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Mercado Financeiro Aula 6 a 8

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Aula 6: Mercado secundário de ações: 
Conceitos importantes sobre a Bovespa, a bolsa do Brasil: Bolsa de Valores é o ambiente onde é realizada a compra e a venda das ações das empresas de capital aberto. A Bovespa, portanto, não compra e nem vende ações, mas sim fornece o que é necessário para que as corretoras de valores comprem e vendam ações para os investidores. 
Práticas equitativas de mercado é o processo de formação de preços mais transparente e atraente. De acordo com essas práticas, todos os que comprarem e venderem ações em Bolsa terão o mesmo tratamento, obedecerão aos mesmos procedimentos e terão acesso idêntico à informação. Com isso, cria-se uma sistematização cada vez mais formal e pública das operações de compra e venda de ações, que possuem as características abaiso:
Legitimação de compra e venda
Os negócios são realizados durante o pregão
O pregão tem preços públicos. 
Além das características fundamentais que você acabou de conhecer, existem outros fatores para os quais a Bolsa de Valores contribui de forma acentuada, tais como o Disclousure, que é a divulgação da informação como elemento essencial da decisão de investir. Veja alguns exemplos: 
Dados sobre o desenrolar do pregão
Dados sobre as companhias negociadas
Fundamentos sobre a atividade econômica
Indicadores econômicos
1- Meio de ligação: Permite que as pessoas interessadas em aplicarem suas economias em ações invistam nas empresas que precisam de recursos para crescer. 
2- Centro de liquidez: Proporciona as condições necessárias para que as Corretoras de Valores possam intermediar as negociações para seus clientes de forma segura, rápida e transparente. 
3- Formação de preços: Oferece um ambiente em que os preços são formados pela livre interação da oferta e da procura, atuando para garantir que os negócios sejam realizados seguindo as regras e normas estabelecidas pela CVM. Para isso, utiliza os chamados mecanismos de liquidez e formação de preços. 
4- Ambiente seguro e transparente: A partir do seu poder de autoregulação, propicia aos investidores, corretoras de valores e empresas um ambiente no qual as operações podem ser efetuadas de forma transparente e segura, oferecendo: 
	- sistemas operacionais adequados com emprego de alta tecnologia 
	- equipe técnica que monitora as negociações para garantir a credibilidade e a transparência do mercado. 
5- Missão educativa: Transmite os conceitos sobre o mercado acionário para que os investidores conheçam a importância de formar um patrimônio investindo em ações. Mostra os seus reflexos para o desenvolvimento econômico do país. 
	
Aula 7: Risco, retorno e mercado
Todos nós sabemos que não existem certezas nas relações de tomada de decisões financeiras. Além disso, ao tomarmos estas decisões estamos com os nossos interesses voltados para o futuro, que é incerto. Daí, torna-se indispensável a introdução da variável incerteza  como um dos aspectos mais relevantes do estudo das operações do mercado financeiro.
Risco e retornos esperados: 
Nesta ampla abrangência do entendimento do risco, a avaliação de uma empresa delimita-se aos componentes de seu risco total. Econômico e financeiro. 
Risco econômico: Também chamado de Risco de Conjuntura por alguns autores. Este tipo de risco é baseado em um conceito mais profundo e está relacionado com o impacto das variações de ordem econômica (inflação, taxa de juros etc.) sobre as operações de uma corporação como um todo.
Risco financeiro: É o impacto no desempenho financeiro de qualquer empresa que se expõe ao risco. A grande maioria das empresas é afetada de algum modo por mudanças em uma ou várias variáveis financeiras. Movimentações nestas variáveis como taxas de câmbio, preços dos commodities, taxas de juros e preço de ações geram uma incerteza em relação ao fluxo de caixa da maioria das instituições.
Risco sistemático + Risco não sistemático = risco total
De que forma a mensuração do risco continua a se processa?
Geralmente, por meio do critério probabilístico, que consiste em atribuir probabilidades, objetivas ou subjetivas, com relação aos diferentes estados da natureza esperados e em consequência aos possíveis resultados de investimentos. 
Aula 8 – Investidores institucionais no mercado de capitais
Fundos de investimento:
Vamos conhecer o fundo de investimento (Os fundos mútuos de investimento são entidades financeiras que, pela emissão de títulos de investimento próprios, concentram capitais de inúmeros indivíduos para aplicação em carteiras diversificadas de títulos e valores mobiliário), um produto muito difundido no mercado financeiro. Trata-se de um condomínio em que vários investidores participam e elegem um administrador para gerir os recursos de todos, em conjunto, de acordo com objetivos pré-estabelecidos. 
Há várias vantagens nesta modalidade de investimentos. 
A união faz a força: Ao fazer parte de um grande bolo, tem-se acesso a investimentos e mercados que, com menos recursos, não seria possível. 
Gestão profissional: A administração dos recursos é entregue a um profissional do mercado, com formação específica e dedicado em tempo integral à análise e decisões de investimento. 
Diversificação: Devido à grande massa de recursos, é possível diversificar a carteira de ativos do fundo, de forma a minimizar riscos. 
Isonomia no tratamento dos cotistas: Equidade – não importa quanto um investidor específico tenha aplicado no fundo, todos os cotistas de um mesmo fundo recebem a mesma rentabilidade. 
Facilidade no acompanhamento da performance – As cotas e sua rentabilidade podem ser acompanhadas diariamente, através de publicações em jornais ou em consulta aos sites dos bancos.
Auditor: Responsável pela conferência da metodologia contábil adotada pelo fundo. 
Custodiante: Responsável pela guarda dos títulos que compõem a carteira do fundo. Responsável por controlar as posições do fundo e contabilizá-las pelo seu valor de mercado. 
Distribuidor: Vende as cotas do fundo: Este é o papel dos bancos na indústria de fundos. Deve ser sempre uma instituição financeira. O distribuidor pode ser o próprio administrador.
Cabe aqui uma explicação relevante.  Note que gestor e distribuidor são figuras diferentes.  A instituição banco apenas vende as cotas dos fundos, não administra (gerencia) sua carteira de investimentos.  Na realidade, em 1995, o Banco Central instituiu uma norma, conhecida como Chinese Wall, na qual determinou que quem cuida de recursos de clientes não pode cuidar da carteira própria do banco.  Foram, então, criadas as empresas de Asset Management.  As Assets são empresas independentes operacionalmente e fisicamente da Tesouraria dos bancos.  Isso evita possíveis problemas de conflito de interesse entre a administração da carteira do banco e os recursos de clientes, preservando, desta forma, o investidor. 
A Tesouraria cuida da carteira própria do banco.
De acordo com a natureza e o objetivo do investidor, os fundos podem ser classificados em: 
Fundos de investimento: Para investidores com objetivos genéricos de investimento. 
Fundos Off Shore: Para investidores domiciliados no exterior e que queiram investir em ativos brasileiros, emitidos tanto no Brasil quanto no exterior. O domicilio desses fundos é no exterior. 
Fundos de privatização: Para investidores que querem participar do processo de desestatização. 
Fundos de previdência: Para investidores com objetivo de formação de poupança de longo prazo, visando complementação da aposentadoria oficial. Eles se apresentam de três formas: 
FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual 
PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre – foca os indivíduos que preenchem o imposto de renda pelo modelo completo, pois permite que os aportes ao fundo sejam abatidos até o limite de 12% da rendabruta.
VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre – dirigido para indivíduos que preenchem o imposto de renda no modelo simples.
De acordo com o tipo de ativos que compõem a carteira, os fundos podem ser classificados em FI e FICF. Veja: 
Fundos de investimento (FI): Compra títulos e valores mobiliários negociados no mercado financeiro e de capitais. Não compra cotas de outros fundos do mercado. 
Fundo de investimento em cotas de fundos de investimento (FICFI ou FIC): Compra cotas de fundos de investimento. 
A instrução CVM 409 e demais atualizações, contempla os seguintes tipos de fundos, classificados de acordo com a composição de suas carteiras: 
Fundo de curto prazo
Fundo referenciado
Fundo de renda fixa
Fundo de ações
Fundo cambial
Fundo de dívida externa
Fundo multimercado
Existem, ainda, outros tipos de fundos não contemplados pela Instrução CVM 409: 
A legislação permite aos grandes investidores – os Qualificados – a montagem de Fundos Exclusivos, constituídos para receber aplicações exclusivamente de cotistas designados. Essa modalidade de investimento normalmente se dá via FIC. Neste caso, o investidor compra cotas de um FIC só dele, que aplica nos mais variados FI disponíveis no mercado. Pode também ocorrer de um investidor ter um FI exclusivo. Nesse caso, seu objetivo vai além dos ganhos fiscais e de confidencialidade. Confira a seguir as vantagens de um Fundo Exclusivo.
Liberdade na definição da estratégia: Um Fundo Exclusivo permite a montagem de uma estrutura que atenda a objetivos e estratégia de investimento que atendam as necessidades específicas daquele cliente.
IOF: Uma vez que a operação (compra ou venda de títulos, no caso de FI de renda fixa, ou cotas, no caso de FIC de renda fixa) está sendo feita pelo fundo, não há incidência de IOF se o resgate do título for realizado antes de 30 dias (o que ocorreria num resgate de cotas por parte de um investidor Pessoa Física ou Jurídica.
Confidencialidade: A identidade do investidor fica preservada, pois os investimentos são feitos em nome do fundo, e nunca do cliente.
Visão integrada: Através de um FIC Exclusivo, o investidor pode aplicar nos mais variados tipos de fundos do mercado, preservando uma visão integrada de todos os seus investimentos, facilitando, dessa forma, o acompanhamento de sua rentabilidade.
Imposto de renda: Dado que o FIC aplica em diversos fundos, seu perfil acaba sendo de longo prazo, embora tenha na sua composição cotas de Fundos de Curto Prazo. Uma vez que o investidor só paga o Imposto de Renda sobre o FIC, ele acaba pagando alíquota de longo prazo, mesmo quando tem investimento de curto prazo na carteira. Além disso, o Imposto de Renda incide só sobre os ganhos globais.
Clube de Investimentos: Sabe o que são Clubes de Investimentos? São instrumentos criados para ampliar a base acionária e pulverizar a propriedade do capital acionário no mercado brasileiro. As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, as distribuidoras de títulos e valores mobiliários e os agentes autônomos de investimento são autorizadas a prestar serviço de apoio, na constituição, administração de carteira e no obrigatório registro do clube em Bolsa de Valores.
Existem inúmeras vantagens que os Clubes de Investimentos nos oferecem. Clique nos círculos e conheça abaixo cada uma delas:
Custo mais baixo: Com menos exigências de controle, os custos dos clubes são reduzidos em comparação aos fundos de investimentos. A manutenção também é barata e simples. 
Acessibilidade: Qualquer pessoa pode aplicar, mesmo que não tenha grandes recursos, através de um clube de investimentos. O número mínimo de participantes é três e no máximo 50. 
Tranquilidade: Aplicando-se em clubes, cria-se o hábito de investir mensalmente. Dessa forma, os investidores dos clubes de investimentos conseguem fazer com que suas aplicações de mantenham teoricamente na média, o que é importante quando consideramos que não é possível prever o melhor momento de investir. 
Diversificação: Outra vantagem é que, com um volume maior, originado pela soma dos recursos de cada integrante do Clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores. 
Participação direta: Os clubes de investimentos permitem, em princípio, que os envolvidos participem diretamente da sua gestão, o que, embora demande tempo, e exija uma certa disciplina, constitui excelente forma de aprender como funciona o mercado. 
Fundos de Previdência Complementar / Fundos de Pensão 
A previdência privada é uma alternativa de aposentadoria complementar à previdência social (INSS).
A principal característica da previdência privada é que sua adesão é opcional, ao contrário da previdência social oferecida pelo governo, que apresenta caráter público e obrigatório.
Pode constituir-se como Sociedade Fechada ou Aberta.
O ingresso de segurados nas fundações de previdência privada pode ser :
- Livre: Nas entidades abertas
- Restrito aos empregados: Nas entidades fechadas
As fundações de seguridade fechadas podem receber contribuições da empresa mantenedora e/ou dos empregados participantes. As regras de aplicação desse capital assemelham-se às das companhias seguradoras, especialmente no que respeita à formação de reservas técnicas e reservas de contingência.
Previdência privada: 
O embrião dos fundos de pensão do Brasil está nas agremiações corporativas de segmentos do funcionalismo público que se organizaram, inicialmente em instituições de pecúlio e cooperativas de crédito. Nos anos 70, a ideia ganhou corpo, especialmente entre as companhias estatais, autarquias e outras repartições públicas, visando à criação de sistemas de previdência complementar, já que em muitos casos os funcionários dessas entidades tinham sistemas precários de aposentadoria e pensão, e alguns de seus empregadores não contribuíam para o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço. Ao mesmo tempo, comprova-se que o sistema de previdência complementar servia de desafogo nas estruturas de carreira, entupidas de funcionários idosos que não se retiravam por causa das perdas salariais que a aposentadoria causaria.
No final dos anos 70, essas fundações de seguridade social já mantinham expressivos estoques de capital e serviam de modelo para iniciativas semelhantes entre as empresas privadas.
Nos anos 80, o crescimento do capital dessas instituições foi significativo, em especial os das fundações de empresas públicas.
Aula 9: Análise e avaliação de ações: Análise técnica X Análise fundamentalista

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