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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ IFPI CURSO SUPERIOR TECNÓLOGO DE ALIMENTOS DISCIPLINA: BIOQUIMICA DOS ALIMENTOS PROFESSORA: VERA LÚCIA RELATÓRIO SOBRE: AÇUCARES REDUTORES TERESINA, PIAUÍ 2016. ALUNAS: ANA CAROLINA CAMILA FRANCISCA EVANEIDE MENDES GISELLE MATOS SCHIRLAYNE DE SOUSA 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 03 2. OBJETIVOS............................................................................................................. 04 3. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................... 04 3.1 Materias.................................................................................................................... 04 3.2 Metodologia.............................................................................................................. 04 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................ 05 5. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 06 6. ANEXOS.................................................................................................................. 07 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 09 3 1. INTRODUÇÃO No grupo dos glicídios têm-se os mais variados tipos de substâncias, desde os monossacarídeos, representados pela glicose, os dissacarídeos, dos quais os mais frequentes em alimentos são a sacarose e a lactose, até os polissacarídeos, como amido e celulose. Os monossacarídeos podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves, tais como os íons férricos (Cu³+) e cúprico(Cu²+). O carbono do grupo carbonila é oxidado pela carboxila. A glicose e outros açúcares capazes de reduzir os íons férrico ou cúpricos são chamados de açúcares redutores. Essa propriedade é a base de Fehling. Um teste qualitativo para presença de açúcares redutores. É também possível determinar a concentração de um açúcar pela medida da quantidade de agente oxidante que é reduzido pela solução desse mesmo açúcar (NELSON E COX, 2006). Um açúcar é dito redutor, se ele possui na molécula um grupo aldeído ou cetona. Estão também incluídos no grupo dos açúcares redutores os açúcares que não possuem este grupo, mas são capazes de formar este grupo quando em solução isomerismo. Os açúcares não redutores não apresentam a hidroxila do carbono anomérico livre (OH participa da ligação glicosídica). Figura 1 - Fórmula estrutural do açúcar redutor e não redutor. 4 2. OBJETIVOS Identificar os açúcares redutores e não redutores e se nos mesmos ocorriam ou não reações entre eles diante da metodologia empregada. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Solução de Frutose; Solução de Sacarose; Solução de Lactose; Solução de Glicose; Leite; Ácido Clorídrico (HCl); Hidróxido de Sódio (NaOH) 20%; Reativos de Fehling A e B; Água destilada; Tubo de ensaio; Pipeta; Proveta; Chapa aquecedora; Bécker. 3.2 Metodologia Para realizar o experimento, o primeiro adicionou-se a cada tubo de ensaio 2ml de cada resíduo (frutose, lactose, sacarose, glicose e leite), 5ml de água destilada e 2ml de reativo de Fehling A e Fehling B. No segundo passo, todos os tubos de ensaio foram levados ao banho-maria a 100ºC por 3 minutos. A notou-se os resultados. Para o terceiro passo, pegou-se novos tubos de ensaio, e foram adicionados novamente 2ml de cada resíduo (frutose, lactose, sacarose, glicose e leite), 5ml de água destilada e 1ml de HCl, logo em seguida todos foram levados ao banho-maria por 7 minutos. Os tubos foram retirados e postos para o resfriamento em temperatura ambiente para posteriormente serem adicionados em cada um dos tubos mais 2ml de NaOH 20% e 5 2ml de Fehling A e B. Os tubos foram para o banho-maria novamente, e após serem observadas as mudanças as mesmas foram retiradas. Anotou-se os resultados. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Ao adicionar aos tubos de ensaio 2ml de cada resíduo (frutose, lactose, sacarose, glicose e leite), 5ml de água destilada e 2ml de Fehling A e B e depois ir ao banho-maria por 3 minutos, observou-se que em todas as amostras (menos na de Sacarose que permaneceu no tom azul céu), haviam modificado sua cor inicial para a cor laranja tijolo com um precipitado no fundo. Isso ocorreu porque a oxidação do carbono anomérico da glicose e outros açúcares é a base da reação Fehling: O íon cuproso produzido em condições alcalinas forma óxido cuproso, que é um precipitado vermelho. Por esse motivo concluiu-se que os tubos que apresentaram mudança de tonalidade têm açúcares com agentes redutores. O dissacarídeo lactose ocorre naturalmente apenas no leite; quando hidrolisado, libera D-galactose e D-glicose. O carbono anomérico da unidade de glicose está disponível para oxidação; portanto, a lactose é um dissacarídeo redutor (NELSON E COX, 2006). De acordo com Nelson e Cox (2006), a Sacarose (açúcar comum) é um dissacarídeo de glicose e frutose. Ela é formada pelos vegetais, porém não pelos animais superiores. Em contraste com a lactose e maltose, a sacarose contém átomos de carbonos anoméricos livres; os átomos de carbono anoméricos de ambos os monossacarídeos estão envolvidos na ligação glicosídica. A sacarose portanto é um açúcar não redutor, motivo pelo qual mesmo após o banho-maria o mesmo manteve sua cor. Ao adicionar-se à outros novos tubos de ensaio mais resíduos de frutose, lactose, sacarose, glicose e leite, 5ml de água destilada e 1ml de HCl e os mesmos serem levados logo em seguida para o banho-maria por 7 minutos, para após o resfriamento deles serem postos mais 2ml de NaOH 20% e mais 2ml de Fehling A e B e voltarem ao banho-maria novamente, observou-se que houveram modificações de tonalidades, até mesmo da sacarose mesmo sendo feitas as mesmas reações três vezes por grupos diferentes. 6 5. CONCLUSÃO Concluiu-se que com base na reação de Fehling, foi possível determinar os açúcares redutores e não redutores de cada resíduo. Logo após os resultados concluiu-se que nos resíduos que possuíam a presença dos açúcares redutores, houve a mudança de tonalidade (cor laranja tijolo), o que caracteriza agentes redutores. 7 6. ANEXOS Figura 2 – Tubos de ensaios com resíduos e Fehling. Figura 3 – Inicio do banho-maria. Figura 4 – Mudança de tonalidade ainda no banho- maria. Figura 5 – Sacarose é um açúcar não redutor, a mesma não mudou sua cor. Figura 6 – Tubos de ensaio com resíduos e HCl. Figura 7 – Banho-maria. 8 Figura 8 – Após o banho-maria, já com a adição de Fehling. Figura 9 – Tubos novamente no banho-maria. Figura 10 – Mudanças de tonalidade. Figura 11 – Resultado: além dos outros resíduos mudarem de tonalidade a sacarose também mudou, pois o mesmo comportou-se como açúcar-redutor. 9 REFERÊNCIAS NELSON, D. L., COX, M. M. Lehninger. Principio de Bioquímica. 3. Ed. São Paulo: Savier, 2006.
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