Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 1 www.pontodosconcursos.com.br Aula 0 – 7 (ADM) Gestão estratégica: planejamento estratégico, tático e operacional; 8 (GESTÃO) Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir. Olá pessoal, tudo certinho? Meu nome é Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlândia (não reparem no sotaque) e é com grande prazer que iniciaremos este curso de Noções de Administração Pública e de Noções de Gestão Pública para concursos do TRT (Técnico Judiciário – Área Administrativa) realizados pela FCC, em especial para os concursos do TRT 4 (RS) e TRT 24 (MS). Antes de começarmos, deixo aqui um breve resumo do meu currículo: • Graduado em Administração na Universidade Federal de Uberlândia; • MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais na FGV; • Atualmente, sou Analista Judiciário (área administrativa) no CNJ – concurso do STF; • Ex-servidor do FNDE – Especialista em Finan. e Exec. de Progr. e Proj. Educacionais; • Classificado nos concursos de analista judiciário no STJ (área administrativa) e no TJDFT (administrador); • Aprovação no concurso APO-MPOG (excedente no concurso atual); CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 2 www.pontodosconcursos.com.br • Recentemente, lecionei, no sítio do Ponto dos Concursos, as disciplinas: Administração Pública (Resumão) para o concurso do MPU; Gestão e Desenvolvimento Institucional para o concurso da Fiocruz, Planejamento Estratégico para o concurso da ABIN e Gestão Pública para o concurso do INMETRO; • Atualmente, leciono disciplinas para o concurso da PREVIC, do TRE/ES, do MMA e do STM, também por meio do sítio do Ponto dos Concursos. Sobre o curso O foco deste curso, ministrado em 6 aulas (além desta Aula 0), é capacitá-los para resolver provas de TRT da FCC. Meu objetivo aqui é fazer com que vocês acertem as questões desta disciplina e que isso contribua para a aprovação no concurso. Além da teoria, comentaremos exercícios da banca FCC (com priorização) e de outras bancas também. Somente nesta primeira aula demonstrativa, não priorizaremos nenhuma banca específica. Muitos alunos me questionam sobre a necessidade de leituras complementares. A minha resposta: depende do nível e da disponibilidade de cada um. O edital será todo abordado em nossas aulas. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 3 www.pontodosconcursos.com.br Cronograma Abaixo, coloco o cronograma do nosso curso. Antes, uma ressalva: as próximas aulas serão estruturadas, preferencialmente, conforme os tópicos abaixo, sempre com ênfase nos conteúdos tidos como mais importantes para o concurso. No andamento do curso, pode haver alteração na ordem proposta, por questões didáticas. Porém, todos os itens descritos serão abordados. A numeração segue o edital do TRT- MS, já que o outro TRT não numerou os tópicos. • Aula 0 (17/01): Itens 7 (ADM) e 8 (GESTÃO); • Aula 1 (28/01): Itens 2, 3 e 9 (ADM); • Aula 2 (01/02): Itens 4, 6 e 12 (ADM); • Aula 3 (04/02): Itens 1 e 10 (ADM); • Aula 4 (08/02): Itens 2, 3 e 4 (GESTÃO); • Aula 5 (11/02): Itens 11 (ADM), 5 e 7 (GESTÃO) • Aula 6 (18/02): Itens 5, 8 (ADM), 1 e 6 (GESTÃO) Fórum O fórum de dúvidas é um importante mecanismo de aprendizado. Qualquer questionamento com relação à matéria pode ser feito por lá. À medida que as perguntas são postadas, vou respondendo seguindo a ordem de postagem. Normalmente eu respondo às perguntas com 2 dias de diferença. Às vezes, pode acontecer de demorar um pouco mais, mas todos os questionamentos serão atendidos. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 4 www.pontodosconcursos.com.br 7 (ADM) Gestão estratégica: planejamento estratégico, tático e operacional No começo desta nossa aula, é fundamental a gente diferenciar gestão estratégica de planejamento estratégico. Vamos lá. Planejamento Estratégico: processo de formulação e implantação de estratégia para aproveitar oportunidades e mitigar as ameaças do ambiente externo. Gestão Estratégica: mais ampla que o planejamento, a gestão abrange, além da formulação e implantação, a concepção e a adoção de um modelo organizacional adequado à implementação das estratégias delineadas. Planejamento Estratégico Antes de entrarmos no planejamento estratégico propriamente dito, vamos fazer uma definição: planejamento, no contexto das organizações, é uma das funções básicas do administrador, compondo o ciclo administrativo, a saber: planejamento, organização, direção e controle. Assim, o planejamento é o início de todo o processo, sendo subsidiado, posteriormente, pelas informações obtidas no controle, já que se trata de um ciclo. Para falar sobre o planejamento estratégico, é importante explicitar os 3 níveis de planejamento, conforme a figura abaixo: CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 5 www.pontodosconcursos.com.br Vamos tentar fazer uma questão apenas com as características da figura? 1) (CESPE – FUB 2008) Um administrador que acaba de ser contratado por uma organização encontrará informações sobre as operações do seu setor no plano estratégico, que é um documento com conteúdo detalhado e analítico, fruto da ampla participação de todos os setores da organização. Olhando para as características da figura, acho que fica tranquilo, não é? Ora, as operações do setor não estarão no plano estratégico. Plano estratégico é genérico, não pode se ocupar de questões específicas. Caso contrário, seria um texto longo e perderia seu propósito: ser abrangente. Gabarito: E Vamos ao detalhamento. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 6 www.pontodosconcursos.com.br Planejamento Operacional: o próprio nome já nos ajuda a entender. Este planejamento é feito no nível das operações das empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de procedimento, envolvendo atividades isoladas diárias, de curto prazo. Planejamento Tático (Gerencial/Funcional/Intermediário): mais abrangente que o planejamento operacional, o nível tático envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades, ao invés de atividades isoladas. Possui um prazo médio, geralmente 1 a 3 anos. Planejamento Estratégico: é o planejamento mais amplo de todos, sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas atenção: não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um planejamento estratégico de 10 anos. No planejamento estratégico, a empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão (todos os funcionários) da empresa na formulação. É preciso mencionar que existe uma hierarquia entre os 3 níveis. Dessa forma, o planejamentooperacional deve seguir o planejamento tático e ambos deverão obedecer ao planejamento estratégico. EXEMPLIFICANDO: No Inmetro, autarquia federal, como poderíamos entender os 3 níveis de planejamento? Acessando o site da Autarquia, temos a seguinte missão (missão será definida daqui a pouco): CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 7 www.pontodosconcursos.com.br “Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade do País.” A partir desse trecho, como poderíamos pensar nos níveis de planejamento para o Inmetro? Estratégico: concentrar esforços para garantir que pequenas e médias empresas estejam capacitadas, no ponto de vista da conformidade de produtos, para se inserirem no mercado de forma competitiva. Tático no Departamento de Recursos Humanos: o departamento deve elaborar treinamentos aos microempresários. Operacional dos profissionais de RH: os profissionais devem levantar os principais aspectos que serão abordados nos treinamentos. Entendido? Uma questãozinha para treinamento. 2) (CESPE – FUB 2008) O plano de contratações elaborado pela área de RH da universidade pode ser visto como um exemplo de planejamento tático. Mais uma de exemplificação. Algo elaborado por uma área ou por um departamento é realmente tático. Plano de contratações não pode ser um planejamento estratégico, por não ser abrangente, mas também não pode se enquadrar como operacional, pois não se trata de uma rotina diária. Tranquilo aqui, certo? CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 8 www.pontodosconcursos.com.br Gabarito: C Gestão Estratégica A gestão estratégica envolve 4 passos importantes, a saber: diagnóstico, planejamento, implementação e controle. Já que estamos falando de estratégia, vou aproveitar para colocar um conceito dessa palavra: Wright, Kroll e Parnell: “planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização”. Antes de mostrarmos os passos da administração (gestão) estratégica, vejamos alguns conceitos. Missão: razão de ser e determina a identidade da empresa. Determina o negócio da empresa. Normalmente é definido com “os pés no chão”. A determinação da missão irá mostrar para o público como a empresa pretende se posicionar no mercado. Exemplos de Missão: Nike – “O negócio da Nike é vender atitude”; Natura – “Criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar e o estar bem”. Visão: consiste num macro objetivo não quantificável, expressa onde e como a organização pretende estar no futuro. Toda visão possui componente racional, a partir da análise ambiental (veremos sobre essa análise daqui a pouco), e um componente emocional, sendo CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 9 www.pontodosconcursos.com.br produto da imaginação, geralmente do dono, do presidente, um sonho, não necessariamente atingível. Exemplo de Visão: Disney – “Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças”; Natura – Construção de um mundo melhor, ser uma empresa reconhecida mundialmente pela qualidade e ênfase na natureza; Coca-cola – um dia, em qualquer lugar, quando alguém abrir uma torneira, saia coca-cola. Valores: conjunto de princípios que todos os funcionários devem estar preparados para defender, principalmente nos momentos de crise, quando a organização passa por dificuldades. Os valores devem nortear inclusive códigos de ética ou de conduta organizacional. Valores da Natura: • Busca permanente do aperfeiçoamento para promover o desenvolvimento dos indivíduos, das organizações e da sociedade; • O compromisso com a verdade como caminho para a qualidade das relações. Quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e vitalidade do todo; • A busca pela beleza libertação de preconceitos e manipulações; • Valorizar o conjunto de relações, cujo valor está ligado a sua capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e o desenvolvimento sustentável. Agora vejamos os passos da gestão estratégica. 1. Diagnóstico Estratégico: CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 10 www.pontodosconcursos.com.br • Análise do ambiente externo – observação do ambiente, visando à identificação de ameaças e oportunidades, tanto no presente quanto no futuro; • Análise do ambiente interno – avaliação dos recursos presentes na empresa (materiais, humanos, financeiros e tecnológicos), permitindo averiguar se eles são suficientes e satisfatórios, o que permite identificar os pontos fracos e fortes. 2. Planejamento: • Fixação de diretrizes – guias que mostram a direção da empresa: visão, missão, objetivos e valores; • Formulação da estratégia – estabelecimento de um curso de ação para garantir o alcance dos objetivos traçados 3. Implementação: as estratégias são colocadas em ação. Somente com a implantação que é possível obter benefícios de todo o trabalho realizado antes, nas etapas de diagnóstico e planejamento. 4. Controle estratégico: monitoração e avaliação do processo de administração estratégica. A intenção do controle é melhorar o processo para assegurar um funcionamento adequado. É a retroalimentação do sistema. Detalhando a elaboração de diagnóstico e o Modelo SWOT CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 11 www.pontodosconcursos.com.br Como vimos acima, o diagnóstico estratégico, que define como a empresa está e onde ela está, ocorre antes do planejamento. Após a sua elaboração, caso seja bem feita, a empresa passa a ter uma base sólida de informações para confeccionar o planejamento. O diagnóstico é um importante instrumento de coleta de informações que contribui para se traçar o perfil da empresa. A partir das descobertas realizadas no diagnóstico, é possível propor soluções e melhoria de resultados. Podemos traçar como alguns objetivos específicos do diagnóstico: • Avaliação da estrutura organizacional para detectar as potencialidades e dificuldades, além dos fatores que estão limitando a eficiência e eficácia da empresa; • Análise de comportamentos, motivação, produtividade no trabalho e satisfação dos stakeholders (pessoas interessadas no negócio). Conforme Block, o diagnóstico se propõe a “mobilizar ação sobre um problema. Uma ação que melhore o funcionamento da organização”. O autor defende que os problemas não se resumem a sistemas financeiros e de produção, envolvendo também os recursos humanos, o planejamento estratégico e a gerência de produtos e mercados. Assim, a própria revisão do planejamento estratégico anterior faz parte do diagnóstico. Vejamos abaixo alguns possíveis problemas que podem surgir. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR:VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 12 www.pontodosconcursos.com.br É essencial, na elaboração do diagnóstico, que a empresa detenha bons sistemas de informação. No entanto, o entendimento da situação da empresa pode ser feito tanto por métodos formais como de maneira informal. Diálogos informais com funcionários, por exemplo, pode dar uma idéia da satisfação dos colaboradores. Ao diagnosticar a empresa, é possível determinar os principais sintomas dos problemas (consequências), permitindo-se identificar as causas deles. Para elaborar um diagnóstico, é preciso partir de uma situação, de um problema. Vejamos um exemplo de uma livraria especializada em títulos voltados para concursos. Suponhamos que essa empresa, que já atua CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 13 www.pontodosconcursos.com.br no mercado há algum tempo, nunca formalizou um planejamento estratégico. Não obstante, a partir da pretensão de expandir os negócios, a livraria percebe a necessidade da elaboração do plano. Assim, o primeiro passo para a empresa é descrever a situação em que ela se encontra. A livraria do nosso exemplo tem 15 anos de experiência no mercado citado, possui uma loja pequena, porém muito bem localizada. Os livros comercializados são de altíssimo nível/qualidade, de maneira que o seu público é bastante selecionado e exigente. Problema: com uma loja pequena, a empresa não possui ganho de escala (economia adquirida com o tempo/experiência – a cada unidade fabricada de um produto, o seu custo unitário tende a ficar mais baixo) para ter preços competitivos. Vale mencionar que o seu foco é na qualidade, nos bons produtos. Entretanto, grandes redes de livraria, que não fazem essa distinção entre produtos bons e ruins, estão praticando excelentes preços nos bons livros. Embora a nossa empresa possua vários clientes “fidelizados”, alguns estão deixando de comprar na loja, tornando-se consumidores das grandes empresas. Vale lembrar que o momento do país é bastante propício para o mercado em estudo: nos últimos anos o governo vem realizando diversos concursos e sinaliza para a continuidade dos certames. Além disso, é política do governo a valorização dos servidores para melhorar a qualidade da Administração Pública, o que atrai diversas pessoas (desempregadas ou desiludidas com a iniciativa privada). Assim, há vários novos e velhos estudantes atrás de livros de CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 14 www.pontodosconcursos.com.br concursos. Normalmente, essas pessoas são bastante exigentes, optando sempre por material de qualidade. Está traçado um resumido diagnóstico da empresa. A partir daí, é possível traçar o plano para expandir no mercado, diante de suas possibilidades. Fundamental no diagnóstico é levantar o que a empresa tem de bom, de regular e de ruim. Não se pode omitir lados positivos nem negativos. Hora de praticar. 3) (CESPE INSS 2008) A primeira fase na elaboração de um planejamento de longo prazo voltado para uma possível mudança no modelo de previdência social seria a fixação dos novos objetivos. Como vimos, o processo do planejamento estratégico segue os seguintes passos, respeitando a ordem: diagnóstico estratégico, planejamento, implementação da estratégia e controle. A definição dos objetivos e estratégias está inserida na etapa do planejamento. Nesse sentido, a primeira fase não é a fixação dos objetivos. Primeiro, faz-se necessário elaborar um diagnóstico para entender a situação e os problemas vividos pela empresa. Gabarito: E Dentro do diagnóstico, devemos fazer a análise dos ambientes interno externo à empresa, é a chamada Análise ou Matriz SWOT CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 15 www.pontodosconcursos.com.br (strenghts, weakness, opportunities e threats). Trata-se de um acrônimo que quer dizer: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças – em português, podemos chamar de Matriz FOFA. Percebam que essa análise engloba aspectos internos (forças e fraquezas da empresa) e externos (oportunidades e ameaças do mercado). A matriz, fruto de uma análise impessoal e realista, é uma ferramenta fundamental para conhecer bem a empresa (conhece-te a ti mesmo) e o ambiente em que ela está inserida e com o qual se interage, ou pretende se inserir e se interagir. Podemos fazer a seguinte comparação: diagnóstico – mais genérico; análise SWOT – mais específico. Vejamos cada item do acrônimo em separado: Forças (Pontos Fortes): aptidões principais, diferencial diante dos concorrentes, qualidades vistas pelos clientes, participação no mercado, funcionários bem treinados, domínio de conhecimento técnico. Representam aquilo que a empresa tem de melhor, constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados. Fraquezas (Pontos Fracos): técnicas ultrapassadas, a posição frente aos concorrentes é de desvantagem, há pontos vulneráveis, os equipamentos são velhos, pessoas mal treinadas, tecnologia obsoleta. Representam as deficiências da empresa, constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o alcance dos objetivos - e que devem ser superados ou mitigados. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 16 www.pontodosconcursos.com.br A análise externa envolve: mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras e perspectivas. Engloba também conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais e legais. Vejamos os dois vetores. Oportunidades: novos mercados em expansão, explosão de demanda; há fatores macroeconômicos que beneficiam o comércio, taxa de câmbio favorável, taxa de juros reduzida Ameaças: obsolescência de produtos, saturação de mercado, economia em recessão; setor em retração, há barreiras restritivas no mercado internacional, há poucas possibilidades de diversificação. Vejamos a matriz. Questãozinha. 4) (CESPE INSS 2008) As forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do modelo de previdência vigente podem ser identificadas por meio da análise SWOT. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 17 www.pontodosconcursos.com.br Com certeza. SWOT aplica em qualquer situação. Podemos facilmente detectar forças, fraquezas, ameaças e oportunidades no modelo de previdência. Aliás, há muitas ameaças nesse sistema, vide as revoltas que estão ocorrendo na França, não é? Gabarito: C Outra questão. Nas últimas décadas, as organizações vêm aplicando um conjunto de ferramentas de planejamento estratégico, a fim de sobreviver em mercados cada vez mais mutáveis e competitivos. A esse respeito, julgue o item a seguir. 5) (CESPE SEPLAG DF 2009) Na ferramenta denominada matriz Swot, os pontos fortes e as oportunidades para a empresa estão mais fortemente relacionados a fatores internos da organização, enquanto os pontos fracos e as ameaças a que ela está sujeita estão maisdiretamente relacionadas a fatores externos. Vejam que o examinador tentou nos confundir. Fatores internos são pontos fortes e fracos. Oportunidades são externas, assim como as ameaças. Gabarito E Mais uma questão. 6) (CESPE MC 2008) Uma das dimensões a ser verificada para a escolha da estratégia da organização é a análise do CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 18 www.pontodosconcursos.com.br ambiente interno, por intermédio do efetivo conhecimento de suas forças e fraquezas. Tranquilo aqui, não é pessoal? Ora, a estratégia é a maneira como eu vislumbro atingir os objetivos. No momento de escolha da estratégia, a empresa deve previamente efetuar a análise SWOT. Um dos aspectos da análise é a questão interna, que leva em conta as forças e fraquezas da organização. Gabarito: C Em outros termos, podemos falar que as forças e fraquezas fazem parte do sistema fechado. Por outro lado, as oportunidades e ameaças pertencem ao sistema aberto. Um brainstorming* (chuva de palpites) é fundamental na análise SWOT. A chuva de palpites pode gerar boas informações para análise. *Brainstorming é muito utilizado em reuniões de criação de produtos. O método é o seguinte: estimula-se o surgimento de novas idéias. As pessoas vão colocando idéias sem qualquer filtro ou limitação. Com certeza, algumas idéias absurdas serão descartadas posteriormente, mas o objetivo é gerar o máximo possível de criações potenciais. O segredo, após a análise, é poder aproveitar as oportunidades e as forças e mitigar as fraquezas e ameaças. Vamos ao passo a passo da SWOT: • Passo 1: análise do ambiente externo CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 19 www.pontodosconcursos.com.br o Foco nas tendências, no futuro, identificando-se as oportunidades oferecidas e as ameaças potenciais. • Passo 2: cruzamento com o ambiente interno o Análise de cada item identificado no passo 1, verificando como a organização está preparada para enfrentar os itens em separado. Se há preparação – força, se não há – fraqueza. Vejamos a matriz montada. Tendências Fatores externos à organização Opportunity (Oportunidade) Threat (Ameaça) Fa to s F a to re s in te rn o s à o rg a n iz a çã o S tr en g h t (f o rç as ) SO ST W ea kn es s (f ra q u ez as ) WO WT Como podemos ver, há quatro tipos de direcionamento, a partir do cruzamento entre os dois ambientes: CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 20 www.pontodosconcursos.com.br 1. SO: pontos fortes são utilizados para ter vantagem nas oportunidades – potencialidade de ataque. Direcionamento: desenvolvimento; 2. WO: pontos fracos são melhorados a partir das oportunidades – debilidade de ataque. Direcionamento: crescimento; 3. ST: pontos fortes para evitar ou reduzir impactos das ameaças – defensibilidade da organização. Direcionamento: manutenção; 4. WT: a organização deve buscar a ordem para sair da situação de caos emergente – vulnerabilidade da organização. Direcionamento: sobrevivência. Vamos a uma questão. 7) (CESPE INSS 2008) De acordo com dados do IBGE, 6,4% da população tem, hoje, 65 anos de idade ou mais e, em 2050, essa parcela corresponderá a 18,8% da população. Com base nessas informações, julgue o item. A análise SWOT aponta o envelhecimento da população brasileira como um dos exemplos de fraqueza do modelo de previdência social. A população é o ambiente externo para a previdência. Assim, um aspecto das pessoas não pode ser definido como uma fraqueza. No caso em questão, o envelhecimento representa uma ameaça para a previdência Gabarito: E CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 21 www.pontodosconcursos.com.br Planejamento baseado em cenários Os cenários relacionam-se com os panoramas, as observações, os temas mais importantes e com acontecimentos que podem ocorrer no futuro. No contexto das estratégias, referem-se a dados, indicadores, informações, conhecimentos, métodos e critérios. O estudo de cenários é uma viagem no tempo futuro para inserir a empresa em determinados ambientes. São gerados diversos caminhos que poderão ser descobertos, adotados ou seguidos, sempre com 3 enfoques: realistas, otimistas e pessimistas. Em uma definição mais precisa, podemos pensar os cenários como sendo a formalização (por escrito) de sequências hipotéticas de situações complexas, elaboradas com o intuito de concentrar esforços nos processos causais e nos pontos de decisão, facilitando a tomada de decisão em situações de incerteza e ignorância parcial. Não é demais enfatizar que não existe técnica milagrosa, ou seja, nenhuma previsão dará certeza sobre como será o comportamento das coisas no futuro. Na análise de cenários, são imaginadas diferentes combinações de variáveis de várias naturezas e origens (econômicas – taxa de juros alta ou baixa; políticas – governo estimula ou não a classe E; mercadológicas – haverá novos produtos ou não, etc.). À medida que ocorrem turbulências, os cenários tornam-se fundamentais no processo decisório estratégico. Vejamos as fundamentações da elaboração de cenários. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 22 www.pontodosconcursos.com.br No desenvolvimento dos cenários, os gestores devem considerar duas abordagens: projetiva e prospectiva. Abordagem Projetiva: restringe-se a fatores e variáveis quantitativos, objetivos e conhecidos; explica-se o futuro a partir do passado, sendo o futuro único e certo; são usados modelos deterministas e quantitativos. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 23 www.pontodosconcursos.com.br Abordagem Prospectiva: visão global; variações qualitativas (quantificáveis ou não, subjetivas ou não, conhecidas ou não); futuros múltiplos e incertos; futuro atua como determinante da ação presente; análise intencional, utilizando-se opiniões, julgamentos, pareceres, probabilidades, etc. No mundo globalizado de hoje, em que a única certeza que temos é a mudança constante, a abordagem projetiva tem-se mostrado insuficiente. Sendo assim, a abordagem prospectiva tem sido uma ferramenta bastante útil. Dentro da análise de cenários, uma técnica importante é o benchmarking. Conhecendo boas práticas adotadas em outras empresas ou até internamente, é possível traçar diferentes cenários. Lembrando que, quanto mais informações a empresa tiver, melhor e Passado Presente Futuro Possível 1 Futuro Possível 2 Futuro Possível 3 Passado Presente Futuro CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO24 www.pontodosconcursos.com.br mais bem feitos serão os seus cenários, tanto os otimistas quanto os pessimistas. Vale mencionar que os cenários facilitam a vislumbrar as oportunidades e ameaças do mercado. Vejamos alguns exemplos de cenários e seus aspectos: • Cenário de valores de ecodesenvolvimento: o Ênfase no desenvolvimento baseado em recursos próprios; o Integração social e econômica; o Predominância da igualdade e bem-estar da sociedade. • Cenário de valores de crescimento econômico: o Desenvolvimento do país; o Busca do estilo e nível de vida dos países desenvolvidos; o Ênfase em produtos e serviços com aprimoramento do sistema produtivo. • Cenário de valores de modernização: o Ênfase na eficiência, criatividade e diversidade; o Sociedade produtiva e criativa com o aprimoramento do homem. Os cenários improváveis nunca podem ser deixados de lado. Devem ser sempre considerados. Questão. 8) (CESPE INSS 2008) As mudanças previstas para 2050 na estrutura da população brasileira demandam um consistente processo de planejamento, que pressupõe o desenvolvimento CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 25 www.pontodosconcursos.com.br de premissas quanto às condições futuras. Como a organização Previdência Social opera em ambientes complexos, devem ser gerados cenários alternativos para as futuras ações, analisando-se o que pode ajudar ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos. A elaboração de cenários (principalmente de forma prospectiva) é fundamental para evitar problemas no futuro. É necessário estabelecer panoramas favoráveis, desfavoráveis e realistas. Assim, os planos B, C, D, etc. estarão prontos para entrar em ação, caso necessário. Gabarito: C Definição de objetivos e estratégias Os objetivos são os resultados que a empresa busca alcançar. Eles podem ser alvos bastante precisos ou simples intenções, devendo focalizar os seguintes assuntos: • Clientes e mercados; • Produtos e serviços; • Vantagens competitivas; • Participação no mercado; • Qualquer indicador de desempenho. *Algumas empresas partem da definição dos objetivos no seu planejamento estratégico, deixando, inclusive, de explicitar uma missão. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 26 www.pontodosconcursos.com.br Vejamos, na figura abaixo, alguns exemplos de objetivos que podem ser traçados pelas empresas. Alguns podem pensar que os objetivos se confundem com a missão ou a visão. Entretanto, aqueles (objetivos) são bem mais específicos que estes. A definição dos objetivos pode ser encarada como consequência da análise SWOT, uma vez que, com as informações das análises interna e externa, é possível definir o caminho que a empresa pretende seguir daqui para frente. Os objetivos focalizam indicadores de desempenho que permitam medir os resultados da empresa. Assim, no processo de definição dos objetivos, é essencial criar critérios quantificáveis como fatia de mercado, faturamento total, número de clientes. Aí é que entram as metas, que quantificam os objetivos para que depois os resultados CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 27 www.pontodosconcursos.com.br sejam medidos de acordo com os indicadores, possibilitando a avaliação na etapa de controle. Vejamos alguns requisitos na definição dos objetivos: o Mensurados em bases realistas (considerando os recursos existentes; o Devem ser desafiadores, garantindo o sentimento de superação; o O tempo disponível para o alcance deve ser explicitado; o Devem ser relevantes; o Devem ser comunicados 9) (CESPE INSS 2008) Para se alcançar uma situação de equilíbrio na previdência social nos próximos anos, deve-se garantir, no planejamento, que os objetivos de nível mais elevado - os fins - estejam claramente interligados aos objetivos de nível mais baixo - os meios. Devemos pensar que os objetivos estratégicos são os fins (finalidade) da empresa. Os objetivos táticos e operacionais serão os meios para o alcance dos objetivos gerais, devendo, assim, estarem claramente interligados. Há uma hierarquia entre os objetivos. Gabarito: C A estratégia é a maneira de atingir objetivos. E, sendo assim, só pode ser estabelecida após a enumeração dos objetivos. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 28 www.pontodosconcursos.com.br Implementação de estratégias Quando se formula uma estratégia, um plano de ação é gerado para a empresa. Até esse momento, estamos no campo das idéias, das teorias. Após a elaboração, vem a prática, o dia-a-dia da estratégia. Essa é a etapa conhecida como a implementação da estratégia. Na implementação ações são postas em práticas e decisões são tomadas para o plano acontecer. É nesse momento que várias dificuldades são encontradas, devendo ser tratadas uma a uma. Os colaboradores devem estar preparados para o ambiente de constantes mudanças que a empresa enfrentará. Fundamental para a implementação de estratégias é a divulgação do planejamento em todos os níveis da organização. As pessoas trabalham melhor se sabem o que está sendo feito. Se tudo é explicado anteriormente, o trabalho ganha em qualidade. É preciso perceber que a estratégia de uma empresa não deve ser um segredo guardado a sete chaves. Nesse contexto, um conceito importante é o de alinhamento estratégico. O alinhamento é a comunicação da estratégia para os níveis da organização. Vejamos o que um bom alinhamento pode fazer na empresa. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 29 www.pontodosconcursos.com.br Podemos imaginar cada seta sendo um funcionário. Vejam que na empresa não alinhada, cada um caminha em uma direção diferente. Não há rumo, é uma “barata tonta”. Já a empresa alinhada, que beleza, todo mundo caminhando junto, para o mesmo caminho, ou seja, os esforços são concentrados para o mesmo foco. Para essa comunicação ser concretizada, um bom sistema de intranet corporativa (“internet interna”) é fundamental. Além dessas comunicações institucionais, possui importante papel o gerente tático, que tem a função de transformar as diretrizes em planos de ação junto aos funcionários operacionais. Mesmo com tudo isso, impossível não existirem resistências, principalmente quando há grandes mudanças. Aspectos de personalidade das pessoas podem ir de encontro (contra) ao que está sendo proposto. Mostrar o papel de cada um na implementação pode mitigar os problemas. É preciso deixar claro que os funcionários que não concordarem com os procedimentos, mesmo que explicados e provados os seus benefícios futuros, não precisam continuar na empresa. Simples assim. Com alinhamento Sem alinhamento CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 30 www.pontodosconcursos.com.br Mas não pensemos que somente o funcionário de baixo escalãotem dificuldade de “comprar a idéia”. Uma barreira muito comum é a falta de comprometimento gerencial (médio escalão). Muitas vezes os gerentes/diretores não dão o devido apoio moral ou político necessário. Depois dessa barreira pessoal, outros problemas são comuns no momento da implementação da estratégia: limitação técnica ou financeira, sistemas tecnológicos inadequados ou obsoletos e não integrados. Um bom sistema de tecnologia agiliza o fluxo de informações dentro da empresa, além de minimizar o número de erros/problemas no processo de comunicação. Outra coisa que pode acontecer é a existência de cronogramas ou metas inviáveis. Quando da elaboração da estratégia, pode ser que as pessoas envolvidas não tenham conhecimento da execução de determinadas atividades. Esses tomadores de decisão acabam traçando vários cronogramas com datas impraticáveis ou metas impossíveis para o pessoal operacional cumprir. “O engenheiro deve sempre conversar com o mestre de obra.” Monitoração e controle Essa etapa consiste no acompanhamento e avaliação da execução da estratégia. É importante mencionar que os indicadores utilizados no momento do planejamento deverão embasar a etapa de monitoramento. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 31 www.pontodosconcursos.com.br Modelos de Gestão Estratégica Matriz de Ansoff Penetração no Mercado Desenvolvimento de Produto Desenvolvimento de Mercado Diversificação o Penetração no mercado: exploração de produtos tradicionais em um mercado tradicional; o Desenvolvimento de mercado: mercado novo com produtos tradicionais, como uma operadora de cartões lançando um produto para torcedores de times de futebol; o Desenvolvimento de produto: mercados tradicionais com produtos novos, como uma escola técnica que oferece novos cursos para seus alunos; o Diversificação: novos mercados com novos produtos, como uma padaria que entra no ramo de açougue. Vamos a uma questão. 10) (FCC METRÔ SP 2008) Na matriz produto/mercado (ou matriz de Ansoff), as estratégias: Produtos Tradicionais Novos Tradicionais Novos Mercados CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 32 www.pontodosconcursos.com.br I. de crescimento pela venda de uma maior quantidade dos produtos existentes para os clientes existentes; II. de crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio da oferta de novos produtos. Estas são, respectivamente, estratégias com foco em a) penetração de mercado e desenvolvimento de mercado. b) desenvolvimento de produto e diversificação. c) desenvolvimento de mercado e desenvolvimento de produto. d) penetração no mercado e diversificação. e) diversificação e desenvolvimento de mercado. O primeiro item representa produtos tradicionais em mercados tradicionais. Assim, trata-se da penetração de mercado. O segundo item trata de novos produtos em novos mercados, o que caracteriza a diversificação. Gabarito: D Matriz BCG Essa matriz classifica as unidades de negócios de acordo com a sua participação no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que atuam. Vejamos o desenho. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 33 www.pontodosconcursos.com.br Estrelas Pontos de Interrogação ? ? ? ? ? ? ? ? ? Vacas Leiteiras Vira-Latas ou Abacaxis Estrelas (stars): produtos com participação elevada em mercados com altas taxas de crescimento – alto potencial de lucratividade; Pontos de interrogação (question marks): produtos com pequena participação em mercados com altas taxas de crescimento. Necessitam de dinheiro para investimento, mas o retorno é incerto. Vacas leiteiras (cash cows): produtos com alta participação em mercados estabilizados. Há ganhos de dinheiro sem necessidade de investimentos. Participação no Mercado Pequena Grande Crescimento no Mercado Grande Pequeno CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 34 www.pontodosconcursos.com.br Vira-latas (dogs): produtos com pequena participação em mercados com pequenas taxas de crescimento. Precisam de dinheiro para sobreviver, mas não ganham suficiente para tanto. Um ponto importante é que há um dinamismo nessa matriz. Muitos produtos nascem como pontos de interrogação, virando estrelas. Com novos concorrentes surgindo, transformam-se em vacas leiteiras e, finalmente, em vira-latas. Questãozinha para praticar. 11) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise financeira mundial, o conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu pelo desinvestimento em uma unidade estratégica de negócios cuja participação relativa de mercado é baixa, apesar da taxa de crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz BCG, eles classificaram a unidade como um(a) a) abacaxi b) cão c) ponto de interrogação d) estrela e) vaca leiteira Nessa questão, de cara, podemos eliminar duas assertivas: a) e b). Abacaxi e cão são a mesma coisa na matriz BCG. Vejam que o texto fala em alta taxa de crescimento em uma participação no mercado pequena. Ninguém sabe o que vai ocorrer. Esse mercado é mesmo CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 35 www.pontodosconcursos.com.br promissor ou é “fogo de palha” para a empresa? Ponto de interrogação é a resposta Gabarito: C Outra. 12) (CESPE TER AL 2004) O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico. Que está intimamente ligado, não resta dúvida. O problema da questão está na definição prévia das estratégias e políticas da empresa. Ora, primeiro são feitos os diagnósticos para depois elaborar objetivos e estratégias, sendo esses implementados e controlados Gabarito: E Estratégias Competitivas Michel Porter desenvolveu as seguintes estratégias competitivas. • Diferenciação: tornar distinto o produto produzido ou serviço prestado com relação à concorrência. Podem ser enfatizados a qualidade, o serviço em si, o prestígio para o consumidor, o atendimento, o pós-venda, as instalações, etc.: o As canetas Montblanc enfatiza a exclusividade e o prestígio de seus consumidores; CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 36 www.pontodosconcursos.com.br o O McDonald’s focam na qualidade uniforme dos produtos, na rapidez do atendimento, na higiene, etc. • Liderança do custo: objetivo é oferecer um produto mais barato: o O Fiat Uno é um carro com foco em custos; o Os refrigerantes Skin também primam pelo baixo preço. • Foco: também chamada de concentração ou do nicho, o foco é a escolha de um segmento do mercado e concentrar-se nele. A empresa opta por não entrar no grandemercado, desenvolvendo habilidades apenas no segmento escolhido, como produtos ou clientes bem específicos, ou mercados geográficos menores: o O Makro atende a um segmento específico chamado atacarejo. Questãozinha. 13) (FCC MPE-RN 2010) Segundo Michael Porter, liderança em custo ou diferenciação são as duas formas de vantagem competitiva que podem ser obtidas a partir da análise criteriosa de sua cadeia de valor. Esta cadeia é constituída de todas as atividades relevantes para criação de valor para o cliente, portanto a organização deve desempenhar estas atividades empregando menos recursos ou de forma diferenciada. Neste contexto, as estratégias, chamadas genéricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada uma delas difere o nível de utilização de sistemas de informação estratégicos para a vantagem competitiva, são: I. Produção de mais baixo custo, apropriada para produtos CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 37 www.pontodosconcursos.com.br padronizados, onde a tônica é produzir a um custo abaixo dos concorrentes. II. Produção de um produto específico, cuja diferenciação pode ser estabelecida pela qualidade, por um design especial ou por serviços agregados que melhorem o valor agregado. III. Produção direcionada a um mercado específico, quer seja por razões geográficas, quer seja por necessidade específica. Está correto o que se afirma em a) I, apenas b) II, apenas c) I e II, apenas d) I e III, apenas e) I, II e III. São essas as estratégias genéricas de Michael Porter: custo, diferenciação e foco. Todas as definições estão corretas. Gabarito: E Mais uma. 14) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para colocação em prática das Estratégias Genéricas de Porter estão o desenvolvimento de determinadas habilidades e recursos. Classifique os argumentos da lista de acordo com os recursos e habilidades mais relevantes em cada tipo de estratégia, associando à letra "C" os argumentos relacionados CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 38 www.pontodosconcursos.com.br à estratégia Liderança no Custo Total, e à "D", aqueles relacionados à Diferenciação. A associação correta é a) I - D, II - C e IV - D b) I - C, II - C e V – D c) I - C, III - C e IV – D d) II - C, III - D e IV – C e) II - D, IV - C e V - D Item por item: I) inovação objetiva a diferenciação do produto - D; II) produtividade gera custos menores - C; III) distribuição otimizada e eficiente gera menor custo - C; IV) lealdade do consumidor é uma forma de diferenciação - D; V) foco na qualidade é diferenciação pura - D. Gabarito: A CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 39 www.pontodosconcursos.com.br Modelo Porter Dentro de estratégia, um assunto importante é o modelo das cinco forças, de Porter. Essas forças representam as dificuldades que uma empresa enfrenta dentro da sua indústria (ramo). Essas forças (tidas como poder de barganha ou ameaças – cuidado para não confundir com o conceito de SWOT) são preponderantes para o setor, determinando, inclusive, o potencial de lucro da indústria. Ao conhecer essas forças, uma empresa pode se posicionar melhor perante o mercado e estimar, de forma mais eficaz, o seu lucro. Vejamos cada força em separado. Clientes: são fundamentais na estimativa de potencial de lucro da empresa. O poder de barganha dos clientes é o aspecto que irá determinar a força da empresa perante eles. O que é esse poder de barganha? É o poder que um cliente pode ter de barganhar melhores preços e condições de venda de um produto. Esse poder tende a ser maior à medida que o cliente for maior que a empresa. Um exemplo seria o Carrefour adquirindo produtos de beleza de uma empresa pequena. Com certeza o Carrefour ditaria as regras do negócio. Outro aspecto fundamental na definição do poder de barganha é a participação do cliente nos negócios da empresa. Explico. Suponhamos que 90% das vendas de um pequeno frigorífico destinem a uma grande rede de churrascarias. Essa rede, dada a importância que sabe que tem para o frigorífico, irá ditar as regras do negócio, achatando a lucratividade da pequena empresa. Se a rede de churrascarias decidir não comprar, o frigorífico pode quebrar. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 40 www.pontodosconcursos.com.br Fornecedores: O raciocínio dos fornecedores é análogo ao dos clientes, só que agora é na outra ponta. Os fornecedores podem ter diferentes graus de poder de barganha perante a empresa. As causas são aquelas já conhecidas: tamanho, participação nas compras da empresa. Vejamos um exemplo. Invertendo os papéis no exemplo do frigorífico, poderíamos ter o seguinte: um grande frigorífico (fornecedor) atendendo a uma pequena churrascaria. O poder de barganha do frigorífico poderia diminuir as possibilidades de lucro do restaurante. Concorrência: Essa é uma ameaça interna da indústria. Diferentes estratégias dos concorrentes podem fazer com que a lucratividade da empresa varie. Poderíamos pensar que uma indústria possui um tamanho fixo, representando 100%. Se uma empresa, que possui 20% do mercado, dobra a sua participação, certamente os concorrentes teriam a sua lucratividade diminuída. Vejamos exemplos de forças que geram altos níveis de concorrência: • Grande número de concorrentes sem que nenhum deles detenha o domínio do mercado. Todos precisam trabalhar bastante para manter suas posições, já que os clientes possuem diversas oportunidades de compra (vários concorrentes na indústria); • Crescimento lento do setor. Como no exemplo que dei de um setor sem crescimento, a única maneira de alguém conseguir mais vendas é tirando de seu concorrente; • Produtos do setor são pouco diferenciáveis, pressionando os preços; CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 41 www.pontodosconcursos.com.br • Existem altas barreiras de saída (custos associados à saída da empresa daquela indústria). Com a dificuldade de saída, as empresas tendem a permanecer naquela indústria, acirrando a concorrência. Produtos Substitutos: A ameaça de produtos substitutos de uma determinada indústria também pressiona a lucratividade de uma empresa. Vejamos um exemplo. Imaginem um ramo de empresas que comercializam máquinas fotográficas. Essa indústria tem sido bastante pressionada pelos celulares que tiram fotos. Algumas pessoas deixam de comprar as máquinas para utilizarem somente os seus telefones celulares. Essa é uma grande ameaça que achata a lucratividade de empresas desse ramo. Novos Concorrentes (Entrantes): Novos entrantes podem representar uma ameaça à empresa já instalada naquela indústria. Essas novas organizações podem diminuir a fatia de mercado da empresa. Um exemplo claro que temos hoje, na indústria automobilística, é a chegada do carro chinês no Brasil, que ameaça as montadoras já instaladas, como a Fiat e a Ford. Abaixo, temosuma figura que representa como essas forças pressionam ao mesmo tempo a empresa dentro de sua indústria. Reparem que com exceção dos concorrentes, as outras forças representam pressões externas à indústria. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 42 www.pontodosconcursos.com.br Questãozinha. 15) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco forças de Michael Porter é uma ferramenta bastante utilizada Poder de barganha dos fornecedores Poder de barganha dos clientes Ameaça de produtos substitutos A ameaça de novos concorrentes Concorrentes do setor Rivalidade entre as empresas CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 43 www.pontodosconcursos.com.br para análise da indústria de uma organização. As cinco forças de Porter são: a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes. b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes. c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes. d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes. e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes. Como falamos, as cinco forças de Porter são: novos concorrentes (entrantes), poder de barganha dos fornecedores e dos clientes, ameaça de produtos e serviços substitutos e a rivalidade entre os concorrentes da indústria em voga. Gabarito: D Outra. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 44 www.pontodosconcursos.com.br 16) (UFF Administrador 2009) De acordo com Porter, a capacidade de geração de margem de uma organização depende da configuração das forças competitivas do setor onde ela atua. O crescimento lento do setor é um fator que influencia a força competitiva denominada: a) rivalidade entre os concorrentes; b) ameaça de produtos substitutos; c) poder de barganha dos compradores; d) poder de barganha dos fornecedores; e) ameaça de novos entrantes. Margem, conceito que o examinador utilizou, é o lucro da empresa. No caso de crescimento lento, a rivalidade entre os concorrentes é acirrada, tendo em vista que o crescimento de uma empresa representa o achatamento de outra. Gabarito: A Mais uma. 17) (ACAFE MPE-SC 2009) Segundo Michael Porter, uma das cinco forças que exercem influência sobre a rentabilidade média de um setor é a entrada de novos concorrentes (entrantes em potencial). Analise os aspectos a seguir. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 45 www.pontodosconcursos.com.br Assinale a alternativa que apresenta os fatores que se constituem em barreiras de entrada a novas empresas. a) 2 - 3 - 4 - 5. b) 1 - 3 - 4 - 5. c) 2 - 3 - 4. d) 2 - 3 - 5. e) 3 - 4 - 5. Vejamos item por item. 1) O número de fornecedores, por si só, não constitui barreira de entrada de novas empresas. Caso o mercado esteja em amplo crescimento, há espaços para novos entrantes. Item Errado. 2) Determinados normativos podem inviabilizar a entrada de novas empresas. A proibição de overbooking (venda de passagens acima da capacidade do avião) pode inviabilizar uma nova companhia a entrar no mercado, que se utilizaria dessa prática para se capitalizar. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 46 www.pontodosconcursos.com.br 3) Se as empresas que já atuam na industriam possuem economia de escala, os novos entrantes competirão com menos capacidade, o que de fato constitui uma barreira de entrada. Item Certo. 4) Dependendo do mercado, pode ser que o capital a ser investido para que a empresa entre naquela indústria inviabilize a sua entrada. Uma companhia aérea, por exemplo, necessita de muito capital para começar o seu negócio. Item Certo. 5) Mercado abundante, na verdade, representa um atrativo para novas empresas. Item Errado. Gabarito: C Outra. 18) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena para a análise competitiva e reconhecer novas condições, que podem alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas instaladas superiores àqueles de outros setores: a) existência de ativos especializados e retaliação esperada das empresas da indústria. b) elevados requisitos de capital e economias de escala. c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de mudanças aos clientes. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 47 www.pontodosconcursos.com.br d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e fornecedores. e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos. Vejamos item por item. A questão pede elementos que aumentam a atratividade de uma indústria, evidenciando empresas lucrativas e instigando novos entrantes a se aventurarem no mercado. a) A especialização sempre ocorre com o tempo. Assim, novos entrantes partem de um nível inferior àqueles que já estão especializados. Além disso, se há retaliação de concorrentes, não há atratividade para novas empresas. b) Como já falamos, necessidade de capital e economia de escala representam barreiras de entrada para novas empresas. c) Se os clientes possuem baixo custo para mudar, a indústria passa a não ser tão atrativa, já que o fim dos negócios com um cliente pode representar sérios prejuízos às empresas. d) Se as empresas da indústria possuem poder de negociação perante os fornecedores e clientes, elas conseguem excelentes contratos, gerando lucratividade para as empresas e atratividade da indústria. e) Se a indústria cresce lentamente, cada ganho de um concorrente representa a perda de outro, o que de fato não é atrativo. Gabarito: D CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 48 www.pontodosconcursos.com.br 8 (GESTÃO) Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir. Introduzido no Japão no período pós guerra, o ciclo PDCA é também conhecido como ciclo de Shewhart (que o idealizou) ou de Deming (que o divulgou e o aplicou). O PDCA é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua.O ciclo de Deming objetiva tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, dividindo-a em quatro principais etapas. O Ciclo é muito parecido com outro conceito na administração: funções administrativas. São 4 as funções de um administrador: planejamento, organização, direção e controle. Vejamos cada uma. Planejamento: definição dos objetivos da organização. Organização: divisão do trabalho, agrupamento das atividades em órgãos e cargos, alocação de recursos, definição da autoridade e responsabilidade. Direção: faz as coisas acontecerem. Atuação sobre os recursos humanos com a finalidade de executar aquilo que foi planejado e organizado. Controle e Avaliação: verificação da execução, do cumprimento dos objetivos. O ciclo também se inicia pelo planejamento (Plan), passando pela ação ou conjunto de ações planejadas sendo executadas (Do). Em seguida, é verificado e comparado aquilo que foi feito com o que foi CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 49 www.pontodosconcursos.com.br planejado (Check). A partir daí, uma nova ação é executada com o intuito de eliminar ou ao menos mitigar defeitos na execução (Act). Vejamos, com mais detalhes, cada um dos passos: • Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema; analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação. • Do (execução): realizar/executar as atividades conforme o plano de ação. • Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, com o estado desejado, consolidando as informações. • Action (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios gerados na etapa de verificação; eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas. Vejamos a figura. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 50 www.pontodosconcursos.com.br Questões. 19) (CESPE INMETRO 2009) Se uma organização que utiliza o ciclo PDCA como ferramenta de qualidade estiver analisando os desvios ocorridos no gerenciamento de uma tarefa, então a organização estará na fase A — ação corretiva. A afirmação está incorreta. A análise dos desvios ocorridos no gerenciamento de uma tarefa (gerenciamento esse que faz parte da execução – Do) refere-se à etapa da verificação – Check. Gabarito: E 20) (CESPE INMETRO 2009) O ciclo PDCA é uma ferramenta de utilização exclusiva do nível operacional, visto que sua utilização possui relação direta com o tempo de execução. O ciclo PDCA é inviável para o nível de decisões estratégicas, que envolvem longo prazo. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 51 www.pontodosconcursos.com.br O ciclo PDCA é aplicável a qualquer setor da empresa. Não é restrito nem à alta administração nem ao baixo escalão. O ciclo de Deming representa uma maneira de separar as ações de trabalho em etapas. Essa separação é tão importante no nível estratégico quanto no nível operacional. Gabarito: E 21) (CESPE INCA 2010) O Ciclo de Deming, originalmente desenvolvido por Shewart, é aplicável tanto para gerenciar rotinas quanto para subsidiar processos de gerenciamento de projetos. Não existe restrição para o Ciclo PDCA, pessoal. O Ciclo de Deming pode ser aplicado em pequenas ou grandes coisas, em situações operacionais ou estratégicas, por supervisores ou diretores, em projetos ou em rotinas. Gabarito: C 22) (FCC AL-SP 2010) O método do Ciclo PDCA está associado ao conceito de a) análise do ambiente concorrencial. b) job enrichment. c) planejamento estratégico. d) benchmarking. e) melhoria contínua de processos. Bom, vamos fazer duas definições. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 52 www.pontodosconcursos.com.br O benchmarking pode ser definido como a verificação da qualidade dos produtos fabricados, dos serviços prestados, ou dos processos da empresa em comparação com as melhores práticas dos competidores ou empresas de qualquer ramo que são referência no mercado. Significa utilizar (com as devidas adaptações) aquilo que há de melhor. Essas comparações podem ser feitas, por exemplo, através de fóruns, que se reúnem com o intuito de realizar intercâmbio de informações. Nesses fóruns, os grupos de benchmarking trocam experiências e debatem situações com o objetivo de difundir melhores práticas. O grande foco do benchmarking é a geração de aprendizado. É possível, por meio dele, detectar oportunidades e ameaças no mercado com mais facilidade. É como se a empresa “pegasse uma atalho” para alcançar a excelência nos negócios. Vejamos alguns princípios básicos no benchmarking. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 53 www.pontodosconcursos.com.br Existem 4 tipos de benchmarking: 1. Interno: dentro da própria empresa, é possível efetuar comparações entre processos ou operações. 2. Competitivo: é a hora de ir ao mercado e comparar com o concorrente. É “revirar o lixo” da concorrência. Com esse tipo de comparação, é possível entender a posição da empresa frente aos concorrentes. 3. Funcional: comparação de áreas funcionais, independente do setor em que a empresa atua. 4. Genérico: comparação entre processos específicos que são comuns em determinadas empresas. Job enrichment pode ser traduzido como o enriquecimento de cargos. Trata-se de uma reorganização e ampliação de um cargo para proporcionar adequação a quem ocupa aquele posto. O intuito é aumentar a satisfação, agregando variedade (diversidade de tarefas), autonomia (para tomada de decisões), significado das tarefas (entendimento do trabalho), identidade das tarefas (identificação com aquilo que se realiza) e feedback (retroação) Voltando à questão, o PDCA representa a melhoria contínua. O fato de o PDCA ser um ciclo demonstra a continuidade do processo. Com relação à melhoria, ela está evidenciada no C e no A do acrônimo, já que estão presentes a verificação e a ação corretiva. Gabarito: E 23) (FGV CAERN 2010) Considerando a figura abaixo, assinale a afirmativa INCORRETA. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 54 www.pontodosconcursos.com.br a) O ciclo acima não é recomendável para o setor público. b) Contempla as etapas a serem desenvolvidas. c) As iniciais PDCA compreendem os itens Plan, Do, Check e Act. d) É associada a programas de qualidade. e) É utilizada no setor privado. Vejamos item por item. a) Esse é o nosso gabarito. O ciclo serve tanto para setor público quanto para o privado. Sempre devendo observar que, na administração pública, o princípioda legalidade nunca pode ser esquecido. b) O ciclo representa a separação de etapas que o gerente (por exemplo) deve seguir na realização de suas tarefas. c) Esse é, de fato, o significado do acrônimo PDCA, com as iniciais representando palavras em inglês. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 55 www.pontodosconcursos.com.br d) O PDCA é considerado uma ferramenta de qualidade, na medida que representa uma melhoria contínua de processos. e) Tanto da administração privada quanto na pública. Gabarito: A 24) (FCC TRT-PR 2010) A manutenção e a melhoria de um sistema de gestão de segurança da informação, baseado no ciclo PDCA, são realizadas na etapa a) P ? Plan. b) D ? Do. c) C ? Control. d) C ? Check. e) A ? Act. Após o planejamento, a execução, a verificação, faz-se necessário a implantação de ações corretivas e de melhorias, além da manutenção daquilo que está funcionando de acordo com o esperado. Vejam que, na questão, o examinador mostra um exemplo da aplicabilidade do PDCA: a implantação de um sistema de gestão de segurança da informação. Gabarito: E Julgue os itens a seguir, relativos ao ciclo PDCA. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 56 www.pontodosconcursos.com.br 25) (CESPE ABIN 2010) No ciclo PDCA, as atividades são iniciadas na etapa de planejamento e finalizadas na etapa de atuação corretiva. No momento do planejamento, nada ainda foi executado. É a hora de pensar o que deverá ocorrer e a maneira como serão realizadas as atividades. O correto estabelecimento de padrões é fundamental para facilitar o controle/a verificação. Outro erro da questão é afirmar que as atividades são finalizadas. Não há fim no ciclo. As melhorias são contínuas e um novo planejamento se inicia quando a fase de ação se encerra. Gabarito: E 26) (CESPE ABIN 2010) O ciclo PDCA compreende as seguintes etapas: planejamento, desenvolvimento, controle e anteprojeto. Como já falamos, o ciclo de Shewhart compreende o planejamento, a execução, a verificação e a ação corretiva. Gabarito: E 27) (CESPE ABIN 2010) O planejamento, conforme o âmbito, classifica-se como operacional, tático ou estratégico, assumindo, em cada um desses casos, diferentes características, prazos, amplitudes e orçamentos. Quando estudamos o planejamento, vimos os três níveis: tático, operacional e estratégico. Esse planejamento, no seu início, é o P do PDCA. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 57 www.pontodosconcursos.com.br Nessa etapa, prazos são estipulados para a confecção das ações. Além disso, cada nível possui sua característica e abrangência. Uma vez possuindo diferente amplitude, os orçamentos são diferentes para o operacional, para o tático e para o estratégico. Gabarito: C 28) (CESPE ABIN 2010) No que se refere à comunicação, as atividades referentes ao ciclo PDCA são as mesmas tanto em empresas de capital aberto quanto nas de capital fechado. A comunicação é uma atividade presente em qualquer atividade. No caso do PDCA, ela está presente na execução (Do). Com relação à questão, a assertiva está errada pois a maneira de se efetuar a comunicação em empresas de capital aberto é diferente da comunicação nas de capital fechado. Determinados documentos possuem publicação obrigatória nas companhias de capital aberto. Isso não ocorre nas empresas que possuem seu capital fechado. Gabarito: E Acerca da etapa de controle do ciclo PDCA, julgue os itens seguintes. 29) (CESPE ABIN 2010) Entre os instrumentos utilizados na etapa de controle, é o gráfico de Gantt que indica o que foi planejado e o que foi executado. Vamos falar um pouco sobre o gráfico citado. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 58 www.pontodosconcursos.com.br Henry Gantt desenvolveu o gráfico dentro da linha de pensamento de aumento de eficiência do trabalhador. O gráfico de Gantt mostra a relação entre o planejado e o executado em um eixo, e o tempo decorrido na ação em outro eixo. Trata-se de um gráfico que, por meio de sua visualização, possibilita aos gestores o acompanhamento (controle) das ações e a ação tempestiva para colocar os processos no eixo, caso não estejam. Na elaboração do gráfico, é feita uma planilha em que são colocados os fatores de produção (máquinas, operários, setores de produção, etc) nas linhas verticais. Nas linhas horizontais é colocado o tempo disponível para a realização dos trabalhos. Gabarito: C 30) (CESPE ABIN 2010) Ferramentas como o planejamento estratégico envolvem todas as etapas do ciclo PDCA. Vimos em aula as etapas do planejamento estratégico ou gestão estratégica: diagnóstico, planejamento, implementação e controle. Nesse sentido, o planejamento estratégico não se restringe ao planejamento puro e simples. O planejamento estratégico alcança também a implementação e controle, abrangendo o ciclo de Deming por completo. Gabarito: C 31) (CESPE ABIN 2010) O controle deve ser exercido por meio do uso de indicadores. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 59 www.pontodosconcursos.com.br Isso mesmo. Se não são desenvolvidos indicadores, o controle fica demasiado difícil de ser executado. No momento do planejamento, os padrões de desempenho devem ser traçados para que, na etapa de controle ou acompanhamento, sejam verificados esses indicadores e como eles se comportaram na execução. A empresa deve traçar seus objetivos. Mas esses objetivos necessitarão de indicadores que atestem que os objetivos estão sendo cumpridos conforme o planejado. Gabarito: C 32) (CESPE ABIN 2010) No exercício do controle, uma das dificuldades que as empresas enfrentam consiste na necessidade constante de desenvolver internamente novos indicadores para avaliação. É fato que as empresas precisam se atualizar e acompanhar as evoluções do mercado. Mas não podemos afirmar que há uma necessidade constante de desenvolver novos indicadores para avaliação. Os indicadores podem se manter os mesmos, com ajustes pontuais. Gabarito: E 33) (CESPE ABIN 2010) O avanço das tecnologias de informação, tanto em relação a hardwares quanto a softwares, propiciou, nos últimos vinte anos, o aprimoramento do exercício do controle nas empresas. CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 60 www.pontodosconcursos.com.br Quanto mais modernos os sistemas tecnológicos, melhor e mais fácil fica o controle. Os sistemas de informação estão se aperfeiçoando a cada dia para evitar problemas e conseguir detectar erros humanos com precisão. Isso ocorre tanto na esfera pública quanto no âmbito privado. Gabarito: C 34) (CESPE ABIN 2010) A função controle, caracterizada como ex post, deve ser realizada apenas ao final do ciclo. O controle também deve ser feito durante
Compartilhar