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TRABALH O GRUPOS FARMACOLÓGICOS

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GRUPOS FARMACOLÓGICOS
Os medicamentos agrupam-se de acordo com sua função no organismo, formando as classes farmacológicas. 
Não existe medicamento sem efeito colateral.
Os medicamentos têm um nome genérico, que é do princípio ativo e um nome comercial que é dado pelo fabricante.
1-MEDICAMENTOS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
-Insuficiência cardíaca
Digitálicos – A ação mais importante deles e o fortalecimento da musculatura. O resultado é o aumento do volume de sangue impulsionado a cada contração do ventrículo. 
Efeitos – aumento débito cardíaco, redução da pressão venosa, diurese, redução de edema.
Reações Adversas – anorexia, diarreia, náuseas, confusão mental, cefaléia.
Carverdilol ( betabloqueadores /Antiarrítmico / Anti-hipertensivo)
​Composição
Carvedilol 3,125 mg por cada comprimido contém: Carvedilol 3,125 mg (Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio e óxido férrico vermelho).
Carvedilol 6,25 mg por cada comprimido contém: Carvedilol 6,250 mg (Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio e óxido férrico amarelo).
Carvedilol 12,5 mg por cada comprimido contém: Carvedilol 12,50 mg (Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio, óxido férrico amarelo e óxido férrico vermelho).
Carvedilol 25 mg por cada comprimido contém: Carvedilol 25,00 mg (Excipientes: sacarose, lactose, celulose micro- cristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco e estearato de magnésio).
Indicações 
Hipertensão arterial: Carvedilol é indicado para tratamento de hipertensão arterial, isoladamente ou em associação a outros agentes anti-hipertensivos, especialmente diuréticos tiazídicos.
Angina do peito: Carvedilol demonstrou eficácia clínica no controle das crises de angina do peito. Dados preliminares de estudos indicaram eficácia e segurança do uso de Carvedilol em pacientes com angina instável e isquemia silenciosa do miocárdio.
Insuficiência cardíaca congestiva: o Carvedilol é indicado para tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva estável e sintomática leve, moderada e grave, de etiologia isquêmica e não isquêmica. Em adição à terapia padrão (incluindo inibidores da enzima conversora de angiotensina e diuréticos, com ou sem digitálicos opcionais), Carvedilol demonstrou reduzir a morbidade (hospitalizações cardiovasculares e melhoria do bem-estar do paciente) e a mortalidade, bem como a progressão da doença. Pode ser usado como adjunto à terapia padrão, em pacientes incapazes de tolerar inibidores da ECA e também em pacientes que não estejam recebendo tratamento com digitálicos, hidralazina ou nitratos.
De acordo com os resultados de um estudo (Copernicus), Carvedilol é eficaz e bem tolerado em pacientes com insuficiência cardíaca crônica grave.
Contraindicações
O produto não pode ser usado em pacientes com alergia ao carvedilol,por mulheres grávidas e durante a amamentação. Existem algumas doenças que não permitem o uso de carvedilol. Seu médico é a pessoa mais indicada para orientá-lo.
O uso de carvedilol não é recomendado à pacientes com menos de 18 anos de idade.
Carvedilol na gravidez:este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Posologia
Este medicamento deve ser administrado por via oral.
Duração do tratamento: o tratamento com carvedilol é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração) concomitante.
- Hipertensão essencial (sem causa conhecida)
Adultos: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses.
Idosos: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses.
- Angina do peito: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).
- Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): a dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com carvedilol. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado.
A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de dose, deve-se avaliar sintomas de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca. A piora transitória da insuficiência cardíaca ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com carvedilol. A dose de carvedilol não deverá ser aumentada até que os sintomas de piora da insuficiência cardíaca ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento.
 Pacientes com menos de 18 anos de idade: a segurança e eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Efeitos Colaterais
As reações adversas mais comuns são: tontura, dores de cabeça, cansaço, náuseas e redução dos batimentos cardíacos. Estas reações são passageiras e ocorrem no início do tratamento.
Reações adversas 
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences). As categorias de frequências são:
Distúrbios do sistema linfático e do sangue: comum: anemia; rara: trombocitopenia; muito rara: leucopenia.
Distúrbios cardíacos: muito comum: insuficiência cardíaca; comum: bradicardia, hipervolemia, sobrecarga hídrica; incomum: bloqueio atrioventricular, angina pectoris.
Distúrbios nos olhos: comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho), irritação ocular.
Distúrbios gastrintestinais: comum: náusea, diarreia, vômito, dispepsia, dor abdominal;
incomum: constipação; rara: secura da boca.
Distúrbios gerais e das condições do local de administração: muito comum: fadiga; 
comum: edema, dor.
Distúrbios hepatobiliares: muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST)e gama-glutamiltransferase (GGT).
Distúrbios do sistema imune: muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas).
Infecções e infestações: comum: pneumonia, bronquite, infecção do trato respiratório superior e do trato urinário.
Distúrbios do metabolismo e nutricionais: comum: ganho de peso, hipercolesterolemia, pior controle da glicemia (hiper/hipoglicemia) em pacientes com diabetes preexistente.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: comum: dor em extremidades.
Distúrbios do sistema nervoso: muito comum: tontura, cefaleia; comum: síncope, pré-síncope; incomum: parestesia.
Distúrbios psiquiátricos: comum: depressão, humor deprimido; incomum: distúrbios do sono.
Distúrbios renais e urinários: comum: insuficiência renal e anormalidades na função renal em pacientes com doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente; rara: distúrbios miccionais.
Distúrbios da mama e sistema reprodutor: incomum: disfunção erétil.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: comum: dispneia, edema pulmonar, asma em pacientes predispostos; rara: congestão nasal.
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: incomum: reações na pele (p. ex.; exantema alérgico, dermatite, urticária, prurido, lesões psoriásicas e do tipo líquen plano).
Distúrbios vasculares: muito comum: hipotensão; comum: hipotensão ortostática, distúrbios da circulação periférica (extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação intermitente e fenômeno de Raynaud), hipertensão.
Cuidados de Enfermagem
Observar a dose – doses acumulativas.
Antes de administrar verificar o pulso, se estiver abaixo de 60, comunicar o responsável do setor.
Quando EV aplicar lentamente.
Observar efeitos tóxicos (anorexia, náuseas, cefaleia e confusão mental) 
-Catecolaminas e Drogas Simpaticomiméticas
Dopamina
Composição
Cada 1 ml de Dopamina solução injetável contém:
Cloridrato de Dopamina _____________________________ 5mg
Veículo __________________________________________ 1mL
(Veículos: metabissulfito de sódio, ácido clorídrico e água para injeção).
Indicação
Estados de choque circulatório: choque cardiogênico pós-infarto, choque séptico, choque anafilático, retenção hidrossalina de etiologia variada.
Posologia
As quantidades de Dopamina injetável a utilizar e a duração do tratamento, vão depender do quadro clínico do paciente, e devem ser indicadas pelo seu médico. Dopamina é um medicamento para uso hospitalar, que apenas deve ser administrado por um médico ou enfermeiro.
Geralmente, a dose recomendada, varia de uma velocidade inicial de infusão de 1 a 5 µg/kg/min até uma dose de 5 a 10µg/kg/min.
Reações Adversas 
Requerem atenção médica e são de incidência mais freqüente: dor no peito, dispnéia, taquicardia ou palpitações, hipotensão, arritmias com doses elevadas. De incidência menos freqüente: hipertensão e bradicardia. Com o uso prolongado de doses elevadas: intumescência ou formigamento dos dedos de pés e mãos, frio e dor nas mãos ou pés (vasoconstrição periférica). Sinais de superdosagem: hipertensão grave. 
Efeitos Colaterais
Alguns dos efeitos colaterais de Dopamina incluem náusea, vômito, aumento dos batimentos cardíacos, má digestão de alimentos, pressão baixa ou alta, dor no peito, diminuição dos batimentos cardíacos, palpitações ou batimentos do coração irregulares.
Contraindicação 
O cloridrato de Dopamina (substância ativa) não deve ser administrado a pacientes com feocromocitoma, ou com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertireoidismo, em presença de taquiarritmias não tratadas ou de fibrilação ventricular.
População especial
Pacientes idosos
Em pacientes idosos, devem-se seguir as orientações gerais descritas na bula, porém é recomendável iniciar o tratamento utilizando-se a dose mínima.
Pacientes pediátricos
A segurança, a eficácia e a dose adequada de cloridrato de Dopamina (substância ativa) não foram ainda estabelecidas para pacientes pediátricos. Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de Dopamina (substância ativa) em crianças só deverá ser indicado se os benefícios superarem os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da Dopamina (substância ativa) são dosedependentes e que existe uma 
Gravidez e Lactação
Não há estudos dirigidos e bem controlados sobre o uso de cloridrato de Dopamina (substância ativa) em mulheres grávidas e lactantes. Estudos em animais não têm evidenciado efeitos teratogênicos.
O uso de Dopamina (substância ativa) pode induzir a ocorrência de contrações uterinas e, dependendo da dose, o trabalho de parto.
- Antiarrítimicos: As fibras cardíacas tem, em sua maioria a capacidade de se contraírem ritmicamente, resultando no funcionamento da bomba cardíaca.
Nodo sino-atrial, no átrio direito, gera diminutos impulsos elétricos no músculo adjacente, determinando a contração dos átrios e bombeando o sangue para dentro dos ventrículos.
Qualquer desvio da ordenação sequencial normal e considerado um desvio do ritmo e chamado de arritmia.
Adenocard(Adenosina)  
                                   
Composição 
Adenosina 6 mg ampolas IV.
Indicações 
A adenosina está indicada para o tratamento da taquicardia supraventricular paroxística.
Conversão da taquicardia supraventricular paroxística, incluindo a associação com Wolf-Parkinson-White. Auxiliar em testes cardíacos onde a adenosina substitui o stress.
Contra-Indicações 
No bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro grau e   na doença nódulo sinusal, excetuando, em ambos os casos, os pacientes com marca-passo artificial funcionante. Hipersensibilidade à adenosina.
Efeitos colaterais 
Os principais efeitos colaterais da adenosina incluem vermelhidão no rosto, respiração rápida, dor de cabeça, sensação de pressão no peito, tonturas e náuseas.
Reações Adversas 
Rubor facial, pressão torácica, hiperventilação, vertigem, torpor e formigamento, sabor metálico, todos de curta duração.
Posologia e Administração 
1 ampola em "bolus" IV. A aplicação pode ser repetida com intervalo de 1 à 2 minutos. Dose máxima 12 mg (meia vida de 10 segundos).
Doses
Adultos: 6 mg . Se a taquicardia supraventricular paroxística não for eliminada em 1 a 2 minutos, dar mais 12 mg do produto. Repetir a dose de 12 mg se necessário.
Limite de Dose para Adultos: Até 12 mg por dose. 
Idosos: Não se esperam problemas relacionados à idade.
 Crianças: 0,05 a 0,1 mg por kg de peso por dose; se necessário, a dose pode ser aumentada, a cada
2 minutos, em 0,05 mg por kg de peso até uma dose máxima de 0,3 mg por kg de peso. 
Risco na Gravidez: Risco C: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais ocorreram alguns efeitos adversos para o feto). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez. 
Amamentação: Por ser eliminada rapidamente, não se esperam problemas.
Superdose 
Sendo a meia-vida da adenosina inferior a 10 segundos, os efeitos adversos são Geralmente de curta duração. O tratamento deve ser realizado de forma individualizada e direcionado especificamente para o efeito. As metilxantinas, como a cafeína e a teofilina, são antagonistas competitivos.
-Anti-Hipertensivos: Atuam regulando a pressão arterial, por diferentes mecanismos.
Atenolol
Composição
Cada comprimido de Atenol 50 mg contém: Atenolol, 50 mg; Excipientes q.s.p 1 comprimido. Cada comprimido de Atenol 100 mg contém: Atenolol, 100 mg; Excipientes q.s.p 1 comprimido.
Indicação
Controle da hipertensão arterial; controle da angina pectoris; controle de arritmias cardíacas; tratamento do infarto do miocárdio.
Contraindicações
Atenol não deve ser utilizado na presença de bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau. Atenol não deve ser administrado a pacientes com choque cardiogênico.
Posologia
O atenolol deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.
Adultos: Hipertensão: A maioria dos pacientes responde a uma dose única oral diária de 100 mg. O efeito pleno será alcançadoapós uma ou duas semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando-se Atenol com outros agentes anti-hipertensivos.
Idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal comprometida.
Crianças: não há experiência pediátrica com atenolol e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
Uso na gravidez: Categoria de risco na gravidez: D
O Atenolol atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical.
Não foram realizados estudos sobre o uso de Atenolol no primeiro trimestre e a possibilidade de danos fetais não pode ser excluída. O medicamento tem sido utilizado sob a supervisão cuidadosa para o tratamento de hipertensão no terceiro trimestre. A administração de Atenolol a gestantes para o controle da hipertensão de leve a moderada (estágios 1 e 2) foi associada a retardo no crescimento intrauterino. O uso de Atenolol em mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar requer que os benefícios antecipados sejam avaliados contra os possíveis riscos, particularmente no primeiro e no segundo trimestres de gravidez.
Há acúmulo significativo de Atenolol no leite materno. Deve-se ter cautela quando Atenolol for administrado durante a lactação.
Os neonatos nascidos de mães em uso de Atenolol podem apresentar risco para hipoglicemia.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Em estudos clínicos, os efeitos colaterais relatados foram normalmente atribuíveis às ações farmacológicas de Atenol e incluem frio nas extremidades, fadiga, distúrbios gastrintestinais e, em casos isolados, bradicardia.
Superdosagem
Bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina por via intravenosa. Se necessário, a isto pode se seguir a administração de uma dose em bolus de 10 mg de glucagon por via intravenosa. Se necessário, esse procedimento pode ser repetido ou seguido de uma infusão intravenosa de 1-10 mg/hora de glucagon, dependendo da resposta obtida.
-Vasodilatador
Cardizem (Diltiazem)
Uso Oral /Adulto
Príncipios ativos: cloridrato de diltiazem.
Composição 
CARDIZEM 30 mg: cada comprimido contém 30 mg de cloridrato de diltiazem, correspondentes a 27,57 mg de diltiazem.
CARDIZEM 60 mg: cada comprimido contém 60 mg de cloridrato de diltiazem, correspondentes a 55,14 mg de diltiazem.
Cada comprimido contém os excipientes: lactose monoidratada, óleo de rícino hidrogenado, macrogol, estearato de magnésio. 
Hipertensão arterial: 60mg a 120mg VO, 3 vezes ao dia, antes das refeições, até a dose máxima de 360mg/dia. 
Angina do peito: 30mg VO, 4 vezes ao dia, antes das refeições, até a dose máxima de 360mg/dia.
Indicação
CARDIZEM é indicado para tratamento de pressão alta, angina pectoris (dores fortes no peito e falta de ar) e coronariopatias (problemas nos vasos que irrigam o coração) acompanhadas ou não de pressão alta e/ou taquicardia (palpitações constantes e duradouras). 
Efeitos Colaterais 
O diltiazem é geralmente bem tolerado, havendo poucas referências à ocorrência de reações adversas. O bloqueio AV é um evento adverso incomum, porém grave e que pode ter o risco aumentado pelo uso de terapia concomitante com betabloqueadores. O tratamento com diltiazem deve ser interrompido caso ocorra alguma das seguintes reações: - bloqueio atrioventricular total ou bradicardia grave (com sintomas de tontura, sensação de cabeça leve). Pode ser necessária a administração de sulfato de atropina ou isoprenalina, ou ainda instalação de marcapasso cardíaco. - insuficiência cardíaca congestiva. Pode ser necessária a administração de fármacos cardiotônicos. - síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica (NET), eritrodermia (dermatite esfoliativa), pustulose aguda generalizada (os sintomas são eritema, bolhas, pústulas, prurido, febre, enantema). - disfunção hepática ou icterícia (com aumento da AST (TGO), ALT (TGP) ou γ-GTP).
– Reações comuns (>1/100 e <1/10): náusea, hipersensibilidade, erupção cutânea, elevação das enzimas hepáticas (TGO, TGP), anorexia, mal estar, cefaleia profunda, constipação, queimação retroesternal. – Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): desconforto gástrico, dor abdominal, tontura, bradicardia, rubor facial, bloqueio atrioventricular, cefaleia. – Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): sonolência, insônia, parada sinusal, hipotensão, palpitação, dor torácica, edema, câimbras nas panturrilhas, astenia, icterícia, prurido, erupção eritematosa multiforme, urticária, fezes amolecidas, diarreia, sede. – Reações com frequência desconhecida: arritmia, insuficiência cardíaca, elevação das enzimas hepáticas (LDH, Al-P, γ-GTP), insuficiência renal aguda (elevação de ureia e creatinina), assistolia, parestesia, tremor, poliúria, nictúria, vômitos, aumento de peso, petéquias, foto sensibilidade, bloqueio sinoatrial, sintomas tipo Parkinson, hipertrofia hepática, pústulas, diminuição da contagem de plaquetas e leucócitos, hipertrofia gengival, ginecomastia, dormência.
Reações Adversas
CARDIZEM é um antianginoso (reduz as dores fortes no peito), anti-hipertensivo (dilata os vasos sanguíneos reduzindo a pressão arterial) e antiarrítmico (estabiliza o ritmo do coração).
A vantagem de CARDIZEM em relação aos medicamentos semelhantes é que seu efeito ocorre de forma gradual, e isso o torna mais bem tolerado. O efeito se inicia cerca de 3 horas após ser tomado. Contraindicações e riscos 
Você não deve usar CARDIZEM se tiver problema no sistema que controla o ritmo do coração (nó sinoatrial) e/ou bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau (problema que altera o ritmo do coração), a não ser que esteja usando marca-passo; insuficiência cardíaca congestiva descompensada (coração inchado descompensado); diminuição acentuada das batidas do coração; alergia a substância ativa ou a qualquer componente da fórmula.
Gravidez e amamentação
CARDIZEM não age rapidamente, porque a sua substância ativa se encontra na matriz do comprimido e é liberada aos poucos. Em alguns casos, essa matriz não é absorvida no intestino e pode ser encontrada nas fezes. Isso não prejudica o funcionamento do medicamento, uma vez que a substância ativa já foi liberada e absorvida. Você deve usar CARDIZEM com cuidado se tiver bloqueio atrioventricular de 1° grau (problema que altera o ritmo do coração); mau funcionamento do coração, com diminuição dos batimentos do coração e pressão arterial excessivamente baixa. Nesses casos, será necessário o controle constante pelo seu médico.
Recomendam-se cuidados especiais nos casos de mau funcionamento do fígado ou dos rins e com pacientes que usam betabloqueadores (propranolol, atenolol) ou digitálicos (digoxina). Não interrompa o uso de CARDIZEM sem antes consultar seu médico. Você não deve interromper o tratamento de forma abrupta: deve-se reduzir a dose gradualmente sob acompanhamento médico. Dependendo da dose usada, podem ocorrer sintomas de pressão baixa. Em casos raros, pode ocorrer aumento das enzimas do fígado.
Idosos: O Cloridrato de Diltiazem (substância ativa) deve ser administrado com especial cautela, iniciando o tratamento com baixas dose enquanto se monitora cuidadosamente as condições do paciente.
Paciente pediátrico; A segurança de Cloridrato de Diltiazem (substância ativa) em crianças não foi estabelecida.
-Antiaginosos
Monocordil (Menocl)
Composição
Composição Comprimido
Cada comprimido de Monocordil® contém: 
mononitrato de isossorbida..............20 mg e 40mg 
Excipientes q.s.p.......................1 comprimido 
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, dióxido de silício e estearato de magnésio. 
Cápsulas retard de 50mg – cartucho com 30 cápsulas retard
Composição cápsula
Cada cápsula de Monocordil® retard contém: 
mononitrato de isossorbida ..........................................50 mg 
Excipientes: lactose, sacarose, silicato de magnésio, goma laca, amido, dióxido de silício, povidona, copolímero de ácidometacrilico, q.s.p................ 1 cápsula. 
Comprimidos sublinguais 
Comprimidos sublinguais de 5mg - cartucho com 30 comprimidos. 
Indicações
Este medicamento é destinado: 
-à terapia de ataque e de manutenção na insuficiência coronária. 
-à terapia de ataque e de manutenção na insuficiência cardíaca aguda ou crônica, em associação aos cardiotônicos, diuréticos e também aos inibidores da enzima conversora. 
-durante a ocorrência de crises de angina ou em situações que possam desencadeá-las. 
Também é destinado ao tratamento e prevenção da: 
-Angina de esforço (angina secundária, angina estável ou angina crônica). 
-Angina de repouso (angina primária, angina instável, angina de Prinzmetal ou angina vasoespástica). 
-Angina pós-infarto. 
Contra-indicações 
Monocordil® não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade ao mononitrato de isossorbida ou a qualquer outro componente da formulação. 
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que apresentam hipotensão arterial grave. 
Embora os nitratos não devam ser administrados de rotina no infarto do miocárdio, deve-se reservar seu uso para os casos complicados com insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou dor persistente, onde a sub-oclusão da artéria responsável pelo infarto, espasmo ou lesões críticas em outras artérias permanecem inalterados. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. (Categoria de risco na gravidez: categoria C).
Reações adversas / Efeitos colaterais 
Nas doses habituais as reações adversas são mínimas; como acontece com todos os nitratos, pode ocorrer cefaleia, que tende a desaparecer com a continuidade do tratamento, bem como hipotensão e náusea. 
Efeitos Colaterais
Alguns dos efeitos colaterais de Monocordil podem incluir dor de cabeça, pressão baixa ou náusea.
Posologia
Comprimidos 
Via oral. Os comprimidos devem ser ingeridos sem mastigar, com líquido suficiente para engolir. A posologia habitual é de 1/2 a 1 comprimido, 2 a 3 vezes ao dia, ou a critério médico. 
Para obtenção do efeito terapêutico máximo, tanto na insuficiência coronária como na insuficiência cardíaca, recomenda-se o início do tratamento com pequenas doses e aumentá-las progressivamente, de acordo com a resposta terapêutica e a tolerabilidade. 
Cápsulas 
As cápsulas devem ser ingeridas sem mastigar e sem abrir, com líquido suficiente para engolir. Tomar 1 cápsula ao dia ou a critério médico. 
Comprimidos sublingual 
Colocar um comprimido sob a língua, mantendo-o até completa dissolução (±20 segundos). Pode ser repetido a cada 2 a 3 horas, ou a critério médico.
Superdosagem
A dose de Monocordil® que está associada aos sinais e sintomas de superdosagem não é conhecida. Pode ocorrer hipotensão e metahemoglobinemia. Suspender a medicação, manter respiração assistida e aplicação de vasopressores (azul de metileno intravenoso). Na eventualidade de superdosagem, recomenda-se adotar as medidas habituais. 
Gravidez e Amamentação:
Menocol não deve ser utilizado por mulheres grávidas, que estejam tentando engravidar ou sob suspeita de estarem grávidas.
Se engravidar durante o tratamento com Menocol pare de tomar o medicamento e procure seu médico imediatamente. Mulheres que estejam tomando Menocol não devem amamentar.
Crianças: Menocol não é recomendado para uso pediátrico.
Idosos: Não há precauções especiais.
2-MEDICAMENTOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Calmantes da tosse – antitussígenos, acalmam a tosse improdutiva, se secreção.
Toplexil
Indicações 
Tratamento sintomático da tosse (irritativa, não produtiva, espasmódica, seca) associada a várias condições respiratórias. 
Composição 
Cada 5 ml de xarope (equivalente a uma colherde chá) contém: oxomemazina 1,66 g, guaifenesina 33,30 mg, benzoato de sódio 33,30 mg, paracetamol 33,30 mg, excipientes q. s. p. 5 ml. Excipientes: glicerina, ácido cítrico, citrato trissódico, essência de caramelo, caramelo, açúcar e água.
Posologia
Adultos: 3 a 6 colheres das de chá por dia. Quando houver predominância de tosse noturna, reforçar a dose da noite a critério médico. Superdosagem: ligada à oxomemazina: o quadro pode ser caracterizado por depressão e coma. O tratamento é sintomático e, eventualmente, pode ser necessária respiração assistida ou artificial e anticonvulsivantes. Ligada ao paracetamol: uma dosagem maciça provoca citólise hepática, com susceptibilidade à necrose completa e irreversível. Os sinais clínicos manifestam-se, geralmente, nas primeiras 24 horas. O tratamento deverá ser realizado em unidade especializada. Os sinais clínicos de lesão hepática podem aparecer mais tardiamente. 
Dose para adultos (inclusive pacientes idosos) e crianças acima de 10 anos de idade. A dose padrão para adultos (inclusive pacientes idosos) é de 500 mg três vezes ao dia nas infecções mais graves. 
Tratamento com dosagem alta (o máximo recomendável é de 6 g ao dia em doses divididas) 
Recomenda -se a dose de 3g duas vezes ao dia, em casos apropriados, para tratamento de infecção purulenta grave ou recorrente do trato respiratório inferior. 
 Contra-Indicações 
Não deve ser administrado a pacientes alérgicos aos componentes de Toplexil; ligada à oxomemazina: insuficiência respiratória, qualquer que seja o grau; ligada ao paracetamol: insuficiência hepatocelular.
Efeitos adversos / Efeitos Colaterais 
O efeito adverso mais comumente observado é sonolência. Entretanto, mais raramente, pode-se observar constipação e retenção urinária, confusão mental, boca seca, efeitos gastrintestinais (em particular intolerância digestiva), discinesias tardias, leucopenia e agranulocitose. 
Gravidez 
A segurança da utilização deste produto na gravidez não foi estabelecida por estudos controlados em mulheres grávidas. Os estudos de reprodução realizados avaliaram o uso da amoxicilina em camundongos e ratos em doses até dez vezes maiores que as indicadas para seres humanos e não revelaram nenhuma evidência de danos na fertilidade ou prejuízo aos fetos relacionados à medicação. Se for necessário o tratamento com antibióticos durante a gravidez, amoxicilina (amoxicilina) pode ser considerado apropriado quando os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais associados ao medicamento. Categoria B de risco na gravidez.
2.1-Mucolíticoss: Diminuem a aderência das secreções.
Sinustrat (Príncipios ativos: cloreto de sódio)
Composição 
Cada mL contém:
cloreto de sódio ............ 9,0 mg
Luffa operculata, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, álcool fenil etílico, metilparabeno, propilparabeno e água purificada q.s.p. ............ 1 mL
Uso adulto e infantil
Uso Nasal
Solução nasal: frasco conta – gotas com 30 mL
Indicação
Sinustrat Tradicional - Indicações. Sinustrat® é indicado como fluidificante e drenador das secreções nasais e paranasais e redutores da obstrução nasal, em casos de resfriados, rinites e sinusites agudas ou crônicas.
Posologia
Gotejar 2 a 4 gotas em cada narina, 4 a 6 vezes ao dia.
Sinustrat®Vasoconstritor de uso adulto destina-se ao uso tópico nasal, sendo contraindicado seu uso em inaloterapia.
O intervalo de tempo entre as administrações não deve ser menor do que 3 horas.
A dose máxima diária não deverá ultrapassar 48 gotas.
A duração do tratamento dependerá da gravidade do quadro e da prescrição médica.
Recomenda-se que Sinustrat®Vasoconstritor seja utilizado por um período não superior a 5 dias, salvo se indicado pelo profissional de saúde e sob sua supervisão 
Frasco nebulizador: Fazer uma aplicação em cada narina, de 2 a 3 vezes ao dia, durante uma ou duas semanas. A dose pode ser aumentada ou diminuída, de acordo com o critério médico.
Reações adversas 
Após a aplicação de Sinustrat pode ocorrer, em alguns casos, ardor, espirros, lacrimejamento, coriza e mais raramente, leve dor de cabeça.
Contraindicações 
Sinustrat é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade individual aos componentes da formulação.
Sinustratnão deve ser ingerido nem utilizado em qualquer outra via, especialmente na via oral. O medicamento deve ser somente utilizado por via nasal, por instilação. Em caso acidental de contato com os olhos, lave com água em abundância e procure orientação médica.
Efeitos Colaterais 
Após a aplicação de Sinustrat® pode ocorrer, em alguns casos, ardor, espirros, lacrimejamento, coriza e mais raramente, leve dor de cabeça.
Apesar das frequências das reações adversas com Sinustrat® serem baixas, podem ocorrer quadros de irritação local no início do tratamento quando a mucosa ainda apresenta-se congestionada e edemaciada.
Pode ocorrer queimação ou prurido da mucosa nasal, que desaparecem com a suspensão do tratamento.
Uso na gravidez e amamentação
Recomenda-se que o produto seja utilizado com cuidado e sob orientação médica no caso de pacientes que apresentem alguma doença ou que estejam em uso de algum medicamento onde possa ocorrer a retenção de sódio. O frasco não deve ser utilizado por mais de uma pessoa para evitar o risco de contaminação e transmissão do processo infeccioso.
Gravidez e lactação: não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação.
-Expectorantes: Favorecem a tosse produtiva, promovem a mesma para que seja eliminada as secreções.
Liberraaflux
Indicação
Liberaflux é indicado para o tratamento de doenças bronco pulmonares com produção de secreções e com broncoespasmos, em adultos e crianças.
Composição
Liberaflux por cada 1 ml do xarope contém:
Extrato seco de Hedera helix _____________________ 7,5 mg 
- Equivalente à 0,75 mg/ml de hederacosídeo C
Excipientes _____________________________________ 1 ml
(Excipientes: sacarose, sorbitol, metilparabeno, aroma de cereja, aroma de hortelã e água de osmose).
Posologia
Lactentes e crianças até 7 anos de idade: a dose recomendada é de 2,5 ml, tomados 3 vezes por dia de 8 em 8 horas.
Crianças com mais de 7 anos de idade: a dose recomendada é de 5 ml, tomados 3 vezes por dia de 8 em 8 horas.
Adolescentes com mais de 12 anos e adultos: a dose recomendada é de 7,5 ml, tomados 3 vezes ao dia de 8 em 8 horas.
A duração do tratamento deve ser indicada pelo seu médico.
Contraindicações
Liberaflux está contraindicado para pacientes com intolerância à frutose e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.
Reações Adversas 
Até o momento não foram relatados efeitos secundários com o uso de Liberaflux.
Efeitos Colaterais
Alguns dos efeitos colaterais de Liberaflux podem incluir reações de alergia ao medicamento com vermelhidão, inchaço e coceira na pele.
Superdosagem
Em caso de toma excessiva de Liberaflux​, deve dirigir-se ao hospital mais próximo, levando a embalagem ou bula do medicamento. 
Gravidez
Não existem dados clínicos sobre a exposição de Liberaflux na gravidez humana.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Carbocisteína
Indicação
Carbocisteína Xarope ou Gotas, é indicado como um agente mucolítico e fluidificante das secreções, ajudando a diminuir e deixar menos espessas as secreções respiratórias, auxiliando no tratamento das afecções agudas ou crônicas do trato respiratório para casos de muco viscoso ou excessivo, em adultos e crianças.
Carbocisteína Xarope por cada 1 ml de Carbocisteína Xarope Pediátrico 20 mg, indicado para uso pediátrico contém:
Carbocisteína 20mg
Veículo 1 ml Cada 1 ml de Carbocisteína Xarope Adulto 50 mg, indicado adultos contém: Carbocisteína 50 mg
Veículo 
-Broncodilatadores: Dilatam os brônquios, facilitando a saída das secreções e consequentemente a respiração.
Atrovent (Princípios ativos: brometo de ipratrópio)
Uso Adulto e Pediátrico 
Composição 
Cada 1 ml da solução para inalação a 0,025% (20 gotas) contém brometo de ipratrópio 0,250 mg, correspondente a 0,202 mg de ipratrópio. 
Excipientes: cloreto de benzalcônio, edetato dissódico di-hidratado, cloreto de sódio, ácido clorídrico e água purificada.
Indicação
ATROVENT atua como broncodilatador no tratamento de manutenção do broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas por onde o ar passa, causando falta de ar) associado à asma e à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica (inflamação dos canais do aparelho respiratório) e enfisema (que se caracteriza pela destruição dos alvéolos pulmonares - estruturas onde ocorre a troca de gases e ataca indivíduos que fumam por muito tempo). 
Você pode usar também ATROVENT junto com fenoterol no tratamento do broncoespasmo agudo (falta de ar repentina) relacionado à asma e à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Efeito colateral
ATROVENT atua como broncodilatador (aumentando a passagem de ar pelas vias respiratórias). O efeito deste medicamento inicia-se dentro de poucos minutos após a inalação e dura, em média, de 5 a 6 horas. 
Reações Adversas 
Reações comuns
Dor de cabeça; tontura; irritação na garganta; tosse; boca seca; enjoo; alterações nos movimentos; ritmo intestinais.
Reações incomuns
Alergia; reações alérgicas graves; visão embaçada; dilatação da pupila; aumento da pressão dentro dos olhos; glaucoma; dor nos olhos; aparecimento de pontos brilhantes na visão; olhos vermelhos; inchaço de córnea; palpitações; taquicardia; estreitamento das vias respiratórias induzido ou não pela inalação; estreitamento da laringe; inchaço da língua, lábios, garganta e boca; garganta seca; diarreia ;prisão de ventre; vômito; inflamação e inchaço da boca e gengiva; vermelhidão e descamação na pele; coceira; dificuldade para urinar.
Reações raras
Dificuldade para adaptar a vista para ver de perto/longe; alteração no ritmo do coração; aceleração do coração; placas elevadas na pele, geralmente com coceira (urticária).
Contraindicações e riscos 
ATROVENT é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à atropina ou a seus derivados e/ou a quaisquer componentes da fórmula. 
Uso na gravidez e amamentação
O uso de ATROVENT durante a gravidez não é seguro, por isso, deve-se considerar os benefícios de ATROVENT para a gestante, mas também os possíveis riscos para o feto. 
Não se sabe se o organismo elimina ATROVENT no leite materno. Portanto, deve-se usar ATROVENT com cuidado em mulheres que estejam amamentando. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
Posologia, dosagem e instruções
ATROVENT solução é um líquido claro, incolor (sem cor) ou quase incolor. 
Possui odor perceptível (que pode ser percebido). 
Dosagem: Recomenda-se a seguinte posologia, a menos que o médico prescreva outra dose. 
Tratamento de manutenção: Adultos, incluindo idosos, e adolescentes acima de 12 anos: 2,0 ml (40 gotas = 0,5 mg) 3 a 4 vezes ao dia. 
Crianças de 6 – 12 anos: o médico pode adaptar a posologia, mas a dose recomendada é de 1,0 ml (20 gotas = 0,25 mg) 3 a 4 vezes ao dia. 
Crianças menores de 6 anos: o médico pode adaptar a posologia, mas a dose recomendada é de 0,4 - 1,0 ml (8 - 20 gotas = 0,1 - 0,25 mg) 3 a 4 vezes ao dia. 
Tratamento da crise aguda: Adultos, incluindo idosos, e adolescentes acima de 12 anos: 2,0 ml (40 gotas = 0,5 mg); pode-se usar doses repetidas até que o paciente esteja estável. O médico determina o intervalo entre as doses. 
Crianças de 6 – 12 anos: o médico pode adaptar a posologia, mas a dose recomendada é de 1,0 ml (20 gotas = 0,25 mg); pode-se usar doses repetidas até que o paciente esteja estável. O médico determina o intervalo entre as doses. 
Crianças menores de 6 anos: o médico pode adaptar a posologia, mas a dose recomendada é de 0,4 - 1,0 ml (8 - 20 gotas = 0,1 - 0,25 mg); pode-se usar doses repetidas até que o paciente esteja estável. O médico determina o intervalo entre as doses. 
3-MEDICAMENTOS DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
-Antiácidos: tamponamento da acidez gátrica e proteção da mucosa, por barreira física.
Ranittidina
Uso oral adulto e pediátrico 
 Composição
Cada comprimido revestido de 150 mg contém:ranitidina (na forma de cloridrato) ..................................................................................150mg 
excipiente* q.s.p......................................................................................................1 com. rev. 
*croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, hipromelose + macrogol, dióxido de titânio. 
Cada comprimido revestido de 300 mg contém: 
ranitidina (na forma de cloridrato) ............................................................................300mg 
excipiente* q.s.p.................................................................................................1 com. rev. 
*croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, hipromelose + macrogol, dióxido de titânio. 
Indicações
O cloridrato de ranitidina está indicado para o tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica benígna, incluindo aquelas associadas com agentes anti-inflamatórios não esteroides. Prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-inflamatórios não esteroides, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera duodenal associada à infecção de H. Pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e na dispepsia episódica crônica caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) - a qual é relacionada às refeições ou durante o sono, mas não associada às condições anteriores. O cloridrato de ranitidina está também indicado nas seguintes condições onde é desejável a redução da produção de ácido: profilaxia da hemorragia gastrintestinal consequente à úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com úlcera péptica, e na prevenção da síndrome de aspiração ácida (Síndrome de Mendelson).
Contra-indicações 
O uso do cloridrato de ranitidina está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à ranitidina ou a qualquer componente da fórmula. Sua prescrição deve ser evitada durante a gravidez e o período de lactação. A relação risco-benefício deverá ser avaliada na disfunção hepática ou renal.
Uso na gravidez 
A ranitidina atravessa a barreira placentária e é secretada no leite materno. Como qualquer droga, o produto só deve ser usado durante a gravidez e aleitamento no caso de ser essencialmente necessário.
Reações adversas / Efeitos colaterais 
As reações que se seguem foram relatadas como eventos em ensaios clínicos ou durante o tratamento de rotina de pacientes com úlcera péptica com ranitidina. Em muitos casos não foi estabelecida a relação desses eventos com o tratamento com a ranitidina. Podem ocorrer alterações transitórias e reversíveis nos testes de função hepática. Houve relatos ocasionais de hepatite reversível (hepatocelular, hepatocanalicular ou mista), com ou sem icterícia. Ocorreram alterações reversíveis dos elementos figurados do sangue (leucopenia, trombocitopenia), em um pequeno número de pacientes. Foram descritos raros casos de agranulocitose ou de pancitopenia, algumas vezes com hipoplasia medular. Raramente, tem sido observadas, após administração parenteral e oral de ranitidina, reações de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, broncoespasmo, hipotensão). Essas reações ocorreram ocasionalmente após dose única. Ocorreram raros relatos de bradicardia e bloqueio atrioventricular. Pequeno número de pacientes referiu cefaleia, algumas vezes grave, e tontura. Há citação de casos raríssimos de confusão mental reversível, predominantemente em pacientes gravemente enfermos e idosos; adicionalmente distúrbios involuntários reversíveis do movimento foram, raramente, relatados; de visão turva, também reversível, sugerindo distúrbio de acomodação visual, e de erupção cutânea. Casos raros de vasculite e alopécia foram reportados. Casos raríssimos de disfunção erétil, reversível, também foram reportados. Não se verificou interferência clinicamente significativa com a função endócrina ou gonadal. Há pouca referência a sintomas mamários em homens sob o tratamento com ranitidina. Pancreatite aguda tem sido raramente relatada.
Podem ocorrer: diarreia, constipação, náusea, dor abdominal, secura da boca, vômito, sonolência, cansaço, mialgia, artralgia, exantema, agitação, psicose, depressão, ansiedade, alucinações, desorientação, e reações de tipo anafilático (broncoespasmo). 
Uso em insuficiência renal: ocorrerá acúmulo de ranitidina no organismo, com concentrações plasmáticas elevadas, como consequência, em pacientes com grave insuficiência renal (depuração de ranitidina menor que 50 ml/min). Recomenda-se que o cloridrato de ranitidina seja administrado em doses fracionadas de 25 mg em tais pacientes. 
Alteração de exames laboratoriais 
Foi observado que pacientes infectados com H. pylori e que foram submetidos a tratamento com ranitidina, desenvolveram resultados falso-negativos no teste respiratório de ureia. Também podem ocorrer resultados falso-positivos em testes para detecção de proteína na urina. Portanto é recomendado o teste com ácido sulfossalicílico. 
Posologia
Adultos: a dose usual padrão para tratamento agudo da úlcera gástrica, úlcera duodenal ou esofagite de refluxo é de 150 mg duas vezes ao dia ou 300 mg à noite. Em muitos casos de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna e úlcera pós-operatória, a cicatrização ocorre dentro de 4 semanas. Naqueles pacientes em que a cicatrização não ocorre nas 4 primeiras semanas, a úlcera geralmente cicatrizará após mais 4 semanas de terapia. No caso de úlceras que se desenvolvem durante a terapia com anti-inflamatórios não esteroides ou associadas ao uso continuado destas drogas, podem ser necessárias 8-12 semanas de tratamento. Para a prevenção de úlceras duodenais associadas a drogas anti-inflamatórias não esteroides, 150 mg de ranitidina duas vezes ao dia podem ser administrados concomitantemente com estas drogas. Na úlcera duodenal, 300 mg duas vezes ao dia, durante 4 semanas, resulta em taxas de cicatrização maiores do que aquelas com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia (ou 300 mg à noite durante 4 semanas). O aumento da dose não tem sido associado com o aumento da incidência de efeitos colaterais. Pacientes fumantes que não conseguem evitar de fumar durante o tratamento, uma dose de 300 mg à noite provém um benefício terapêutico adicional sobre o regime de dose de 150 mg. No tratamento a longo prazo a dose geralmente utilizada é 150 mg à noite. 
Úlcera pós-operatória: 150 mg, duas vezes ao dia. No controle da esofagite de refluxo severa, a dose recomendada é de 150 mg, quatro vezes ao dia, durante 8 semanas, podendo estender-se até 12 semanas. Para tratamento a longo prazo da esofagite de refluxo, recomenda-se 150 mg duas vezes ao dia. 
Síndrome de Zollinger-Ellison: 150 mg três vezes ao dia, inicialmente. Esta dose pode ser aumentada se necessário. Doses até 6 g por dia têm sido bem toleradas. Para pacientes com dispepsia episódica crônica a dose recomendada é de 150 mg duas vezes ao dia durante 6 semanas. Qualquer paciente que não responda ou que tenha recidiva logo após o tratamento deve ser investigado. Na profilaxia da hemorragia decorrente da úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos ou na profilaxia de hemorragia recorrente em pacientes com sangramento decorrente de ulceração péptica, a dose de 150 mg por via oral duas vezes ao dia pode substituir a forma injetável logo que o paciente possa ingerir. 
Profilaxia da Síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração): 150 mg duas horas antes da anestesia e, preferivelmente, 150 mg na noite anterior. Em pacientes em trabalho de parto, 150 mg a cada 6 horas. Porém, se for necessário o uso de anestesia geral, recomenda-se que adicionalmente seja administrado um antiácido (ex: citrato de sódio). Na úlcera duodenal associada a infecção por H. pylori, 300 mg ao deitar (ou 150 mg duas vezes ao dia), podem ser administradas com750 mg de amoxicilina oral três vezes ao dia e 500 mg de metronidazol três vezes ao dia por duas semanas. A terapia deve ser continuada por mais duas semanas apenas com cloridrato de ranitidina. Esse regime de doses reduz significativamente a recidiva de úlcera duodenal. 
Crianças: a dose oral recomendada para o tratamento de úlcera péptica em crianças é de 2 mg/kg a 4 mg/kg, duas vezes ao dia, até um máximo de 300 mg de ranitidina por dia. 
Insuficiência renal: poderá ocorrer acúmulo de ranitidina, como resultado de elevadas concentrações plasmáticas, em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina abaixo de 50 ml/minuto). É recomendado que a dose diária de ranitidina nestes pacientes seja reduzida para 150 mg à noite durante quatro a oito semanas. Em pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise crônica, uma dose de 150 mg de ranitidina deve ser ingerida, imediatamente após a diálise.
Em idosos, e em pacientes com doença pulmonar crônica, com diabetes ou imunodeprimidos, pode haver aumento do risco de desenvolver pneumonia comunitária. 
Uso na gravidez e amamentação
Precauções e advertências: o tratamento com ranitidina pode mascarar sintomas relacionados ao carcinoma gástrico (tipo de tumor no estômago) e, assim, retardar o diagnóstico dessa doença. Em caso de suspeita de úlcera gástrica deve ser excluída a possibilidade de doença maligna antes de se instituir a terapia com cloridrato de ranitidina.
Caso você tenha insuficiência renal (mal funcionamento dos rins), converse com o seu médico. Ele pode alterar a sua dosagem.
Deve-se evitar o uso de ranitidina em pacientes com história de porfiria aguda, visto que há relatos, embora raros, de crises desta doença causadas pela ranitidina. É recomendado o acompanhamento regular dos pacientes que estão em terapia concomitante com antiinflamatórios não-esteroidais e ranitidina, especialmente dos idosos e daqueles com histórico de úlcera péptica.
Em idosos, e em pacientes com doença pulmonar crônica, com diabetes ou imunodeprimidos, pode haver aumento do risco de desenvolver pneumonia comunitária. 
-Antieméticos: Aumentam o esvaziamento gástrico, aumentando o tônus da cárdia.
Bromoprida
Composição
A bromoprida solução oral: Uso em adultos: 10 mL (10 mg) de 12/12 h ou de 8/8 h conforme orientação médica (dose máxima 60 mg/dia). Uso em crianças: 0,5 mg (0,5 mL) a 1 mg (1,0 mL) por quilo de peso, dividida em três tomadas diárias. A bromoprida gotas pediátricas: 1 a 2 gotas por quilo de peso, três vezes ao dia.
Indicações
A Bromoprida está indicada para: 
distúrbios da motilidade gastrintestinal; 
refluxo gastroesofágico; 
náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso de medicamentos). A Bromoprida é utilizada também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal. 
Posologia
Modo de usar 
Bromoprida solução oral: agitar bem o frasco antes de usar. Utilizar o copo-medida para administração da quantidade exata. 
Bromoprida gotas pediátricas: 24 gotas correspondem a 1 (um) mL. Oriente o paciente a utilizar o gotejador ou a colocar em uma colher a quantidade exata prescrita e então administrar a dose pela via oral. 
Retirar a tampa do frasco. 
Virar o frasco. 
Manter o frasco na posição vertical. Aplicar uma leve pressão na parede do frasco. 
Uso em adultos: 10mL (10mg) de 12/12h ou de 8/8h conforme orientação médica (dose máxima 60mg/dia). Uso em crianças: 0,5mg (0,5mL) a 1mg (1,0mL) por quilo de peso, dividida em três tomadas diárias. Bromoprida gotas pediátricas: 1 a 2 gotas por quilo de peso, três vezes ao dia. 
Não há estudos dos efeitos de Bromoprida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral. 
Populações especiais 
Pacientes com insuficiência renal 
Considerando-se que a excreção da Bromoprida é principalmente renal, em pacientes com depuração de creatinina inferior a 40mL/min, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
Contra-indicações 
A Bromoprida não deve ser utilizada nos seguintes casos: 
-em pacientes com antecedentes de alergia aos componentes da fórmula; 
-quando a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal; 
em pacientes epilépticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas; 
em crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco aumentado da ocorrência de agitação, irritabilidade e convulsões; 
em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Tal crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina. 
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano.
Gravidez e lactação 
Não existem estudos adequados e bem controlados com Bromoprida em mulheres grávidas. A Bromoprida é excretada pelo leite materno. Por isso, não deve ser administrada a mulheres grávidas ou que amamentam, a menos que, a critério médico os benefícios potenciais para a paciente superem os possíveis riscos para o feto ou recém-nascido. 
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Este medicamento não deve ser utilizado por lactantes sem orientação médica. 
Populações especiais Idosos 
A ocorrência de discinesia tardia (movimentos anormais ou perturbados) tem sido relatada em pacientes idosos tratados por períodos prolongados. Entretanto, não há recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos. 
Crianças 
As reações extrapiramidais (como inquietude, movimentos involuntários, fala enrolada e etc.) podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens e podem ocorrer após uma única dose.
Reações adversas / Efeitos colaterais 
Reação muito comum (> 1/10). 
Reação comum (> 1/100 e ≤1/10). Reação incomum (> 1/1.000 e ≤1/100). Reação rara (> 1/10.000 e ≤1/1.000). Reação muito rara (≤1/10.000). 
Reação muito comum: inquietação, sonolência, fadiga e lassidão. 
Com menor frequência pode ocorrer insônia, cefaleia, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais, galactorreia, ginecomastia, erupções cutâneas, incluindo urticária ou distúrbios intestinais. 
As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, enquanto que movimentos anormais ou perturbados são comuns em idosos sob tratamentos prolongados. 
-Redução Intestinal: Drogas de ação suave no intestino
Dimeticona
Indicação
A dimeticona é indicada para pessoas com excesso de gases no aparelho digestivo.
O acúmulo de gases no estômago e no intestino chama-se flatulência, ou seja, incômodo, estufamento, dor ou cólicas no abdômen.
A eliminação dos gases alivia estes sintomas.
A dimeticona também pode ser utilizada como medicação auxiliar em exames médicos como na endoscopia digestiva, e no preparo dos pacientes para radiografia do abdômen.
Composição
Cada comprimido de dimeticona contém: Dimeticona 40mg Excipientes q.s.p. 1 comprimido (Excipientes: celulose microcristalina, álcool etílico, amido, carbonato de cálcio, lactose monoidratada, corante amarelo FDC nº 5 laca de alumínio, dióxido de silício, estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico diidratado, manitol, povidona, talco).
Gotas
Cada mL (= 30 gotas) de emulsão oral de dimeticona contém:
Dimeticona (equivalente a 250 mg de emulsão de simeticona a 30%)______________________________________75 mg
Excipientes_______________________________q.s.p. 1 mL
(Excipientes: glicerol, sorbitol, povidona, sacarina sódica diidratada, ciclamato de sódio, benzoato de sódio, metilparabeno, propilparabeno,ácido cítrico, citrato de sódio diidratado, goma xantana, aroma de laranja, corante amarelo FD&C nº 5, corante amarelo FD&C nº 6, água).
Posologia	
A dimeticona está disponível em gotas e comprimidos, devendo ser usada da seguinte forma: Tomar 1 comprimido 3 vezes ao dia, junto das refeições.
Gotas
Crianças e lactantes: 4 a 6 gotas, 3 vezes ao dia.
Até 12 anos: 6 a 12 gotas, 3 vezes ao dia.
Acima de 12 anos e Adultos: 16 gotas, 3 vezes ao dia.
As gotas devem ser administradas diretamente na boca, ou diluídas em um pouco de água ou outro alimento.
Efeitos Colaterais
A dimeticona não é absorvida pelo organismo, atuando somente dentro do aparelho digestivo, e é totalmente eliminada nas fezes, sem alterações, por isso não costuma provocar reações indesejáveis no organismo.
Caso ocorra diarreia leve, palpitação ou outros efeitos colaterais, deve-se ir ao médico.
Contraindicações
A dimeticona não deve ser utilizada em casos de alergia ou sensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula ou se tiver ou suspeitar de perfuração ou obstrução intestinal.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias. Uso em idosos, crianças ou outros grupos de risco. Não existem restrições de uso do medicamento em crianças e idosos, desde que observadas as contra-indicações e advertências. 
Reações adversas a medicamentos
A DIMETICONA É FISIOLOGICAMENTE INERTE E DESPROVIDA
DE TOXICIDADE. 
Pacientes idosos: Não há advertências ou recomendações especiais sobre o uso de dimeticona + metilbrometo de homatropina por pacientes idosos. 
Uso de Dimeticona + metilbrometo de homatropina na gravidez e amamentação
Não utilizar este medicamento em caso de temperatura ambiente elevada ou de febre, glaucoma, síndrome de Down e em casos de reações alérgicas conhecidas a qualquer um dos componentes da fórmula. 
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. 
-Purgativos: Drogas de ação energética sobre o organismo.
Muvinlax (Príncipios ativos: macrogol, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio, cloreto de potássio)
Uso oral Adulto e Pediátrico Acima de 2 anos 
Composição 
Cada sachê contém 13,125 g macrogol 3350; 0,1775 g de bicarbonato de sódio; 0,3507 g de cloreto de sódio e 0,0466 g de cloreto de potássio.
Excipientes: sacarina sódica, ciclamato de sódio, dióxido de silício e aroma de limão.
Após dissolução do sachê em 125 mL de água, a solução contém: sódio................65 mM; potássio............5,4 mM; cloreto..............53 mM; bicarbonato.......17 mM
Indicação
Indicado para o tratamento da constipação intestinal, tratamento da impactação fecal (fezes endurecidas e “paradas” no intestino) e preparo intestinal antes de cirurgias e exames endoscópicos ou radiológicos.
Contraindicações e riscos 
Não use Muvinlax® no caso de reação alérgica ao macrogol ou a qualquer componente de sua formulação.
Muvinlax® não deve ser utilizado por portadores de doenças inflamatórias intestinais ativas graves, colite tóxica, obstrução ou perfuração do trato digestivo; ou por pacientes com dor abdominal de origem desconhecida.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.Muvinlax® pode ser utilizado com segurança em idosos.
Muvinlax® não possui interação direta com outros medicamentos conhecidos, no entanto, uma vez que é esperado um efeito laxativo, não é recomendada sua utilização conjunta com outras medicações. Avise seu médico ou farmacêutico caso você utilize outros medicamentos, mesmo os sem prescrição médica, suplementos nutricionais ou fitoterápicos (produtos à base de plantas medicinais).
Quando for utilizado para preparo do cólon, poderá ocorrer diminuição ou eliminação da absorção de outros medicamentos, portanto, recomenda-se que as medicações orais sejam administradas antes de duas horas ou após três horas do uso de Muvinlax® ou conforme orientação específica de seu médico.
Muvinlax® não contém fenilalanina: pode ser usado seguramente por pacientes com fenilcetonúria.
Uso na gravidez e amamentação
Muvinlax® não interfere na absorção de alimentos ou bebidas. Uma dieta balanceada, rica em fibras, maior ingestão de água e exercícios físicos regulares são adjuvantes no tratamento da constipação.
Muvinlax® pode ser utilizado com segurança em idosos.
Mulheres grávidas: informe ao médico se você estiver grávida ou amamentando.
Posologia, dosagem e instruções 
Muvinlax® deve ser tomado sempre após dissolução completa de cada sachê em um copo (125 mL) de água, chá ou suco, para uso imediato. Mexa bem a solução antes de tomar cada dose.
No preparo do cólon e tratamento da impactação fecal
Dissolver oito sachês para cada litro de água. A utilização de água gelada melhora a palatabilidade (sabor) e a aceitação da solução.
Depois de preparada, tome a solução de Muvinlax® na velocidade de um copo de 250 mL a cada dez minutos. É preferível tomar cada porção rapidamente a tomá-la em pequenos goles.
Normalmente, o primeiro movimento intestinal ocorre cerca de uma hora após o início da ingestão da solução. Os movimentos se tornarão mais frequentes até que o intestino tenha se esvaziado.
Para melhores resultados, não deve ser consumido nenhum alimento sólido de três a quatro horas antes da tomada da solução de Muvinlax®, e de maneira nenhuma qualquer tipo de alimento sólido deve ser ingerido nas duas horas seguintes à administração.
Constipação intestinal
Adultos: iniciar com um a dois sachês ao dia, tomados de preferência pela manhã ou conforme prescrição médica.
Podem se passar de um a dois dias, desde a primeira administração, até que o efeito se manifeste. A dose pode ser ajustada conforme a resposta terapêutica. Em casos de constipação intensa ou quando se desejar uma resposta rápida, podem ser utilizados cinco sachês à noite.
Crianças (acima de 2 anos de idade): a dose inicial média é de 0,8 g/kg ao dia (de 0,3 a 1,4 g/kg ao dia). A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta individual do paciente. Muvinlax® é seguro para ser utilizado em adultos e crianças acima de 2 anos de idade mantendo sua eficácia por longos períodos, conforme a necessidade de cada paciente.
Em estudos clínicos, o macrogol 3350 foi administrado em pacientes com constipação crônica, por períodos de até 30 meses, não sendo verificadas reações adversas, distúrbios hidroeletrolíticos ou alterações laboratoriais significativas.
Impactação fecal
Adultos: a dose diária é de oito sachês dissolvidos em 1 litro de água. Esta solução deve ser tomada no período de quatro a seis horas. Duração do tratamento: um a três dias.
Crianças (acima de 2 anos de idade): administrar 1,5 g/kg ao dia, até o máximo de 100 g, em uma a duas tomadas antes das refeições, por um período de um a três dias.
Preparo para colonoscopia
Adultos: preparar uma solução com oito sachês em 1 litro de água (110 g/L) de Muvinlax®. Deve ser tomado um copo de 250 mL a cada dez minutos, até que o efluente retal seja claro e livre de partículas sólidas, ou até que tenham sido consumidos 4 litros da solução. Duração do preparo: aproximadamente quatro horas.
Reações adversas 
Você poderá sentir cólicas leves, empachamento, flatulência ou diarreia; avise seu médico se esses sintomas se tornarem intensos.
Grupos de risco 
Gravidez e lactação 
Não existem evidências de restrições ao uso de MUVINLAX® durante a gravidez e lactação, podendo ser utilizado desde que sob orientação médica. 
Este medicamento só deve ser utilizado por mulheres grávidas sob orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso pediátrico 
MUVINLAX ® pode ser utilizado em crianças acima de 2 anos de idade (vide “Como devo usar este medicamento?”) nas doses recomendadas. Este medicamento não deve ser usado em crianças com menos de 2 anos de idade. 
Uso em idosos 
Não existem evidências de restrições ao uso de MUVINLAX® em idosos. 
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
-Estimulante de Peristaltismo
Cisapan
Indicações 
Cisapan está indicado em: distúrbios ocasionados por retardono esvaziamento gástrico (gastroparesia) de origem idiopática ou conseqüente à neuropatia diabética, anorexia nervosa, vagotomia ou gastrectomia parcial; síndrome de desconforto digestivo gástrico alto, com radiologia ou endoscopia negativas (dispepsia não-ulcerosa), caracterizada por sensação de saciedade precoce, plenitude pós-prandial, distensão abdominal, eructações em excesso, náuseas, vômitos adorou queimação epigástrica; refluxo gastresofágico acompanhado ou não de esofagite; restabelecimento da motilidade propulsora do cólon, como tratamento de longo prazo na constipação intestinal crônica. 
Contra-indicações 
Não são conhecidas contra-indicações ao produto até o momento.
Posologia 
Adultos: De acordo com a intensidade da situação, recomendam-se 5 ou 10 mg, 3 vezes ao dia, de Cisapan, a serem tomados como comprimidos ou suspensão, cerca de 15 minutos antes de cada refeição principal (café, almoço a jantar). Em quadros clínicos mais intensos, particularmente no tratamento da esofagite, necessita-se de mais uma tomada antes que o paciente vá se deitar. No tratamento da constipação intestinal crônica, a dose diária (20 ou 40 mg) pode ser dividida em apenas 2 tomadas, observando-se melhora nas primeiras semanas de terapêutica, mas cujo efeito se torna adequado após dois ou três meses nos casos mais refratários. A duração do tratamento e a dose de manutenção dependem basicamente de resposta individual. Crianças: Em média 0,2 mg/kg por tomada, repetido 3 a 4 vezes ao dia. 
Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco
Uso geriátrico: Este produto poderá ser utilizado por pacientes acima de 65 anos desde que observadas as precauções comuns do produto. 
Gravidez: Embora em animais não tenham sido observados efeitos tóxicos sobre a fertilidade, efeitos embriotóxicos ou teratogênicos, o benefício terapêutico previsto deve ser ponderado contra os riscos potenciais do uso de Cisapan durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre. Lactação: Apesar de a excreção da cisaprida pelo leite materno ser mínima, não se recomenda o uso de Cisapan durante a lactação. Neonatos e prematuros: Deve-se ter cautela ao se administrar Cisapan em neonatos prematuros com idade gestacional inferior a 34 semanas.
Reações adversas / Efeitos colaterais 
Como conseqüência da aceleração do peristaltismo gastrintestinal, cólicas abdominais, borborigmo e diarréia de caráter transitório podem ocorrer durante o tratamento. Cefaléia discreta tem sido relatada ocasionalmente. Quando a diarréia ocorrer em crianças pequenas, a dose diária deve ser reduzida. Há relatos isolados de efeitos sobre o SNC, como convulsões. reações extrapiramidais. Excepcionalmente, foram relatados casos de alterações da função hepática, com ou sem colestase. Não foi estabelecida de maneira inequívoca a relação causal com Cisapan. 
-Antiarréticos: Diminuem ou eliminam a diarreia.
Rocefin (Princípios ativos: ceftriaxona)
Uso Adulto e Pediátrico 
Composição 
Rocefin® - pó para solução injetável intramuscular de 500 mg ou 1 g
Princípio ativo: cada frasco-ampola contém, respectivamente, 500 mg ou 1 g de ceftriaxona sob a forma de sal dissódico.
Rocefin® contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona.
Diluente: cada 1 mL de solvente para injeção intramuscular contém 10,66 mg de cloridrato de lidocaína, equivalente a 10 mg de cloridrato de lidocaína anidra.
Indicação
Rocefin® é usado para tratar infecções causadas por microorganismos sensíveis à ceftriaxona.
Posologia, dosagem 
 Administração intramuscular: dissolver Rocefin® IM 500 mg em 2 mL e o Rocefin® IM 1g em 3,5 mL de uma solução de lidocaína a 1% e injetar profundamente na região glútea ou em outro músculo relativamente grande. Recomenda-se não injetar mais do que 1 g em cada local.
O diluente de Rocefin® IM, composto de uma solução de lidocaína, nunca deve ser administrado na veia (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Dessa forma, sempre utilize Rocefin® IM somente por via intramuscular, nunca por via intravenosa.
Incompatibilidades
Até o momento não houve relatos de interação entre ceftriaxona e produtos orais contendo cálcio ou interação entre ceftriaxona intramuscular e produtos que contêm cálcio (IV ou oral).
Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como, amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.
O volume final do medicamento preparado, deve ser o seguinte: Rocefin® IM: 500 mg,; Volume final: 2,36 mL; Rocefin® IM: 1g; Volume final: 4,22 mL
A dose de substância ativa por Kg de peso corpóreo, segue abaixo: Concentrações de Rocefin®: 500 mg
Quantidade nominal de substância ativa: 614,4 mg
Dose Max. teórica de substância ativa por kg*: 8,8 mg/kg
Concentrações de Rocefin®: 1 g 
Quantidade nominal de substância ativa: 1228,8 mg 
Dose Max. teórica de substância ativa por kg*: 17,5 mg/kg    
* Para esse cálculo, foi considerado o peso médio corpóreo de 70 kg. 
Dosagem
Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1 – 2 g de Rocefin® em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para 4 g, uma vez ao dia.
Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): Dose única diária de 20 – 50 mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. Não ultrapassar 50 mg/kg. Rocefin® é contraindicado a neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade gestacional + idade cronológica) de até 41 semanas (vide item “Contraindicações”). Rocefin® também é contraindicado a recém-nascidos (= 28 dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição parenteral, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”).
Recém-nascidos, lactentes e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20 – 80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos.
Pacientes idosos: as doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes idosos, desde que o paciente não apresente insuficiência renal e hepática graves.
Duração do tratamento: o tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração de Rocefin® deve ser mantida durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após obter-se evidências de erradicação da bactéria.
Siga a orientação do seu médico porque o tratamento com Rocefin® pode mudar em condições específicas. Você deve comunicar ao seu médico se desejar interromper o tratamento.
Contraindicações e riscos
É contraindicado a pacientes com alergia à ceftriaxona, a qualquer um dos excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínicos (como cefalexina, cefazolina e outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a Rocefin® (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Lidocaína: contraindicações à lidocaína devem ser excluídas antes da administração de injeções intramusculares de ceftriaxona, nas quais a solução de lidocaína deve ser utilizada como solvente. Favor consultar as contraindicações descritas na bula da lidocaína.
Neonatos prematuros: Rocefin® é contraindicado a neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (icterícia): recém-nascidos com icterícia não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode trazer risco de agravar a toxicidade pela bilirrubina nesses pacientes.
Neonatos e soluções intravenosas que contém cálcio: Rocefin® é contraindicado a recém-nascidos (= 28 dias) sob tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que contêm cálcio,incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral, por causa do risco de formação de compostos insolúveis de ceftriaxona cálcica (vide itens “Como devo usar esse medicamento?”, “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas” e “Quais os males este medicamento pode me causar - Interação com cálcio”).
Uso na gravidez e amamentação
Hipersensibilidade: assim como para todos os agentes antibacterianos betalactâmicos, reações de hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais foram reportadas em pacientes tratados com Rocefin® (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). No caso de reações de hipersensibilidade graves, o tratamento com Rocefin® deve ser descontinuado imediatamente e medidas de emergência adequadas devem ser iniciadas. Antes do início do tratamento, seu médico deve concluir se você apresenta histórico de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona, outras cefalosporinas ou qualquer outro tipo de medicamento betalactâmico. Deve-se tomar precauções, caso Rocefin® seja administrado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a outros agentes betalactâmicos.
Efeitos Colaterais
Rocefin® pertence a um grupo de medicamentos denominado antibióticos. Sua substância ativa - ceftriaxona - é um antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de microorganismos/bactérias responsáveis por diversos tipos de infecções.
A concentração plasmática máxima depois de dose única de 1 g IM é alcançada em 2 - 3 horas após a administração.
Reações adversas 
As reações adversas mais frequentemente reportadas para Rocefin® são eosinofilia (aumento de um tipo de glóbulos brancos que geralmente indicam alergia ou infestação por vermes), leucopenia (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia (redução das plaquetas, elemento do sangue que participa da coagulação), diarreia, erupção cutânea e aumento das enzimas hepáticas (substâncias que indicam lesão do fígado no exame de sangue). Os dados para determinar a frequência das reações adversas de Rocefin® foram obtidos de estudos clínicos.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, fezes amolecidas, aumento das enzimas hepáticas e erupção cutânea.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): infecção fúngica no trato genital, granulocitopenia (redução de um tipo específico de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos), anemia, coagulopatia (distúrbios de coagulação), dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, prurido (coceira), flebite (inflamação da veia), dor no local da administração, febre e aumento da creatinina no sangue (substância que indica lesão dos rins no exame de sangue).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): colite pseudomembranosa (inflamação do intestino causada pela multiplicação excessiva de certas bactérias depois do uso de antibióticos de amplo espectro), broncoespasmo (chiado no peito, sibilos), urticária (lesões avermelhadas na pele), hematúria (presença de sangue na urina), glicosúria (presença de açúcar na urina), edema (inchaço) e calafrios.
Pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período de pós-comercialização de Rocefin®. Essas reações foram reportadas por uma população de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com segurança sua frequência e/ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao fármaco.
Problemas gastrintestinais: pancreatite (inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação da mucosa oral) e glossite (inflamação da língua) 
Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose (quando a medula óssea deixa de produzir um tipo de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos) foram relatados, a maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20 g ou mais. 
Reações cutâneas: pustulose exantemática generalizada aguda (lesões avermelhadas com pus, disseminadas por todo o corpo) e casos isolados de reações cutâneas graves, como eritema multiforme (lesões generalizadas de pele com formatos diversos, incluindo manchas vermelhas, bolhas e nódulos avermelhados), síndrome de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell / necrólise epidérmica tóxica(manifestações cutâneas de quadros graves de hipersensibilidade, em que o paciente apresenta lesões extensas de bolhas e descamação da pele, como se fosse uma grande queimadura).
Alterações no sistema nervoso: convulsão.
Infecções e infestações: superinfecção.
Outros efeitos colaterais raros: pedra na vesícula, icterícia (amarelão), kernicterus, (um tipo de icterícia grave com comprometimento cerebral) oligúria (diminuição do volume urinário), reações anafiláticas e anafilactoides (reações alérgicas graves que podem levar a óbito, com inchaço no trato respiratório que impede a respiração e choque).
O ultrassom da vesícula biliar pode mostrar imagens de sedimento (que podem ser confundidas com cálculos) que desaparecem com a suspensão da droga.
A injeção intramuscular sem a solução de lidocaína (diluente) é dolorosa.
-Abserventes e Protetores: Protegem a mucosa inflamada ou ulcerada
Pectina
Indicação
Na indústria alimentícia, a pectina é muito utilizada como geleificante e estabilizante de produtos alimentícios, usada principalmente em geleias, doces, sucos de frutas concentrados, produtos lácteos geleificados e produtos de confeitaria. Seu uso farmacológico está relacionado ao tratamento em quadros como prisão de ventre e diarreia. Na indústria de tecelagem, é utilizada na produção de linho.
- Ajuda na formação de géis e diminui a sensação de fome (Indicação Principal); Facilita a digestão de gorduras e proteínas; Ajuda a regular a absorção de açúcares; Diminui o armazenamento de gorduras; Auxilia no emagrecimento; Proporciona firmeza á alguns alimentos (sucos, geléias, conservas, sorvetes). 
Dose diária recomendada: a dose recomendada geralmente para consumir estes suplementos é de 15 gramas por dia. Seu consumo é considerado seguro, mas de qualquer forma pode te causar algum efeito secundário: Enjoos, náuseas, mal-estar estomacal.
Contraindicações 
Evite seu consumo no caso de sofrer de: asma, alergia a castanha de caju e pistache.
Possíveis efeitos colaterais
Não há efeitos colaterais conhecidos sobre o consumo excessivo da pectina, existem, no entanto, orientações ao seu consumo.
A primeira dela diz respeito ao uso de outros medicamentos; atente-se, pois a pectina pode eliminar o seu efeito do organismo;
Recomenda-se também que o produto seja consumido apenas por indivíduos em idade adulta (acima dos 18 anos);
Gestantes ou mulheres durante o período de amamentação devem também evitá-lo ou consumi-lo somente com orientação médica.
-Antiefisético: Altera a tensão superficial das bolhas de ar.
Simeticona
Indicação
Simeticona cápsulas gelatinosas é indicada para pacientes com excesso de gases. Também pode ser usada como medicação auxiliar no preparo dos pacientes em exames médicos, tais como exame do interior do esôfago, estômago e intestino e exame do interior do intestino grosso.
Uso adulto e pediátrico – Uso oral
Composição
Cada cápsula gelatinosa contém:
simeticona………………………………………………………………. 125 mg
Excipientes: gelatina, glicerol, metilparabeno, propilparabeno, corante FDC azul nº 1, corante FDC verde nº 3 e água purificada.
Apresentação: Cápsula gelatinosa mole 125 mg. Embalagens com 10 cápsulas.
A Simeticona (substância ativa) não é absorvida pelo organismo. Ela atua somente dentro do aparelho digestivo, e é totalmente eliminada nas fezes, sem alterações.
Posologia
Você pode usar simeticona cápsulas gelatinosas 4 vezes ao dia, após as refeições e ao se deitar, ou quando recomendado pelo seu médico.
Você não deve ingerir mais de 500 mg (4 cápsulas) de simeticona cápsulas gelatinosas por dia.
Ao utilizar simeticona cápsulas gelatinosas, você deve engolir a cápsula, e não mastigá-la. As cápsulas gelatinosas são moles e fáceis de engolir.
Crianças – lactentes: 4 a 6 gotas, 3 vezes ao dia.
Até 12 anos: 6 a 12 gotas, 3 vezes ao dia.
Acima de 12 anos e Adultos:

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