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QUESTÕES CORRELATAS - posse
01. (Advogado Nossa Caixa – FCC/2011) Aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a po3sse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas, considera-se
(A) possuidor indireto.
(B) detentor.
(C) possuidor direto.
(D) possuidor clandestino.
(E) proprietário.
02. (Magistratura DF – 2011) Nos termos da lei civil, “considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”. Ao possuidor de boa-fé a lei civil confere certas prerrogativas. Dentro desse esquadro, considere as proposições abaixo e assinale a incorreta:
(A) É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa;
(B) O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa;
(C) O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias. Consequentemente, pelo valor das mesmas poderá exercer o direito de retenção;
(D) A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
03. (Magistratura Rondônia – PUC/PR/2011) Acerca do Direito das Coisas, avalie as assertivas abaixo:
I – Os interditos possessórios previstos em nosso ordenamento são a Ação de Reintegração de Posse, a Ação de Manutenção de Posse, o Interdito Proibitório e a Ação Reinvidicatória.
II – Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas quando o detentor exerce poderes de fato sobre a coisa é considerado possuidor para todos os fins.
III – É de boa-fé a posse quando o possuidor, embora não ignore os vícios ou obstáculos que impedem a aquisição da coisa, está comprometido em sanar o vício ou remover os obstáculos em um prazo determinado.
IV – O direito à indenização por benfeitorias necessárias é devido ao possuidor de má-fé.
Está(ão) CORRETA(S):
(A) Apenas as assertivas I e IV.
(B) Apenas as assertivas II e III.
(C) Apenas a assertiva I.
(D) Apenas a assertiva IV.
(E) Todas as assertivas.
04. (MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) Analise as afirmativas seguintes.
I – Os atos violentos autorizam a aquisição da posse depois de cessar a violência.
II – A posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, que fica dependendo de ratificação.
III – A pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito real, anula a posse indireta, de quem aquela foi havida.
IV – Ao possuidor de má-fé assiste o direito de retenção pela importância das benfeitorias necessárias.
Estão corretas apenas as afirmativas
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) III e IV.
05. (VII Exame de Ordem Unificado – FGV) Acerca do instituto da posse é correto afirmar que
(A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas.
(B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
(C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio.
(D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta com uma fração ideal sobre a posse.
06. (Procurador do Estado/SP – FCC/2012) Tício celebra contrato de locação de imóvel com Caio. Em razão de férias, Caio se ausenta do lar por 90 dias, e neste período Lúcio invade o imóvel, fato que chega ao imediato conhecimento de Tício. Neste caso, Tício
(A) e Caio têm legitimidade para pleitear proteção possessória.
(B) pode dar o contrato de locação por resolvido, e mover ação de despejo em face de Lúcio, mais célere que a possessória.
(C) não poderá pleitear reintegração de posse, pois apenas Caio tem interesse jurídico em fazer cessar o esbulho.
(D) poderá pleitear reintegração de posse, desde que notifique previamente Lúcio para que desocupe o imóvel no prazo de 30 dias.
(E) pode pleitear reintegração de posse para fazer cessar o esbulho, desde que previamente autorizado por Caio.
07. (VUNESP/MAGISTRATURA/RJ/2012) O possuidor
(A) de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa, já o possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que venha provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
(B) de má-fé terá direito ao ressarcimento de benfeitorias necessárias e úteis e a levantar as voluptuárias sem, contudo, lhe assistir o direito de retenção pela importância destas.
(C) de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder, sem detrimento da coisa, não podendo exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias úteis.
(D) de má-fé não responderá pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
08. (TRF 5.ª Região 2007) Quanto aos direitos reais e à posse, julgue o item seguinte:
As servidões, que são restrições existentes em um prédio em proveito de outro, pertencentes a proprietários distintos, constituem-se por meio de negócio jurídico bilateral ou unilateral, por usucapião e por interesse coletivo, sendo exigido registro no cartório de registro de imóveis. CERTA
09. (TRF 5.ª Região 2007) Quanto aos direitos reais e à posse, julgue o item seguinte:
Para o reconhecimento do direito de retenção, seja por acessões, seja por benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias, exigem-se a demonstração da coexistência da posse de um determinado bem imóvel e a prova da propriedade dos bens a serem indenizados. ERRADA
10. (DEFENSORIA PÚBLICA/SP – FCC/2010) Assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, será mantida na posse aquela que tiver justo título e estiver na detenção da coisa.
(B) É lícito o uso da força própria indispensável para a manutenção ou reintegração da posse.
(C) O possuidor tem direito à manutenção ou à reintegração da coisa, inclusive frente ao proprietário.
(D) Diante da pretensão daquele que se diz possuidor, o proprietário da coisa pode opor exceção fundada no domínio.
(E) Na disputa da posse fundada em domínio, a posse é daquele que dispõe de evidente título de propriedade.
11. (MP/SE – CESPE/2010) Adquire-se a posse
(A) pelo próprio interessado, seu representante ou procurador, terceiro sem mandato (independentemente de ratificação) e pelo constituto possessório.
(B) pelo próprio interessado, seu representante ou procurador, terceiro sem mandato (dependendo de ratificação) e pelo constituto possessório.
(C) pelo próprio interessado e pelo constituto possessório, apenas.
(D) pelo próprio interessado, seu representante ou procurador (dependendo de ratificação), terceiro sem mandato e pelo constituto possessório.
(E) pelo próprio interessado, seu representante ou procurador e por terceiro sem mandato (dependendo de ratificação), apenas.
12. (DPE/TO – CESPE – 2013) Com relação a posse, assinale a opção correta.
(A) Nas ações possessórias, é indispensável a outorga uxória no polo ativo, assim como o litisconsórcio é necessário no polo passivo da demanda.
(B) As teorias sociológicas da posse conferem primazia aos valores sociais nela impregnados, como um poder fático de ingerência socioeconômica concreta sobre a coisa, com autonomia em relação à propriedade e aos direitos reais.
(C) Tanto na teoria subjetiva quanto na objetiva, a posse é caracterizada como a conjugação do elemento corpus com o elemento animus, caracterizando-se o animus, na primeira, como a vontade de ser dono, o animus domini, e, na segunda, referindo-se à própria coisa, o animus rem sibi habendi.
(D) A natureza jurídica da posse é a de direito real, haja vista que uma de suas características é a oponibilidade erga omnes, inclusive contra o proprietário.
(E) O direito de sequela do possuidor é absoluto, cedendo apenas ante o direito de propriedade por meio da ação reivindicatória, bem como ante a boa-fé de terceiros, o que sejustifica pelo fato de não ser conferida à posse a mesma publicidade conferida à propriedade pelo registro ou tradição.
13. (DPE/AM – FCC – 2013) A posse
(A) é de má-fé mesmo que o possuidor ignore o vício.
(B) é adquirida quando se detém a coisa a mando de outrem.
(C) pode ser oposta ao proprietário.
(D) não pode ser defendida, em juízo, pelo possuidor indireto.
(E) quando turbada, autoriza o ajuizamento de ação de reintegração.
14. (Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJ/SP – VUNESP/2014) Assinale a alternativa correta.
(A) Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias e úteis, não lhe assistindo o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
(B) A posse fundada no jus possidendi (autônoma) é desprovida de título e tem origem em uma situação de fato apenas, não se confundindo com a posse jus possessionis, também denominada causal.
(C) A posse, qualificada como o exercício de fato de algum dos poderes inerentes à propriedade, produz efeitos jurídicos relevantes, notadamente a legítima defesa, o desforço imediato, o manuseio dos interditos possessórios, o direito de retenção, a indisponibilidade do bem possuído e a aquisição da propriedade pela usucapião.
(D) Entende-se por fâmulo da posse a situação jurídica do sujeito que, achando-se em relação de dependência ou na condição de subordinado, detém a coisa em nome do proprietário ou possuidor.
15. (Magistratura/TJ/AP – FCC/2014) Sobre a posse e os direitos do possuidor, é correto afirmar:
I – O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
II – Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
III – Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
IV – As benfeitorias não se compensam com os danos e não dão direito ao ressarcimento mesmo quando não mais existirem ao tempo da evicção.
V – Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro conserva a posse em nome deste e em cumprimento de suas ordens ou instruções.
Está correto o que consta APENAS em
(A) III, IV e V.
(B) I, II e III.
(C) I, IV e V.
(D) II, III e IV.
(E) II, III e V.
16. (Defensor Público/DPE/GO – CS/UFG/2014) A respeito do instituto da posse, o Código Civil de 2002 regula que
(A) o sucessor universal continua de direito à posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é proibido unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
(B) o domínio será adquirido por aquele que, por vinte anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, independentemente de título e boa-fé.
(C) a alegação de propriedade, ou outro direito à coisa, não obsta a manutenção ou reintegração na posse, salvo quando quem alega apresente título dominial.
(D) o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
(E) as benfeitorias úteis serão ressarcidas ao possuidor de má-fé.
17. (TJ – MG – CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e de Registro – 2015) Sobre os efeitos da posse, segundo dispõe o Código Civil brasileiro, é correto afirmar, EXCETO:
(A) Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso.
(B) O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
(C) Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; assistindo-lhe o direito de retenção pela importância destas.
(D) Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
18. (TJ – AL – FCC – Juiz Substituto – 2015) A posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de algum direito
(A) pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, não podendo, porém, defender sua posse contra o que teve posse direta.
(B) real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá, se a posse direta advier de direito pessoal.
(C) pessoal ou real não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
(D) pessoal não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, mas esse mesmo direito não terá se a posse direta advier de direito real.
(E) pessoal ou real anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, bem como defender a sua posse contra o que teve posse direta.
19. (SEFAZ – PI – FCC – Auditor Fiscal da Fazenda Nacional – 2015) Em relação à posse, considere:
I – Pode o possuidor direto defender sua posse contra o indireto.
II – A reintegração na posse é obstada pela alegação de propriedade.
III – Se mais de uma pessoa se disser possuidora, será mantida provisoriamente na posse, em regra, aquela que tiver a coisa.
IV – O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração a que não der causa.
Está correto o que se afirma em:
(A) III e IV, apenas.
(B) I, III e IV, apenas.
(C) I, II, III e IV.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.
20. (PC – CE – VUNESP – Delegado de Polícia Civil de 1.ª Classe – 2015) Sobre o instituto da posse, é correto afirmar:
(A) a posse não pode ser adquirida por representante, haja ou não instrumento de mandato.
(B) é facultado ao sucessor singular unir sua posse à de seu antecessor, para os efeitos legais.
(C) o possuidor direto não tem proteção possessória contra o possuidor indireto.
(D) em razão da vedação à autotutela, o possuidor esbulhado não pode adotar medidas imediatas, por sua própria força, para recuperar a posse.
(E) o detentor possui proteção possessória equivalente à do possuidor.
21. (FCC – DPE-BA – Defensor Público – 2016) A posse-trabalho:
(A) pode gerar a desapropriação de terras públicas em favor de um grupo de pessoas que realizou obras ou serviços considerados de interesse social e econômico relevante.
(B) pode gerar ao proprietário a privação da coisa reivindicada, se for exercida em extensa área por prazo ininterrupto de cinco anos, mas o proprietário tem direito à fixação de justa indenização.
(C) é aquela que permite a usucapião especial urbana, em imóveis com área não superior a 250 metros quadrados e, por ser forma originária de aquisição da propriedade, independe de indenização.
(D) está prevista no Estatuto da Cidade como requisito para a usucapião coletiva de áreas urbanas ou rurais onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor.
(E) se configura como a mera detenção, também chamada de fâmulo da posse, fenômeno pelo qual alguém detém a posse da coisa em nome alheio.
22. (FCC – TCE-CE – Procurador de Contas – 2015) Em relação à posse tem-se que:
(A) pode ela ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, ou ainda por terceiro sem mandato, nesse caso dependendo de ratificação.
(B) o sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor, mas o sucessor singular não pode unir sua posse à do antecessor, dada a natureza de sua condição jurídica.
(C) induzem posse os atos de permissão ou tolerância, mas não autorizam sua aquisição os atos violentos ou clandestinos.
(D) a posse do imóvel não tem qualquer vinculaçãocom a posse das coisas móveis que nele estiverem, a qual depende de prova autônoma de aquisição.
(E) obsta à manutenção ou à reintegração na posse a alegação de propriedade feita pelo réu.
23. (FCC – Prefeitura de São Luiz – MA – Procurador – 2016) Ao observar uma pessoa dirigindo um automóvel na rua, não se sabe, pela mera observação, se o condutor possui a qualidade de possuidor ou detentor. Isto acontece em razão da posse se distinguir da detenção em razão:
(A) da boa-fé do agente.
(B) dos critérios estabelecidos em lei.
(C) da posse indireta.
(D) dos interditos possessórios.
(E) do título de legitimação da posse.
24. (MPE/RS – Promotor de Justiça – Reaplicação – 2017) Assinale a alternativa incorreta quanto ao Direito das Coisas.
(A) As leis extravagantes podem criar novos direitos reais, sem a sua descrição expressa no dispositivo civil que os prevê.
(B) João estaciona seu carro em um estacionamento e entrega a chave ao manobrista. A empresa de estacionamento nesta situação é a possuidora do veículo, o manobrista é mero detentor do mesmo, podendo defender a posse alheia do automotor por meio da autotutela.
(C) Posse injusta para efeito possessório é aquela que tem vícios de origem na1 violência, clandestinidade e precariedade. Mas para ação reivindicatória, posse injusta é aquela sem causa jurídica que possa justificá-la.
(D) O fideicomisso, a propriedade fiduciária e a doação com cláusula de reversão são casos de propriedade resolúvel, que produz efeitos ex tunc
(E) Luís tem a posse de um terreno de 830 m2 (oitocentos e trinta metros quadrados). Certo dia, a área de 310 m2 (trezentos e dez metros quadrados) desse terreno foi invadida. A ação cabível no caso é a de manutenção de posse.
25. (PGE/AC – FMP Concursos – Procurador do Estado – 2017) Considere as seguintes afirmativas sobre o tema da posse no âmbito do Código Civil. Assinale a alternativa incorreta.
(A) A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
(B) O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada mesmo sem saber que o era.
(C) Ao sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
(D) Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
(E) Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido
26. (TJRO – IESES – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – 2017) É certo afirmar:
I. A posse somente pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante.
II. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
III. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, devendo ser considerado o seu estado civil.
IV. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.
Analisando as proposições, pode-se afirmar:
(A) Somente as proposições I e II estão corretas.
(B) Somente as proposições II e IV estão corretas.
(C) Somente as proposições III e IV estão corretas.
(D) Somente as proposições I e III estão corretas.
27. (Prefeitura de Penalva/MA – IMA – Procurador Municipal – 2017) Sobre a posse, nos termos do Código Civil, é CORRETO afirmar que:
(A) Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
(B) Induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
(C) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a detenção em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
(D) Por se tratar de direito personalíssimo, a posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor.
28. (TJSC – FCC – Juiz Substituto – 2017) A posse de um imóvel:
(A) transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, sendo que o sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor, e, ao sucessor singular, é facultado unir sua posse à do antecessor para os efeitos legais.
(B) não se transmite de pleno direito aos herdeiros ou legatários do possuidor, mas eles podem, assim como a qualquer sucessor a título singular é facultado, unir sua posse à do antecessor, para efeitos legais.
(C) transmite-se de pleno direito aos sucessores a título universal e a título singular, não se permitindo a este recusar a união de sua posse à do antecessor, para efeitos legais.
(D) não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres, tendo, cada novo possuidor, de provar seus requisitos para os efeitos legais.
(E) só pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende, mas não por representante ou terceiro sem mandato, sendo vedada a ratificação posterior.
29. (TJMG – CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – 2017) Nos termos do Código Civil, a posse pode ser adquirida:
(A) somente pela própria pessoa, já que se trata de direito pessoal próprio e fático.
(B) somente pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante.
(C) pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante e, ainda, por terceiro sem mandato, e sem maior formalidade, porque trata-se de questão eminentemente fática.
(D) pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante e por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
30. (DPE-PR – FCC – Defensor Público – 2017) Sobre posse, é correto afirmar:
(A) O locatário, em que pese possuidor direto, não pode invocar proteção possessória contra terceiro esbulhador do imóvel por ele locado, pois lhe falta o animus domini.
(B) O defeito da posse injusta não pode ser invocado contra o herdeiro que desconhecia essa característica da posse exercida pelo falecido.
(C) O fato de o esbulhador ter adquirido sua posse mediante violência física inquina vício em sua posse mesmo que, posteriormente, compre o bem do esbulhado.
(D) O comodatário, devidamente notificado para sair do bem dado em comodato, e que não o faz no prazo assinalado, passa a exercer posse precária.
(E) A posse ad usucapionem é aquela que, além dos elementos essenciais à posse, deve sempre se revestir de boa-fé, decurso de tempo suficiente, ser mansa e pacífica, fundar-se em justo título e ter o possuidor a coisa como sua.
31. (MPE-RO – FMP Concursos – Promotor de Justiça Substituto – 2017) Em relação aos efeitos da posse estabelecidos no Código Civil, assinale a alternativa correta.
(A) Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente na posse a que tiver a coisa, mesmo que manifesta a obtenção por modo vicioso.
(B) O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa a que não der causa.
(C) O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos, devendo ser restituídos os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé e os frutos colhidos com antecipação.
(D) O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, mesmo que prove que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
(E) O possuidor de má-fé terá direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, assistindo-lhe o direitode retenção pela importância delas.
32. (TJMG – CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – 2017) João Silva é detentor, como fâmulo da posse de seu primo José Silva, de um imóvel rural (sítio de 5 hectares) há mais 20 anos, e quando foi notificado pelo proprietário que lhe pedia para devolver o imóvel, ingressou com uma ação de usucapião, alegando posse vintenária, ininterrupta e pacífica, portanto, segundo ele, com requisitos para fins da prescrição aquisitiva. Em relação a esse caso hipotético, é correto afirmar:
(A) Tendo ficado na posse pacífica e sem interrupção do imóvel por mais de 20 anos, é perfeitamente possível pedir a declaração de domínio via usucapião, quer por ação direita quer por via de exceção.
(B) Pelo princípio da função social da propriedade, ao ficar na posse do imóvel de forma pacífica e sem interrupção por mais de 20 anos, é viável arguir com êxito em ação direta ou em defesa a exceção de usucapião.
(C) Como fâmulo da posse, tem mera detenção, de forma que não pode arguir usucapião, independentemente do lapso temporal da posse.
(D) Desde que não tenha João Silva nenhum outro imóvel em seu nome, tem ele o direito de usucapir o imóvel em questão em face da posse pacífica e sem interrupção.
33. (TJMG – CONSULPLAN – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento – 2017) Acerca da posse, nos termos do Código Civil, é correto afirmar:
(A) O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
(B) Ao possuidor de má-fé não serão ressarcidas as benfeitorias necessárias; mas lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, e pode levantar as voluptuárias.
(C) As benfeitorias não se compensam com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem.
(D) O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor da data da turbação ou esbulho.
34. (TJPR – CESPE – Juiz Substituto – 2017) Acerca do direito das coisas, assinale a opção correta à luz do Código Civil e do entendimento doutrinário sobre o tema.
(A) Caso seja instituído o usufruto em favor de dois usufrutuários, o falecimento de um deles gerará de pleno direito o acréscimo ao sobrevivente.
(B) Ao efetuar o desdobramento da posse, o proprietário perde a condição de possuidor.
(C) Para fins de proteção possessória, deve ser demonstrado algum vício objetivo da posse, não sendo imprescindível a constatação de má-fé do esbulhador.
(D) O conceito de multipropriedade, que perpassa a análise de uso compartilhado, fere o atributo de exclusividade da propriedade.
35. (Magistratura do Mato Grosso – 2006). Considerando o direito possessório, responda às seguintes questões:
(A) Em razão do desforço imediato, é possível exigir a função social da posse aplicada em conjunto com o princípio da igualdade substancial? Explique e fundamente a resposta.
(B) Qual o sentido teleológico da proteção jurídica da posse?
Gabarito fornecido pela instituição
a) Sim, o desforço imediato é a consequência da aparência de propriedade que lhe é inerente na situação de se configurar a função social da posse, em contrário. A função social da posse advém da função social da propriedade (art. 5.º, inc. XXIII, CF), aplicada em conjunto com o princípio da isonomia substancial (art. 5.º, caput, CF).
Ainda, de forma indireta, conforme arts. 183 e 191, CF.
Não há disposição específica na Constituição ou em lei ordinária que trate da função social da posse, mas ela é excluída destas normas.
Situação já abordada, por exemplo, pelo Tribunal de Alçada de Minas Gerais, no agravo de instrumento 425.429-9, 2.ª Turma Cível, rel. Juiz Alberto Vilas Boas.
“A função social da posse pode ser independentemente da expressa previsão do legislador constitucional ou infraconstitucional. Sendo a posse o exercício fático de algumas das posições jurídicas ao domínio, a função social da propriedade (art. 5.º, inc. XXIII, da Constituição Federal) é plenamente aplicável a ela” (Renato Duarte Franco de Moraes. A função social da posse. Direito Civil – Estudos em homenagem à professora Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka. São Paulo: Método, 2006).
b) Conforme a teoria de Ihering, adotada em nossa codificação atual e na anterior, a posse merece proteção em razão do desdobramento da aparência de propriedade, defendendo-se aquilo que aparenta ser de acordo com o direito.
Evitam-se conflitos e o uso da violência, o que não ocorreria se não houvesse a estabilidade conferida pela proteção possessória.
“Em suma, o bem jurídico inicialmente tutelado com a defesa da posse é o exercício fático das posições jurídicas do domínio. Com isso, defende-se mediatamente a paz social” (Renato Duarte Franco de Moraes. A função social da posse. Direito Civil – Estudos em homenagem à professora Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka. São Paulo: Método, 2006).
GABARITO
01 – B
02 – C
03 – D
04 – A
05 – D
06 – A
07 – D
08 – CERTO
09 – ERRADO
10 – D
11 – B
12 – B
13 – C
14 – D
15 – B
16 – D
17 – C
18 – C
19 – B
20 – B
21 – B
22 – A
23 – B
24 – E
25 – B
26 – B
27 – A
28 – A
29 – D
30 – D
31 – C
32 – C
33 – A
34 – C

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