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Resumo OPP:
Políticas de Saúde;
Princípios do SUS;
Políticas de saúde mental e reforma psiquiátrica;
Políticas de assistências: CRAS, CREAS E SUAS.
Políticas de Saúde:
Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas ao seguinte: 1 - Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; 2 - Controle de navios e saúde dos portos.
Em 1808, Dom João VI fundou na Bahia o Colégio Médico - Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador. No mês de novembro do mesmo ano foi criada a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro, anexa ao real Hospital Militar.
REPÚBLICA E MODELO CAMPANHISTA: OSVALDO CRUZ E RODRIGUES ALVES:
No governo de Rodrigues Alves (1902-1906) desencadearam-se ações que tiveram como vertente a chamada "Higienização". Através da figura de Osvaldo Cruz (diretor do departamento federal de saúde), a questão sanitária passou a ser tomada como uma questão política. O modelo da época de Osvaldo Cruz ficou conhecido como “campanhista”, numa perspectiva dos fins justificam os meios. A Reforma Sanitária pode ser entendida como um movimento pela democratização da saúde. Um movimento que se inicia com a luta dos técnicos, trabalhadores. E, posteriormente, assume um caráter mais social, uma luta em favor das classes menos favorecidas.
Departamento Nacional de Saúde Pública (Carlos Chagas): Visava a extensão dos serviços de saneamento urbano e rural, além da higiene industrial e materno-infantil. Saúde Pública passou a ser tomada como questão social.
Os operários na época não tinham garantias trabalhistas, tais como: férias, jornada de trabalho definida, pensão ou aposentadoria. Os imigrantes, traziam consigo a história do movimento operário na Europa e dos direitos trabalhistas que já tinham sido conquistados pelos trabalhadores europeus, e desta forma procuraram mobilizar e organizar a classe operária no Brasil na luta pela conquista dos seus direitos.
No que toca aos programas de Saúde Pública, voltavam-se para a criação de condições sanitárias mínimas que favoreciam a infraestrutura necessária para suportar o contingente migratório. A grande aceleração do ritmo industrial com a expansão de investimentos que se seguiu, fez com que o Estado respondesse às reivindicações da classe trabalhadora, através do estabelecimento do salário mínimo, que se limitava aos gastos para a sobrevivência.
Consolidação das políticas de Saúde no Brasil:
CAP’S: As CAP’s valiam apenas para trabalhadores urbanos, os rurais estavam de fora, e a criação da mesma deveria ser organizada pelas empresas; dependia do poder de mobilização dos trabalhadores para reivindicar que a empresa a criasse.
Antigas CAP’s são substituídas pelos INSTITUTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (IAP). Em 1939 regulamenta-se a justiça do trabalho e em 1943 é homologada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que procuram estabelecer um contrato capital-trabalho, garantindo direitos sociais ao trabalhador.
INPS: Instituto Nacional de Previdência social (INPS), fusão dos seis Institutos de Aposentadorias e Pensões, o Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência (SAMDU) e a Superintendência dos Serviços de Reabilitação. Este sistema foi se tornando cada vez mais complexo tanto do ponto de vista administrativo quanto financeiro dentro da estrutura do INPS, que acabou levando a criação de uma estrutura própria administrativa, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) em 1978.
CONASP E AS BASES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE:
CONASP (conselho consultivo de administração da saúde previdenciária): previa reversão do modelo médico-assistencial através do aumento da produtividade do sistema, melhoria da qualidade de atenção etc, porém, encontrou oposição da Federação Brasileira de Hospitais, que não queriam perder sua hegemonia no sistema.
AIS (Ações integradas de saúde): um sistema que incorpora o setor público, procurando integrar ações curativas, preventivas e educativas ao mesmo tempo. Assim, a previdência passou a comprar serviços prestados pelos estados, municípios, hospitais filantrópicos etc.
Devido à escassez de recursos para a sua manutenção, ao aumento dos custos operacionais, e ao descrédito social em resolver a agenda da saúde, o modelo proposto entrou em crise. Na tentativa de conter custos e combater fraudes o governo criou em 1981 o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP) ligado ao INAMPS.
O movimento das DIRETAS JÁ (1985) e a eleição de Tancredo Neves marcaram o fim do regime militar, gerando diversos movimentos sociais inclusive na área de saúde, que culminaram com a criação das associações dos secretários de saúde estaduais (CONASS) ou municipais (CONASEMS), e com a grande mobilização nacional por ocasião da realização da VIII Conferência Nacional de Saúde (Congresso Nacional,1986), a qual lançou as bases da reforma sanitária e do SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde).
Princípios do SUS:
Bases legais do SUS: constituição federal de 1988; lei 8080, orgânica da saúde, organização e regulação dos serviços de saúde; lei 8142, participação popular e transferências intergovernamentais de recursos financeiros na saúde.
Princípios do SUS: universalidade de acesso; equidade na assistência à saúde; integralidade da assistência; controle social; descentralização político-administrativa.
Universalidade: Todas as pessoas têm direito ao atendimento independentemente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda, etc.
Equidade: O objetivo da equidade é diminuir desigualdades. Significa que a rede de serviços de saúde deve ser atenta para as desigualdades existentes, com o objetivo de ajustar as suas ações às necessidades de cada parcela da população a ser coberta. Ex: Exemplos práticos de equidade ocorrem frequentemente nos hospitais, especialmente naqueles nos quais se implantou a classificação de risco, onde a prioridade no atendimento é definida por critérios combinados de ordem de chegada, urgência e gravidade. Por esse princípio, uma vítima de acidente grave passará na frente de quem necessita de um atendimento menos urgente, mesmo que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital.
Integralidade: As ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde não podem ser fracionadas, juntas configuram um sistema capaz de prestar assistência integral. Os serviços de saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o leva a adoecer e a morrer.
Controle social: participação da população na formulação e acompanhamento das políticas de saúde.
Descentralização: significa transferência do poder de decisão sobre a política de saúde do nível federal para os estados e municípios.
Políticas de saúde mental e reforma psiquiátrica: 
A Reforma Psiquiátrica é um processo que se inicia também com um movimento de trabalhadores, juntamente com a oitava conferência de saúde. De igual forma, esse movimento passa a ser social, jurídico, e até mesmo cultural. Fim do período de ditadura militar no Brasil, onde era necessário lutar por iniciativas democráticas. Os manicômios como espaço de exclusão e violação de direitos entram na mira dessa luta que exigia direitos básicos para os cidadãos.
1987: primeira conferência de saúde mental, foi um desdobramento da VIII conferência. Discutiu os seguintes temas - economia, sociedade e Estado: impactos sobre a saúde e doença mental; Reforma Sanitária e reorganização da assistência à saúde mental; Cidadania e doença mental: direitos, deveres e legislação do doente mental.
1992: a segunda Conferência de saúde mental é convocada na IX conferência de saúde. Os temas dessa II conferência foram os seguintes: 
- Rede de atenção em saúde mental;
- Transformação e cumprimento de leis;
2001 – III Conferência de Saúde Mental; Direito à atenção e direito à cidadania. Cuidar sim, excluir não. O tema central era: Efetivando a Reforma Psiquiátrica com acesso, qualidade, humanização e controle social.Os nove anos que separaram a III da IV Conferências Nacionais de Saúde Mental, permitiram visualizar o avanço na implementação da Reforma Psiquiátrica Brasileira, através da implementação de mais de 1500 CAPS. 
2010: A IV Conferência Nacional de Saúde Mental os debates dividiram-se entre os eixos:
a) políticas sociais e políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais;
b) consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais;
c) Direitos Humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial.
PORTARIAS – CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Portaria nº 336 – Estabelece as modalidades de CAPS e equipe mínima.
Portaria nº 245 – Destina incentivo financeiro para implantação de CAPS.
Portaria nº 3.089 (republicada) – Dispõe sobre o financiamento dos CAPS – custeio.
Portaria nº 130 (republicada) – Redefine o CAPS AD III e os incentivos financeiros.
Portaria nº 854 – Alteração tabela de procedimentos dos CAPS. Nota técnica sobre Portaria 854, de 22 de agosto de 2012 – Informações sobre preenchimento dos novos procedimentos dos CAPS.
Portaria nº 1.966 – Altera custeio dos CAPS 24h (CAPS III e CAPS ad III).
CAPS:
Os CAPS são instituições destinadas a acolher pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar e apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecendo-lhes atendimento médico e psicossocial.
A partir da Lei da Reforma temos definidos critérios para as internações. Todos os critérios estão sujeitos ao que é definido na Lei como “esgotados todos os recursos extra-hospitalares”. 
O médico psiquiatra precisa primeiro ter a clareza de se tratar de uma condição psíquica que impeça o indivíduo de decidir por si. Entre elas estão o estupor catatônico, que pode estar ligado a quadros como esquizofrenia, depressão ou transtorno dissociativo histérico (onde há alteração da consciência). Ou ainda, quadros em que há preservação da consciência, mas sem capacidade de decisão, como nos quadros mais graves de delírios e alucinações. Além dessa avaliação diagnóstica, é preciso evidenciar o risco a si ou a terceiros.
Obedecidos esses critérios, temos definido na Lei 3 tipos de internação (excetuando a
internação voluntária):
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA INVOLUNTÁRIA – obrigatoriedade de comunicação ao Ministério Público Estadual em até 72 horas. Comunicação posterior quando da alta;
INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA QUE SE TORNA INVOLUNTÁRIA – A comunicação ao MPE deve ser feita até 72 horas quando da involuntariedade (e da alta);
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA COMPULSÓRIA – Mediante ordem judicial.
Modalidades terapêuticas em hospital psiquiátrico:
Atendimento individual (medicamentoso, psicoterapia breve, terapia ocupacional, dentre outros).
Atendimento grupal (grupo operativo, psicoterapia em grupo, atividades socioterápicas).
Abordagem à família, incluindo orientação sobre o diagnóstico, programa de tratamento, e orientação para a alta hospitalar e continuidade do tratamento pós-alta.
Preparação do paciente para a alta, garantindo-lhe referência e contra-referência para a continuidade do tratamento em CAPS.
Políticas de assistências: CRAS, CREAS E SUAS:
A assistência social no brasil tem sua origem histórica baseada na caridade, filantropia e na solidariedade religiosa. A Constituição Federal de 1988 é o marco legal para a compreensão das transformações e redefinições do perfil histórico da assistência social no País, que a qualifica como política de seguridade social. 
A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) a LOAS propõe a introdução de mudanças estruturais e conceituais na assistência social pública, transformando e criando, através dela, um novo cenário com novos atores e, seguramente, novas estratégias e práticas, além de novas relações interinstitucionais e com a sociedade e é composta de seis capítulos:
Capítulo I: trata das Definições e dos Objetivos da assistência social;
Capítulo II: trata dos Princípios e Diretrizes. Estabelece como princípios fundamentais a universalização, a dignidade e a autonomia.
Capítulo III: trata da Organização e da Gestão da Assistência Social.
Capítulo IV: trata dos Benefícios, Serviços, Programas e Projetos de Assistência Social.
Capítulo V: trata da Questão do Financiamento da Assistência Social, que deverá contar
com recursos da União, dos Estados e dos Municípios.
Capítulo VI: trata das Disposições Gerais e Transitórias.
SUAS (SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL): O SUAS é um modelo de gestão utilizado no Brasil para operacionalizar as ações de assistência social e foi criado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O SUAS tem como eixos estruturantes: a matricialidade sócio-familiar*; descentralização político-administrativa e territorialização estabelecendo novas bases para a relação entre Estado e sociedade civil; financiamento; controle social com participação popular e normas definidas para informação o monitoramento e a avaliação além de política de recursos humanos própria.
CRAS (Centro de Referência de Assistência Social): A proteção social básica tem por objetivo prevenir a violação dos direitos. Sua porta de entrada e ações executivas são Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Os CRAS localizam-se nas áreas de maior vulnerabilidade (previamente identificadas por estudos específicos) constituindo-se como uma unidade permanente de prestação de serviços definidos para a população residente na sua área de abrangência. A equipe inclui profissionais de serviço social e psicologia em número variável. 
CREAS (Centros de Referência Especializada de Assistência Social): Atua quando os direitos já foram violados. Tem como unidade assistencial os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas sócio-educativas em meio aberto, etc.)

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