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Apostila de Fresa CNC

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CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 1 
Fresadora CNC (denford) 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 2 
 
Teclado Tutor 
 
• RESET – apaga mensagem de alarme. Reposiciona o programa para iniciar no 
modo de Editor. 
• ALFA/NUMÉRICO – atribui caractere ao programa de acordo com o 
controlador. Teclas de múltiplos caractere 
• CURSOR – movimenta o cursor através do programa numa direção definida. 
• PAGE – movimenta o cursor página a página do programa numa direção 
definida. 
• UTILS – tecla de instruções. 
• PRG – seleciona modo, apenas Simulação, apenas Edição ou Simulação e 
Edição. 
• MENU OFFSET – tecla de entrada manual de dados(MDI), e seleção de 
ferramentas. 
• POS-GRAPH – seleciona simulação, edição e MDI (entrada manual de dados). 
• INPUT OUTPUT – lê automaticamente o menu de ligação do aparelho 
distante. Este menu permite ao usuário enviar e receber programas. 
 
Teclas de Edição 
 
• Alter – altera endereço. 
• Insert – insere endereço, também usado para iniciar novos programas. 
• Delete – apaga endereços. 
• /;#E.O.B. – caracteres mostrados estão na tecla EOB durante a edição. 
• Cancel – cancela um endereço (antes do inserte ser executado). 
 
Teclas de Operação 
 
• Auto – seleciona rodar programa. 
• Edit – seleciona editar programa. 
• Single Block – permite a execução do programa bloco a bloco. 
• Block Skip – seleciona no modo de edição para ignorar bloco atividade / na 
frente do bloco. 
• Home – a máquina volta a suas própria origem. 
• Jog – permite definir deslocamento da ferramenta nos eixos com variações em 
0,005; 0,05; 0,5 e 5 mm. 
 
Teclas de Execução 
 
• Cycle Start – inicia programa. 
• Cycle Stop - para programa. 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 3 
 
Teclas de direções de Eixos 
 
• -X : movimenta na direção de – X. 
• +X : movimenta na direção de + X. 
• - Y : movimenta na direção de – Y. 
• + Y: movimenta na direção de + Y 
• -Z : movimenta na direção de - Z. 
• +Z : movimenta na direção de + Z. 
• (±)X, (± )Y, ou (±)Z e TRVRS : movimento rápido. 
 
Eixo Árvore 
 
• CW – movimenta eixo com rotação no sentido horário. 
• Stop – parar rotação do eixo árvore. 
• CCW – movimenta eixo com rotação sentido anti-horário. 
 
Coolant (não disponível em nossa máquina) 
 
• CLNT ON – refrigeração ligada. 
• CLNT OFF – refrigeração desligada. 
 
Durante o modo “Auto Cycle”, ou “Rum Program”, a tecla 4X de seta 
diminuirá, e a tecla 6Z aumentará a velocidade de avanço. A variação vai de 0 a 
150 %. 
 Para a rotação a tecla 8N aumenta e a tecla 2F diminui. A variação de 
rotação vai de 50 a120% da rotação programada. 
 
Como Ligar a Máquina 
 
• Alimente de Ar Comprimido 6 bar/100 psi. 
• Acione Chave Geral. 
• Ligue o Estabilizador do Micro Computador. 
• Ligue o Micro Computador. 
• Digite o Nome da Máquina e Enter. 
• Tecle JOG, tecle X, ou Y e depois Z ou TRVRS para a máquina localizar a sua 
origem. (teclando X, Y ou Z a localização acontece eixo a eixo 
individualmente, ou teclar TRVRS todos os eixos se localizaram um a um 
automaticamente). 
• Tecle JOG e terá a máquina funcionando manualmente. Digitando F permite 
entrar com um valor de avanço, S entra com o valor da RPM, M e dois 
algarismos pode por Ex.: M38 – Abre e M39 Fecha porta etc. 
• Teclando JOG novamente a máquina intercala movimento contínuo e 
movimento limitado. As setas Cursor alteram o limite de movimento de: 0,005; 
0,05; 0,5 e 5 mm a cada toque em uma das teclas de movimento dos eixos. 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 4 
 
Editando um programa (do disquete A) 
 
Tecle F10; com as setas selecione Mudar Diretório e EOB; com as setas selecione 
A: e EOB; depois Cancel em seguido selecione Carregar e EOB; com setas selecione o 
arquivo e EOB, e o programa aparecerá na tela. 
 
MAQUINAS FERRAMENTA 
 
 O projeto da máquina ferramenta deverá objetivar os recursos operacionais 
oferecidos pelo CN. Quanto mais recursos oferecer, maior a versatilidade. 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS 
 
 Ball-Screw - fusos de esferas recirculantes. 
 Guias de baixo atrito e alta resistência ao desgaste lubrificação acentuada. 
 Motorização:- Motor principal - C.C./C.A.;- Motores de acionamento dos eixos - 
CC servo-motores. 
 Sistemas automáticos de fixação placas hidráulicas, pneumáticas, pinças, etc. 
 Torre automáticas - motor elétrico ou hidráulico central. 
 
PRINCIPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO 
 
 COMANDO: Recebe as informações através de fita magnética, MDI, disquete, 
computador etc. 
 
 CONVERSOR: Traduz (converte) os impulsos eletrônicos emitidos pelo comando 
em pulsos elétricos, proporcionando energia ao motor principal. 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 5 
 TACÓMETRO: Instrumento de medição responsável pela fiscalização dos valores 
de avanço e rpm e informa ao conversor ou ao servo driver da necessidade ou não de 
realimentação. 
 
 SERVO MOTOR: Motor de construção especial. Característica principal; - 
Trabalha com alto torque e baixa rpm, responsável pelo movimento de rotação dos fusos. 
 
 SERVO DRIVE: Converte os sinais eletrônicos recebidos do comando em energia 
aos servos motores. 
 
 ENCODER: Transdutores, responsáveis pelas medições micrométricas do 
posicionamento dos eixos, do posicionamento angular do eixo árvore, e da rpm. Ele é que 
informa ao comando os dados mencionados. 
 
PROGRAMAÇÃO 
 
 Um Programa de comando numérico pode ser definido como uma seqüência lógica 
de informações para a usinagem de uma peça. Esta seqüência deve ser escrita em códigos 
apropriados, de modo que o CN interprete e emita os dados necessários à máquina, para 
que esta execute a operação programada. 
 
PRINCIPAIS RECURSOS DO CNC 
 
 - Vídeo gráfico para o perfil da peça e visualização do campo de trabalho da 
ferramenta. 
 - Compensação do raio da ferramenta. 
 - Programação de quaisquer contornos. 
 - Programação de velocidade de corte constante. 
 - Programação com sub-programas. 
 - Comunicação direta com o operador através de vídeo. 
 - Sistema de auto-diagnóstico. 
 - Programação em absoluto ou incremental nos deslocamentos. 
 - Memorização dos programas por entrada manual de dados, disquete e ou rede. 
 - Programação em milímetros ou polegadas. 
 - Programação em ciclos fixos de usinagem. 
 - Pré-set realizado na própria máquina. 
 
LINGUAGEM DO CNC 
 
 - Neste comando, pode-se programar diretamente ou através de periféricos (micro 
computadores, etc.), nas Normas EIA e ASC-II (ISO). 
 - Todo programa é constituído de blocos de informações, e estes terminam sempre 
com um código "EOB" (End Off Block) no final de cada bloco. 
 - Um bloco pode conter 241 caracteres. 
 - O comando executa as FUNÇÕES na ordem correta, independente da forma na 
qual elas aparecem escritas dentro do bloco. 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do RioG. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 6 
 - Se na programação não houver nenhum valor numérico escrito após a letra da 
Função, o comando mostra uma mensagem de erro. 
- Os valores negativos (-) devem ser sempre precedidos do sinal, o que se faz 
necessário para os dados positivos. 
 
SISTEMA DE COORDENADAS 
 
 
 
 
 Toda geometria da peça é 
transmitida ao comando com auxílio de 
um sistema de coordenadas. ( X, Y e Z ) 
O sistema de coordenadas é definido no 
plano formado pelo cruzamento das 
linhas (X = longitudinal), (Y = 
transversal ) e (Z = profundidades). 
 
 
 
 Os movimentos da ferramenta é descrito nos planos XY, XZ e YZ em relação a uma 
origem preestabelecida (X0, Y0 e Z0). 
 A origem (X0, Y0 e Z0) pode ser estabelecida de duas maneiras diferentes a saber: 
 
SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS 
 
 
 Na programação para as máquina 
DENFORD a origem do sistema é 
colocado em qualquer ponto dentro de 
seus limites. 
 Como vimos, a origem do sistema 
foi fixada como sendo os pontos X0, Y0 
e Z0. 
 
 OBSERVAÇÃO: O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a 
ser programada é dado pelo quadrante, onde a ferramenta está situada. 
 
SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS 
 
A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta. Após 
qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto atingido pela 
ferramenta, este passa a ser a nova origem das coordenadas. 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 7 
 
 Todas as medidas são feitas através 
da distância a deslocar-se. Se a ferramenta 
desloca-se de um ponto A até B (dois 
pontos quaisquer), as coordenadas a serem 
programadas serão as distâncias entre os 
dois pontos, medidas (projetadas) nos 
planos XY, XZ ou YZ 
 Note-se que o ponto A é a origem do 
deslocamento para o ponto B e B será a 
origem para o deslocamento até um ponto 
C, e assim sucessivamente. 
 
 
EXEMPLOS DE SISTEMAS DE COORDENADAS 
 
 A figura a seguir apresenta uma peça onde, supõe-se que, o percurso da ferramenta 
será continuo e seqüencial. 
 O programa terá que definir as coordenadas das metas dos segmentos do percurso e 
isto pode ser feito usando o sistema absoluto. 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE FUNÇÕES 
 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS (o que executar) 
 FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO (onde executar) 
 FUNÇÕES AUXILIARES OU COMPLEMENTARES (como executar) 
 OUTRAS 
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Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 8 
 
 Estas Funções podem ser : 
 
 MODAIS: São as Funções que uma vez programadas permanecem na memória do 
comando, a menos que modificadas por outra Função ou a mesma. 
 
 NÃO MODAIS : São as Funções que todas as vezes que requeridas devem ser 
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém. 
 
 CONCEITO DE PROGRAMAÇÃO 
 Algumas considerações sobre as funções : 
 
 DECLARAÇÃO REQUERIDA : 
 
 Funções particulares devem ser declaradas cada vez que são requeridas para 
operar. Por exemplo, a Função "X" deve ser programada sempre que tiver um movimento 
no eixo transversal. 
 
 DECLARAÇÃO OMITIDA : 
 
 Quando se tem uma função modal e esta vai estar ativa em blocos seguintes da 
programação não se faz necessária a sua colocação. Ex.: G01 X30 
 Z-15 
 X45 Z-20 
 COMENTÁRIOS NA PROGRAMAÇÃO : 
 
Destina-se a: Documentar o programa; Passar mensagem ao operador; Provocar 
parada de programa. Caracteres usados: “!“ – Usado para passar mensagem ao operador 
através do vídeo, não provoca parada na execução do programa; “?” – Mensagem ao 
operador provocando parada na execução do programa; “( “ – Usado para documentação 
do programa o que estiver escrito após o parêntese é ignorado pelo comando; “/ ” – 
Quando colocado no início da linha e “Block Skip” é ativado, toda linha do programa é 
ignorada pelo comando. 
 
 DESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE CADA UMA DAS FUNÇÕES 
 
 Função: N - Numerar seqüência de blocos. 
 Cada bloco de informação é identificado pela Função N, seguida de até 04 (quatro) 
dígitos. As funções N são, geralmente, ignoradas pelo comando, exceto pelas Função P e 
Q. 
 Função: F - Avanço ou Passe da ferramenta. 
 
 Função P e Q - Acabamento ou incremento em ciclos de desbaste e outras 
funções em ciclos de roscas. 
 
 Função S - Com até 4 dígitos indica RPM. 
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Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 9 
 Função T - Com 4 dígitos, os dois primeiros indicam a posição da ferramenta na 
torre e os dois últimos ativa compensador de desgaste de ferramenta. 
 
Funções M - Funções auxiliares e particulares. 
 
 Funções de Posicionamento 
 Funções: X , Y e Z 
 Formato: X, Y e Z +/- 3.5 ( polegada ) 
 X, Y e Z +/- 4.4 ( milímetro ) 
 Com o auxílio destas funções pode-se descrever a dimensão da peça a ser usinada, 
onde eixo X ( transversal ) eixo Y ( longitudinal ) e o eixo Z (profundidade). 
 
 Funções Preparatórias: G 
 Este grupo de funções definem à máquina o que deve fazer, preparando-a para 
executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação. 
 
Função: G00 - Posicionamento Rápido (avanço rápido) 
 Os eixos movem-se para a meta programada com o maior avanço possível. 
 A Função G00 é modal e cancela as função G01. 
 
Função: G01 - Interpolação Linear 
 Com esta Função obtém-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo e com um 
avanço ( F ) pré-determinado pelo programador. 
 A Função G01 é modal e cancela as funções G00. 
 
 
 
Função: G02 
Interpolação 
Circular (sentido 
horário ) 
 90º G2XYR 
 ou G2XYI 
 
 
 180º G2XR 
 ou G2XI 
 
 
 270º G2XYR 
 ou G2XYIJ 
 
 360º G2R 
 ou G2J 
 
 
Função: G03 - O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta e o ponto 
final é definido pelos valores de XY. A posição do centro do arco é definida pelos eixos 
auxiliares I e J, ou simplesmente pela Função R. 
 
 90º G03XYR ou 
 G03XYI 
 
 180º G03 XR ou 
 G03 XI 
 
 270º G03XYR ou 
 G03XYIJ 
 
360º G03R ou G03J 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 10 
É possível programar " interpolação circular" até 360 graus com auxílio da Função R, 
discriminando o valor do raio sempre com sinal positivo. Neste caso, não é necessário 
programar-se as Funções I e J. Obs.: Sempre após um G02 ou G03 vem uma função G01. 
 
 Exemplo de programa Trajetória da Ferramenta 
 
 
 
 
 
 Funções: I , J e K - Coordenadas para centro de arco. 
 Formatos: I , J e K +/- 3.5 ( polegada ) 
 I , J e K +/- 4.4 ( milímetro ) 
 Na usinagem de uma interpolação circular, as coordenadas do centro do arco são 
definidas pelas Funções I , J e K, onde: 
 - I é paralelo ao eixo X 
- J é paralelo ao eixo Y 
- K é paralelo ao eixo Z 
 
Plano (X,Y). I e J, definem o valor do centro do arco, sempre tomando como 
referência a distância do centro do arco até início do mesmo ( X, Y ). 
 Na programação de um arco deve-se seguir a seguinte regra:Programa-se o sentido da interpolação circular ( horária ou anti-horária ) com as 
Funções G02 ou G03, respectivamente. 
 Juntamente com o sentido do arco programa-se as coordenadas do ponto final do 
arco X e Y e o respectivo raio R ou as coordenadas do centro do raio pelas funções I e J. 
 
 NOTAS: a) Caso o centro do arco ultrapasse o quadrante devemos dar o sinal 
correspondente. 
 b) Se o arco for realizado em "coordenadas incrementais" deve-se tomar 
a distância do ponto inicial ao centro do arco, dando o sinal correspondente para I e J. 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 11 
 Antes da execução do bloco contendo a interpolação circular, o comando verifica, 
automaticamente, o arco e se for geometricamente impossível a execução o comando para 
mostrando no visor " Bad arc end point" ( Centro do arco impróprio ). 
 Obs.: As Funções G02 ou G03 devem conter um código G01 anterior e outro 
posterior. 
 
 Função: G04 - Tempo de Permanência 
 Entre um deslocamento e outro da ferramenta pode-se programar um determinado 
tempo para permanência da mesma. Este tempo é dado pelo código G4 programado j 
untamente com a Função X, para indicar o tempo em segundos. Exemplo: N50G4 X4. 
 
 Função: G20 - Admite Programa em Polegada. Esta função prepara o comando 
para computar todas as entradas em polegada decimal. A função G20 é modal. 
 NOTA : Não se deve alterar o modo INCH (polegada) para METRIC (milímetro) e 
vice-versa no meio da programação, pois o controle requer uma operação de Origem de 
Sistema quando o modo da unidade é trocado. 
 
 Função: G21 ( default de máquina ) - Admite Programas em Milímetros. 
Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em 
milímetros. Não há necessidade de programar-se esta função, pois a mesma encontra-se 
ativa ao ligar-se o comando. A função G21 é Modal. 
 
Função G28 - Desloca a ferramenta para o Ponto de Referência ou para uma 
posição especificada, com avanço rápido. Exemplo: G28X0Y0Z0 
 
Função G40 ( default de máquina ) - Cancela compensação de raio da ferramenta. 
 
 
 
 Função G41 - Ativa compensação 
de raio da ferramenta com peça à esquerda. 
 
 
 
 
Função G42 - Ativa compensação de 
raio da ferramenta com peça à direita. 
 
 
 
 
 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 12 
Função G73 X Y Z Q R K1 - Ciclo de furação rápida (tipo pica-pau). Onde X e Y 
coordenadas do centro do furo, Z profundidade final do furo, Q avanço da ferramenta até 
o recuo, R recuo e K1 ciclo único. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Função G74 X Y Z R P K - Ciclo de Rosqueamento Anti-horário. Onde X e Y 
coord. do centro do furo, Z profundidade final, R recuo, P/1000 tempo de retardo em 
segundos e K1 ciclo único. G74 requer um M04 anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 13 
Função G76 X Y Z P Q K Ciclo de acabamento fino ( retorno com ferramenta 
parada ). Onde X e Y coord. do centro do furo, Z profundidade final, P/1000 tempo de 
retardo em segundos, Q afastamento da ferr. em X e K1 ciclo único. Obs.: Só usar broca 
quando Q = 0. 
 
 
 
 
 
 
 
Função G80 - Cancela Ciclo Fixo 
 
Função G81 X Y Z R K - Ciclo de furação. ( retorno rápido ). Onde X e Y coord. 
do centro do furo, Z profundidade final, K1 ciclo único. 
 
 
 
 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 14 
 Função G82 X Y Z R P K - Ciclo de furação com tempo de permanencia ( retorno 
rápido ). Onde X e Y coord. do centro do furo, Z profundidade final, R recuo, P/1000 
retardo da ferramenta em segundos e K1 ciclo único. 
 
 
 
 
 
 
 
Função G83 X Y Z Q R K - Ciclo de furação com retirada total da ferramenta. 
Onde X e Y coord. do centro do furo, Z profundidade final, Q incremento na 
profundidade, R recuo e K1 ciclo único. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 15 
 Função G84 - X Y Z P R K1 - Ciclo de rosqueamento à direita. Onde X e Y centro 
do furo, Z profundidade final, P/1000 tempo de retardo em segundos, R recuo e K1 ciclo 
único. 
 
 
 
 
 
 Função G85 (Não disponível) 
 
 Função G86 X Y Z P Q K - Ciclo de furação para traz. Onde X e Y centro do 
furo, Z profundidade final, P/1000 tempo de retardo em segundos, Q incremento na 
profundidade e K1 ciclo único. 
 
 
 
 
 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 16 
 Função G87 (Não disponível) 
 
Função G89 - X Y Z P R K1 - Ciclo de mandrilamento (entrada e saida da 
ferramenta com mesmo avanço). Onde X e Y centro do furo, Z profundidade final, P/1000 
tempo de retardo em segundos, R recuo e K1 ciclo único. 
 
 
 
 
 
Função G90 - Sistema de Coordenadas Absolutas. Todos os movimentos são 
vinculados a uma origem fixa, esta é uma função default de máquina. 
 
Função G91 - Sistema de Coordenadas Incrementais. Todos os movimentos tem 
sua origem na posição atual da ferramenta. 
 
Função G92 - Atribui nova origem a posição corrente. 
 
Função G94 - O avanço “F” é especificado em mm ou polegada por minuto. 
(default de máquina) 
 
 Função G95 - O avanço “F” é especificado em mm ou polegada por volta. 
 
Função G98 - Retorno ao ponto inicial do ciclo 
 
Função G99 - Retorno ao plano de referencia do ciclo 
 
 Função G170 e G171 - Usinagem de Cavidade Circular maior que o diâmetro da 
ferramenta. 
 
G170 R P Q X Y Z I J K – Onde R posição da ferramenta no início do ciclo, P0 
desbaste e P1 acabamento, Q incremento em Z (ignorado quando P é igual a 1), X e Y 
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Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 17 
coordenadas do centro da usinagem, Z profundidade final de usinagem, I sobremetal para 
acabamento lateral, J sobremetal para acabamento na profundidade e K raio da cavidade ( 
se negativo usina no sentido anti-horário. 
 
 G171 P S R F B J - Onde P largura do corte em percentagem, S rotação para 
desbaste, R avanço para desbaste em Z, B rotação para acabamento e J avanço para 
acabamento. OBS.: SRF – Devem ser programadas mas são ignoradas no ciclo de 
acabamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Função G172 e G173 - Usinagem de Cavidade Retangular 
 
 G172 I J K P Q R X Y Z – Onde I comprimento da cavidade em X, J 
comprimento da cavidade em Y, R raio dos cantos (não disponível no Soft usar sempre 
R0), P0 ciclo de desbaste e P1 acabamento, Q incremento em Z, R altura em Z (absoluto), 
X e Y centro da cavidade (posição absoluto relativo ao ponto zero) e Z profundidade final. 
 
 G173 I K P T S R F B J Z – Onde I sobremetal lateral, K sobremetal na base, P 
largura de corte em percentual,R avanço para desbaste em Z, F avanço para desbaste em 
X e Y, B rotação para acabamento, J avanço para acabamento, T alojamento para a 
ferramenta (deve ser programado), Z altura de segurança para Z (acima de R). 
 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 18 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES “ M “ MAIS USADAS 
 
Função M00 – Parada de programa. 
 
Função M03 – Liga Eixo Árvore com Rotação Horária 
 
Função M04 – Liga Eixo Árvore com Rotação Anti-horária 
 
Função M05 – Desliga (para)Eixo Árvore. 
 
Função M06 – Libera Troca de Ferramenta. 
 
Função M30 – Fim de Programa e retorno ao início. 
 
Função M38 – Abre porta de acesso a obra. 
 
Função M39 – Fecha porta de acesso a obra. 
 
Procedimento para Planejamento e Programação 
 
 Desenho da peça, verificar possibilidade de usinagem; 
Determinar: - método de usinagem, fixação, ferramentas ( usar ao máximo 
ferramentas disponíveis no magazine da máquina ); 
 - Ciclos de usinagem e as estações de ferramentas; 
 - Planos de parada para checagem de dimensão; 
- Parâmetros de corte: 
 . Diâmetros das ferramentas; 
 . Velocidade – em RPM; 
 . Avanços – desbaste e acabamento; 
 - Profundidade de corte de acordo com a potência da máquina e fixação da peça; 
 - Disponibilizar ferramentas. 
CEFET-RN – Centro Federal de Educação Tecnológicca do Rio G. do Norte – Área Indústria 
Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 19 
 
 Programação 
 
 No desenho ou rascunho da peça traçar o caminho das ferramentas. ( caso a peça 
tenha um perfil simples o rascunho resolve, para perfil complicado é ideal que se tenha um 
desenho em escala ). 
 
 Selecione os dados e dimensões do desenho em escala (ou rascunho), com as 
dimensões de corte relativos aos dados da peça. Tomando cuidado com os cálculos dos 
arcos etc. 
 
 A tabela de layout dos desenhos da ferramenta, mostra as ferramentas a serem 
usadas no programa e indicam os números das estações de cada uma. 
 
 Já completo a tabela de ferramentas, indique a ordem de códigos em seqüência 
lógica para cada ferramenta usinar a peça. 
 
 O que deve constar no início de programa 
 
 [BILLET X... Y... Z.... – indica tamanho do bloco peça em bruto, maior X Y e Z. 
 O0123 – indica o número do programa (letra O e até quatro algarismos). 
 ( Comentário - documentação do programa, nome da firma, nome do programador, 
data, etc. 
 G20 ou G21 – unidade de medida (polegadas ou milímetros) 
 G94 ou G95 – modo de avanço (mm/min ou mm/volta) 
 G28 X0Y0Z0 – a ferramenta vai para ponto de referencia (maior X, Y e Z) 
 M06 T0000 S – chama ferramenta ( libera troca/ferramenta 0000/VCC ou RPM) 
 M03 ou M04 G00 X... Y... Z... - sentido de giro horário ou anti-horário/posiciona 
ferramenta para início da usinagem. 
 
 OBS.: Algumas dessas funções podem constar do mesmo bloco. 
 
 
Ex.: [BILLET X... Y... Z... define as dimensões do material em bruto. 
 [EDGEMOVE X... Y... define a origem das coordenadas da peça. 
[TOOLDEF T... D... Z... define o N.º da ferramenta, seu diâmetro e 
comprimento. 
 N10 O0001 – número do programa. 
 N20 G21– Sistema métrico – medidas em mm. 
 N30 G91G28X0Y0Z0 coordenada incremental e zero máquina. 
 N40 M06 T0101 - chama ferramenta 01 
 N50 M03 S800 G90 G00 X...Y... Z... – indica sentido de giro, a RPM, coord. 
Absoluta e localização rápida da ferramenta. 
 N60 
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Máquinas à Comando Numérico 08/01/09 - Prof. J. Gregório do Nascimento - 20 
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 Para troca de ferramenta dentro do programa 
 
 N120 G91G28X0Y0Z0 
 N130 M06 T0202 
 N140 M03 G90G00 X... Y... Z.... 
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Algumas funções que podem constar de um programa. 
 
[ Step – provoca a execução do programa bloco a bloco. 
[ Nostep – provoca execução seqüencial do programa. 
[ Clear – apaga comentários da janela Tutorial.

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