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Aula 07

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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E 
DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: 
ADMINISTRATIVA) 
PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 
1
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Aula 7 – 7 Lei nº 10.520/2002; 1 Planejamento Estratégico no
Judiciário Brasileiro (Resolução nº 70/2009 do CNJ); 4 Orçamento na
Constituição Federal (2ª parte); 6 Administração de Recursos
Materiais; 8 Gestão de Pessoas do quadro próprio e terceirizadas. 
Olá pessoal, vamos para nossa última aula. Embora seja a última, o
nosso fórum continuará aberto até a prova de vocês. Ao final da aula,
estou colocando exercícios de gestão de contratos. 
6 Administração de Recursos Materiais 
Uma empresa possui basicamente três tipos de recursos: materiais,
humanos e financeiros. Iremos tratar do primeiro, os recursos
materiais. 
Os recursos materiais dentro de uma empresa precisam ser
administrados de forma adequada para que o fluxo de produção não
enfrente problemas. É preciso planejar e controlar as quantidades
requeridas de recursos para evitar faltas que deixem a produção
parada. Por outro lado, o excesso também causa transtorno, já que
os custos de manter altos estoques (maior espaço físico, mais
pessoas, mais tempo) pode ser muito alto. 
É aí que a administração de recursos materiais entra. Trata-se da
obtenção dos materiais necessários na quantidade ideal, no local
certo e no tempo adequado, devendo estar à disposição dos setores
que compõem o processo produtivo. 
 
 
 
 
 
 
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E 
DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: 
ADMINISTRATIVA) 
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Vamos relembrar um conceito importante: 
Just-in-time: podendo ser traduzido como “bem na hora”, o sistema
JIT, que surgiu no Japão após a Segunda Guerra Mundial, procura
melhor processos através da eliminação dos desperdícios. Com base
em uma gestão de estoques eficaz, o ideal do JIT é que o cliente que
receba aquela mercadoria esteja realmente necessitando do produto.
Uma vez precisando do produto, ele não irá estocá-lo, irá utilizá-lo.
Suponhamos que uma fábrica fez um pedido de material que será
usado em sua produção. A melhor hora de essa mercadoria chegar é
quando o estoque desse produto pedido estiver zerando. Assim, a
mercadoria chegou bem na hora. 
A administração de recursos materiais é bastante abrangente, pois
lida com todo o fluxo de materiais da empresa, ou seja, ela engloba a
programação de materiais (planejamento para compra), compras,
recepção (dos materiais), armazenamento em local apropriado,
movimentação dos materiais (quando necessário), transporte interno
e armazenamento dos produtos em estágio acabado (produzido).
Vejamos uma ilustração. 
Podemos visualizar o fluxo acima sobre outro enfoque, demonstrando
a ligação da empresa com o mercado, tanto fornecedores quantos 
 
 
 
 
 
 
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E 
DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: 
ADMINISTRATIVA) 
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clientes. Nessa óptica, a empresa é considerada um sistema aberto,
que troca informações, produtos e serviços. Vejamos. 
Vejamos alguns conceitos interligados com a administração de
recursos materiais. 
Suprimentos: atividade relacionada ao abastecimento/fornecimento
de materiais à produção. Dentro do esquema que vimos, apenas o
depósito de produtos acabados não entra no conceito de suprimentos.
Tudo que subsidiar o processo de produção faz parte do suprimento.
Aquilo que ocorre depois (estoque de produtos acabados) não. 
Logística: envolve a estocagem, o transporte, os armazéns, as
movimentações/transportes tanto dentro da fábrica quanto fora, até
a entrega do produto final (acabado) ao cliente. Assim, a logística
possui, em sua definição, relação com o cliente externo (o
consumidor daquele produto acabado). 
Entradas ou
Insumos (Inputs) 
Saídas ou
Resultados
(Outputs) 
 
 
 
 
 
 
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A parte que fica fora do conceito de logística é a parte inicial:
programação e compras. 
É importante destacar que a logística empresarial foi considerada, por
muito tempo, um centro gerador de custos e problemas. Esse setor
da empresa só aparecia quando algo dava errado. Hoje o
entendimento é bem diferente. Na verdade, a logística vem sendo
considerada estratégica para as organizações, sendo um centro
gerador de resultados. 
Logística de Distribuição: ramificação da logística, que envolve
apenas a preocupação com a distribuição dos produtos acabados até
os clientes, focando no seu transporte, de forma rodoviária,
ferroviária, aera, etc. 
Para fazer uma boa gestão de todos esses fluxos citados, é
fundamental que a empresa tenha em mente que é preciso pensar de
forma integrada, ou seja, tudo deve ser visto e considerado como um
processo único, envolvendo desde os fornecedores de matéria-prima
até o cliente final do produto acabado. 
Nesse contexto temos uma expressão que demonstra essa
integração: supply chain management, que é o gerenciamento da
cadeia de suprimentos. 
Giro de Estoque: índice que mostra quantas vezes o estoque se
renovou. 
Inventário Físico: contagem física dos itens estocados, podendo ser
periódico ou rotativo: 
 
 
 
 
 
 
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• Periódico: semestralmente ou ao final do exercício, por
exemplo. Todos os itens de uma só vez. É preciso “parar” a
empresa. 
• Rotativo: contagem permanente, fazendo com que todos os
itens sejam contados durante o ano fiscal. Cada grupo de itens
é contado em momentos diferentes. Não é preciso “parar” a
empresa. 
Acurácia dos Controles: mede a porcentagem dos itens com
registros exatos. É a comparação daquilo que se tem registrado com
aquilo que realmente existe no armazém. 
Nível de Serviço: mostra a eficácia que a gestão de estoque
demonstra com relação aos seus clientes (externos ou internos). 
Cobertura de Estoques: estoque médio suficiente para cobrir a
demanda média. 
Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância, sendo o
grupo A o mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda. 
Tempo de Reposição: tempo entre a elaboração da requisição de
determinado produto até a chegada e liberação dessa mercadoria na
fábrica. 
Lote de Compra: quantidade de produto constante no pedido de
compra. 
Vamos ver agora como a administração de recursos materiais pode
ser tratada em 3 diferentes grupos de empresas: 
 
 
 
 
 
 
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Primárias: os materiais são adquiridos para possibilitar a extração,
como na pesca (barcos, combustível), na agricultura (sementes,
implementos agrícolas). 
Secundárias: materiais entram na composição do produto, como a
glucose na indústria de chocolate e o couro na indústria de calçados;
podem participar também do processo de produção, como máquinas,
combustíveis, etc. 
Terciárias: os materiais podem compor o serviço, como
equipamentos de radiologia em hospitais e materiais de informática
em uma escola.Questões. 
1) (FCC MPE-SE 2009) A técnica de programação de materiais
e patrimônio que permite entregá-los na quantidade certa, no
tempo certo e no ponto certo denomina-se: 
a) just-in-time. 
b) estoque mínimo. 
c) estoque de segurança. 
d) kaizen. 
e) qualidade total. 
Fácil essa, não é? Não adianta nada entregar algo no tempo certo, no
local certo, se a mercadoria não é entregue na quantidade e
especificações corretas. 
 
 
 
 
 
 
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Estoque mínimo: nível de estoque que demonstra risco de falta de
materiais. Geralmente é menor do que o estoque de segurança. 
Estoque de segurança: estoque suficiente para funcionar como
reserva, podendo sanar irregularidades de abastecimento. Trata-se
de uma margem de segurança. 
Gabarito: A 
2) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do
inventário rotativo: 
a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é
flexível e independente do código de inventário. 
b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o
estoque, com o almoxarifado aberto. 
c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de
classificação do material. 
d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal,
com o almoxarifado de portas fechadas. 
e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de
material. 
Como falamos, a contagem no rotativo é feita por grupos, ou seja, é
diferenciada para cada tipo de material, sendo contínua, não
necessitando a parada da empresa. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
 
 
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3) (FCC TER-RN) Considerando-se a Lei de Pareto aplicada à
gestão de estoques, pode-se afirmar que o conjunto de
materiais que representam 20% dos itens estocados e,
aproximadamente, 80% do valor do estoque são classificados
como materiais tipo 
a) "A". 
b) "B". 
c) "C". 
d) "P". 
e) "E". 
Uma vez representando 80% do valor, possuem mais importância,
sendo, dentro da técnica ABC, a letra A. 
Gabarito: A 
4) (FCC TER-MS 2007) Considere as afirmativas abaixo quanto
ao inventário: 
I. É a contagem física de todos os estoques da empresa, para
que seja verificado se as quantidades efetivas correspondem
aos controles registrados. 
II. O maior benefício do inventário é ter os estoques com as
quantidades registradas corretamente. 
III. Quando se trabalha com volumes de estoques muito
pequenos, a prática de inventário é mais onerosa que o
benefício por ela proporcionado. 
 
 
 
 
 
 
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IV. As divergências devem ser acertadas no sistema através
de requisições para possibilitar a saída ou de pedidos para se
aportar entradas. 
V. É necessário que durante o processo de inventário o
atendimento seja paralisado, pois entradas e saídas
comprometem as contagens. 
VI. É recomendável que o inventário seja coordenado pelo
setor responsável pelo almoxarifado, pois os funcionários
dominam as rotinas e conhecem os itens estocados. 
VII. É recomendável que seja dada atenção prioritária aos
itens classificados como A, dentro do conceito de curva A,B,C. 
É correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e VII. 
b) II, V e VII. 
c) I, IV e VI. 
d) III, IV e V. 
e) IV, V e VII. 
Item por item. 
I) Item certo. 
II) Item certo. 
III) Quanto menos volumes, mais rápida é a contagem, não sendo
onerosa a ponto de impedir o benefício. 
 
 
 
 
 
 
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IV) Não se devem registrar entradas e saídas no momento da
contagem. 
V) O atendimento não é paralisado. Somente a contagem naquele
momento. 
VI) O inventário deve ser coordenado por pessoas de fora do
almoxarifado, para garantir a isenção e evitar vícios. 
VII) Item certo. 
Gabarito: A 
7 Lei nº 10.520/2002 
A Lei nº 10.520/2002 foi a que instituiu a modalidade de licitação
chamada pregão. As demais modalidades (concorrência, convite,
concurso, leilão e tomada de preços) são oriundas da Lei nº 
8.666/93. O que nos interessa aqui é o pregão. Vamos a ele. 
O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e
serviços comuns, sem relação com valores estimados de contratação,
ou seja, não é levado em conta o valor da licitação para definir que
deverá ser utilizado pregão. O que vale é se tratar de aquisição de
bens e serviços comuns. O critério é qualitativo e não quantitativo. 
Apenas para esclarecimento com relação ao valor, as modalidades
concorrência, convite e tomada de preços levam em conta valores
mínimos e máximos para determinação de qual modalidade a ser
usada. 
 
 
 
 
 
 
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Outro ponto fundamental sobre o pregão é que ele é realizado por
meio de propostas e lances. Podemos chamá-lo de leilão reverso, pois
o que vale aqui é o “quem dá menos”. 
Mas o que são esses bens e serviços comuns? São aqueles cujos
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, ou seja, não há dúvidas daquilo que será
adquirido. As especificações do produto são comuns no mercado. Não
há margens para dúvidas. 
Além de serem facilmente encontrados no mercado, esses bens e
serviços devem ser passíveis de comparação, ou seja, é preciso que
haja a possibilidade de confrontação de concorrentes para a decisão
da compra baseada no menor preço (quem dá menos). 
Na prática, a modalidade pregão vem sendo utilizada em mais de
90% das licitações realizadas na Administração. 
Presencial x Eletrônico - há duas formas de se realizar um pregão:
presencialmente, com o comparecimento dos licitantes na sessão
pública; e de forma eletrônica, envolvendo a utilização de recursos de
tecnologia da informação. Hoje, o pregão eletrônico vem sendo
utilizando em mais de 90% dos casos. 
A utilização do pregão em mais de 90% das situações, sendo a forma
eletrônica a mais utilizada se deve ao fato da edição do Decreto nº 
5.450/05. Com o referido normativo, passou a ser obrigatório o uso
do pregão para essa aquisição de bens e serviços comuns, sendo
preferencial a forma eletrônica. 
 
 
 
 
 
 
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O pregão não se aplica às contratações de obras, às locações
imobiliárias e às alienações em geral (“vendas”). Embora as obras
estejam vedadas, há situações em que serviços de engenharia estão
sendo feitos via pregão, como a aquisição e instalação de sistemas de
ar condicionado e contratações de serviço de manutenção predial. 
Enquanto as demais modalidades de licitação são realizadas por meio
de uma equipe chamada “Comissão Permanente de Licitação”, o
pregão é realizado por um “pregoeiro”, tendo o auxílio de uma equipede apoio. 
Pregoeiro é o servidor designado para conduzir essa modalidade,
contando com a equipe de apoio, que deverá ser integrada em sua
maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego,
preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou
entidade que está promovendo a licitação. 
Vejamos as atribuições do pregoeiro: 
• Credenciamento dos interessados; 
• Recebimento dos envelopes das propostas de preços e da
documentação de habilitação; 
• Abertura dos envelopes das propostas de preços, exame das
propostas e classificação dos proponentes; 
• Condução dos procedimentos relativos aos lances e à escolha
da proposta ou lance de menor preço; 
• Adjudicação da proposta de menor preço (dizer quem é o
vencedor); 
• Elaboração de ata (relatando o evento); 
• Condução dos trabalhos da equipe de apoio; 
 
 
 
 
 
 
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• Recebimento, exame e decisão sobre a admissibilidade dos
recursos (quando empresas não concordam com o resultado); e 
• Encaminhamento do processo devidamente instruído, após a
adjudicação, à autoridade superior, visando à homologação
(oficialização da licitação) e à contratação. 
A partir dessas atribuições, podemos perceber que o pregão segue
um rito com etapas pré-determinadas. Vejamos. 
 
 
 
 
 
 
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Questões. 
5) (FCC TRT 24ª 2006) O pregão é a modalidade de licitação 
 
 
 
 
 
 
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a) destinada à venda de produtos legalmente apreendidos, a
quem oferecer o maior lance. 
b) em que a habilitação do vencedor ocorre após a 
classificação das propostas. 
c) entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho
técnico, mediante a instituição de prêmios aos vencedores. 
d) realizada entre interessados previamente cadastrados e
convocados mediante carta-convite. 
e) reservada à compra de bens de pequeno valor e alienação
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 
Como falamos, no pregão há uma inversão de fases: habilitação
ocorre após a classificação. 
Gabarito: B 
6) (FCC DNOCS 2010) Com relação à licitação na modalidade
de pregão, considere: 
I. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica,
não se aplica às contratações de obras de engenharia. 
II. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica,
não se aplica às locações imobiliárias e alienações em geral. 
III. Quando permitida a participação de empresas
estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão
atendidas mediante documentos equivalentes traduzidos por
qualquer intérprete. 
 
 
 
 
 
 
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IV. Até cinco dias úteis antes da data fixada para abertura da
sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato
convocatório do pregão, na forma eletrônica. 
De acordo com o Decreto n° 5.450/2005, está correto o que
consta APENAS em 
a) II e IV. 
b) I, III e IV. 
c) I e II. 
d) I, II e III. 
e) I e III. 
Item por item. 
I e II) São as exceções do pregão. Itens certos. 
III) A tradução deve ser feita por tradutor juramentado no Brasil. 
IV) São dois dias úteis apenas. 
Gabarito: C 
4 Orçamento na Constituição Federal (2ª parte) 
Essa parte será apenas complemento de conteúdo. 
Vamos colocar aqui as disposições constitucionais que não
comentamos na 1ª parte dessa matéria. 
 
 
 
 
 
 
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Lembram quando falamos do princípio da publicidade? Pois é, existe
mais um dispositivo que corrobora com o referido princípio. Vejamos
os termos constitucionais: 
“O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária”. 
Dessa forma, o Governo deve, a cada momento, demonstrar, como
está sendo executado o orçamento. Com essa periodização das
publicações, a população tem condições de acompanhar a execução
orçamentária, verificando se aquilo que foi planejado está sendo
realizado. 
Outro ponto que comentamos em aula é a subordinação da LOA e da
LDO ao PPA. Certo? Mas é no somente essas duas leis que devem
“bater continência” para o PPA. Qualquer plano e programa nacional,
regional e setorial que estejam previstos na Carta Magna deverão
estar consonantes com o PPA. 
Vejamos o que diz o artigo 168: “Os recursos correspondentes às
dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,
do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues
até o dia 20 de cada mês, em duodécimos...” 
Consequência disso: provavelmente vocês irão receber os seus
vencimentos por volta do dia 20 de cada mês. 
Bom, agora que vocês já sabem o dia que vão receber, vamos falar
dos aumentos. 
 
 
 
 
 
 
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“§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração
de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de
pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração
direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
poder público, só poderão ser feitas: 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.” 
Sendo assim, devemos saber que os futuros aumentos de
remuneração que vocês terão deverão respeitar a prévia dotação
orçamentária suficiente, além de suas autorizações deverem constar
na LDO. E isso vale para a criação de cargos, alteração de carreiras,
etc. 
LOA 
Quais são os três orçamentos dentro da LOA? Investimentos das
empresas, da seguridade social e fiscal. Há uma peculiaridade restrita
apenas ao orçamento fiscal e de investimentos que precisamos saber:
esses dois documentos possuem a função de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional. O orçamento da
seguridade não entra nessa história. 
 
 
 
 
 
 
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Outro ponto importante envolvendo a LOA é um demonstrativo que
deve acompanhá-la. Trata-se do demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributáriae
creditícia. Todos esses nomes guardam relação com perdões de
pagamento de tributo, com concessão de créditos, com subsidia para
construção de indústrias, por exemplo, ou seja, qualquer benefício
dado pelo Poder Público. 
1 Planejamento Estratégico no Judiciário Brasileiro
(Resolução nº 70/2009 do CNJ); 
O Conselho Nacional de Justiça é um órgão bastante novo,
responsável, entre outras coisas, pelo controle da atuação
administrativa e financeira dos tribunais, tendo como atribuição a
coordenação do planejamento e da gestão estratégica do Poder
Judiciário. 
O CNJ é um órgão que veio para controlar as ações do Poder
Judiciário, buscar a sua modernização e atuar em várias frentes
(como a reinserção social de ex detentos) para a melhoria da
prestação dos serviços públicos relacionados. 
Nesse sentido, tendo em vista a necessidade de dar continuidade
administrativa aos tribunais, independente das alternâncias de
gestores, foi editada a Resolução CNJ nº 70/2009. 
Com a instituição do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário,
temos o seguinte: 
 
 
 
 
 
 
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Missão: realizar justiça 
Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de 
justiça, equidade e paz social. 
Vejamos os valores. 
Os objetivos estratégicos foram agrupados em oito temas. Vejamos
como ficou essa classificação: 
Tema 1. Eficiência Operacional: 
Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e
administrativos; 
Transparência
Responsabilid
ade Social e 
Ambiental 
Probidade
Modernidade Imparcialidade
Ética 
Celeridade
Acessibilidade
Credibilidade
Valores
 
 
 
 
 
 
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Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos
operacionais; 
Tema 2. Acesso ao Sistema de Justiça: 
Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça; 
Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das
decisões; 
Tema 3. Responsabilidade Social: 
Objetivo 5. Promover a cidadania; 
Tema 4. Alinhamento e Integração: 
Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas
as unidades do Judiciário; 
Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de
experiências entre Tribunais nos planos nacional e
internacional; 
Tema 5. Atuação Institucional: 
Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os 
Poderes, setores e instituições; 
Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio
de atuação institucional efetiva; 
Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos
externos; 
Tema 6. Gestão de Pessoas: 
 
 
 
 
 
 
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Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e
atitudes dos magistrados e servidores; 
Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e
servidores com a execução da Estratégia; 
Tema 7. Infraestrutura e Tecnologia: 
Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às
atividades administrativas e judiciais; 
Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas
essenciais de tecnologia de informação; 
Tema 8. Orçamento: 
Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários
à execução da estratégia. 
Lembram quando falamos do prazo de um planejamento estratégico?
Longo prazo, certo? Aqui, o mínimo são 5 anos. Sendo assim, os
seguintes órgãos deverão elaborar seus respectivos planejamentos
estratégicos com essa periodicidade: 
I- o Conselho Nacional de Justiça 
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais;
IV - os Tribunais do Trabalho; 
V - os Tribunais Eleitorais; 
VI - os Tribunais Militares; 
 
 
 
 
 
 
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VII - os Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
Na verdade, são todos os tribunais com exceção do Supremo Tribunal
Federal. Guardem isso. 
Outro ponto importante é que embora seja um documento de longo
prazo (estratégico), as metas constantes deverão ser elaborados para
curto, médio e longo prazos. 
E quem já tinha Planejamento Estratégico, faz outro? Não. Basta
adequá-lo ao Plano Estratégico Nacional. 
Outro ponto importante é que o CNJ auxiliará na confecção dos
planejamentos, por meio, por exemplo, de um Banco de Boas
Práticas de Gestão do Poder Judiciário, gerido pelo Departamento de
Gestão Estratégica do CNJ. 
E o acompanhamento das metas? Deverá ser trimestral, podendo
serem promovidos ajustes para que haja melhoria no desempenho de
cada tribunal. 
Questões. 
7) (FCC TRT 12ª 2010) De acordo com a Resolução n°
70/2009, o Conselho Nacional de Justiça e os tribunais
indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição
Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos
estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com
abrangência mínima de 
a) 10 anos. 
b) 3 anos. 
 
 
 
 
 
 
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c) 5 anos. 
d) 2 anos. 
e) 4 anos. 
Conforme falamos, o prazo mínimo é de 5 anos.
Gabarito: C 
8) (FCC TRT 12ª 2010) Os tribunais promoverão Reuniões de
Análise da Estratégia ? RAE trimestrais, oportunidade em que
poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à
melhoria do desempenho, com a finalidade de, dentre outras, 
a) preceder reuniões preparatórias com representantes dos
tribunais com as associações nacionais. 
b) sugerir a estruturação das atividades dos Núcleos de
Gestão Estratégica. 
c) acompanhar os resultados das metas fixadas. 
d) coordenar as atividades de planejamento e gestão 
estratégica do Poder Judiciário. 
e) regulamentar o Comitê Gestor Nacional no auxílio do
planejamento da gestão estratégica do Poder Judiciário. 
Nessas reuniões, são as metas que devem ser acompanhadas.
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
 
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8 Gestão de Pessoas do quadro próprio e terceirizadas. 
Com relação a esse tema, que não costuma ser cobrado,
disponibilizarei um texto até quinta-feira para vocês. 
Exercícios de gestão de contratos. 
9) (FCC MPE-RS 2010) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a
duração do contrato de aluguel de equipamentos de
informática 
a) não pode ultrapassar o prazo de vinte e quatro meses. 
b) pode ter a duração máxima de trinta e seis meses. 
c) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até quarenta e
oito meses. 
d) sujeita-se à regra geral, segundo a qual a duração dos
contratos não pode superar a vigência dos respectivos
créditos orçamentários. 
e) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até sessenta
meses. 
O Artigo 57 da Lei nº 8.666/93 trata da duração dos contratos. No
caput está escrito que a sua vigência está condicionada à vigência
dos créditos orçamentários,que duram um ano. 
As exceções estão nos incisos: 
 
 
 
 
 
 
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I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados
se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido
previsto no ato convocatório; 
II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua,
que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; 
III – vetado. 
IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de
informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. 
O item IV responde a nossa questão. 
V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art.
24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte)
meses, caso haja interesse da administração. 
Vejamos esses incisos do art. 24: 
• IX - quando houver possibilidade de comprometimento da
segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do
Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; 
• para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com
exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando
houver necessidade de manter a padronização requerida pela
estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e 
 
 
 
 
 
 
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terrestres, mediante parecer de comissão instituída por
decreto; 
• XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou
prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta
complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer
de comissão especialmente designada pela autoridade máxima
do órgão 
• nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts.
3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004,
observados os princípios gerais de contratação dela constantes. 
A Lei nº 10.973 dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa
científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras
providências. 
Gabarito: C 
10) (FCC TRT 22ª 2010) Nos contratos administrativos, a
imposição, pela Administração Pública, de prazos rigorosos ao
contraente, bem como a inaplicabilidade da exceptio non
adimpleti contractus contra a Administração, são
consequências do seguinte princípio, inerente ao regime
jurídico dos serviços públicos: 
a) igualdade dos usuários. 
b) generalidade. 
c) mutabilidade do regime jurídico. 
d) continuidade do serviço público. 
 
 
 
 
 
 
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e) modicidade. 
O termo em latim significa: exceção de contrato não cumprido. 
Os serviços públicos possuem o princípio de continuidade do serviço
público, para que o atendimento não seja interrompido. A
necessidade do coletivo é sempre mais importante. 
A Administração pode, inclusive, assumir as instalações da empresa e
utilizar seus equipamentos para que a paralisação não ocorra. 
Gabarito: D 
11) (FCC TRT 22ª 2010) No que diz respeito à sanção de
multa, aplicável ao contratado em decorrência de contrato
administrativo celebrado com a Administração Pública: 
a) A multa não acarreta a perda da garantia, ainda que
superior a esta. 
b) Na hipótese de atraso injustificado na execução do
contrato, a multa aplicada impede a rescisão unilateral do
contrato. 
c) A multa não pode ser descontada da garantia do respectivo
contratado. 
d) A multa pode ser cumulada com a sanção de advertência,
na hipótese de inexecução total ou parcial do contrato. 
e) A sanção de suspensão temporária de participação em
licitação obrigatoriamente será aplicada com pena de multa. 
Vejamos os tipos de sanções aplicáveis: 
 
 
 
 
 
 
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I - advertência; 
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no
contrato; 
III - suspensão temporária de participação em licitação e
impedimento de contratar com a Administração, por prazo não
superior a 2 (dois) anos; 
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos
prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada
com base no inciso anterior. 
Item por item: 
a e c) Pode acarretar sim. Nos termos do § 2º do art. 86: A multa,
aplicada após regular processo administrativo, será descontada da
garantia do respectivo contratado. 
Ainda, nos termos do § 1º do incisco IV: Se a multa aplicada for
superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta,
responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos
pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada
judicialmente 
b) Na verdade, não impede. § 1º do art. 86: A multa a que alude este
artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o
contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei. 
 
 
 
 
 
 
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d) Esse é o nosso gabarito. A multa pode ser aplicada juntamente
com quaisquer outros tipos de sanção. 
e) Não é obrigatório. 
Gabarito: D 
12) (FCC TRT 8ª 2010) gente público, usando verba de regime
de adiantamento, efetua pequenas compras de pronto
pagamento, no valor de quatro mil reais, o que faz por meio
de contrato verbal, não formalizado por qualquer instrumento
e, portanto, não publicado. Esse contrato 
a) é nulo porque a legislação não permite o contrato verbal
com a Administração. 
b) é válido, desde que ratificado pela autoridade superior e
publicado, por extrato, nos cinco dias subsequentes à compra. 
c) é válido, conforme dispõe a Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. 
d) é ineficaz, porque a Lei de Licitações e Contratos
Administrativos condiciona a eficácia do contrato à sua
publicação. 
e) é inexistente, porque a lei veda a celebração de contrato
verbal com a Administração, em qualquer hipótese. 
A possibilidade de contratos verbais com a Administração restringe a
pequenas compras de pronto pagamento ou compras que não
requerem obrigações futuras. 
 
 
 
 
 
 
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Vejamos o que diz a Lei: 
Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas
repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos
seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato,salvo os
relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por
instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia
no processo que lhe deu origem. 
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento,
assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por
cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei,
feitas em regime de adiantamento. 
Esse limite corresponde a R$ 80.000,00. Sendo assim, 5% é R$ 
4.000,00. 
Gabarito: C 
13) (FCC TCE-AP 2010) Determinado órgão público celebrou,
após regular procedimento de licitação, contrato para que
uma construtora promovesse obras em imóvel locado para a
instalação de uma repartição pública. Durante a vigência do
contrato, tornaram-se conhecidas algumas especificidades
que demandam acréscimo aos serviços contratados. Para o
equacionamento dessa questão, a alternativa legalmente
prevista é 
 
 
 
 
 
 
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a) o aditamento do contrato até o limite de 50%, caso se trate
de obra de reforma, independentemente de anuência do
contratado. 
b) o aditamento do contrato até o limite de 50% (cinquenta
por cento), ainda que com alteração do objeto. 
c) nova licitação para contratação das obras identificadas
como necessárias, iniciando-se a execução dessas
obrigatoriamente após a conclusão das inicialmente
contratadas. 
d) a anulação do contrato firmado, promovendo-se nova
licitação para a totalidade das obras necessárias. 
e) o aditamento do contrato até o limite de 25% (vinte e cinco
por cento), desde que com a concordância do contratado. 
Essa questão é resolvida pela leitura do artigo 65 da Lei. 
Os contratos podem ser alterados nos seguintes casos: 
Unilateralmente pela Administração: 
• quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei. 
§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,
serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor
inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de 
 
 
 
 
 
 
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edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por
cento) para os seus acréscimos. 
No caso da questão, trata-se da exceção aos 25% de acréscimo, para
reforma de edifício ou de equipamento. 
Gabarito: A 
14) (FCC MRE 2009) Os contratos regidos pela Lei de
Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), no âmbito da
Administração Pública, podem ser alterados, com a devida
justificativa, 
a) unilateralmente, pela Administração ou por acordo das
partes. 
b) pelos Tribunais de Contas, a pedido da parte interessada. 
c) pela Justiça Federal ex officio. 
d) por terceiros, em quaisquer hipóteses. 
e) pelo Legislativo, em caso de interesse público. 
Os contratos podem ser alterados nos seguintes casos:
I - unilateralmente pela Administração: 
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos; 
b) quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto,
nos limites permitidos por esta Lei; 
 
 
 
 
 
 
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II - por acordo das partes: 
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução; 
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra
ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de
verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais
originários; 
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por
imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial
atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao
cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação
de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; 
d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente
entre os encargos do contratado e a retribuição da administração
para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento,
objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial
do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou
previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou
impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força
maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica
extraordinária e extracontratual. 
Gabarito: A 
15) (FCC TJ-AP 2009) NÃO integra o rol legal de cláusulas
necessárias em todo contrato administrativo, regido pela Lei
no 8.666/93, 
a) o objeto e seus elementos característicos. 
 
 
 
 
 
 
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b) o regime de execução ou a forma de fornecimento. 
c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional programática e da categoria
econômica. 
d) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,
quando exigidas. 
e) a obrigação ou a dispensa de o contratado de manter,
durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com
as obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação. 
Novamente, vejamos as cláusulas necessárias. 
• Objeto; 
• Regime de execução; 
• Preço, condições de pagamento, critérios de reajuste e
atualização; 
• Prazos de início e conclusão de execução, de entrega e de
recebimento definitivo; 
• A programação orçamentária, com empenho; 
• Garantia, caso exigida; 
• Direitos e Responsabilidades; 
• Casos de rescisão*; 
• Condições de importação e taxa de câmbio, se for o caso; 
• Vinculação ao edital; 
• Legislação aplicável; e 
• Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação
e qualificação exigidas na licitação. 
 
 
 
 
 
 
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O erro da última opção é a palavra “dispensa”. 
Gabarito: A 
16) (FCC TRE-AC 2010) Dentre as causas justificadoras da
inexecução do contrato NÃO se inclui: 
a) o fato do príncipe. 
b) o atraso de 60 dias dos pagamentos devidos pela
Administração. 
c) a força maior. 
d) o fato da Administração. 
e) a interferência imprevista. 
São 5 as hipóteses: 
Caso Fortuito: evento da natureza imprevisível e inevitável, criando 
uma impossibilidade de execução do contrato. 
Força Maior: evento humano imprevisível e inevitável, criando uma
impossibilidade de execução do contrato. 
Fato do Príncipe: determinação do Estado, imprevista ou imprevisível,
que acaba onerando a execução. 
Fato da Administração: ação ou omissão do Estado que atrapalha a
execução. 
Interferências imprevistas: ocorrências materiaisque não haviam
sido cogitadas pelas partes. 
Gabarito: B 
 
 
 
 
 
 
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17) (FCC TRE-AC 2010) Quanto à formalização dos contratos
administrativos, é INCORRETO afirmar: 
a) A publicação resumida do instrumento de contrato ou de
seus aditamentos na imprensa oficial é condição
indispensável para sua eficácia. 
b) É permitido o contrato verbal com a Administração no caso
de pequenas compras de pronto pagamento e sempre que a
autoridade competente entender desnecessário o instrumento
de contrato. 
c) O instrumento de contrato é facultativo nos casos de
licitação na modalidade convite ou nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos
limites daquela modalidade. 
d) Nos casos em que o instrumento do contrato for
facultativo, ele pode ser substituído por outros instrumentos
hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de
despesa, autorização de compra ou ordem de execução de
serviço. 
e) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos
do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer
interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o
pagamento dos emolumentos devidos. 
Item por item. 
a) Trata-se do parágrafo único do art. 61. 
 
 
 
 
 
 
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b) Como vimos, há casos em que os contratos verbais são
permitidos, não podendo haver essa decisão arbitrária. 
c) O limite é R$ 4.000,00. 
d) § 2º do art. 62. 
e) caput do art. 63.
Gabarito: B 
18) (FCC BAHIAGÁS 2010) Em tema de execução dos
contratos, na lei de Licitações, considere: 
I. O contratado não é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes
da execução do serviço. 
II. O contratado deverá manter preposto, aceito pela
Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo
na execução do contrato. 
III. A Administração rejeitará, em qualquer hipótese, no todo
ou em parte, obra, serviço ou fornecimento ainda que de
acordo com o contrato. 
IV. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes,
de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei,
respondendo cada uma pelas consequências de sua
inexecução total ou parcial. 
V. A execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da Administração 
 
 
 
 
 
 
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especialmente designado, vedada a contratação de terceiros
para assisti-lo e subsidiá-lo. 
Encontram-se corretas APENAS as afirmações 
a) II, III e V. 
b) II e IV. 
c) III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, III e V. 
Item por item. 
I) O contratado é sim responsável por esses encargos. Art. 71. Item
errado. 
II) Art. 68. Preposto é um responsável. Item certo. 
III) Somente se estiver em desacordo. Art. 76. Item errado. 
IV) Art. 66. Item certo. 
V) É permitida a contratação de terceiros para auxílio. Art 67. Item
errado. 
Gabarito: B 
19) (FCC PGE-RJ 2009) É peculiaridade do contrato
administrativo a 
a) alteração do objeto por consenso. 
b) rescisão por onerosidade excessiva. 
 
 
 
 
 
 
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c) existência de cláusulas exorbitantes. 
d) rescisão por desinteresse de quaisquer das partes. 
e) incidência de sanções mútuas por descumprimento das
obrigações. 
Como falamos, o que diferencia um contrato administrativo dos
demais é a presença de cláusulas exorbitantes, que deixam o Poder
Público num patamar acima dos demais. 
Gabarito: C 
20) (FCC TJ-PI 2010) A proibição de importar determinado
produto pode acarretar desequilíbrio na economia de um
contrato administrativo, o que exigirá sua revisão ou mesmo
rescisão. Trata-se de exemplo de 
a) fato da Administração. 
b) fato do príncipe. 
c) caso fortuito. 
d) teoria da imprevisão. 
e) força maior. 
Como foi uma determinação do Estado, trata-se da caracterização do
fato do príncipe. 
Gabarito: B 
21) (FCC BACEN 2006) Medidas de ordem geral, não
relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele 
 
 
 
 
 
 
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repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro
em detrimento do contratado. Tal conceito refere-se à
hipótese de 
a) força maior, a ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro
de um contrato administrativo. 
b) caso fortuito, não ensejando o reequilíbrio econômico-
financeiro de um contrato administrativo. 
c) fato do príncipe, a ensejar o reequilíbrio econômico
financeiro de um contrato administrativo. 
d) fato da Administração, não ensejando o reequilíbrio 
econômico-financeiro de um contrato administrativo. 
e) teoria da imprevisão, não ensejando o reequilíbrio
econômico-financeiro de um contrato administrativo. 
Novamente, uma medida determinada pelo Estado, sendo um fato do
príncipe, que requer o reequilíbrio econômico financeiro da avença
(contrato). 
Gabarito: C 
22) (FCC PGE-RJ 2009) É condição para a eficácia do contrato
administrativo 
a) a publicação do inteiro teor do instrumento na Imprensa
Oficial no prazo de quinze dias úteis após sua assinatura. 
b) a sua lavratura em Cartório de Notas, de tudo juntando-se 
cópia ao processo que lhe deu origem. 
 
 
 
 
 
 
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c) verbal, a sua comunicação à autoridade que homologou a
licitação no prazo de vinte e quatro horas. 
d) a publicação do inteiro teor do instrumento no prazo de
trinta dias contados de sua assinatura. 
e) a publicação resumida do ajuste que deverá ser
providenciada até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua
assinatura. 
Como já falamos, basta que seja publicado de forma resumida o
contrato, devendo esta ser providenciada até o 5º dia útil do mês
seguinte ao de sua assinatura. 
Gabarito: E 
Retificações 
Aula 1: pág 32 
O correto é: OS celebra contrato de gestão e OSCIP celebra termo de 
parceria. 
Aula 1: pág 29 
O correto é: compras e outros serviços, no caso de 8 mil 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios Trabalhados 
1) (FCC MPE-SE 2009) A técnica de programação de materiais e
patrimônio que permite entregá-los na quantidade certa, no tempo
certo e no ponto certo denomina-se: 
a) just-in-time. 
b) estoque mínimo. 
c) estoque de segurança. 
d) kaizen. 
e) qualidade total. 
2) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário
rotativo: 
a) periodicidadede contagem de cada tipo de material é flexível e
independente do código de inventário. 
b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque, 
com o almoxarifado aberto. 
c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do
material. 
d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o
almoxarifado de portas fechadas. 
e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material. 
3) (FCC TER-RN) Considerando-se a Lei de Pareto aplicada à gestão
de estoques, pode-se afirmar que o conjunto de materiais que 
 
 
 
 
 
 
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representam 20% dos itens estocados e, aproximadamente, 80% do
valor do estoque são classificados como materiais tipo 
a) "A". 
b) "B". 
c) "C". 
d) "P". 
e) "E". 
4) (FCC TER-MS 2007) Considere as afirmativas abaixo quanto ao
inventário: 
I. É a contagem física de todos os estoques da empresa, para que
seja verificado se as quantidades efetivas correspondem aos
controles registrados. 
II. O maior benefício do inventário é ter os estoques com as
quantidades registradas corretamente. 
III. Quando se trabalha com volumes de estoques muito pequenos, a
prática de inventário é mais onerosa que o benefício por ela
proporcionado. 
IV. As divergências devem ser acertadas no sistema através de
requisições para possibilitar a saída ou de pedidos para se aportar
entradas. 
V. É necessário que durante o processo de inventário o atendimento
seja paralisado, pois entradas e saídas comprometem as contagens. 
 
 
 
 
 
 
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VI. É recomendável que o inventário seja coordenado pelo setor
responsável pelo almoxarifado, pois os funcionários dominam as
rotinas e conhecem os itens estocados. 
VII. É recomendável que seja dada atenção prioritária aos itens
classificados como A, dentro do conceito de curva A,B,C. 
É correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e VII. 
b) II, V e VII. 
c) I, IV e VI. 
d) III, IV e V. 
e) IV, V e VII. 
5) (FCC TRT 24ª 2006) O pregão é a modalidade de licitação 
a) destinada à venda de produtos legalmente apreendidos, a quem
oferecer o maior lance. 
b) em que a habilitação do vencedor ocorre após a classificação das
propostas. 
c) entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico,
mediante a instituição de prêmios aos vencedores. 
d) realizada entre interessados previamente cadastrados e
convocados mediante carta-convite. 
e) reservada à compra de bens de pequeno valor e alienação de
produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 
 
 
 
 
 
 
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6) (FCC DNOCS 2010) Com relação à licitação na modalidade de
pregão, considere: 
I. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se
aplica às contratações de obras de engenharia. 
II. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se
aplica às locações imobiliárias e alienações em geral. 
III. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na
licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante
documentos equivalentes traduzidos por qualquer intérprete. 
IV. Até cinco dias úteis antes da data fixada para abertura da sessão
pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório do
pregão, na forma eletrônica. 
De acordo com o Decreto n° 5.450/2005, está correto o que consta
APENAS em 
a) II e IV. 
b) I, III e IV. 
c) I e II. 
d) I, II e III. 
e) I e III. 
7) (FCC TRT 12ª 2010) De acordo com a Resolução n° 70/2009, o
Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a
VII do art. 92 da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos 
 
 
 
 
 
 
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planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional,
com abrangência mínima de 
a) 10 anos. 
b) 3 anos. 
c) 5 anos. 
d) 2 anos. 
e) 4 anos. 
8) (FCC TRT 12ª 2010) Os tribunais promoverão Reuniões de Análise
da Estratégia ? RAE trimestrais, oportunidade em que poderão
promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do
desempenho, com a finalidade de, dentre outras, 
a) preceder reuniões preparatórias com representantes dos tribunais
com as associações nacionais. 
b) sugerir a estruturação das atividades dos Núcleos de Gestão
Estratégica. 
c) acompanhar os resultados das metas fixadas. 
d) coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do
Poder Judiciário. 
e) regulamentar o Comitê Gestor Nacional no auxílio do planejamento
da gestão estratégica do Poder Judiciário. 
9) (FCC MPE-RS 2010) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a duração do
contrato de aluguel de equipamentos de informática 
 
 
 
 
 
 
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a) não pode ultrapassar o prazo de vinte e quatro meses. 
b) pode ter a duração máxima de trinta e seis meses. 
c) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até quarenta e oito
meses. 
d) sujeita-se à regra geral, segundo a qual a duração dos contratos
não pode superar a vigência dos respectivos créditos orçamentários. 
e) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até sessenta meses. 
10) (FCC TRT 22ª 2010) Nos contratos administrativos, a imposição,
pela Administração Pública, de prazos rigorosos ao contraente, bem
como a inaplicabilidade da exceptio non adimpleti contractus contra a
Administração, são consequências do seguinte princípio, inerente ao
regime jurídico dos serviços públicos: 
a) igualdade dos usuários. 
b) generalidade. 
c) mutabilidade do regime jurídico. 
d) continuidade do serviço público. 
e) modicidade. 
11) (FCC TRT 22ª 2010) No que diz respeito à sanção de multa,
aplicável ao contratado em decorrência de contrato administrativo
celebrado com a Administração Pública: 
a) A multa não acarreta a perda da garantia, ainda que superior a
esta. 
 
 
 
 
 
 
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b) Na hipótese de atraso injustificado na execução do contrato, a
multa aplicada impede a rescisão unilateral do contrato. 
c) A multa não pode ser descontada da garantia do respectivo
contratado. 
d) A multa pode ser cumulada com a sanção de advertência, na
hipótese de inexecução total ou parcial do contrato. 
e) A sanção de suspensão temporária de participação em licitação
obrigatoriamente será aplicada com pena de multa. 
12) (FCC TRT 8ª 2010) gente público, usando verba de regime de
adiantamento, efetua pequenas compras de pronto pagamento, no
valor de quatro mil reais, o que faz por meio de contrato verbal, não
formalizado por qualquer instrumento e, portanto, não publicado.
Essecontrato 
a) é nulo porque a legislação não permite o contrato verbal com a
Administração. 
b) é válido, desde que ratificado pela autoridade superior e
publicado, por extrato, nos cinco dias subsequentes à compra. 
c) é válido, conforme dispõe a Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. 
d) é ineficaz, porque a Lei de Licitações e Contratos Administrativos
condiciona a eficácia do contrato à sua publicação. 
e) é inexistente, porque a lei veda a celebração de contrato verbal
com a Administração, em qualquer hipótese. 
 
 
 
 
 
 
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13) (FCC TCE-AP 2010) Determinado órgão público celebrou, após
regular procedimento de licitação, contrato para que uma construtora
promovesse obras em imóvel locado para a instalação de uma
repartição pública. Durante a vigência do contrato, tornaram-se
conhecidas algumas especificidades que demandam acréscimo aos
serviços contratados. Para o equacionamento dessa questão, a
alternativa legalmente prevista é 
a) o aditamento do contrato até o limite de 50%, caso se trate de
obra de reforma, independentemente de anuência do contratado. 
b) o aditamento do contrato até o limite de 50% (cinquenta por 
cento), ainda que com alteração do objeto. 
c) nova licitação para contratação das obras identificadas como
necessárias, iniciando-se a execução dessas obrigatoriamente após a
conclusão das inicialmente contratadas. 
d) a anulação do contrato firmado, promovendo-se nova licitação
para a totalidade das obras necessárias. 
e) o aditamento do contrato até o limite de 25% (vinte e cinco por
cento), desde que com a concordância do contratado. 
14) (FCC MRE 2009) Os contratos regidos pela Lei de Licitações e
Contratos (Lei nº 8.666/93), no âmbito da Administração Pública,
podem ser alterados, com a devida justificativa, 
a) unilateralmente, pela Administração ou por acordo das partes. 
b) pelos Tribunais de Contas, a pedido da parte interessada. 
c) pela Justiça Federal ex officio. 
 
 
 
 
 
 
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d) por terceiros, em quaisquer hipóteses. 
e) pelo Legislativo, em caso de interesse público. 
15) (FCC TJ-AP 2009) NÃO integra o rol legal de cláusulas
necessárias em todo contrato administrativo, regido pela Lei
no 8.666/93, 
a) o objeto e seus elementos característicos. 
b) o regime de execução ou a forma de fornecimento. 
c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional programática e da categoria econômica. 
d) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,
quando exigidas. 
e) a obrigação ou a dispensa de o contratado de manter, durante
toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações
por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação. 
16) (FCC TRE-AC 2010) Dentre as causas justificadoras da
inexecução do contrato NÃO se inclui: 
a) o fato do príncipe. 
b) o atraso de 60 dias dos pagamentos devidos pela Administração. 
c) a força maior. 
d) o fato da Administração. 
e) a interferência imprevista. 
 
 
 
 
 
 
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17) (FCC TRE-AC 2010) Quanto à formalização dos contratos
administrativos, é INCORRETO afirmar: 
a) A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus
aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável para sua
eficácia. 
b) É permitido o contrato verbal com a Administração no caso de
pequenas compras de pronto pagamento e sempre que a autoridade
competente entender desnecessário o instrumento de contrato. 
c) O instrumento de contrato é facultativo nos casos de licitação na
modalidade convite ou nas dispensas e inexigibilidades cujos preços
estejam compreendidos nos limites daquela modalidade. 
d) Nos casos em que o instrumento do contrato for facultativo, ele
pode ser substituído por outros instrumentos hábeis, tais como carta-
contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou
ordem de execução de serviço. 
e) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do
contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer
interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento
dos emolumentos devidos. 
18) (FCC BAHIAGÁS 2010) Em tema de execução dos contratos, na
lei de Licitações, considere: 
I. O contratado não é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
serviço. 
 
 
 
 
 
 
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II. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração,
no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do
contrato. 
III. A Administração rejeitará, em qualquer hipótese, no todo ou em
parte, obra, serviço ou fornecimento ainda que de acordo com o
contrato. 
IV. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de
acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei,
respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total
ou parcial. 
V. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por
um representante da Administração especialmente designado,
vedada a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo. 
Encontram-se corretas APENAS as afirmações 
a) II, III e V. 
b) II e IV. 
c) III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, III e V. 
19) (FCC PGE-RJ 2009) É peculiaridade do contrato administrativo a 
a) alteração do objeto por consenso. 
b) rescisão por onerosidade excessiva. 
 
 
 
 
 
 
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c) existência de cláusulas exorbitantes. 
d) rescisão por desinteresse de quaisquer das partes. 
e) incidência de sanções mútuas por descumprimento das
obrigações. 
20) (FCC TJ-PI 2010) A proibição de importar determinado produto
pode acarretar desequilíbrio na economia de um contrato
administrativo, o que exigirá sua revisão ou mesmo rescisão. Trata-
se de exemplo de 
a) fato da Administração. 
b) fato do príncipe. 
c) caso fortuito. 
d) teoria da imprevisão. 
e) força maior. 
21) (FCC BACEN 2006) Medidas de ordem geral, não relacionadas
diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando
desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Tal
conceito refere-se à hipótese de 
a) força maior, a ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro de um
contrato administrativo. 
b) caso fortuito, não ensejando o reequilíbrio econômico- financeiro
de um contrato administrativo. 
c) fato do príncipe, a ensejar o reequilíbrio econômico financeiro de
um contrato administrativo. 
 
 
 
 
 
 
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www.pontodosconcursos.com.brd) fato da Administração, não ensejando o reequilíbrio econômico-
financeiro de um contrato administrativo. 
e) teoria da imprevisão, não ensejando o reequilíbrio econômico-
financeiro de um contrato administrativo. 
22) (FCC PGE-RJ 2009) É condição para a eficácia do contrato
administrativo 
a) a publicação do inteiro teor do instrumento na Imprensa Oficial no
prazo de quinze dias úteis após sua assinatura. 
b) a sua lavratura em Cartório de Notas, de tudo juntando-se cópia
ao processo que lhe deu origem. 
c) verbal, a sua comunicação à autoridade que homologou a licitação
no prazo de vinte e quatro horas. 
d) a publicação do inteiro teor do instrumento no prazo de trinta dias
contados de sua assinatura. 
e) a publicação resumida do ajuste que deverá ser providenciada até
o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura. 
Gabarito: 
1) A 2) E 3) A 4) A 5) B 6) C 
7) C 8) C 9) C 10) D 11) D 12) C 
13) A 14) A 15) A 16) B 17) B 18) B 
 
 
 
 
 
 
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19) C 20) B 21) C 22) E 
Um grande abraço, bons estudos e uma excelente prova!!!

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