar jovens e adultos não é um ato apenas de ensino e sim de aprendizagem, é a construção de uma perspectiva de mudança, na época da colonização do Brasil, as poucas escolas existentes era pra privilégio das classes média e alta, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância e não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso a instrução escolar e quando a recebiam era de forma indireta e sem qualidade. A EJA no Brasil não é recente, vem desde o Brasil colônia , nessa época a educação era de acordo com os interesses do Estado, com a chegada da família real a educação perdeu o foco, com o passar dos anos e com a constituição a educação teve um grande avanço sendo até mais viável a aqueles que antes não tinham acesso a ela. Campanhas foram feitas para que o analfabetismo diminuísse, criaram programas de incentivo a educação de jovens e adultos, e mesmo com todos os esforços, infelizmente ainda existe no Brasil um grande índice de analfabetismo, porém as tentativas de diminuição desse índice continuam bem focadas. 
HISTÓRIA DA EJA NO BRASIL
Observa-se que a Educação de Jovens e Adultos não é recente no país, pois, se verifica que desde o Brasil colônia, quando se falava em educação para população não infantil, fazia-se referência a população adulta, que precisava ser catequizada para as causas da santa fé.
A expulsão dos jesuítas, ocorrida no século XVIII, desorganizou o ensino até então estabelecido. Novas iniciativas sobre ações dirigidas e educação de adultos somente ocorreram na época do Império.
	
1759
A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas; a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir da expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; O ensino dos jesuítas tinha como fim não apenas a transmissão de conhecimentos científicos, escolares, mas a propagação da fé cristã. 
A história da educação de jovens e adultos no Brasil no período colonial se deu de forma assistemática, nesta época não se constatou iniciativas governamentais significativas. Os métodos jesuíticos permaneceram até o período pombalino com a expulsão dos jesuítas, neste período, Pombal organizava as escolas de acordo com os interesses do Estado, com a chegada da família Real ao Brasil a educação perdeu o seu foco que já não era amplo.
Após a proclamação da Independência do Brasil foi outorgada a primeira constituição brasileira e no artigo 179 dela constava que a “instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”; mesmo a instrução sendo gratuita não favorecia as classes pobres, pois estes não tinham acesso à escola, ou seja, a escola não era para todos.
	
1824
A constituição Imperial de 1824 reservava a todos os cidadãos a instrução primária gratuita. Contudo, a titularidade de cidadania era restrita às pessoas livres, saídas das elites que poderiam ocupar funções na burocracia imperial ou no exercício de funções ligadas a política e o trabalho imperial.
	
1882
No Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino. A educação era oferecidas normalmente a noite, facilitando a vida dos trabalhadores que só tinham tempo a noite, geralmente pelo fato de trabalharem o dia inteiro.
	
 1930
Em cada década, ocorreu um governo e professores com visões diferentes, na tentativa de beneficiar todas as camadas sociais. Tentava-se buscar um método para trabalhar cada realidade de vida, possibilitando meios de ensino mais significativos, para ajudar na construção de uma educação construtivista.
No Brasil Império, começaram a abrir escolas noturnas para trabalhar com esses alunos e possibilitar o acesso dos mesmos no meio escolar. O ensino tinha pouca qualidade, normalmente com duração curta. Na década da revolução de 1930, o único interesse do governo era alfabetizar as camadas baixas com intuito de aprender a ler e escrever, pois se essa consciência crítica fosse despertada, isso seria prejudicial ao governo.
	
 1937
A constituição de 1934 não teve êxito, pois Getúlio Vargas o então presidente da república tornou – se um ditador através do golpe militar e criou um novo regime o qual chamou de: “Estado Novo”, sendo assim cria – se uma nova constituição escrita por Francisco Campos. Ghiraldelli Jr.(2008, p.78) cita que:
A constituição de 1937 fez o Estado abrir mão da responsabilidade para com educação pública, uma vez que ela afirmava o Estado como quem desempenharia  um papel subsidiário, e não central, em relação  ao ensino. O ordenamento democrático alcançado em 1934, quando a letra da lei determinou a educação como direito de todos e obrigação dos poderes públicos, foi substituído por um texto que desobrigou o Estado de manter e expandir o ensino público.
A constituição de 1937 foi criada com o objetivo de favorecer o Estado, pois o mesmo tira a sua responsabilidade; uma população  sem educação (educação para poucos) torna a sociedade mais suscetível  a aceitar tudo que lhe é imposto; logo se entende que esta constituição não tinha interesse  que o conhecimento crítico se propagasse, mas buscava favorecer o ensino profissionalizante, naquele momento era melhor capacitar os jovens e adultos para o trabalho nas indústrias. Um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos foi Paulo Freire que sempre lutou pelo fim da educação elitista, Freire tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora.
	
 1940
Já a década de 1940 foi um período de muitas mudanças na educação de adultos, onde houve grandes iniciativas políticas e pedagógicas de peso, tais como: A Regulamentação do Fundo Nacional do Ensino do INEP, como meio de incentivo realizando estudos na área, o surgimento das primeiras obras especificamente dedicadas ao ensino supletivo, lançamento da CEAA – Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, na qual houve uma grande preocupação com a elaboração de materiais didáticos para adultos e a realização de dois eventos fundamentais para a área, com intuito de fazer com que a educação abra possibilidade de um ensino melhor.
Gadotti (2003) comenta também, que a educação de adultos era gerada como ampliação da escola formal,principalmente para zona rural, sendo a mesma apropriada para trabalhar com os alunos. Além do ensino não ser algo forçado, tanto que só iam para escola as pessoas que tinham vontade de querer vencer na vida.
	
 1945
Com o fim da ditadura de Vargas em 1945, o país começou a viver uma grande ebulição política, onde a sociedade passou por momentos de grandes crises. Pois houve momentos de muitas críticas quanto aos adultos analfabetos, fazendo muitas das vezes as pessoas não acreditarem na busca de um ensino de qualidade. Todo esse transtorno em lutar por uma educação para todos, fez com que a educação de jovens adultos ganhasse destaque na sociedade.
	
 1947
Essa campanha de educação, lançada em 1947, buscava no primeiro momento, uma ação extensa que prévia a alfabetização em três meses, para depois seguir uma etapa de ação, voltada para a capacitação profissional e para o desenvolvimento comunitário. A partir desse período, a educação de adultos começou a mostrar seu valor, assumido através da campanha nacional do povo. 
	
 1950
Nos anos 1950, foi realizada a campanha nacional de erradicação do analfabetismo (CNEA), que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a educação de adultos.
Seus organizadores compreendiam que a simples ação alfabetizadora era insuficiente, devendo dar prioridade a educação de crianças e jovens, aos quais a educação ainda significa alteração em suas condições de vida.
	
 1970
Nos anos 1970, o MOBRAL cresceu por todo território nacional, variando sua atuação. Algumas ações que surgiram foram as do Programa de Alfabetização, seno ao mais importante o PEI - Programa de Educação Total, que correspondia a uma condensação do antigo curso primário, pois este programa abria oportunidade para o jovem continuar os estudos, para os recém-analfabetos, bem como para os chamados analfabetos funcionais, aquelas pessoas que não dominavam a leitura e a escrita. 
	
 1971
Em 1971, surge o Supletivo procurando complementar a escolarização e o analfabetismo, colocando em sala aqueles que ainda não tinham conseguido terminar seus estudos no tempo regular na idade certa. O Supletivo foi instituído pela Lei 5.692/ 7, pensava-se apenas em uma escolarização tardia e atividades educativas da maneira mais flexível para o indivíduo, suprindo suas deficiências.
	
 1980
 e
 1990
 
A seguir a mudança veio com a extinção da Fundação Educar em 1990, onde a Educação de Jovens e Adultos foi descentralizada, passando a responsabilidade aos municípios, mesmo que ainda continuasse havendo intervenção do estado.
A partir da década de 1980 e 1990, a educação deixou de ser um ensino voltado para o tradicionalismo, fazendo com que os educadores buscassem novas propostas de ensino, com intuito de ajudar no crescimento do aluno para um ensino mais qualificado para um futuro melhor para humanidade.
 A década de 1990 não foi muito benéfica, devido a vários empecilhos que contribuíram para que se chegasse a essa conclusão. Devido à falta de políticas o governo não deu apoio à Educação de Adultos, chegando a contribuir para o fechamento da Fundação Educar, além de ocorrer um grande vazio político, no que se refere a esse setor, mas em compensação, alguns Estados e Municípios assumiram a responsabilidade de oferecer educação para os alunos da EJA . 
A educação de jovens e adultos teve seus momentos de grandes fracassos e críticas quanto à busca de um ensino de qualidade, onde os alunos possam ter direito a uma vida mais digna, com perspectiva de construir um Brasil de mudanças positivas. É notório que nesta fase da história da Educação brasileira, a EJA possui um foco amplo, para haver uma sociedade igualitária e uma Educação eficaz é necessária que todas as áreas da Educação sejam focadas e valorizadas, não é possível desvencilhar uma da outra.
	
 2003
Em janeiro de 2003, O MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do Governo Federal. Para isso, foi criada a secretaria extraordinária de erradicação do Analfabetismo, cuja meta é erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lançado o programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos públicos Estaduais e Municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos para que desenvolvam ações de alfabetização.
	
 2017
Atualmente existe “O Brasil Alfabetizado”, que é um programa voltado para a alfabetização de jovens acima de 15 anos, adultos e idosos, Infelizmente o Brasil ainda tem 13,1 milhões de analfabetos, com 15 anos de idade ou mais. É um drama que temos de enfrentar com programas como o Brasil Alfabetizado, que será ampliado, e novas ações, que venham a somar esforços no sentido de reverter esse quadro.
 A atual gestão identificou falhas no programa, como uma taxa média de alfabetização de 50%, quando somente 7% dos alfabetizandos continuam na EJA. O MEC vem discutindo as dificuldades do atual modelo com vários segmentos da sociedade – incluindo educadores, gestores, sociedade civil –, no sentido de corrigir as falhas e aprimorar o programa. Ao mesmo tempo, tem discutido, de forma mais ampla, políticas de educação voltadas para a alfabetização, com o objetivo de promover um combate efetivo ao analfabetismo.
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LINHA DO TEMPO DA EJA NO BRASIL
	1759
	A Educação era voltada para fins religiosos, incentivava a fé cristã.
	1824 a 1882
	Ensino para adultos analfabetos era ofertado gratuitamente a noite, com poucos recursos.
	1930
	O ensino tinha pouca qualidade, era poucas as horas para estudarem.
	1937
	O governo não queria despertar interesse educacional, em 1937 o Estado deixa de ter responsabilidade com educação.
	1940
	Houve um incentivo politico e pedagógico, e a criação do INEP e do CEAA.
	1945
	A EJA ganha destaque na sociedade
	 1947 a 1950
	Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo.
	1970
	O MOBRAL cresce por todo território nacional, e surge o Programa de Educação Total PEI.
	1980 a 1990
	Extinção da Fundação Educar e a educação passa a ser responsabilidade dos municípios.
	2003
	O MEC anuncia que a EJA será prioridade do Governo Federal.
	2017
	Atualmente existe o “ O Brasil Alfabetizado”, mais infelizmente ainda existe 13.1 milhões de analfabetos no Brasil segundo o MEC.
CONCLUSÃO
A história nos mostra que até mesmo os povos humanos da pré-história utilizavam símbolos gráficos para fazer registros em cavernas, em grutas, em rochas, ou seja, já havia a necessidade da escrita, vários conceitos definem alfabetizar como o ato de ensinar a ler, aos poucos esses conceitos vem mudando, ainda que livros e dicionários definam-no assim, hoje muitos educadores e alfabetizadores utilizam o termo “letramento”, letrar vai além de alfabetizar, se trata da compreensão da leitura e escrita, a criança está alfabetizada ao saber ler e escrever e letrada ao compreender o que leu e escreveu. Houve grandes mudanças no decorrer dos anos e felizmente mudanças satisfatórias, e é válido ressaltar que o direito a educação de Jovens e Adultos é assegurado por lei e as instituições de ensino devem realizá-la de maneira que atenda tal clientela sem ignorar suas limitações. Embora continuamos dentro do índice dos países com maior taxa de analfabetos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo.  Pedagogia do Oprimido.  Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987, 17º Edição. Online
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm dia do acesso 09/04/2018
https://pedagogiapedaletra.com/historico-da-eja-no-brasil/ dia do acesso 09/04/2018
www.paulofreirefae.blogspot.com.br/p/eja-no-brasil.html dia do acesso09/04/2018
www.portal.mec.gov.br dia do acesso 09/04/2018
www.webartigos.com/artigos/historico-da-eja-no-brasil/17677/ dia do acesso 09/04/2018
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