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Trabalho de Articulações!! Cris

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TRABALHO
 DE 
 ANATOMIA 
 
TEMA: ARTICULAÇÕES
DUPLA: CRISTIANE FERNANDES
 
O que são Articulações?
 As articulações são conexões naturais existentes entre dois ou mais ossos, nos vertebrados, ou entre os artículos dos apêndices dos invertebrados.
Nos vertebrados superiores, as articulações móveis estão revestidas de cartilagem e incluem bolsas de fluido lubrificante. Podem ser sinoviais, fibrosas ou cartilagíneas.
A coluna vertebral é um exemplo de articulação semi-móvel.
O crânio é um exemplo de articulação imóvel.
O joelho é um exemplo de articulação móvel.
Fibrosas ou sinartrose 
Articulação fibrosa ou sinartrose (do latim sin sem, artrose movimento) é aquela que apresenta tecido fibroso interposto entre os ossos, podendo ser[1]:
Sutura - com pequena quantidade de tecido fibroso, como as que existem entre os ossos do crânio.De acordo com a as superfícies de contato são subdivididas em:
Plana
Escamosa
Serreada
Gonfoses – articulações fibrosas que ocorrem entre cavidades e saliências (ex. dentes e maxila, dentes e mandíbula)
Sindesmoses – articulações fibrosas ligadas por fibras colágenas ou lâminas de tecido fibroso - membrana interóssea (ex.rádio e ulna; tíbia e fíbula)
 Cartilaginosas ou anfiartroses 
São as que apresentam cartilagem entre os ossos[1]:
Sincondroses – Ossos que possuem uma fina camada de cartilagem hialina ligando dois ossos. Muitas se alteram durante o desenvolvimento e podem desaparecer conforme os ossos se ossificam. Assim podem ser temporárias (como algumas do crânio) ou permanentes como as do corpo do esterno.
Sínfises ou anfiartroses – existe uma fibrocartilagem espessa interposta; Sequência: osso-cartilagem-disco-cartilagem-osso. Exemplos: Disco intervertebral e sínfise púbica).
Sinoviais ou diartroses 
Classificação de acordo com os eixos de movimento, e exemplos[1]:
Não-axial: movimento de deslizamento.
Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos):
Trocleartroses, gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo.
Trocoide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro fixo):articulações rádio-ulnar e atlanto-axial.
Artródia ou plana (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais e tarsais, articulação da mandíbula.
Biaxial (2 eixos, 4 movimentos):
Condilar ou elipsoide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando o movimento): articulações atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo.
Selar ou encaixe recíproco (relacionamento de extremidades de igual curvatura, permitindo a circundação): articulação carpo-metacarpal do polegar.
Triaxial, esferoide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril.
Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro. 
Articulações do Membro Superior
 
 
Articulações da Clavícula
 
Articulação Esternoclavicular
É uma articulação sinovial selar que une a clavícula ao esterno. Faz-se entre face articular esternal da clavícula, a face articular clavicular do esterno e cartilagem da primeira costela. Apresenta um disco intra-articular achatado que se interpõem entre as superfícies articulares do esterno e da clavícula. È o único ponto de união entre o membro superior e o tronco. Permite os movimentos de elevação e depressão do ombro, assim como diminutos movimentos de deslizamento do membro superior no tórax. Os ligamentos são:
Ligamento esternoclavicular anterior: recobre a face anterior da articulação, se origina da extremidade esternal da clavícula e se insere na parte ventral do manúbrio.
Ligamento esternoclavicular posterior: recobre a face dorsal da articulação, segue o mesmo sentido que o ligamento supracitado.
Ligamento interclavicular: é um feixe chato que une uma clavícula a outra e estas ao esterno.
Ligamento costoclavicular: origina-se da extremidade esternal da clavícula indo se inserir na cartilagem costal da primeira costela.
O disco articular (discus articularis): é liso, plano e tem formato quase circular, encontra-se interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula. Molda a articulação dividindo a cavidade articular em dois espaços, cada qual envolto pela membrana sinovial.
Articulação esternoclavicular. 
Articulação Acromioclavicular
É uma articulação sinovial artródia (plana) entre face articular acromial da clavícula e a borda medial do acrômio. Esta articulação permite apenas movimentos limitados de deslizamento da clavícula na escapula. Esta unida pelos ligamentos:
Ligamento acrômioclavicular: tem forma de quadrado e une a extremidade acromial da clavícula ao acrômio. Ligamento coracoclavicular: une a clavícula ao processo coracóide da escapula. É constituído por duas partes denominadas ligamento trapezóide e ligamento conóide.
Ligamento coracoacromial: é uma forte banda triangular que liga o processo coracóide ao acrômio. Este ligamento, juntamente com o processo coracóide e o acrômio formam uma abóboda para a proteção da cabeça do úmero.
Articulação do Ombro ou Escapuloumeral
É uma articulação sinovial esferóide que existe entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escapula. É dotada de amplos movimentos de: rotação, flexão, extensão, adução, abdução e circundação. Os ligamentos não mantem as superfícies articulares em aposição, uma vez que úmero pode ser separado por um espaço considerável da cavidade glenóide. A função dos ligamentos do ombro é limitar a amplitude dos movimentos, isso se faz necessário por que a cavidade glenóide é rasa e deixa a cabeça do úmero muito livre. Para moldar essa articulação a cartilagem articular do úmero é mais espessa no centro e a cartilagem articular da cavidade glenóide é mais espessa nas extremidades, formando assim um espaço mais restrito dando uma maior estabilidade para a articulação. Os ligamentos responsáveis pela estabilização desta articulação são:
Ligamento coracoumeral: origina-se do processo coracóide da escápula e se insere próximo ao tendão do músculo bíceps braquial, fortalecendo a parte superior da escápula.
Ligamento glenoumeral: é muito espesso e resistente. Circunda quase que totalmente a cabeça do úmero fixando-a aos lábios da cavidade glenoidal. È dividido em três porções – superior, média e inferior.
Ligamento umeraltransverso: é bastante estreito e forma um canal para o tendão do bíceps ao saltar de um tubérculo ao outro.
Lábio glenoidal: é uma faixa de fibrocartilagem que circunda a borda da cavidade glenóide para moldar a articulação e dar maior estabilidade aos movimentos do ombro.
Bursa ou Bolsa subacromial – É um saco contínuo à cápsula articular preenchido por liquido sinovial. Sua função é diminuir impacto e atrito entre os ossos, tendões e músculos nas articulações.
.
Articulação do Cotovelo
A união entre o úmero e os ossos do antebraço constitui a articulação do cotovelo. É uma articulação sinovial do tipo gínglimo (dobradiça) e mista, uma vez que existem mais de dois ossos se articulando simultaneamente. É, portanto, dividida em três. Uma articulação entre a tróclea do úmero e incisura troclear da ulna (articulação umeroulnar), uma articulação entre o capítulo do úmero e a fóvea articular da cabeça do rádio (articulação radioumeral) e uma articulação entre a circunferência articular da cabeça do rádio e incisura radial da ulna (articulação radioulnar proximal). Todas essas articulações estão conectadas por uma cápsula articular bastante ampla e que se torna mais espessa nas laterais onde ganha características ligamentares que recebem o nome de ligamento colateral ulnar eligamento colateral radial.
 
Radioumeral
É a articulação da fóvea da cabeça do radio com o capítulo do úmero. Permite os movimentos de rotação, flexão e extensão. É considerada uma articulação esferóide limitada.
Umeroulnar Faz-se entre a troclea do úmero e a incisura troclear da ulna e pela disposição anatômica das estruturas envolvidas, que se encaixamcomo uma dobradiça, é considera um gínglimo. Essa articulação serve exclusivamente para realizar os movimentos de flexão e extensão do antebraço sobre o braço.
 
Radioulnar Proximal
É a articulação entre a circunferência articular da cabeça do rádio com incisura radial da ulna. É uma sinovial tropóide, trocóide ou pivô. Ligamento anular: são feixes de tecido fibroso que envolvem a cabeça do rádio unindo-o a incisura radial da ulna como se fosse um anel, permitindo somente o movimento de rotação entre o rádio e a ulna. Os ligamentos do cotovelo são:
Ligamento colateral ulnar: é um feixe triangular que se origina do epicôndilo medial do úmero e caminha em direção ao olécrano.
Ligamento colateral radial: é menor e se origina do epicôndilo lateral do úmero se inserindo no ligamento anular do rádio.
Ligamento anular do rádio: É um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em contato com a incisura radial da ulna. Desta forma estabilizando a articulação e permitindo o movimento de deslizar do rádio em ralação a ulna. Movimento fundamental no processo de supinação e pronação da mão.
 
Radioulnar Distal
È uma articulação sinovial trocóide que ocorre entre a cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio. Permite somente o movimento de rotação. Os ligamentos são: Ligamento radioulnar ventral Ligamento radioulnar dorsal Ambos ligamentos são espessamentos da cápsula articular que se dirigem do rádio em direção a ulna transversal aos dois ossos.
Articulações da Mão
As articulações da mão podem ser divididas entre as articulações do punho e articulações dos dedos ou quirodáctilo. A articulação entre a mão e o antebraço e feita através da articulação entre o rádio e os ossos do carpo (articulação radiocarpal) e as articulações entre os ossos do carpo (articulações intercarpianas). A ulna, apesar de estar presente nessa extremidade articular, não se articula diretamente com o carpo. Quem faz essa interface é o menisco ou disco articular do punho.
 
Radiocarpal
È uma articulação sinovial do tipo elipsóide formada pela face articular carpal do rádio e disco articular com o osso escafóide, semilunar e piramidal. A face articular do rádio a face inferior do disco articular formam uma superfície elíptica e côncava que recebe a face convexa dos ossos proximais do carpo (escafóide, semilunar e piramidal). Permite amplos movimentos de adução, abdução, flexão e extensão. A cápsula articular que sustenta esta articulação é reforçada pelos seguintes ligamentos:
Ligamento radiocarpico palmar: se origina da margem anterior da extremidade distal do radio e da ulna e correm em direção as faces ventrais dos ossos da fileira proximal do carpo.
Ligamento radiocarpico dorsal: mesmo trajeto do palmar, porém, dorsal. Ligamento colateral ulnar: é arredondado e caminha do processo estilóide da ulna até o osso piramidal e o osso pisiforme.
Ligamento colateral radial: estende-se do processo estilóide do rádio para o osso escafóide e algunas fibras se inserem no osso trapézio e no retináculo dos flexores.
 
Articulação Carpometacarpal
São as articulações que ocorrem entre o carpo e o metacarpo dos dedos, sendo que o primeiro metacarpo (polegar) tem uma exceção e sua articulação será estuda separada. É uma sinovial do tipo plana e permite apenas movimentos limitados de deslizamento.
 
Articulação Metacárpica do Polegar
É a articulação sinovial selar entre o osso trapézio e o primeiro metacarpo. Possui grande liberdade de movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, circundação e oponência. Encontra-se recoberta por uma cápsula articular que é grossa, porém frouxa e que passa por toda a circunferência do primeiro metacarpo em direção a margem do osso trapézio. É essa articulação que difere a mão do homem da mão dos outros primatas. O homem é o único primata que possuí a habilidade de realizar o movimento de oponência do polegar e dessa forma utilizar a pinça entre o primeiro e segundo dedo, movimento esse que permitiu que o homem aprimorasse o uso de utensílios e com isso evoluir de forma distinta dos outros animais.
Articulação Metacarpofalângicas
São as articulações sinoviais esferóides entre os metacarpos e as primeiras falanges do segundo, terceiro, quarto e quinto quirodáctilo. Estão unidas por dois ligamentos colaterais, um de cada lado da articulação e por um espessamento da cápsula articular em sua face anterior chamadas de ligamentos palmares. Em sua porção mais profunda, as fibras dessa cápsula articular ganha sentido transverso recebe o nome de ligamento transverso profundo. Possuem movimentos limitados de flexão, extensão, adução e abdução.
 
Articulação Interfalângicas
São sinoviais do tipo gínglimo (dobradiça). Cada articulação interfalângica ou interfalangiana, possue um ligamento palmar em sua superfície anterior e dois ligamentos colaterais de cada lada de forma similar às articulações metacarpofalângicas. Os tendões dos músculos extensores dos dedos fazem o papel dos ligamentos posteriores. Permitem os movimentos extensão e flexão. Sendo que o movimento de flexão é bem mais notável do que o movimento de extensão, que é limitado pelo ligamento palmar.
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ARTICULAÇÕES DO MENBRO INFERIOR:
Articulação do Quadril ou Coxofemural
É a articulação existente entre a cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Ela é classificada como sinovial esferóide e permite movimentos amplos em todos os eixos como rotação, adução, abdução, flexão, extensão e circundução. A cartilagem articular da cabeça do fêmur recobre completamente superfície articular com exceção da fóvea da cabeça do fêmur, onde o ligamento redondo está conectado. Revestindo parcialmente o acetábulo, encontramos uma cartilagem em forma de semicírculo que recobre apenas a face semilunar do acetábulo. Nessa face encontramos uma depressão não esta recoberta por essa carilagem e que está preenchida por tecido gorduroso envolto pela membrana sinovial. Os ligamentos que unem essa articulação são:
Ligamento iliofemoral: é um feixe fibroso muito resistente que se origina da espinha ilíaca antero-superior e caminha em direção a linha intertrocantérica. 
Ligamento pubofemural: origina-se da crista obturatória e do ramo superior do pube.
Ligamento isquiofemural: é uma fita triangular de tecido fibroso denso que se inicia no ísquio distal e caminha em direção a cápsula articular.
Ligamento redondo da cabeça do fêmur: é um ligamento intra-articular que fixa a fóvea da cabeça do fêmur a incisura do acetábulo.
Articulação do Joelho
É uma articulação complexa que pode ser dividida. Existe uma articulação sinovial plana entre o fêmur e a patela (articulação femoropatelar). Outra sinovial do tipo gínglimo entre os côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia.
Moldando as superfícies articulares da articulação femurotibial encontramos dois meniscos (fibrocartilagens semilunares) que agem como corpos articulares móveis para possibilitar uma melhor transposição do esforço para os côndilos da tíbia. Por essas características podemos adicionar mais duas articulações nessa grande e complexa articulação que é o joelho. A articulação miscofemural e meniscotibial.
Essas articulações não estão bem adaptadas umas as outras, o que faz com que o movimento não seja apenas gínglimo, de dobradiça. Existe certo grau de deslizamento e rotação. Para estabilizar os movimentos existem dois ligamentos no interior do espaço articular entre a tíbia e o fêmur, os ligamentos cruzados. Fortalecendo a cápsula articular em sua face medial encontra-se o ligamento colateral medial ou tibial, o mesmo ocorre na face lateral onde se encontra o ligamento colateral lateral ou fibular.
Os movimentos da articulaçao do joelho são: flexão, extensão e rotação (diminuta e somente quando está fletido). Os ligamentos que fixam o joelho são:
Ligamento patelar: é a parte central do tendão do quadríceps femoral, sai das margens adjacentes ao ápice da patela indo se inserir na tuberosidade da tíbia.Ligamento poplíteo obliquo: é largo e achatado, se origina do côndilo lateral do fêmur e cruza a articulação indo se inserir no côndilo medial da tíbia.
Ligamento poplíteo arqueado: é pequeno em relação aos demais. Fixa o processo estilóide da cabeça da fíbula ao côndilo lateral do fêmur.
Ligamento colateral tibial: é uma fita membranosa que une o côndilo medial do fêmur ao côndilo medial da tíbia.
Ligamento colateral fibular: é um cordão fibroso que une o processo estilóide da cabeça da fíbula ao côndilo lateral do fêmuLigamentos cruzados: são ligamentos intra-articulares formados por feixes fibrosos muito resistentes que se cruzam. O ligamento cruzado anterior se origina da eminência intercondilar da tíbia e da face anterior do menisco lateral e se insere no côndilo medial do fêmur. O ligamento cruzado posterior se origina da fossa intercondilar da tíbia e se insere no côndilo medial do fêmur.
Ligamento transverso: é uma faixa fibrosa que une anteriormente o menisco lateral ao menisco medial.
Menisco medial: é quase semicircular, mais largo em sua porção externa do que interna para criar uma cavidade que limita o côndilo do fêmur, está fixado ao outro menisco pelo ligamento transverso do joelho.
Menisco lateral: é quase circular, ocupa quase toda a face articular do condilo lateral da tíbia. Da parte anterior da sua margem surgem feixes fibrosos que se estendem em direção a menisco medial para formar o ligamento transverso do joelho.
Articulações entre a Tíbia e a Fíbula
As uniões entre a tíbia e a fíbula se dão pela articulação tibiofibular proximal, tibiofibular distal e pela membrana interóssea que se estende entre os ossos em quase toda sua extensão.
Articulação Tibiofibular proximal
É uma articulação sinovial plana entre a face articular da cabeça da fíbula e a face articular fibular da tíbia. As superfícies contíguas desses ossos são planas e ovalares, estão cobertas por cartilagem e unidas pela cápsula articular e pelo ligamento anterior e posterior. Permite apenas diminutos movimentos de deslizamento. Os ligamentos:
Ligamento anterior: vai da cabeça da fíbula à face anterior do côndilo lateral da tíbia.
Ligamento posterior: origina-se da parte posterior da cabeça da fíbula e se insere no côndilo lateral da tíbia.
Membrana Interóssea
É uma ampla membrana que se estende entre as cristas ósseas da tíbia e da fíbula, separando os músculos da perna em dois compartimentos. A maior parte de suas fibras segue um trajeto oblíquo. Na parte superior, próximo a articulação tibiofibular proximal encontra-se uma abertura destinada a passagem de vasos e nervos da parte posterior da perna para a anterior.
Articulação Tibiofibular distal
É uma sindesmose formada entre a face articular do maléolo lateral e a incisura fibular da tíbia. Pouco abaixo dessa junção a articulação está coberta por cartilagem bem lisa que é contínua à cartilagem da articulação do tornozelo. É interessante observar que essa união forma uma “pinça” através do prolongamento lateral dos ossos. Essa “pinça”, que mais parece uma chave inglesa envolve o Tálus, e garante que a articulação do tornozelo seja uma articulação bastante forte e estável. È sobre essa articulação que transferimos todo o peso do corpo quando andamos. Não há movimentos apreciáveis nessa articulação e os ligamentos anterior, posterior, inferior transverso e interósseo circulam a articulação e unem firmemente as extremidades distais desses dois ossos.
Articulação do Tornozelo ou Talocrural
É uma articulação sinovial em gínglimo que se forma quando a extremidade distal da tíbia e seu maléolo, o maléolo da fíbula e o ligamento tibiofibular anterior, que em conjunto formam o encaixe que recebe a extremidade convexa superior do Tálus e suas faces articulares. Os movimentos que o tornozelo é capaz de fazer são muito amplos e se constituem pelo somatório de extensão, flexão, inversão e eversão do pé. Os ligamentos que unem esta articulação são:
Ligamento deltóide: tem forma de triângulo e une o maléolo medial ao osso calcâneo.
Ligamento talofibular anterior: une o maléolo lateral ao tálus.
Ligamento talofibular posterior: é o mais forte ligamento do tornozelo, fixa o maléolo lateral ao osso tálus pela face posterior. Ligamento calcaneofibular: é uma corda fina e longa que une o maléolo fibular ao tubérculo do calcâneo.
Articulações do Pé
Articulações do Tarso
A articulação Tálus-calcânea é uma sinovial tropóide-esferóide combinada. Permite movimentos de supinação e pronação. Todas as demais articulações são sinoviais planas que permitem a acomodação do arco plantar ao solo.
Articulações Tarsometatarsais
Essa articulação é descrita como sinovial plana. Os ossos que formam essa articulação são o primeiro, o segundo e o terceiro cuneiformes, alem do cubóide; que se articula com as bases dos ossos do metatarso. O primeiro osso do metatarso se articula com o primeiro cuneiforme; o segundo metatarso é profundamente cravado entre o primeiro e o terceiro cuneiforme; o terceiro metatarso se articula com o terceiro cuneiforme; o quarto metatarso com o cubóide e o terceiro cuneiforme; e finalmente o quinto metatarso com o cubóide. Esses ossos estão conectados pelos ligamentos: dorsal, plantar e interósseo.
Articulações Intermetatarsais
A base do primeiro metatarso não está unida com a base do segundo metatarso por qualquer ligamento; a este respeito o dedão do pé lembra o polegar. As bases dos outros quatro metatarsos são conectadas pelo ligamento dorsal, plantar e interósseo.
Articulações Metatarsofalângicas
São articulações sinoviais esferóides funcionalmente limitadas. Formadas pela união da cabeça do metatarso com as cavidades rasas nas extremidades das primeiras falanges dos dedos do pé. Essas articulações também são consideradas sinoviais condilares por alguns autores. Permitem somente os movimentos de flexão e extensão dos dedos e estão fixadas pelos ligamentos colaterais e plantares.
Articulações Interfalângicas
São articulações sinoviais em gínglimo que permitem flexão e extensão dos dedos. Cada uma dessas articulações possuem dois ligamento colaterais e um ligamento plantar. O arranjo desses ligamentos é similar ao encontrado nas articulções metatarsofalângicas. Como nos dedos da mão, o tendão do músculo extensor dos dedos substitui o ligamento dorsal.

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