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Aula 9 Enfermidades no grupo geriátrico Parte 4

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AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
NUTRIÇÃO EM GERIATRIA 
Aula 9: Enfermidades no grupo geriátrico - Parte 4 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Temas/objetivos desta aula 
 Identificar a estratégia mundial para alimentação 
e atividade física; 
 Diferenciar os aspectos fisiopatológicos das 
doenças crônicas não transmissíveis (obesidade e 
doença cardiovascular) e suas implicações clínicas 
no grupo geriátrico; 
 Reconhecer o valor da integração com a equipe 
multidisciplinar. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Doenças crônicas não transmissíveis 
Para o Ministério da Saúde, as DCNT são consideradas um problema de saúde pública, uma vez que 
são responsáveis por um número elevado de mortes no mundo, representando um novo desafio 
para os gestores de saúde. 
De acordo com Ducan et al. (2014), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam 
uma carga elevada de morbimortalidade no Brasil. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Doenças crônicas não transmissíveis 
As DCNT são resultado de diversos fatores, determinantes sociais e condicionantes, além de 
fatores de risco individuais como tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física e 
alimentação não saudável. (MS,2013) 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Doenças crônicas não transmissíveis 
As quatro DCNT de maior impacto mundial são: doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças 
respiratórias crônicas. E elas possuem quatro fatores de risco modificáveis em comum. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Estratégia mundial para alimentação e atividade física/2004 
Segundo a Estratégia Global em alimentação Saudável, Atividade física e Saúde (2004), 
mortalidade, morbidade e incapacidade como consequência das principais DCNT representam 
atualmente em torno de 60% de todas as disfunções, 47% da carga de morbidade mundial e há 
uma previsão para 2020 de um aumento respectivamente de 73% e 60%. 
Esse cenário tem como causas as tendências demográficas e os modos de vida (alimentação pouco 
saudável e inatividade física). 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Estratégia mundial para alimentação e atividade física/2004 
Com o conhecimento desses fatores de risco comportamentais e ambientais, deve ser realizada 
uma ação de saúde pública, com o objetivo de prevenção e controle integrados das DCNT. 
Esse apoio da saúde pública inclui apoio aos modos de vidas saudáveis por meio de fornecimento 
de informações, bem como a participação destacada dos profissionais da saúde junto às pessoas 
interessadas e aos setores comprometidos a reduzir os riscos de DCNT das pessoas 
e das comunidades. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Obesidade 
Os idosos de idade mais avançada apresentam menor 
prevalência de obesidade, ao contrário do que ocorre 
em adultos, devido à diminuição da massa muscular e 
da massa celular em geral. 
No processo de envelhecimento ocorrem diversas modificações na composição corporal, associadas 
ao aumento da massa gorda e diminuição da massa magra (livre de gordura e constituída por 
proteínas, água intra e extracelular e conteúdo mineral ósseo) no padrão de distribuição corporal. 
(SANTOS et al., 2013) 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Obesidade 
A abordagem deve ser individual, para que as pessoas aumentem o seu conhecimento sobre o 
problema e tenham motivação para ajudar no combate aos fatores obesogênicos ambientais. 
Pode-se afirmar que para o sucesso do tratamento em longo prazo deve haver constante vigilância 
na adequação do nível de atividade física e de ingestão de alimento, além de outros fatores, como 
apoio social, familiar e automonitorização. (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE OBESIDADE, 2009) 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Obesidade 
De acordo com as Diretrizes Brasileiras 
de Obesidade, (2009), o tratamento da 
obesidade é muito complexo e precisa 
da interação de uma equipe 
multidisciplinar. 
 
O quadro ao lado demonstra a 
evolução da obesidade. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Doença cardiovascular 
A pesquisa de Pereira, Barreto e Passos (2009) mostra que no Brasil as doenças cardiovasculares 
representam os maiores índices de mortalidade e há percentual maior em indivíduos de 30 a 69 
anos de idade. 
A mortalidade e as incapacidades, consequências das 
doenças cardiovasculares parciais ou totais, podem 
repercutir na qualidade de vida e no grupo social de cada 
indivíduo, além de impactar nos gastos dos sistemas de 
saúde. (PEREIRA; BARRETO; PASSOS, 2009) 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Doença cardiovascular 
A tabela apresenta a variação percentual de internamento por doenças cardiovasculares na Bahia. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Dislipidemia 
Esse aumento do perfil lipídico no 
indivíduo agride a camada endotelial, 
principalmente a camada íntima de 
artérias de médio e grande calibre. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a dislipidemia é definida como o 
aumento de lipídios no sangue, como o colesterol e triglicérides. Esses índices elevados predispõem 
os indivíduos ao risco elevado para o infarto. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Dislipidemia 
De acordo com Danisio (2014), a dislipidemia 
em idosos deve-se a uma má alimentação 
com elevado consumo de lipídios saturados, 
baixa ingestão de fibras e gorduras 
insaturadas, o que contribui para o aumento 
dos diferentes tipos de dislipidemia nessa 
parcela populacional. 
 
O monitoramento das alterações do perfil 
lipídico torna-se cada vez mais importante, 
para evitar consequências que podem tornar 
o idoso incapacitante. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
IAM 
Os fatores de risco para o IAM são 
classificados como modificáveis (HAS, 
dislipidemia, diabetes, obesidade) e 
não modificáveis (idade e história 
familiar). (MENDES; MIRANDA, 2010) 
Segundo Mendes e Miranda (2010), o infarto agudo do miocárdio (IAM) é causado por uma 
interrupção ou redução do fluxo sanguíneo por um período de tempo suficiente para provocar a 
morte das células do músculo cardíaco que perdem a sua função. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
IAM 
Os sintomas relacionados para sugerir o diagnóstico 
do IAM são (MENDES; MIRANDA, 2010): 
• Precordialgia no tórax; 
• Suor frio e transpiração excessiva; 
• Náuseas e vômitos. 
Exames específicos são necessários para o fechamento do diagnóstico, como eletrocardiograma 
(ECG) e marcadores de necrose do miocárdio (MNM). 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
HAS 
Para Brandão et al. (2013), a Hipertensão Arterial 
Sistêmica (HAS) é uma doença com elevada prevalência 
nos indivíduos idosos que pode elevar a morbidade e 
mortalidade dessa população. 
A explicação de como acontece o mecanismo da pressão sistólica no idoso é observada com a 
perda da distensabilidade e elasticidade dos vasos de grandes capacitância, que resulta no 
aumento da velocidade do pulso. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
HAS 
A fisiopatologia da HAS é muito complexa. Os idosos que evoluem como aumento da pressão 
sistólica e diastólica cursam com menores débito cardíaco, volume intravascular e fluxo renal 
quando comparados a adultos jovens. A pressão é o produto do débito cardíaco e da resistência 
vascular periférica. 
O aumento da resistência periférica é uma consequência da aterosclerose, processo patológico e 
multifatorial que provoca disfunção endotelial. 
A aterosclerose diminui o calibre dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
HAS 
Com o avançar da idade, os vasos aumentam o seu calibre e ocorre uma deposição de lipídios e 
cálcio que resulta na perda da elasticidade. 
Todas essas alterações podem estar associadas a outros fatores de risco, como: dislipidemia, 
obesidade e diabetes implicam na patogênese de doenças cardiovasculares. 
Para o tratamento da HAS no indivíduo idoso, não se deve apenas observar os níveis pressóricos, 
mas os fatores de risco cardiovasculares e/ou lesão em órgãos alvo. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
HAS 
O tratamento não medicamentoso presa mudanças 
no estilo de vida, como redução do peso corporal, 
redução de alimentos com elevado teor de sódio, 
aumento de alimentos risco em potássio, redução 
de bebidas alcoólicas e regularidade de exercício 
físico monitorado. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
HAS 
“O declínio das doenças infecciosas 
e o aumento das doenças crônicas 
obrigaram os epidemiologistas a 
dirigir um novo olhar para o 
processo saúde/doença e cuidado. 
Desta forma, o ‘modo de vida’ dos 
indivíduos e seus perfis de 
adoecimento passam a ser o foco.” 
(MAGALHÃES, 2014) 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Síndrome metabólica 
Segundo a Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome metabólica (2005), a 
Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por uma associação de um 
conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados à deposição central de gordura e 
resistência à insulina. 
Ainda sob a orientação da Diretriz, embora não tenha uma definição bem estabelecida sobre SM, 
acredita-se que alguns fatores de risco (aumento da pressão arterial, distúrbios do metabolismo 
dos carboidratos e lipídios e o excesso de peso) estão associados ao aumento de morbimortalidade 
de doenças cardiovasculares, tanto em países desenvolvido quanto em países em desenvolvimento. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
Síndrome metabólica 
Para a definição do diagnóstico clínico da SM, faz-se necessário identificar fatores de risco 
cardiovasculares, realizando uma anamnese para investigar toda a história clínica do paciente 
(exame físico com a circunferência abdominal, níveis de pressão arterial, peso e altura). 
 
Os exames laboratoriais são: glicemia em jejum, colesterol total e frações, proteína C reativa, acido 
úrico e microalbuminúria. 
O plano alimentar deve ser individualizado e tem como objetivo a redução ponderal de 5 a 10% do 
inicial. Faz-se necessária uma avaliação nutricional para determinar a quantidade de calorias e dos 
nutrientes adequados. 
AULA 9: ENFERMIDADES NO GRUPO GERIÁTRICO - PARTE 4 
Nutrição em geriatria 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Enfermidades comuns no grupo geriátrico - 
parte 5 
 
10.1. DIABETES MELLITUS; 
10.2 DRC; 
10.3. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS; 
10.3.1.PNEUMONIA; 
10.3.2. ENFISEMA PULMONAR; 
10.3.3. DPOC; 
10.4. CÂNCER; 
10.4.1. DISCUSSÕES DOS RELATÓRIOS. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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