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EXERCÍCIOS Direito Penal II UCs

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HOMICÍDIO
1) Quem pode ser sujeito ativo do homicídio?
Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do homicídio, pois ele é um crime comum, em que não se exige do agente qualidades especiais. 
2) É possível a co-autoria por omissão no homicídio?
Sim, pois se a outra pessoa tem conhecimento da omissão e nada faz para alterar essa situação, ela é co-autora. Apesar da omissão ser uma condição de caráter pessoal, ela se comunica por ser elementar do crime,.
5) A prática de ofendículos pode representar dolo eventual no caso de homicídio?
Assim sendo, se eles são colocados em lugar adequado, com avisos acerca de sua existência e dos perigos que pode causar, tratam-se de um exercício regular de direito, sendo causa de exclusão da ilicitude, não constituindo dolo eventual em caso de homicídio. 
8) Diferencie relevante valor moral e social.
No relevante valor moral, os motivos dizem respeito aos interesses individuais, particulares do agente.
No relevante valor social, os motivos referem-se aos interesses ou fins da vida coletiva. 
9) A paixão violenta configura o privilégio do art. 121, parágrafo 1.º?
A paixão violenta não configura o privilégio do art. 121, parágrafo 1.º, pois é um sentimento duradouro, que se prolonga no tempo, não sendo suficiente para perturbar a razão; ao contrário da emoção incontrolável, por exemplo, que é momentânea e perturba de forma instantânea o psiquismo do agente. 
10) Qual a diferença existente entre o domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima, prevista no parágrafo 1.º do art. 121, e a atenuante genérica indicada no art. 65, inciso III, alínea "c", última parte?
No parágrafo 1.º do art. 121, exige-se que o agente esteja sob o domínio de violenta emoção e não somente sob sua influência, conforme dispõe o art. 65, inciso III, alínea "c", última parte. E mais, o parágrafo 1.º do art. 121 exige que o crime seja cometido logo em seguida à injusta provocação da vítima, o que não ocorre na atenuante genérica, já que nela o espaço temporal é mais dilatado. 
11) Qual a diferença entre interpretação analógica e analogia?
A interpretação analógica é uma forma de interpretação extensiva. O legislador deseja que a norma seja aplicada a todas as situações semelhantes que surgirem, fornecendo exemplos e abrindo uma forma genérica.. A analogia é a aplicação de uma norma a hipóteses não pretendidas pelo legislador se houver ausência de lei específica. 
12) No homicídio podemos identificar alguma modalidade de interpretação analógica? Exemplifique.
Sim. No parágrafo 2.º do art. 121, em seu inciso I, o Código Penal exemplifica dois tipos de motivo torpe e deixa que interpretação analógica identifique os demais.
O mesmo ocorre no inciso III com o perigo comum, e no inciso IV com outro recuso que dificulte ou impossibilite a defesa do ofendido. 
13) Em que hipóteses o homicídio é considerado crime hediondo?
O homicídio é considerado hediondo na sua forma qualificada, desde que não esteja eivado por nenhum privilégio.
16) O que são qualificadoras de ordem subjetiva?
Qualificadoras de ordem subjetiva são aquelas que se referem ao motivo da prática do crime. 
17) O que são qualificadoras de ordem objetiva?
Qualificadoras de ordem objetiva são aquelas que se referem ao meio como foi praticado o crime (o modo de execução do delito). 
18) No homicídio, indique as qualificadoras de ordem objetiva e subjetiva, respectivamente. Qualificadoras de ordem objetiva:
Art. 121, parágrafo 2.º, inciso III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Qualificadoras de ordem subjetiva:
Art. 121, parágrafo 2.º, inciso I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo fútil;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. 
19) É possível a existência de qualificadoras objetivas e subjetivas ao mesmo tempo?
Sim, é possível a existência de qualificadoras de ordem objetiva e subjetiva ao mesmo tempo, já que uma se refere ao modo de execução e a outra ao motivo de sua prática, respectivamente. 
20) É possível a existência de homicídio privilegiado e qualificado ao mesmo tempo?
A doutrina não é pacífica no sentido de aceitar a existência de homicídio qualificado e privilegiado ao mesm
22) A ausência de motivo qualifica o homicídio?
A jurisprudência é farta no sentido de desconsiderar a ausência de motivo como qualificadora do homicídio. Entretanto, há posições em contrário, considerando-a como motivo fútil. 
29) Como diferenciar o homicídio do aborto?
O crime de homicídio configura-se pela eliminação da vida humana extra-uterina, enquanto que o aborto caracteriza-se pela eliminação de vida humana endo-uterina. 
30) Como diferenciar o crime de homicídio do crime de lesão corporal seguida de morte?
A diferenciação se faz observando-se o elemento subjetivo do tipo, ou seja, a vontade, a intenção do agente na prática do crime. Se o agente deseja a morte da vítima, fala-se em homicídio, em caso contrário, lesão corporal seguida de morte. 
31) Como diferenciar o crime de homicídio do crime de latrocínio?
Através do elemento subjetivo do tipo, qual seja, a vontade do agente. 
32) É possível o reconhecimento de crime continuado em sede de homicídio?
Sim, é possível, levando-se em consideração o parágrafo único do art. 71, que prevê a continuação em crimes contra vítimas diversas, cometidos com violência ou grave ameaça a pessoa. 
34) Qual a diferença entre o crime de aborto e o homicídio culposo no momento do parto?
A diferença é que no crime de aborto punível a eliminação da vida humana ocorre quando esta se localiza no interior do ventre materno, por vontade da mãe ou de outrem, enquanto que o homicídio culposo consiste na eliminação da vida humana extra-uterina, quando não se objetivava esse resultado, que era previsível e só ocorreu por imprudência, negligência ou imperícia. 
35) Os ofendículos podem configurar homicídio culposo? Por quê?
Se os ofendículos estiverem dispostos de maneira adequada, com avisos, não configuram o homicídio culposo pois tratam-se de um exercício regular do direito do indivíduo. 
37) Qual a diferença entre o homicídio culposo praticado na direção de veículo automotor (art. 302, CTB) e o homicídio culposo do Código Penal?
As penas cominadas para o delito de homicídio culposo na direção de veículo automotor são maiores do que as do Código Penal. Além disso, o Código Brasileiro de Trânsito prevê a suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor, o que não ocorre no Código Penal.
SUICÍDIO
42) Por que se diz que o crime do art. 122 do Código Penal é um delito de resultado necessário?
Porque é imprescindível a consumação do crime, ou pelo menos que vítima apresente lesão grave, para que o agente responsável pelo induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio seja punido. 
43) É possível a ocorrência do crime de participação em suicídio em sua modalidade tentada?
Não é possível a ocorrência do crime de participação em suicídio em sua modalidade tentada, salvo se a vítima sofrer lesões corporais de natureza grave.
44) É possível a participação culposa em suicídio?
Sim, é possível a participação culposa em suicídio. Entretanto, não se configura em crime, pois sua ocorrência é considerada penalmente irrelevante. 
45) É possível a participação em suicídio por omissão?
Sim, é possível a participação em suicídio por omissão, nos casos em que o indivíduo tem o dever jurídico de impedir o resultado. Há crime, por exemplo, no caso do diretor de prisão que não obsta a morte do preso pela greve de fome. 
INFANTICÍDIO
3) Diferencie feto nascente de infante nascido e recém-nascido.Feto nascente é aquele que está nascendo, durante o trabalho de parto.
Infante nascido é aquele que já nasceu, mas ainda não recebeu os cuidados médicos.
Recém-nascido é aquele que já nasceu, recebeu os cuidados médicos primordiais e possui menos de sete dias de vida extra-uterina. 
47) Que entende por infanticídio?
Infanticídio é uma modalidade de homicídio privilegiado onde a mulher, sofrendo de insanidade temporária (causada pelo puerpério), mata o próprio filho, durante o processo de parto ou imediatamente após. 
48) O crime de infanticídio é comum ou próprio?
O crime de infanticídio é próprio, pois só pode ser praticado pela mãe contra o seu próprio filho. 
49) Que entende por estado puerperal?
É uma insanidade temporária que pode acometer a gestante no momento do processo de parto. 
50) Como diferenciar o infanticídio do aborto?
O infanticídio é um crime praticado quando o feto já possui vida extra-uterina; já o aborto é um delito cometido apenas quando o nascituro ainda não possui vida extra-uterina, ou seja, antes da ocorrência do parto. 
51) Qual o bem jurídico protegido pelo crime de infanticídio?
O bem jurídico protegido pelo crime de infanticídio é a vida do feto nascente, infante nascido ou recém-nascido. 
52) É possível a ocorrência do crime de infanticídio em sua modalidade culposa?
Não é possível a ocorrência do crime de infanticídio em sua modalidade culposa, pois o delito só é punível a título de dolo. 
53) A tentativa de infanticídio é admissível?
Sim, sendo crime material e admitindo o fracionamento da conduta, enseja a forma tentada. 
54) Existe forma omissiva para o infanticídio?
Sim, como por exemplo no caso em que a mãe causa a expulsão do feto e deixa que ele sofra uma queda, não realizando nenhum ato impeditivo. 
55) Fale sobre o concurso de agentes no infanticídio.
O puerpério é uma condição de caráter pessoal da mãe e, via de regra, não se comunica aos co-autores. Do que se conclui que o co-autor responderia por homicídio.
Entretanto, é uma condição elementar do crime.
Assim sendo, diante dos termos precisos do art. 30, CP, é inegável a comunicabilidade das condições pessoais quando elementares do crime, a não ser que a lei disponha expressamente em contrário, o que não é o caso. Portanto, aquele que colabora na prática de infanticídio, responde pelo crime de infanticídio. 
59) Quem pode ser sujeito ativo do crime de infanticídio?
Quem pode ser sujeito ativo do crime de infanticídio é a mãe que se encontrar sob a influência do estado puerperal. Pode entretanto haver co-autoria ou participação, comunicando-se a ele a circunstância elementar do tipo, em virtude da determinação legal do art. 30, CP.
ABORTO
60) Qual o bem jurídico protegido pelo crime de aborto?
No caso de auto-aborto e de aborto consensual, o bem jurídico protegido é a vida humana em formação.
No caso de aborto provocado por terceiro, sem o consentimento da gestante, o bem jurídico protegido é a vida humana em formação, a vida e a integridade corporal da mulher grávida. 
61) Classifique as várias modalidades de aborto previstas pelo Código Penal.
São seis as modalidades previstas:
- auto-aborto; - aborto consentido pela gestante;- aborto não consentido pela gestante;- aborto qualificado;
- aborto necessário;- aborto sentimental. 
62) Quem pode ser sujeito ativo no crime de aborto?
Existem várias hipóteses:
- sujeito ativo no crime de auto-aborto é a própria mulher grávida.
- sujeito ativo no crime de aborto consensual é qualquer pessoa, tendo a própria gestante como partícipe.
- sujeito ativo no crime de aborto praticado por terceiro, sem o consentimento da gestante é qual quer pessoa. 
63) Que entende por aborto legal?
Aborto legal é aquele praticado com autorização da lei, trazendo consigo uma causa de exclusão da antijuridicidade nos casos de aborto necessário e sentimental. 
64) Existe alguma modalidade no crime de aborto onde é reconhecido o preterdolo? Qual?
Não no crime de aborto mas no delito de lesões corporais, no inciso V do parágrafo 2.º do art. 129, CP, é reconhecido o preterdolo no sentido de que o agente desejou causar lesões corporais, mas fez com que a vítima abortasse. 
66) A quem cabe fornecer autorização para a prática do aborto sentimental?
Não se exige autorização para a prática do aborto sentimental, mas somente o consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 
67) Quais os pressupostos básicos para que o médico possa realizar o aborto necessário?
Os pressupostos básicos para que o médico possa realizar o aborto necessário são os seguintes:
- a verificação da necessidade da realização do aborto em razão do risco de vida para a mãe;
- o Código de Ética Médica aconselha, sempre que possível, a pratica do aborto somente após a consulta a uma junta.
68) Uma enfermeira treinada pode realizar o aborto necessário? Em que condições?
Não, somente em estado de necessidade. 
69) Que entende pelo termo "aborto"?
Por aborto entende-se o ato de interrupção voluntária da gravidez, com a morte do produto da concepção e, também, o produto deste ato. 
70) Como diferenciar o aborto seguido de morte do aborto seguido de homicídio?
Através do elemento subjetivo do tipo, qual seja, a vontade do agente. No aborto seguido de homicídio, o agente teve a intenção de matar e, portanto, agiu com dolo. O que não ocorre no caso de aborto seguido de morte.
OUTROS
56) Que são circunstâncias?
Circunstâncias são atos ou fatos descritos na lei que tem influência na repercussão da pena. 
57) Que são circunstâncias de caráter pessoal?
Circunstâncias de caráter pessoal são atos ou fatos próprios do agente, que não se comunicam aos co-autores, salvo quando elementares do crime. 
58) Como se diferencia um elemento do crime de uma circunstância?
A diferenciação é realizada do seguinte modo:
Faz-se um retrospecto acerca do crime. Dos fatos, retira-se aquele que não se sabe ser elemento ou circunstância; após essa retirada, se o delito continuar existindo, trata-se de uma circunstância. 
39) Que entende por perdão judicial?
É uma causa de extinção da punibilidade que permite ao juiz deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 
41) Qual a diferença entre auxílio, induzimento e instigação?
O auxílio é caracterizado pela conduta do agente de prestar ajuda material à vítima, como o fornecimento de meios para a prática do suicídio (arma, veneno etc.), instruções sobre o modo de empregá-los, a criação de condições de viabilidade do suicídio etc.
Já o induzimento, que cria na mente da vítima o desejo de suicídio quando esta ainda não pensara nele. O induzimento pressupõe a iniciativa na formação da vontade de outrem.
A instigação configura-se pela conduta do agente de estimular a idéia preexistente de suicídio. 
33) Diferencie imprudência, negligência e imperícia.
A imprudência caracteriza-se pela ausência de moderação na realização de um determinado ato, que pode resultar em um mal previsível pelo imprudente.
A negligência configura-se pela ausência de cuidado necessário à execução de um determinado ato, ou seja, pela omissão ou inobservância de dever que competia ao agente realizar.
25) É possível a existência de motivo fútil e torpe ao mesmo tempo?
Não é possível a existência de motivo fútil e torpe no mesmo crime de homicídio pois tratam-se de qualificadoras de ordem subjetiva, que se referem ao motivo da prática do delito e não é possível a incidência de duas qualificadoras de ordem subjetiva no mesmo delito. 
26) Que entende por meio cruel?
Meio cruel é aquele que sujeita a vítima a graves e inúteis vexames ou sofrimentos físicos e/ou morais. É o meio bárbaro, martirizante, brutal, que aumenta, inutilmente, o sofrimento da vítima. 
28) Qual o reflexo, na pena, do reconhecimento de mais de uma qualificadora e como se opera o cálculo?
Se existir mais de uma qualificadora,apenas uma será considerada como tal (àquela que for preponderante do crime), a outra será considerada agravante, se prevista na lei
23) O ciúme caracteriza motivo fútil ou torpe?
A jurisprudência dominante caracteriza o ciúme como motivo fútil. 
24) A vingança caracteriza motivo fútil ou torpe?
Se a causa que a originou é ignominiosa e desprezível, a vingança é considerada motivo torpe, caso contrário, não. Todavia, há decisões em sentido oposto. 
21) Qual a diferença entre motivo torpe e motivo fútil?
Torpe é o motivo abjeto, desprezível, repugnante e profundamente imoral. Fútil é o motivo sem importância, frívolo, leviano, cuja conseqüência extrema é desproporcional à causa. 
14) Que são qualificadoras e como distinguir as qualificadoras das causas de aumento de pena?
Qualificadora é uma circunstância legal especial, que apresenta o delito em espécie própria, configurando-o como crime distinto do normal.
As qualificadoras distinguem-se das causas de aumento de pena porque alteram a pena abstratamente cominada ao delito. 
15) Que são atenuantes genéricas e como distinguir uma atenuante genérica de uma causa de diminuição de pena?
Atenuantes genéricas são aquelas que poderão ser aplicadas a qualquer crime, desde que este se adapte a elas. A distinção se mostra ausente de dúvidas quando se verifica que a causa de diminuição de pena possui um "quantum" determinado para a redução da sanção, enquanto que a atenuante genérica não estipula expressamente a quantidade de pena que deve ser subtraída. 
4) Como se distingue o dolo eventual da culpa consciente?
Através do elemento subjetivo do tipo, ou seja, a finalidade do agente.
No dolo eventual, o agente realiza a conduta ilícita e tem consciência disso, mas não tem a intenção de produzir o resultado. todavia, se o mesmo ocorre, ele não se importa, pois assumiu o risco de sua existência.
Na culpa consciente, o agente também realiza a conduta ilícita e tem consciência disso, mas não deseja e nem assume o risco de produzir o resultado, pois acredita que com sua habilidade poderá evitá-lo. 
6) Qual a diferença entre desistência voluntária e arrependimento eficaz e qual a conseqüência jurídica do reconhecimento de ambas as figuras?
Na desistência voluntária, o agente ainda não utilizou-se de todos os meios de que dispõe para a execução do ato ilícito e, por sua própria vontade, decide-se pela interrupção dos atos executórios, não se consumando o crime.
No arrependimento eficaz, o agente esgota todos os meios de que possui para a realização da conduta delitiva, mas volta atrás, para evitar o resultado anteriormente pretendido, conseguindo, efetivamente, impedir a ocorrência do evento.
A conseqüência jurídica é que o agente só responderá pelos atos praticados até a desistência voluntária ou o arrependimento eficaz, não respondendo pela tentativa. 
7) Que entende por tentativa branca?
A tentativa branca ocorre quando a vítima não chega a experimentar as lesões decorrentes dos atos praticados pelo agente.

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