Buscar

politica criança e adolescente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
Este trabalho retrata sobre o marco legal, histórico e conceitual que nortearam e norteiam tanto a construção da Política Nacional de Assistência Social, quanto o Serviço de Proteção no Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Abuso e Exploração Sexual.
Já há muitos anos a criança e o adolescente tem sido vítima de desrespeito, porém com a criação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA em 1990, elas ganharam leis que as reconhecem como cidadãos dignos de direitos. Porém, nossa realidade nos mostra que mesmo obtendo direitos, estes ainda sofrem muitas violações.
A desigualdade social aumenta a cada dia maximizando o numero de crianças nas ruas em trabalho, buscando um meio de sobrevivência. Famílias sem um mínimo de condições para sobreviver, levam crianças e adolescentes a deixarem as escolas para trabalhar ou viverem nas ruas, o que as colocam em situações de risco.
Mesmo em meio a todas essas dificuldades, esse público tem sido assistido e vem sendo mobilizadas ações para a garantia de seus direitos. Porém ainda há muito que fazer principalmente no que diz respeito à prevenção dessas violações.
DESENVOLVIMENTO
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) lei 8.069 foi instituído em 13 de julho de 1990 com o objetivo deregulamentar os direitos considerados necessários para que crianças e adolescentes tivessem uma vida justa.
O Estatuto foi criado tendo como base informações fornecidas pela Constituição Federal de 1988 que em seu 4º artigo trata a questão como prioridade absoluta; assim a responsabilidade pelo bem estar e desenvolvimento das crianças e adolescentes do nosso país passava a pertencer não só as suas famílias, mas alcançou também a esfera dos três poderes.
        A importância desse Estatuto, sua criação e a também sobre Conselho Tutelar, Conselho de Direito, Fundo Municipal da Criança e do adolescente. Tendo como objetivo aprofundar, ampliar e garantir o conhecimento sobre a infância e a juventude a fim de garantir uma intervenção profissional mais eficaz e ampliativa em torno dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Com o Estatuto é estabelecido como um dever de todos os cidadãos zelar, garantir, assegurar pelos direitos então estabelecidos onde a segurança, saúde, alimentação, educação, assistência, dignidade, respeito...
Vamos destacar alguns dos direitos assegurados: opinião e expressão; crença e culto religioso; brincar, praticar esportes e divertir-se; participar da vida familiar e comunitária, buscar refúgio, auxílio e orientação, proteção integral à criança e ao adolescente, primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública, destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da leiqualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Com a efetivação do ECA foram definidas metas bases para o Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e Adolescente. Para que fique mais claro, Plano Decenal é um documento que prevê as diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente nos próximos dez anos no Brasil.
Seu principal objetivo é orientar e cobrar o poder público na implementação de novas políticas que garantam efetivamente os direito das crianças e adolescentes.
Segundo apontamentos do Plano, Uma das metas assumidas pelo governo brasileiro em relação ao primeiro objetivo do milênio (ODM), de erradicação da pobreza extrema e da fome, foi a da redução até 2015 do percentual de pessoas com renda inferior a um dólar per capita por dia para um quarto do vigente em 1990.
A segunda meta apontada pelo Brasil relativa ao primeiro ODM foi a erradicação da fome até 2015. A porcentagem de crianças com menos de 5 anos de idade abaixo do peso, um dos indicadores brasileiros da erradicação da fome, mostra uma evolução positiva, passando de 4,2% registrado em 1996 para 1,8% em 2006 (Brasil [MS], 2009a), apontando para o virtual controle de formas agudas de deficiência energética em todo o país.
A redução de três quartos da taxa de mortalidade materna até 2015 foi outra das metas pactuadas pelo Brasil; A promoção de vidas saudáveis também se relaciona à questão da sustentabilidade do meio ambiente, objeto do ODM.Os objetivos acima destacados são apenas alguns entre tantos de extrema eficácia encontrado em um documento do CONADA (Conselho Nacional de Direitos da Crianças e do Adolescente), Presidência da República e Secretaria dos Direitos Humanos.
Como ponto essencial de auxílio à efetivação do cumprimento eficaz dos direitos integrantes do ECA, temos os Conselhos, dispostos na Resolução de 15 de julho de 2005.
A sua criação é obrigatória, por determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/90) e deve fazer parte do poder executivo. Cabe também ao mesmo, formular, executar a política de promoção, defesa e proteção dos direitos da criança e do adolescente, definindo prioridades, promover ações governamentais e não-governamentais destinadas ao atendimento dos direitos da criança e do adolescente, fiscalizar e executar as políticas públicas quanto ao atendimento à infância e a adolescência.
Os conselhos de direitos e tutelares devem trabalhar ativamente para a integração das ações governamentais e não governamentais para a construção de políticas públicas consistentes.
Conselho de Direitos são órgãos colegiados, permanentes e deliberativos, com a função de formulação, supervisão e avaliação das Políticas Públicas; são criados por Lei, com âmbito Federal, Estadual e Municipal.
Já o Conselho Tutelar é um órgão permanente (uma vez criado não pode ser extinto); é autônomo (autonomia em suas decisões, não recebe interferência de fora); não jurisdicional (não julga, não faz parte do judiciário, não aplica medidas judiciais.)
É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Ou seja, o Conselho Tutelar é um órgão degarantia de direitos da criança e do adolescente.
A Constituição Federal de 1988 reconhece o Município como autônomo da Federação mas não independente dela. O resultado dessa autonomia é o artigo 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente: a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
O Governo Federal não executa diretamente programas de atendimento à criança e adolescentes, mas coordena políticas de ações, define normas gerais de ação, fiscaliza as políticas e mantém o controle das ações.
O Governo Estadual executa diretamente só os atendimentos que ultrapassam a capacidade dos municípios, suplementando o trabalho do município, comunidades e organizações não-governamentais, coordena ações de forma a complementar faz a adaptação das normas federias à sua realidade.
O Governo Municipal, as comunidades e as organizações não-governamentais fazem diretamente o atendimento à criança e adolescentes, coordena a nível local e executa as políticas e programas de atendimento.
A população participa de maneira organizada nas formulações, coordenação, execução, fiscalização e controle da política municipal de atendimento à criança e adolescentes.
Para finalizar, vamos apresentar o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que é um órgão deliberativo e controlador das políticas públicas e privadas, de atendimento e promoção do bem-estar social da criança edo adolescente do município.
É composta por membros da comunidade que dirigem instituições de atendimento a criança e ao adolescente e porrepresentantes do poder público. Entre tantas funções, é responsável pela aplicação dos recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA).
O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) foi criado para receber os recursos do Incentivo Fiscal previsto na legislação para serem aplicados em ações que visam à proteção e atendimento das crianças e adolescentes.
Também recebe recursos de outras fontes, especialmente do orçamento municipal para custeio das ações e manutenção das diversas instituições públicas que prestam atendimento às crianças e adolescentes.
CONCLUSÃO
Conclui se diante do termo proposto que é de fato que o ser humano, diferente dos outros animais antes de executar qualquer ato, o planeja em sua mente, e, desta forma o planejar é inerente ao ser humano. Na História, podemos identificar como o planejamento se adéqua ao movimento da sociedade, ampliando a presença do planejamento denominado estratégico nas empresas e nos governos, que passaram a buscar mais eficiência.
Para o serviço Social, a realidade torna-se o ponto principal da intervenção, uma vez que trabalha a partir da realidade social de cada individuo para construir uma ação universal. Tem-se, desta forma que a base da intervenção profissional deve ser pautada na investigação e compreensão de uma realidade.
Para tanto, o instrumento fundamental de um profissional de Serviço Social é o pensar critico, o qual requer investigar, conhecer, compreender e interpretar a realidade para assim, propor uma intervenção não somente eficaz, mas também preventiva.
O profissional de Serviço Social atualmentenecessita intervir com a competência de o seu pensar crítico, pois como é um profissional que trabalha na realidade, e sendo esta mutável e histórica, modifica-se conforme as necessidades sociais advindas das transformações societárias, trazendo novas chamadas para esta profissão.
Nossas crianças e adolescentes merecem toda proteção e garantia de vida digna, pois elas são o futuro do nosso país.
4 REFERÊNCIAS
- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
- AMORIM, S. M. F. Reflexões sobre a postura ética do profissional de psicologia no atendimento de crianças e adolescentes vítimas de tráfico, para fins sexuais. 2006. Mimeografado.
- AZEVEDO, M. A. Infância e violência doméstica: fronteiras do conhecimento. São Paulo, SP: Ed. Cortez, 1993.
- Web Aulas.
-----------------------
Curvelo
2012
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
As possibilidades de intervenção do assistente social
no atendimento a criança e adolescent
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
As possibilidades de intervenção do assistente social
no atendimento a criança e adolescente
Trabalho de Direito e Legislação Social, Trabalho Profissional I, Políticas Sociais II e Planejamento Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividade Interdisciplinar.
Professores: Edna Braun, Jossan Batistuti, Maria Lucimar, Rosane e Grasieli Aliano.
Curvelo
2012
Os direitos humanos e o eca - estatuto da criança e do adolescente na gestão de políticas públicas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS “TANCREDO NEVES”
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
OS DIREITOS HUMANOS E O ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Belo Horizonte
2012
1- INTRODUÇÃO
O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, contrapõe-se historicamente a um passado de controle e de exclusão social. Sustentado na Doutrina da Proteção Integral, o ECA expressa direitos da população infanto-juvenil brasileira, pois afirma o valor intrínseco da criança e adolescente como ser humano, a necessidade de especial respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento, o valor prospectivo da infância e adolescência como portadora de continuidade do seu povo e o reconhecimento da sua situação de vulnerabilidade, o que torna as crianças e adolescentes merecedoras de proteção integral por parte da família, da sociedade e do Estado; sendo que este deverá atuar por meio de políticas públicas e sociais na promoção e defesa de seus direitos. 
O ECA introduz significativas mudanças na gestão da política pública de atendimento à infância e à juventude para que seja possível a articulação de diferentes agentes na defesa, no controle social e na promoção destes direitos.
Uma das premissas fundamentais é que o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente seja realizado por meio de ações conjuntas governamentais e não governamentais no nível da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com o intuito de garantir o cumprimento da política de atendimento à criança e ao adolescente foramcriados os Conselhos dos Direito e os Conselhos Tutelares. 
Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar as principais Ações de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes a nível nacional.
2- BREVE HISTORICO DA CONSTRUÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
A Declaração Universal dos Direitos Humanos teve sua aprovação na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948. O documento marca a “luta universal contra a opressão e a discriminação, defende a igualdade e a dignidade das pessoas e reconhece que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão”, independente de raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade ou por qualquer outro motivo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos condena tratamentos desumanos e injustiças, buscando garantir os direitos de todas as pessoas em todas as extensões do território mundial.
Com efeito, a Constituição da República Federativa do Brasil (CF) (Brasil, 1988), denominada de a “Constituição Cidadã” e fruto da participação das classes populares no processo constituinte, possibilitou grandes avanços na área social e introduziu um novo modelo de gestão das políticas sociais.
Em seu artigo 227, a Constituição da República Federativa do Brasil (Brasil, 1988) lança as bases da doutrina de proteção integral para a garantia à população infantojuvenil brasileira dos direitos fundamentais de sobrevivência, desenvolvimento pessoal e social, como também do direito à integridade física, psicológica e moral. Prevê que, com prioridade absoluta, a família, a sociedade e o Estado devem assegurar, para a criança e oadolescente, “o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Prevê, além disso, o dever de proteção a esses seres frente a “toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” (Brasil, 1989, art. 227).
Na Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), ganham relevância a proteção e o cuidado como direitos, a responsabilidade e o envolvimento dos pais no cuidado e proteção, reafirmando a família como “unidade fundamental da sociedade e meio natural para o crescimento e bem-estar de todos os seus membros e, em particular das crianças” (CDC, 1989), e que [a criança] “deve receber a proteção e assistência necessárias para que possa assumir plenamente suas responsabilidades na comunidade” (CDC, 1989).
A convenção influenciou de modo excepcional a elaboração do ECA, merecendo ser destacada e considerada como marco histórico na doutrina de proteção integral pela qual, indiscriminadamente, crianças e adolescentes tornaram-se “sujeitos de direitos”.
3- O ECA E AS AÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS
A partir da criação do ECA, foi assegurado a esse público os direitos fundamentais e direitos humanos iguais aos dos adultos, porém aplicáveis à sua idade; além disso,o princípio que rege o Estatuto é de que a criança e o adolescente devem contar com direitos especiais decorrentes da sua condição peculiar de desenvolvimento biopsicossocial. Hoje a opinião de criança e adolescente tem maior respeito, inclusive em procedimentos judiciais.
A vigoração do Estatuto da Criança e do Adolescentepossibilitou o desenvolvimento, a execução e o monitoramento de ações de políticas públicas, para a promoção, proteção e defesa dos direitos voltados para esse público em particular.
As ações são implementadas por meio de programas e serviços norteados por Planos Nacionais, entretanto, os Estados e Municípios possuem autonomia para a criação de outras ações, a partir da realidade de cada região, onde cada Secretaria tem suas atividades desenvolvidas para cada público. 
O Ministério do Desenvolvimento Social possui várias secretarias que cuidam do desenvolvimento social do Brasil, elas são Secretaria Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza - SESEP , Secretaria Nacional de Renda e Cidadania. Secretaria Nacional de Assistência Social, Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação. 
A SESEP é responsável pela coordenação das ações e gestão do Plano Brasil Sem Miséria. É responsável por gerenciar o Plano Brasil Sem Miséria e suas interfaces com as demais políticas públicas, cujo objetivo é elevar a renda e as condições de bem-estar da população, incluindo as crianças e adolescentes que tem seus direitos assegurados direta ou indiretamente em vários programas e ações das demais secretarias.
3.1- EIXO ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS 
É possível encontrar diversos programas e ações que garantem os direitos das crianças e adolescentes, eles são:
* Minha Casa Minha Vida – Ministério das Cidades
* Programa Crack, é possível Vencer – Ministério da Justiça – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
* Distribuição de Medicamentos – Farmácia Popular – Ministério daSaúde 
* Programa Mais Educação – Ministério da Educação 
* Programa Brasil Alfabetizado – Ministério da Educação
* Rede de Proteção Social – Ministério do Desenvolvimento Social - Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS) 
* Programa Brasil Sorridente – Ministério da Saúde 
* Programa Olhar Brasil - Ministério da Saúde 
* Rede Cegonha – Ministério da Saúde 
* Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) – Ministério do Desenvolvimento Social 
3.2- DEMAIS AÇÕES DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
3.2.1- Atendimento de crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados: de acordo com o CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o ECA introduz, através do art. 5º, esse tema; as violações mais recorrentes são violência doméstica e institucional; sexual; situação de rua; o trabalho infantil e a negação do direito de convivência comunitária e familiar. Para o enfrentamento dessas situações, destaca-se o papel dos Conselhos Tutelares como instância formal de atendimento à violação ou ameaça aos direitos.
O ECA garante ainda “acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos”. No conjunto de organizações de defesa e proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes, o Ministério Público e a Segurança Pública tem papéis fundamentais, sendo indicada a instalação de promotorias, delegacias especializadas da criança e do adolescente e,ainda, as organizações não-governamentais de defesa de direitos da criança e do adolescente.
3.2.2- Convivência familiar: A convivência familiar é afirmada pela Constituição Federal e pelo ECA como um direito, desfazendo a concepção da institucionalização. O acolhimento institucional tornou-se uma medida protetiva de caráter excepcional e provisório, por curto período de tempo (máximo dois anos).
As situações de pobreza ou de fragilização dos vínculos familiares devem ser enfrentadas com o foco na proteção às famílias e trabalhadas por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI, ofertado nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), e com articulação com outros atores, como o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e a Vara da Infância e da Juventude.
Pensando no direito à convivência familiar e comunitária, foram criados os serviços de famílias acolhedoras, os abrigos sofreram reordenamento e passou a ser oferecido o apoio sóciofamiliar com vistas à reintegração de crianças e adolescentes acolhidos; destacando-se ainda a implantação do Cadastro Nacional de Adoção, pelo Conselho Nacional de Justiça e o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas/Módulo Criança e Adolescente implantado pelo Ministério da Justiça e Secretaria de Direitos Humanos.
Além disso, foi desencadeado pelo Conselho Nacional de Justiça e direcionado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que uma equipe multiprofissional fiscalize os programas de acolhimento institucional para verificação de conformidade com a legislação vigente e com as diretrizesdo Plano Nacional.
3.2.3- Mecanismos de notificação das violações dos direitos e da violência contra crianças e adolescentes: O enfrentamento da violência e de violações contra crianças e adolescentes é complexo, pois possui causas múltiplas e o índice de notificação muito baixo, sendo um dos principais desafios no combate, o estímulo à denúncia destas situações.
O principal órgão responsável em receber as denúncias de práticas de violência contra crianças e adolescentes é o Conselho Tutelar, que após o acolhimento da queixa toma as medidas cabíveis e aciona os demais órgãos para o atendimento às vítimas e para a responsabilização dos agressores. 
Além da formalização da denúncia, que pode ser feita ao Conselho Tutelar, há 9 anos existe o Disque Denúncia Nacional - Disque 100, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos, que gerencia o recebimento, encaminha os casos para a apuração nas esferas municipais e monitora os encaminhamentos dados a partir da denúncia.
3.2.4- Violência sexual contra crianças e adolescentes: “A violência sexual tem recebido tratamento específico em meio às diversas situações de violência que atingem crianças e adolescentes, por sua incidência e implicações para as políticas públicas”. 
Para o enfrentamento desse tipo de violência especificamente, foi instituído o Comitê Nacional e da Comissão Intersetorial coordenada pelo governo federal, com ações integradas em campanhas (Carnaval; Campanha do 18 de maio; Empresas contra a Exploração Sexual) e também no âmbito das políticas públicas, com o fortalecimento da rede e a ampliação das áreas de abrangência. 
Além disso,foram criadas algumas varas criminais especializadas em crimes contra crianças e adolescentes, bem como a aprovação de novos marcos legais e ações de responsabilidade social(campanhas contra pedofilia e exploração sexual via internet)
3.2.5- Trabalho infantil: A exploração do trabalho é uma violação de direitos de crianças e adolescentes perpetuada no Brasil, uma vez que ainda existe a concepção cultural de que crianças que trabalham desde pequenas se tornam adultos mais responsáveis e apreciam mais a atividade laboral do que a vida sem ocupação empregatícia. Como principal meio para o enfrentamento da exploração do trabalho infanto-juvenil foi criado o Programa de Erradicação de Trabalho Infantil, o qual compreende um conjunto de ações visando a retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos das práticas de trabalho infantil, a partir da  transferência direta de renda a famílias com crianças ou adolescentes nessa situação; oferta de serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para esse público e acompanhamento familiar através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado Assistência Social (CREAS).  
3.2.6- Atendimentosocioeducativo: O ECA propôs uma nova concepção de política de atendimento aos adolescentes em conflito com a lei, em parceria com o sistema de justiça. Dentre as medidas socioeducativas, previstas no Estatuto constam: a advertência; a obrigação de reparar o dano; inserção em regime de semiliberdade; internação em estabelecimento educacional e, as mais comuns para o cumprimento de pequenos atos infracionais, a liberdade assistida e aprestação de serviço à comunidade. As ações relacionadas às medidas socioeducativas contam com a participação das demais políticas setoriais como educação, saúde, formação profissional, cultura, esporte, lazer, visando o atendimento dos adolescentes e acompanhamento de suas famílias.
3.2.7- Controle Social da efetivação dos direitos de crianças e adolescentes: “Na esteira do debate em torno da aprovação da Constituição de 1988, se estabeleceu a obrigatoriedade de conselhos paritários e deliberativos na gestão das políticas públicas sociais, como órgãos autônomos permanentes, compostos por representantes do governo e da sociedade, que devem acompanhar o desempenho das políticas e propor mudanças para assegurar sua eficiência e eficácia.”
A partir dessa obrigatoriedade, foram criados os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, responsáveis pela discussão e tomadas de decisão sobre a política da área (gestão orçamentária do Fundo e o monitoramento do orçamento governamental correspondente). Além disso, de acordo com o ECA, cabem aos Conselhos a fiscalização das ações, projetos e programas implementados; estruturar e apoiar os Conselhos Tutelares, no caso dos Conselhos Municipais; registrar as entidades e programas de atendimento governamentais e não-governamentais; divulgar e sensibilizar a sociedade sobre os direitos da criança e adolescente.
4- CONCLUSÃO 
O ECA foi um avanço para a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, no entanto, sobre as políticas públicas ainda não conseguimos trazer o espírito do ECA para os corações de todosbrasileiros. Nem o poder público, nem a população, muito menos os próprios sujeitos de direitos (as crianças e os adolescentes) incorporaram o ECA na íntegra em seus modos de ver o mundo e em suas práticas. As políticas públicas aos poucos, em velocidade muito lenta, são elaboradas à luz do ECA e têm suas gestões orientadas pelos princípios da lei.
O ECA completou 22 anos, Desde o início da vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, muita coisa mudou e houve avanços no que tange às políticas públicas voltadas para a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, entretanto a implementação e execução de novas ações e outras estratégias é um caminho que continua em construção e que precisa superar alguns desafios. 
Um destes desafios é o trabalho em rede, onde todos os serviços destinados ao atendimento a crianças e adolescentes possam oferecer, de fato, atendimentos de qualidade, articulando-se de forma a somar esforços com o objetivo de minimizar danos e promover os sujeitos que tiveram os seus direitos fundamentais violados.
Um desafio permanente é a atenção a todos os direitos simultaneamente. O que defendemos na formação que fazemos com adolescentes é que o artigo 4º do ECA se cumpra garantindo o que chamamos de proteção integral e prioridade absoluta. Ou seja, todos os direitos devem se cumprir, uma vez que um direito chama o outro, e a ausência de um direito significa ameaça ao outro. Sem saúde, por exemplo, não é possível se vislumbrar uma educação perfeita e sem lazer a criança é privada do seu pleno desenvolvimento.
Outro desafio é garantir que as políticas públicas sejam elaboradas de forma articulada e que osrespectivos orçamentos se cumpram adequadamente. E, por fim, damos destaque ao desafio de se garantir que todo o Brasil assegure que a lei se cumpra igualmente de norte a sul. Há ainda muitas regiões mais vulneráveis e populações mais violentadas. 
REFERÊNCIAS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em : http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania /direitos-do-cidadao/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em 29/10/2012)
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Direitos do cidadão. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/direitos-do-cidadao/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em 29/10/2012.
SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Construindo a Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2011 – 2020. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/conanda/Politica%20e%20Plano%20 Decenal%20 consulta%20 publica%2013%20de%20outubro.pdf (Acesso em 29/10/2012).
SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – SNPDCA. Disponível em: http://www.sedh.gov.br/acessoainformacao/ acoes-e-programas/ criancas-e-adolescentes (Acesso em 31/10/2012).
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei Nº 8.069, de 13 de Julho de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm (Acesso em 29/10/2012)
O TRABALHO PROFISSIONAL: Instrumentação para intervenção I DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
PATOS-PB
2011
MARIA EMANUELE MEDEIROS DUARTE
O TRABALHO PROFISSIONAL: Instrumentação para intervenção I DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Patos-PB
2011
1. INTRODUÇÃO
O trabalho interdisciplinar foi um método bem prático de capacitar desde já os futuros assistentes sociais a raciocinarem de forma abrangente quanto o trabalho que irão realizar. Neste trabalho de portfólio o objetivo geral é um estudo aprofundado sobre os direitos e deveres das crianças e adolescentes, estimulando a contextualização das disciplinas, através de uma análise da realidade nos dias atuais.
O trabalho oferece uma síntese a respeito da legislação específica de atenção a Criança e adolescente no Brasil, apresenta a organização do conselho nas esferas municipal, estadual e federal, mostra a diferença entre o Conselho de Direito da Criança de Adolescente e o Conselho Tutelar, informações sobre o papel de cada instância de poder na integração das Políticas Públicas, e ainda uma sucinta explicação sobre o Fundo Municipal da Criança e do adolescente: o que é, qual a finalidade, de onde vem, onde são aplicados os recursos, quemtem a a responsabilidade de acompanhar a execução dos projetos e quem pode receber recursos.
Tendo em vista de que as crianças e adolescentes tem seus direitos garantidos e estão protegidos por lei, o objetivo principal do trabalho é passar ao leitor de forma clara e objetiva os assuntos abordados e dando um esclarecimento sobre as Leis específicas de proteção a criança e adolescente e os serviços especializados que são oferecidos para o cuidados dos mesmos. 
2. DESENVOLVIMENTO
Em 1989 a Assembléia Geral das nações Unidas adotou a convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Brasil em 1990. O reconhecimento, pelas nações Unidas, de crianças e adolescentes como sujeitos sociais, portadores de direitos e garantias próprias, independentes de seus pais ou familiares e do próprio Estado, foi à grande mudança de paradigma que estabeleceu obrigações diferenciadas, para o estado, para as famílias e para a sociedade em geral, dentro da Doutrina de Proteção Integral.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado em 13 de julho de 1990 com a Lei de nº 8.069, que se fundamenta Doutrina da Proteção Integral, reconhece todas as crianças e adolescentes de 12 a 18 anos de idade como sujeitos de direitos nas diversas condições sociais e individuais. O estatuto é a base fundamental para que sejam garantidos os direitos das crianças e adolescentes, e esses direitos são invioláveis. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outrosmeios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar odesenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (Art. 3º). O ECA apresenta vários direitos da criança e adolescente, alguns deles são: Direito à Vida e à Saúde; Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade; Direito à Convivência Familiar e Comunitária; Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer; Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho, dentre outras.
O ECA determina em seu Art. 86 que a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente deverá ser efetivada por meio de um conjunto articulado de ações, governamentais e não-governamentais de todas as instâncias do Poder Público. A política de atendimento estabelecida pelo Estatuto apresenta como diretrizes, a municipalização do atendimento e a criação de conselhos municipais, estaduais e nacionais dos direitos da criança e do adolescente, dentre outras.
Os Conselhos de Direitos são órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis e são órgãos vinculados ao Poder Executivo, é de organizações representativas e governamentais. Os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) são constituídos por membros da sociedade civil que são indicados por organizações representativas. Conta-se também com representantes do governo municipal e funcionários técnicos e administrativos do Estado. A atuação do CMDCA é de fundamental importância para promoção, orientação e execução de políticas públicas. O conselho tem o privilégio de construir uma Política Municipal de Proteção Integral paraCrianças e Adolescentes, por isso é fundamental a participação do conselho na elaboração da Lei Orçamentária do município, garantindo a que os recursos sejam destinados às políticas públicas na área da infância e juventude.
Outro caminho para a garantia do direito das crianças e do adolescente é o Conselho Tutelar, que congrega três linhas de sustentação da ECA: promoção, controle e defesa da criança e do adolescente. O Conselho Tutelar é um espaço fundamental para a reordenação da estrutura social, da política social e das instituições, pois é a instância que pode intervir na privacidade das famílias e, ao mesmo tempo, nas instâncias de poder, para garantir o atendimento da lei. Tem o poder de fazer valer as políticas públicas no que diz respeito á infância e a adolescência. A eleição dos conselhos ocorre por via direta e aberta a toda a população.
Tendo analisado os anteriormente os conselhos nota-se que há diferença entre os mesmos, e isso esta ligado diretamente as suas atribuições, os Conselhos Municipais dos Direitos são órgãos que devem atuar na formulação e no controle da execução das políticas sociais que assegurem os direitos de crianças e adolescentes, já o Conselho Tutelar atua no atendimento de casos concretos, de ameaça ou de violação desses direitos, sendo exclusivamente de âmbito municipal.
O Plano Decenal é um documento que prevê as diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente para os próximos dez anos. Sua principal finalidade é orientar e cobrar do poder público na esfera federal a implementação de políticas que efetivamente garantam os direitos infanto-juvenis, assim comoos planos estaduais devem orientar os governos estaduais e os planos municipais, as prefeituras. Citarei a seguir em resumo as diretrizes que o Plano Decenal preconiza para a consolidação do cuidado com as crianças e adolescentes: A Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado; a universalização do acesso a políticas públicas de qualidade que garantam os direitos humanos de crianças, adolescentes e suas famílias e contemple a superação das desigualdades, afirmação da diversidade com promoção da equidade e inclusão social; a proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados, consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política; a universalização e fortalecimento dos conselhos tutelares, objetivando a sua atuação qualificada; o fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a participação organizada e a expressão livre de crianças e adolescentes, em especial sobre os assuntos a eles relacionados, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento, pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, nacionalidade e opção política; o fortalecimento de espaços democráticos de participação e controle social, priorizando os conselhos de direitos da criança e do adolescente e assegurando seu caráter paritário, deliberativo, controlador e a natureza vinculante de suas decisões; ofomento e aprimoramento de estratégias de gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes fundamentadas nos princípios da indivisibilidade dos direitos, descentralização, intersetorialidade, participação, continuidade e co-responsabilidade dos três níveis de governo; a efetivação da prioridade absoluta no ciclo e na execução orçamentária das três esferas de governo para a Política Nacional e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, garantindo que não haja cortes orçamentários; a qualificação permanente de profissionais para atuarem na rede de promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes; ao aperfeiçoamento de mecanismos e instrumentos de monitoramento e avaliação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, facilitados pela articulação de sistemas de informação; a produção de conhecimentos sobre a infância e a adolescência, aplicada ao processo de formulação de políticas públicas; a cooperação internacional e relações multilaterais para implementação das normativas e acordos internacionais de promoção e proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. 
O Fundo Municipal da Criança e do adolescente (FMDCA) é um órgão de aquisição de recursos, proveniente de fontes como doações diversas e cofre municipal, unicamente destinado para a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. É de responsabilidade do conselho municipal dos direitos da Criança e do Adolescente a determinação, gestão e aplicação desses recursos, o Ministério Publico e Tribunal de Contas são fiscalizadores desses procedimentos. Osrecursos do FMDCA são destinados ao desenvolvimento de ações, programas e projetos específicos de atendimento à criança e ao adolescente e os recursos são aplicados exclusivamente na execução desses projetos que são aprovados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente, os responsáveis pelas pelo acompanhamento da execução projetos financiados são CMDCA, o FMDCA e a SETAD – Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direito do Cidadão.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A perspectiva central deste trabalho de portfólio foi o Estatuto da Criança e do Adolescente, vimos a criação do ECA, que fatos correram para esse acontecimento e quais as suas determinações.
Foi de extrema e fundamental importância a busca aprofundada de conhecimento a respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente, através desse estudo pôde refletir melhor sobre as Leis, normas e resoluções implicadas para o cuidado das crianças e adolescentes da nossa sociedade, vimos também que o ECA possibilita a consolidação de uma estrutura jurídica e social que proteja os direitos da criança e do adolescente, falamos um pouco sobre as diretrizes do Plano decenal, conhecemos melhor os tipos de conselho existentes, sua importância e como deve ser sua atuação na sociedade no que diz respeito as crianças e adolescentes, aprendemos um pouco sobre o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente.
Concluímos então que o Estatuto da Criança e do Adolescente foi um dos maiores acontecimentos em toda ahistória do nosso país e que embora saibamos que nem todas as leis e normas são aplicadas devidamente, sabemos que pelo menos elas existem e sãoembasamento suficiente para a busca dos direitos que nossas crianças e adolescentes possuem, e que a contribuição da família, do estado e principalmente da sociedade é de fundamental importância para que se consolide as ações de promoção, atenção e cuidados as nossas crianças diariamente
4. REFERÊNCIAS UTILIZADAS
* http://www.direitosdacrianca.org.br/conada/sitemap, último acesso às 10h48min, do dia 06 de outubro de 2011;
* http://www.mp.rs.gov.br/areas/infancia/arquivos/manualperguntas.pdf, último acesso às 15h53min, do dia 08 de outubro de 2011;
* http://www.direitosdacrianca.org.br/midiateca/publicacoes/plano-decenal-dos-direitos-humanos-de-criancas-e-adolescentes, último acesso às 16h46min, do dia 09 de outubro de 2011;
* http://www.direitosdacrianca.org.br/destaques/plano-decenal, último acesso às 18h53min, do dia 09 de outubro de 2011;
* http://www.pensaragestao.org/2010/06/politica-publica-para-crianca-e-o.html, último acesso às 11h45min, do dia 13 de outubro de 2011;
* http://www.direitoshumanos.gov.br/conselho/canada/legis, último acesso às 10h52min, do dia 14 de outubro de 2011;
* Estatuto da Criança e do adolescente
* Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescente e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem. – Brasília :Ministério da Saúde, 2010. 132p.:il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
[pic]
politica para as crianças e adolescentes
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 Criança e adolescente: municipalização do atendimento 4
2.2 Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente no município de Matias Cardoso 6
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
O escopo do trabalho é abordar a descentralização político-administrativa, haja vista, que o processo de descentralização e municipalização oferece aos municípios a condição de sujeitos para decidir e ser o gestor da politica social, como preconiza a Constituição Federal 1988. Essa descentralização do poder previsto pela União exige e possibilita uma maior participação do Estado, do município e da sociedade civil organizada.
Conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente os Conselhos Federais, Estaduais e Municipais, são órgãos deliberativos, pois possuem o poder de decidir e acompanhar as ações públicas, intervir nas políticas e propor medidas de atendimentos pertinentes ao ECA.
Nessa linha de análise se engloba o município de Matias Cardoso, emancipado politicamente em 1994, vindo a instituir o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente em 2003 com Lei Orgânica Municipal, garantindo o espaço democrático da sociedade civil.
DESENVOLVIMENTO
1 Criança e Adolescente: municipalização do atendimento.
Destacam-se, na Constituição Federal de 1988, os artigos 204 e 227. O artigo 204 trata da descentralização político-administrativa dos programase da participação da população na formulação e no controle da política de atendimento à criança e ao adolescente. Já o artigo 227 eleva a criança e o adolescente à categoria de cidadão.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei complementar nº 8.069 de 13 de julho de 1990, ao regulamentar o artigo 204 e 227 da Constituição Federal, propõe um sistema de atendimento e garantia de direitos e uma nova forma de gestão.
A Constituição Federal de 1988 reconheceu o município como ente autônomo da Federação, mas não independente. Municipalizar é permitir, por força da descentralização político-administrativa, que determinadas decisões políticas e determinados serviços públicos sejam encaminhados e resolvidos no âmbito do município, sem excluir a participação e cooperação de outros entes da Federação (União e Estados) e da sociedade civil organizada.
“A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não- governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” (ECA, art. 86)
O artigo 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente é resultado dessa concepção de autonomia dos entes que integram a Federação: a política de atendimento às crianças e aos adolescentes não será realizada com exclusividade pelos municípios, mas em sua permanente articulação com a União, estados e entidades não-governamentais.
O governo federal não executa diretamente programas de atendimento à criança e ao adolescente; O governo estadual executa diretamente apenas os atendimentos que extrapolam a capacidadedo município, suplementando o trabalho realizado pelo Poder Público municipal, comunidades e organizações não-governamentais; o governo municipal, as comunidades e as organizações não-governamentais executam diretamente o atendimento as crianças e adolescentes e a população organizada participa da formulação, coordenação, execução, fiscalização e controle da política municipal de atendimento à criança e ao adolescente.
Acima de tudo é fundamental ressaltar que o ECA ao regulamentar o artigo 204 e 227 da Constituição Federal, propõe um sistema de atendimento e garantia de direitos e uma nova forma de gestão, com destaque especial aos Conselhos (CMDCA) e Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselhos Tutelares.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é um órgão criado por determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) devendo, obrigatoriamente, fazer parte do Poder Executivo municipal, com representação paritária, responsável pela formulação, deliberação e controle da política de atenção à criança e ao adolescente. A criação dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, assim como a dos Conselhos Nacional e Estaduais, não é facultativa. Ela é obrigatória. Por determinação do ECA, todos os municípios têm que criar e fazer funcionar os seus Conselhos: o de Direitos, o Tutelar e também os Fundo Municipal.
É importante não confundir os Conselhos Tutelares com os Conselhos de Direitos. O Conselho Tutelar difere, pois está encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente tem caráter de escuta, orientação,aconselhamento e encaminhamento. É quem vai receber as denúncias, reclamações e aplicar as medidas de proteção, quando os direitos da criança e do adolescente forem ameaçados ou violados, por ação ou omissão da sociedade e do Estado. Já os Fundos Municipais dos Direitos possibilitam o aporte de recursos para a realização de programas e projetos considerados prioritários.
A descentralização político-administrativa é forma importante de capitalização do atendimento social, sendo que cabe a coordenação e as normas gerais à esfera federal (União Federal) e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estaduais e municipais, bem como a entidades beneficentes e de assistência social.
2.2 O Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente no município de Matias Cardoso.
Matias Cardoso é uma pequena cidade localizada no norte de Minas Gerais, a margem direita do rio São Francisco, com sua população segundo o Censo do IBGE 2010 de 9.977 habitantes. Provavelmente o vilarejo mais antigo de Minas. Foi emancipado politicamente em 1994 e quase uma década depois o Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente (CMDCA) foi instituído pela Lei nº 337 de 02 abril de 2003.
O CMDCA é um órgão que garantem o espaço democrático da sociedade civil organizada exercer a sua participação como agente social, junto com o Estado, na formulação de politicas públicas.
Embora caiba ao município a responsabilidade pela criação e manutenção de um sistemamunicipal de atendimento, responsabilidade não pode ser entendida como exclusiva da Prefeitura definir e executar uma política municipal de proteçãointegral para as crianças e adolescentes.
Conforme preconiza a Lei Orgânica Municipal a política de atendimento a criança e adolescente:
Art. 2º - A política Municipal dos direitos da criança e do adolescente será garantida a partir da criação do: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar.
Recomenda-se, inclusive, que os Conselhos e Fundo sejam criados e disciplinados numa mesma lei.
Parágrafo Único – O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente será vinculado a Secretaria Municipal de Assistência Social.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente terá 08 (oito) membros efetivos, respeitada a composição paritária entre o Poder Público e sociedade civil. Os representantes de instituições da sociedade civil serão escolhidos em assembleia convocada pelo CMDCA, já os representantes do Poder Público serão indicados pelo prefeito, dentre os servidores com poderes de decisão no âmbito respectivo de cada um. Sendo que o mandato de cada conselheiro é de 03 anos, admitindo-se uma única recondução subsequente. O presidente, o vice-presidente, o secretário e o tesoureiro serão eleitos por seus pares, nos termos do regimento interno do CMDCA.
O exercício da função de conselheiro ou suplente é considerado como interesse público relevante e não será remunerado. Compete aos mesmos formular: a política municipal dos direitos definindo as prioridades e controlando as ações de execução; deliberar sobre a convivência e oportunidade de implantação de programas eserviços a que se referem às políticas sociais básicas de educação, saúde, recreação, esporte, cultura, lazer e profissionalização e outras que assegurem o desenvolvimento físico e mental, moral, espiritual e social da criança e do adolescente, em condições de liberdade e dignidade, politicas e programas de assistência social; deliberar sobre a aplicação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA).
Corroborando a assertiva os conselheiros têm a responsabilidade de construir uma Política Municipal de Proteção Integral para Criança e Adolescente, por meio de encontros e reuniões periódicas, manter-se sintonizado com as organizações da sociedade civil, uma tarefa que requer debates, priorizações, deliberações construção de consensos, decisões majoritárias, tudo isso guiado pelo interesse superior da criança e do adolescente, para que sua representatividade seja real e constantemente atualizada.
É importante elencar que o Conselho possui um plano de ação que propende em melhorias na política voltadas a criança e o adolescente e foram estabelecidas conforme as necessidades do município, sendo incluído no PPA – Plano Plurianual.
É importante destacar as principais atribuições do CMDCA em relação ao Fundo Municipal:
Elaborar o Plano de Ação e o Plano de Aplicação dos recursos do Fundo; estabelecer os parâmetros técnicos e as diretrizes para a aplicação dos recursos; acompanhar e avaliar a execução, desempenho e resultados financiados do Fundo; avaliar e aprovar os balancetes mensais e o balancete anual do Fundo; solicitar, a qualquer tempo e a seu critério, as informações necessárias aoacompanhamento, ao controle e à avaliação das atividades a cargo do Fundo; mobilizar os diversos segmentos da sociedade no planejamento, execução e controle das ações e do Fundo; fiscalizar os programas desenvolvidos com recursos do Fundo.
Os conselheiros apreciam o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica Municipal, assim como o Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente 2010-2011, onde os Direitos da Criança e do Adolescente são construídos com planos de ação voltados para a promoção, defesa e garantia dos direitos com planejamento de políticas públicas, através da formulação de um plano com ações previstas, para os próximos dez anos.
Para que o CMDCA funcione corretamente, além do compromisso ético-político dos seus membros, é fundamental ressaltar que os conselheiros necessitam de uma infraestrutura adequada para que possam desenvolver um conjunto de habilidades, uma vez que, a maior dificuldade encontrada pelo Conselho é a falta de recursos financeiros e maior tempo de disponibilidade dos conselheiros, assim como um espaço físico, técnicos e materiais existentes para o máximo possível de legitimidade das leis compiladas no ECA.
No município a prática cotidiana prova que o projeto ArtVida como instituição não-governamental, desenvolve ações voltadas a criança e adolescente, visto que, o projeto objetiva atendimento prioritário as crianças e adolescentes bem como: oficinas de artesanatos, lazer, cultura, esporte, inclusão digital, assistência médica, entre outras atividades que promova o desenvolvimento social, intelectual, moral da infância e juventude.
Oassistente social é um profissional que se destaca nos processos de alianças, por sua atuação junto aos movimentos participativos e pelas conquistas de direitos, e em articulação junto ao CMDCA e o Conselho Tutelar tornam-se importantes instrumentos para a socialização de informações, trocas de experiências, decisões compartilhadas, alinhamento conceitual, almejando soluções que viabilizem o atendimento de suas demandas, bem como o seu fortalecimento enquanto classe organizada.
CONCLUSÃO
A Constituição Federal de 1988 instituiu os Conselhos de Direitos, com carácter permanente e deliberativo, atuando na formulação de estratégias e fiscalização das políticas públicas no âmbito correspondente, para alcançar mudanças significativas no campo das políticas sociais de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, cabe às administrações municipais oferecer todas as condições para a criação e o pleno funcionamento dos Conselhos e Fundos.
Em virtudes dessas considerações alguns pontos importantes precisam ser destacados no perfil desejável dos conselheiros de direitos: além da representatividade governo e sociedade civil, por tratar-se de uma função não remunerada eles devem ter bom nível de escolaridade, disponibilidade de tempo para dedicar-se aos trabalhos do Conselho, compromisso a proteção integral das crianças e adolescentes, vocação para o trabalho, idoneidade e bom senso e cabe a comunidade a as autoridades públicas acompanhar os trabalhos do Conselho e de cada conselheiro, exigindo empenho e compromisso ético-político de todos. A sociedade civil precisa conhecer compreender e participar desse processo e acompanhar e zelarpela infância e juventude na sua comunidade.
REFERÊNCIAS
SILVA, José Peri Ferreira. Conselheiro do CMDCA no município de Matias Cardoso, em entrevistas as acadêmicas do curso de Serviço Social, no dia 19/10/2011.
Conselhos e Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente – Passo a Passo – Um Guia Para a Ação, editada pelo Instituto Telemig Celular de Minas Gerais, com concepção e elaboração da Modus Faciendi – Agência de Responsabilidade Social.
Lei Orgânica Municipal de Matias Cardoso.
Políticas Sociais II: Serviço Social/Sueli Godoi... [et AL.]. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
-----------------------
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
cristina teixeira do nascimento
EVANILDE CARDOSO DA SILVA
GRACIETE RODRIGUES MIRANDA
LUCIENE LICYA REIS GUEDES
VIRGILIA ALVES MEDEIROS
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:
Descentralização político-administrativa.
Manga - MG
2011
cristina teixeira do nascimento
EVANILDE CARDOSO DA SILVA
GRACIETE RODRIGUES MIRANDA
LUCIENE LICYA REIS GUEDES
VIRGILIA ALVES MEDEIROS
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:
Descentralização político-administrativa.
Trabalho apresentado a disciplina de Direito e Legislação Social, Trabalho Profissional I, Políticas SociaisII e Planejamento Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores: Edna Braun, Jossan Batistuti, Rodrigo Eduardo Zambon e Daniela Sikorski.
Manga – MG
2011

Outros materiais