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Direito Civil 2

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05/02/2015 
Direito das Obrigações (Direito Pessoal ou de Crédito)
Conceituação:
A – Clóvis Bevilacqua;
“É uma relação transitória de direito que nos constrange a dar, fazer ou não fazer alguma coisa, em regra economicamente apreciável, em proveito de alguém que, por ato nosso ou de alguém conosco juridicamente relacionado ou em virtude da lei, adquiriu o direito de exigir de nós essa ação ou omissão.” 
B – Álvaro Villaça Azevedo
“Obrigação é a relação transitória, de natureza econômica, pela qual o devedor fica vinculado ao credor, devendo cumprir determinada prestação pessoal, positiva (obrigação de dar = entregar alguma coisa a algum / Obrigação de fazer = devedor fará algo; Ex: Pedreiro, Pintor, Etc.) ou negativa (O devedor não fará algo, pois foi combinado), cujo inadimplemento (deixa de cumprir a obrigação) enseja (permite) a este executar o patrimônio daquele para satisfação de seu interesse.” 
C – Maria H. Diniz;
“O direito das obrigações consiste em um complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial, que tem por objeto prestações de um sujeito em proveito de outro.” 
D – Caio Mario da S. Pereira;
“Obrigação é o vinculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra uma prestação economicamente apreciável.” 
Sentido da palavra “Obrigação”
- Lato (Dever moral, social)
- Estrito (Dever jurídico)
Caracteres do Direito Obrigacional;
A – Direitos Relativos dirigem-se contra pessoas determinadas, vinculando sujeito ativo e passivo, não sendo “erga omnes” = contra todos. (O Direito Obrigacional não obriga nem uma pessoa estranha ao contrato.) Ex: Se uma pessoa morre e deixa divida seu patrimônio é para pagar o Credor, se sobrar vai para os herdeiros, se faltar os Credores perdem o credito. 
B – Direitos a uma prestação positiva (Dar ou Trazer) ou negativa (Não Fazer), exigindo, um comportamento do DV, ao reconhecer o Direito do CR de Reclamá-le. 
- Suj. Ativo = Credor (CR) 
- Suj. Passivo = Devedor (DV)
 * Direito Real (Vinculo com o bem, sendo assim “erga omnes” Ex. Reintegração de Posse) X Direito Obrigacional (Vinculo com uma pessoa única, não sendo “erga omnes” Ex. Show com cantores) 
10/02/2015
Distinções entre Direitos Reais (Das coisas) e Direitos Obrigacionais (Direito Pessoal ou de Crédito):
Em relação ao sujeito:
Nos Direitos Pessoais há dualidade de sujeitos (Credor e devedor = Prestação)
Nos Direitos Reais há um só sujeito, pois disciplinam a relação entre o homem e a coisa. (Uso, domínio, gozo e conseqüência). 
Quanto a ação:
O Direito Pessoal confere ao seu Titular (CR) a ação pessoal, contra o Devedor.
Nos Direitos Reais, no caso de sua violação, é conferida ao seu titular a ação real, contra quem indistintamente detiver a coisa, sendo “erga omnes”. Contra todas as pessoas que estiver com o bem, sem precisar saber a identidade especifica da pessoa.
Relativamente ao Objetivo:
No Direito Pessoal e objetivo é sempre uma prestação (Dar, fazer, ou não fazer); 
No Direito Real poderá ser coisa corpórea ou incorpórea.
Em relação ao limite:
O Direito Pessoal é ilimitado, sensível á autonomia da vontade, permitindo a criação de novas figuras contratuais; Art. 104 CC. 
No Direito Real, o Direito está limitado e regulado por lei, não podendo ser objeto de livre convenção entre as partes (Bem corpóreo e incorpóreo). Art. 1225 CC. 
Direito Obrigacional = Direito Pessoal = Direito = Direito de Crédito
 = Contrato = Vontades das partes = negocio jurídico 
 = Ato ilícito = ação ou omissão Artº 186 CC Ex: Lesão
 = Atos unilaterais Ex: Promessa 
Obs.: Entre duas pessoas - Credor e Devedor (Dever Jurídico = Prestação) Dar, Fazer ou Não Fazer.
Autonomia da vontade = Disponibilidade e liberdade. 
LIMITE do Contrato = Art.º 104 - NECESSARIO: Agente Capaz => Objeto Licito e Determinado => Forma prescrita ou não defesa em Lei. 
Ex: Contrato meu com a FEMA. 
Direito Real = Direito das Coisas
Não permite as partes fazer direitos reais, pois quem cria Direito Real é a LEI, Poder Legislativo. Art.º 1224 CC.
Obs.: Uma pessoa e um bem – Cada pessoa faz o que quiser com o bem 
Não existe autonomia da vontade. 
12/02/2015
DISTINÇÃO
Quanto ao modo de gozar os Direitos:
O Direito Pessoal exige sempre um intermediário (DEVEDOR); 
No Direito Real há o exercício direito, pelo titular, do direito sobre a coisa, desde que esta possa estar à sua disposição. 
Em relação à extinção: 
Os Direitos Creditórios extinguem-se pela inércia do sujeito; Ex: Prescrição. 
Os Reais Conservam-se até que se constitua uma situação contrária em proveito de outro titular. Ex: Usucapião. 
“As obrigações jamais se perpetua, pois tem inicio, prazo de ação, e final com prescrição por ação de uma pessoa ou não.” 
Quanto à Usucapião: Art. 1238 CC = Direito REAL 
Pode-se afirmar que é modo aquisitivo de direito real e não de direito pessoal. 
Direito Real pessoa goza de certo bem e com o tempo a pessoa passa a tomar posse se não tiver contestação. 
Bens Públicos Art. 102 
24/02/2015
Categorias Jurídicas Híbridas (entre os Direitos Obrigacionais e Reais) 
Obrigações “Propter Rem” (Própria da coisa); Ex: Eu pago o IPVA de um carro, mas vendo o carro a obrigação de pagar o IPVA é do novo proprietário. 
Ônus Reais 
Obrigações com eficácia real 
“Propter Rem” (Própria da coisa) 
Conceito: Diniz;
NATUREZA JURÍDICA: ALFREDO BUZAID;
Características das obrigações “PROPTER REM”: 
C-1) Vinculação a um DIREITO REAL, ou seja, a determinada coisa em que o DEVEDOR é proprietário ou possuidor;
C-2) Possibilidade de exoneração do DEVEDOR pela abandono, renunciado o Direito sobre a coisa;
C-3) Transmissão por meio de negócios jurídicos, caso em que a obrigação recairá sobre o adquirinte
São obrigações “Propter Rem” 
D-1) A de condômino de contribuir para a conservação da coisa comum.
D-2) As do proprietário de um apartamento, num edifício em condômino, de não alterar a forma externa da fachada/esquadrias
D-3) A do adquirente de um imóvel hipotecado de pagar o débito que o onera, se o quiser liberar. 
26/02/2015
Obrigações Híbridas: 
II) Ônus Reais: 
- Conceito: Os ônus reais são obrigações que limitam ainda que parcialmente a fruição e a disposição da propriedade. Diniz;
- Representam direitos sobre coisa alheia e prevaleceu “Erga Omnes”
- Ex: Hipoteca – Art. 1.473/74
- Exige Registro no Cartório de Registro de IMÓVEIS
III) Obrigações com eficácia Real: 
- Conceito: A Obrigação terá a eficácia real quando sem perder seu caráter de direito uma prestação, se transmite e é oponível a terceiro que adquira o bem. Diniz; 
Ex: Uma pessoa tem uma casa em Candido Mota e aluga a mesma por 5 anos e com 2 anos decidi vender a casa, o dono pode sim vender a casa dando preferência ao locatário, e dependo o locatário pode continuar morando na mesma casa. Art. 576 
- Exige registro no Cartório de Registro de IMÓVEIS ou de títulos e documentos
- Ex: Art. 576, 1417/18 CC.
03/03/2015
Direito das Obrigações 
Sujeito Passivo (Pessoas Jurídicas ou Naturais): Devedor 
Prestação Positiva (Dar, Fazer) ou Negativa (Não Fazer)
Sujeito Ativo ou Credor (que pode exigir o Adimplemento)
Caracteres da Obrigação:
É uma Relação Jurídica (Vinculação entre Credor e Devedor);
Possui CARÁTER TRANSITÓRIO; Caso Fortuito Art. 393 CC. 
 ITER OBRIGACIONAL (Ciclo Jurídico da Obrigação)
Ex.: 03/03/15 (Caso Fortuito/Força Maior) 03/03/17 Ex.: 333 CC. 
 Extinção da Obrigação
O objetivo é uma PRESTAÇÃO PESSOAL (CR x DV) e econômica (Positiva ou Negativa) com valor pecuniário, suscetível de aferição monetária. 
Possui o CREDOR, como garantia do Adimplemento, o Patrimônio do DEVEDOR. 
Elementos Constitutivos do Direito Obrigacional 
O Pessoal ou Subjetivo:
- O Sujeito Ativo => Credor
- O Sujeito Passivo=> Devedor 
05/03/2015 
Elementos Constitutivos do Direito Obrigacional:
Pessoal ou Subjetivo:
Sujeito ATIVO é o CR, aquele a quem a prestação é devida; Poderá ser determinada ou determinável (Ex.: Títulos ao Portador, Promessa de Recompensa.) Art. 452 CC. Contrato Art. 421 CC. 
CONTRATO; ATO ILICITO; DECLARAÇÕES UNILATERAIS DA VONTADE. 
Sujeito Passivo: É quem deverá cumprir a obrigação DV. 
MATERIAL (A Prestação), que deverá ser:
Lícita, isto é, conforme o Direito e a Moral, aos bens Costumes e à ordem Pública (Art. 104 e 166, II)
Possível física e juridicamente, isto é, poder ser realizada quando a natureza permitir e não ser proibida por lei.
Determinada ou determinável, sob pena de não haver obrigação válida.
PATRIMONIAL, já que é imprescindível que seja suscetível de estimação econômica.
Vínculo Jurídico entre CR e DV, não existe vicio, contrato valido. 
VICIO Art. 148 CC. 
10/03/2015
Fontes das Obrigações 
Conceito: São os fatos jurídicos que dão origem aos vínculos obrigacionais, em conformidade com as normas jurídicas, ou seja, os fatos jurídicos que condicionam o aparecimento das obrigações.
Espécies de Fonte das obrigações:
A – Fonte Primária ou Imediata: A Lei
B – Fonte Mediata: São aqueles fatos constitutivos as relações obrigacionais, isto é, os fatos que a Lei considera suscetível de criar relação Creditória. 
Fato Jurídico: 
A – Natural “Stricto Sensu” (Coisas Naturais; Chuva, terremoto, raios)
B – Humano 
B1) Voluntário (Contrato = Voluntario) Art. 104 CC
B2) Involuntário (Ato Ilícito = Acidente) Art. 927 CC 
Obrigações decorrer de fato humano voluntário ou involuntário e da Lei, que criou um ato volitivo e um vinculo obrigacional.
Fato Jurídico
 Natural Humano (Voluntario ou Involuntário) 
12/03/2015
Obrigações em relação ao seu Vínculo:
Obrigação Civil:
- Conceito: “A um vínculo jurídico que sujeita o devedor a realização de uma prestação positiva ou negativa no interesse do credor.” Diniz
=> Vínculo Jurídico que crie um devedor Jurídico
Art. 393 CC = Caso Fortuito e Força Maior (Queda de neve, Chuva, Greve, Efeitos Econômicos, Naturais ou Políticos.) REGRA
Ex.: Exceto => Obrigação de entregar o carro e cai um Raio e o carro pereceu, não sou obrigado a entregar o carro; “clausula expressa” entregar o dinheiro.
Função Social = 421 CC (Problema entre contrato de partes não pode prejudicar terceiros.) 
Obrigação Moral: O Devedor cumpri o contrato se quiser (Obrigação Inexigível Judicialmente)
- Conceito: “Constitui mero dever de consciência cumprido apenas por questão de princípios, logo, sua execução é, sob o prisma jurídico, mera liberalidade.” Diniz. 
=> Inexigível Judicialmente
=> Dever de consciência;
Mera liberalidade 
Ex.: Sujeito no final da vida e tem bens, chama alguém próximo para doar um bem para pessoa especifica verbalmente, não fez uma declaração e nem a tradição, então o devedor pode cumprir ou não, e pode ir para o inventario se o ouvinte não quiser fazer. 
Obrigação Natural:
- Conceito: A Obrigação Natural consiste num Crédito em que o credor não tem Direito de Ação contra o devedor. 
- Vícios Moralmente Condenáveis (Jogos de azar ou aposta / Dividas Prescritas); Inexigível Judicialmente; Art. 814 e 882 CC 
Obrigação de Dar (Entregar Onerosamente): 
Conceito: A obrigação de prestação de coisa vem a ser aquela que por objeto mediato uma coisa, que por sua vez, pode ser certa ou determinada (Art. 233/242 ou Incerta Art. 243/246) 
Obrigação de Dar coisa Certa: Art. 233 CC
- Conceito: “Temos a obrigação de dar coisa certa quando seu objeto é constituído por um corpo certo e determinado, estabelecendo entre as partes da relação obrigacional um vinculo em que o devedor devera entregar ao credor uma coisa individuada” Coisa diferente das demais embora parecida.
Obrigação de Dar Coisa Incerta; Art. 243 CC
- Conceito: “A Obrigação de dar coisa incerta consiste na relação obrigacional em que o objeto, indicado de forma genérica no inicio da relação, vem a ser determinado mediante um ato de escolha, por ocasião de seu adimplemento (pagamento, cumprir).” Regra o Devedor escolhe e entrega a coisa, salvo disposição em contrario.
17/03/2015
Obrigação de Fazer (Art. 247 / 251 CC) 
- Conceito: Rubens Limongi França “Obrigação de fazer é a que vincula o devedor a prestação de um serviço ou ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em beneficio do credor ou de terceiro.” 
* Exemplos: Construir uma casa, transmitir uma Escritura Pública em Cartório, Escrever um livro, Etc. 
- Espécies de obrigações de Fazer:
Obrigações de Fazer de Natureza Infungível:
- Conceito: “A obrigação de fazer Infungível é aquela que somente poderá ser executada pelo próprio DV, uma vez que levam em conta suas qualidades pessoais.” 
* Exemplo: Compor uma música, pintar um quadro, etc.
Levam em conta certos requisitos pessoais do DV: Habilidade, técnica, cultura, reputação, pontualidade, idoneidade, experiência, etc. 
Obrigação de Fazer de Natureza Fungível:
- Conceito: “É aquela em que a prestação do ato pode ser realizada indiferentemente, tanto pelo DV como por terceiro, caso em que o CD poderá mandar executar o ato a custa do DV.” 
* Exemplo: Construção de uma casa, reparo de um veículo, etc. 
19/03/2015
Conseqüências do Inadimplemento da Obrigação de Fazer:
- Descumprimento Inadimplemento:
A) Sem Culpa do DV: Art. 248, 1º parte (Extinção da Obrigação, salvo exceção) 
B) Com culpa do DV: Art. 248, 2º parte c/c Art. 389 e 402 CC (Respondera por perdas e danos com correção monetária, isso se não houver caso fortuito ou força maior) 
=> Ver também Art. 393 “Caso Fortuito ou Força Maior efeitos extraordinário e imprevisível, normalmente causas da natureza, fato econômico ou governo, sem culpa do DV” 
Obrigação de Não Fazer Art. 250 e 251 CC
- Conceito: “É aquela em que o DV assumi o compromisso de se abster de algum ato, que poderia praticar livremente se não tivesse obrigado a atender interesse jurídico do credor ou de terceiro.”
* Praticando o ato ele estará fazendo um inadimplemento 
Ex.: Contrato de trespasse Art. 1147 CC – Ex.: Venda de uma padaria na avenida, o dono da padaria não pode abrir outra padaria por um tempo determinado e certo território; Regras de condomínio; 
24/03/2015
Obrigações de Não Fazer
Descumprimento da Obrigação de Não Fazer
Pela impossibilidade da abstenção do fato, sem culpa obrigou a não praticá-lo. Havendo Força maior ou Caso fortuito, resolvendo-se a obrigação, resultando exoneração do DV. Art. 250 CC
Pela inexecução culposa do DV, ao realizar por negligência ou interesse, ato que o CR poderá exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, resultando em perdas e danos. Art. 251 CC
Obrigações Quanto a Liquidez do Objeto:
Obrigação Líquida (Objeto Certo e Individuado) 
- Conceito: Obrigação Líquida aquela obrigação certa, quanto a sua existência e determinada quanto ao seu objeto
Ex.: Divida R$ 100,00 e vence no dia 30/03/2015 e pago; acaba o vinculo. 
Conseguinação 
Obrigação Ilíquida:
- Conceito: 
Ex.: Acontece um acidente, o autor e acusado e só depois da conclusão do processo e da sentença do Juiz, após isso o DV apela para o Tribunal que julga e devolve o processo para a casa de origem, para que um perito fale sobre o valor dos danos e aconteça uma obrigação líquida. 
36/03/2015
Obrigações Relativas ao Modo de Execução (Art. 313 e 314 CC) 
Obrigações Simples:
- Conceito: É aquela cuja prestação recai somente sobre uma coisa ou sobre um ato. (Apenas uma prestação e sem alternativas de fazer outra prestação.)
- Exemplo: Dar um livro e o DV faz a obrigação, único ato. 
Obrigações Cumulativas (Multiplicidade de prestações) 
- Conceito: A obrigação cumulativa é uma relação múltipla por conter duas ou mais prestação de dar, de fazer ou de não fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo titulo que deverão realizar-se totalmente, pois o inadimplemento de umaenvolve o seu descumprimento total. 
=> O credor não está obrigado a receber uma, sem a outra.
=> O devedor só se quitará fornecendo todas as prestações.
- Exemplo: Pessoa esta negociando um carro, e o carro esta com o documento atrasado, o vendedor se compromete a entregar o carro sem nem uma obrigação do veiculo atrasado; Compra de um bem parcelado. 
Obrigações Alternativas: (Art. 252 a 256 CC)
- Conceito: Obrigação alternativa é a que contem duas ou mais obrigações com objetos distintos na qual o DV se libera com o cumprimento de uma só delas mediante escolha sua ou do CR.
=> A principal questão está na concentração/escolha, que de múltipla e indeterminada passa a ser, então, simples e determinada
=> A escolha cabe ao DV.
- Exemplo: Faço um consorcio e no final recebo um carro ou recebo uma carta de crédito, a escolha cabe ao DV. 
23/04/2015
Obrigações Relativas ao Tempo de Adimplemento: 
Obrigação Momentânea ou Instantânea: “Obrigação momentânea, instantânea ou transeunde é a que se consuma em um ato só em certo momento.” Ex.: Comprar um copo de café. 
Obrigação de Execução Continuada ou Periódica: “Também chamado de execução duradoura, continua, de trato sucessivo ou periódico e a que se protrai no tempo, caracterizando-se pela pratica ou abstenção de ato reiterados, solvendo-se num espaço mais ou menos longo de tempo.” Ex.: Parcela de bem.
Obrigações Quanto aos elementos Acidentais: Art. 121 CC
Obrigação Condicional: “É a que contem clausula que subordina seu efeito a evento futuro e incerto.” Qualquer obrigação pode ter obrigação condicional, ato futuro e incerteza nos atos do Art. 122 CC. (A Sorte esta lançada)
Obrigação Modal: “É a que se encontra onerada com um modo ao encargo, isto é, por uma clausula acessória é imposto um ônus a pessoa natural ou jurídica contemplada pela relação creditória.” Ex.: Doação feita com onerosidade. Um cidadão é dono de terra perto do Fema e doa para prefeitura, mas o doador impõe um ônus, como a construção de uma creche se isso acontecer tubo certo, casa o ônus não seja feito o doador poderá requerer o bem novamente se tiver clausula de reverso. Obrigação que tenha um encargo. 
Obrigação a Termo = Prazo: “É aquela em que as partes subordinam os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo.” Ex.: “Vou alugar um imóvel para depois de seis meses, mas já posso efetuar o contrato, futuro e certo.” Eficácia e Validade 
Obrigações quanto à pluralidade de sujeito:
Obrigação Divisível:
Obrigação Indivisível:
Noção geral de Divisibilidade / Indivisibilidade (Art. 87/88 CC) 
28/04/2015
Obrigações Divisíveis 
- Conceito: É aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, sem prejuízo de sua substancia e de seu valor, pois comportam cumprimento fracionado. 
Obrigações Indivisíveis 
- Conceito: É aquela cuja prestação só pode ser cumprida por inteiro, não comportando sua cizão (divisão) em varias obrigações parceladas distintas. 
 
Espécies de Indivisibilidade 
A – Convencional/Aquela ajustada contratual = Vontades da parte. 
B – Legal: Decorre de Lei = Lei que impede a indivisibilidade do bem; Ex: Modulo Rural. 
C – Judicial: Decorre de decisão julgada = Transito em julgado = Sentença => Obrigação Liquida. 
D – Física/Material: Decorre da impossibilidade de fracionamento da prestação por razões física/material. 
Efeitos Jurídicos da Indivisibilidade
Avento pluralidade de devedores 
A – Cada um deles será obrigado pela divida toda. (Art. 259) Ex: Três pessoas devem um carro para outra pessoa e só uma pessoa paga, o mesmo pode cobrar a divida dos outros dois devedores. 
B – O devedor que pagar a divida ficará sub-rogado no direito do credor em relação aos coobrigados. Trata-se de uma sub-rogação lei Art. 347 ins. III. 
C - O credor não pode recusar o pagamento por inteiro feito por um dos devedores. 
Avento pluralidade de credores
A – Cada credor poderá exigir o debito por inteiro. (Art. 260 CC) 
B – O devedor ficará desobrigado pagando o todo conjuntamente, mas nada obsta que se desonere pagando a divida integralmente a um dos credores, desde que autorizado pelos demais. Consignação em Pagamento.
C – Cada co-credor terá direito de exigir em dinheiro, do que receber a prestação por inteiro a parte que lhe caiba no total. (Art. 261 CC) 
05/05/2015
Obrigações Solidárias: (Relação Solidaria com multiplicidade de DV) 
- Não presunção da solidariedade: Art. 265; Obrigação de Solidariedade tem que estar expressa pela Lei (Exceção), ou pelas Partes. 
Normalmente solidariedade por interesse, ou por bondade, favor; Ex: Fiador, avalista. 
- Fontes das Obrigações Solidárias: 
A – LEGAL, quando decorre da lei.
Ex: Art. 585 sobre o contrato de comodato. Art. 942 sem a reparação de danos. Art. 259 bem indivisível então a obrigação é solidaria. 
B – CONVENCIONAL/CONTRATUAL: Decorre da vontade das partes. 
12/05/2015
Obrigações quanto ao Conteúdo: 
Obrigação de MEIO:
- Conceito: Gonçalves; É aquela em que o devedor se obriga tão somente a usar de prudência e diligencia na prestação de certo serviço para atingir um resultado, sem, com tudo se vincular a obter. 
- Inexigência de Resultado Certo e Determinado
- Exigência de Comportamento diligente e prudente do DV
=> Exemplos: Contrato serviços médicos/advocatícios 
Obrigação de Resultado:
- Conceito: Gonçalves; É aquela em que o CR tem o direito de exigir do DV um resultado, sem o que se terá o inadimplemento da relação obrigacional. 
- Exigência de Resultado certo e determinado 
- Inadimplemento: apenas se for a hipótese de caso fortuito ou força maior; 393 CC. Clausula contratual que mesmo em caso fortuito ou força maior a obrigação tem que ser feita. 
=> Exemplos: Contrato de transporte de pessoas ou cargas
Obrigações de Garantia:
- Conceito: Gonçalves; É a que tem por conteúdo a eliminação de um risco, que pesa sobre o CR. Visa reparar as conseqüências da realização do risco. 
=> Exemplos: Contrato “Aleatório”: Álea é rico; sorte é acaso; Seguro, Garantia, Fiança, etc. 
441 CC Vicio Redibitório 
14/05/2015
EFEITOS DAS OBRIGAÇÕES 
O principal efeito das obrigações é gerar para o CR o direito de se ver pago pelo DV. O correndo o PAGAMENTO da obrigação ela será EXTINTA. 
Pessoas vinculadas na obrigação: CR e DV; Não há vinculação de terceiros; apenas herdeiros e sucessores estarão vinculados (art. 1792/182), exceto nas obrigações personalizadas (infungíveis) 
DO PAGAMENTO DAS OBRIGAÇÕES:
Pagamento Direto: Cumprimento voluntário da obrigação pelo DV. (Tempo, forma e lugar) 
Pagamento Indireto, Mediante: 
- Consignação em pagamento – Art. 334/345 CC 890/900 CPC
- Sub-rogação – Art. 346/351 CC
- Imputação do Pagamento Art. 352/355 CC
- Dação em Pagamento – Art. 356/359 CC
- Compensação – Art. 368/380 CC
- Confusão – Art. 381/384 CC
- Demissão de Dívida – Art. 385/388 CC
Espécies de Representantes do CR:
Representante Legal: Decorre de determinação legal, como por exemplo, os pais que representam os filhos, os curadores que representam os curatelados, os tutorem que representam os tutelados. 
Representante Judicial: Decorre de determinação judicial, ou seja, haverá sempre uma sentença judicial determinando esta representação. Exemplo um sindica de massa falida; um inventariante; administrador de empresa penhorada. 
Representante Convencional: Art. 653 CC; Decorre de nomeação da parte, que outorgará poderes para outra pessoa dar quitação, nos termos do Art. 653 CC e seguintes.
Credor Putativo: Parece ser o CR, mas não é. Exemplo filhos do falecido. Para ter validade o pagamento tem que ser de Boa Fé e com Justificativa Plausível.
19/05/2015
Pagamento por Consignação:
Conceito: O pagamento por consignação é o meio indireto do DV exonerar-se do liame obrigacional, consistente no deposito judicial da coisa devida, nos casos e formas legais; Diniz;
Casos Legais de Consignação:
A – Se o CR, sem justa causa, recusar a receber o pagamento ou dar quitação na devida forma(mora do CR)
B – Se o CR não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condições devidos;
C – Se o CR for desconhecido, tiver sido declarado ausente (art. 22) residir em lugar incerto, de acesso difícil ou perigoso, etc. LINS
D – Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objetivo do pagamento. 
Art. 334 e SS. CC
890 a 900 CC
 
21/05/2015
Requisitos Objetivos da Consignação:
A – Existência de um débito Liquido (Valor correto) e Certo (Contrato)
B – Que compreenda a totalidade da prestação devida (art. 313, 314, 244) 
C – Que tenha expirado o prazo de vencimento
D – Em relação ao modo de pagamento que sejam observadas as clausulas estipuladas;
E – A oferta/oblação se proceda no local convencionado (337 e 891 CPC)
Direito do Consignante ao Levantamento do Depósito: 
A – Antes da contestação da Lide (338) 
B – Depois da aceitação ou d impugnação judicial (340) 
C – Depois da sentença que julgou procedente a ação, se o credor consentir (Art. 339 CC)
26/05/2015
Sub Rogação (Art. 346 e SS.) 
Conceito: Diniz; “A Sub rogação pessoal vem a ser a substituição, nos direitos creditórios, daquele que solveu (Pagou) a obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o CR.”
Natureza Jurídica: Diniz; “Trata-se de um instituto autônomo mediante o qual o credito com pagamento feito por terceiro se extingui ante o CR satisfeito, mas não em relação ao DV, tendo-se apenas uma substituição Legal ou Convencional do sujeito Ativo (CR). A sub rogação é, pois, uma forma de pagamento que mantém a obrigação, apesar de haver uma satisfação do primitivo CR.” 
Modalidades:
A – Sub rogação Legal (Art. 346 CC – Imposta pela Lei)
B – Sub rogação Convencional (Art. 347 CC) 
 - Resulta de acordo de vontade entre o CR e o Terceiro (Art. 347, I ou acordo entre o DV e Terceiro Art. 347, II)
Efeitos: 
Na Legal ou Convencional passam ao novo CR todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à Divida, contra o DV principal e os Fiadores. 
28/05/2015
Imputação (Atribuir para determinada Obrigação) do Pagamento: Art. 352 e SS. 
Conceito: É a indicação da divida a ser paga quando um DV se encontra obrigado por duas ou mais débitos da mesma natureza, líquidos e vencidos a um só CR e o pagamento não é suficiente para pagar todas as dividas. A imputação também é um meio indireto de pagamento, de adimplemento da obrigação. Imputar é apontar, indicar, direcionar, dirigir o pagamento. 
Requisitos:
A – Pluralidade de débitos de mesma Natureza fungíveis entre si;
B – Identidade de partes;
C – Possibilidade do pagamento, quitar mais de uma dívida integralmente e não bastar para todas.
Espécies: 
A – Imputação de DV (Art. 352)
B – Imputação do CR (Art. 353) 
C – Legal: (Art. 355)
D – Capital X Juros: (Art. 354) 
PROVA: A partir de 23/04/2015
30/07/2015
Dação em Pagamento: Art. 356 e SS. 
Permite que o CR receba do DV pagamento diferente do devido, com o consentimento do DV. (Requisitos do pagamento três: Tempo, forma e lugar)
Conceito: A Dação em pagamento vem a ser um acordo liberatório, feito entre CR e DV, em que o CR consente em uma coisa diversa da avençada. Caio Mário; 
Natureza Jurídica: É pagamento direto por ser um acordo liberatório com o intuito de extinguir relação obrigacional, derrogando o principio que obriga o DV a fornecer exatamente o objeto proibido, por lhe permitir, com a anuência do CV, entregar coisa diversa daquela que se obrigara. C. R. Gonçalves; 
Objetivo da Dação:
- Bens Móveis, Imóveis, Direitos, Abstenção, etc.; Exceto dinheiro (Contrato de compra e venda) 
Requisitos:
A – Débito vencido 
B – “Animus Solvendi” do DV = Intenção do DV de entregar algo em pagamento da divida para seu CR. 
C – Diversidade do objeto oferecido em relação ao devido;
D – Concordância do CR
Efeitos: Extinção da obrigação. 
04/08/2015
COMPENSAÇÃO (Arts. 368 a 380)
Ex: Um DV deve R$100,00 para o CR e isso visse versa, acontece a compensação e a obrigação se extinguiu. 
Conceito:
A – Teixeira de Freitas; “É o desconto que reciprocamente se faz no que duas pessoas devem uma a outra.” 
B – Maria Helena Diniz; “Compensação é um meio especial de extinção de obrigações até onde se equivalerem, entre pessoas que são ao mesmo tempo, DV e CR uma da outra.” 
Natureza Jurídica: Diniz; “A Compensação é um meio indireto de extinção da obrigação até o ponto em que essa se equivalem entre pessoas que são, recíproca e concomitantemente CRs e DVs.”
Requisitos: 
- Dividas Líquidas, Vencidas e de Coisas Fungíveis (Substituíveis)
Espécies: 
A – Legal – Previsto no CC
B – Convencional – Acordo entre as partes
C – Judicial – Provindo de decisão judicial
OBS. Liquidação pode ser total ou parcial. 
Impedimentos: 
Dívidas provenientes de contratos de comodato, depósitos ou alimentos; coisas insuscetíveis de penhora.
 
06/08/2015
Pagamento das Obrigações:
- Forma, tempo e lugar
- Direto / Indireto 
Dação em pagamento: 
- Generalidade, características, espécies e impedimentos 
Compensação: 
- Generalidade, características, espécies e impedimentos
11/08/2015
Confusão (Arts. 381 a 384 CC) 
Conceito: Confusão, no direito Obrigacional é a aglutinação, em uma única pessoa e retivamente a mesma relação jurídica, das qualidades de CR e DV, por ato inter vivos ou causa mortis, operando a extinção do credito. 
Espécies; 
- Parcial = Ex. Pai morre e tem credito de R$ 10.000 para com o filho, mais o inventario; 
- Total = Ex. Junção de duas Empresas mesmo que o Credito e Débito seja diferente. 
Exemplos:
A – Na sucessão Hereditária 
B – Na Fusão Empresarial 
Efeitos: Extinção da Obrigação e seus Acessórios. 
13/08/2015
Remissão De Dívidas (Art. 385 e SS) Tem que ter aceitação e concordância do DV. 
Conceito: C. R. Gonçalves “É a liberalidade feita pelo CR consistente em exonerar o DV do comprimento da obrigação.” 
Remissão – CC.
Remição – CPC – Revogado 
Exige aceitação do DV, já que se este se opuser, nada poderá impedi-lo de realizar o pagamento. 
Espécies: 
A – Total ou Parcial 
B – Expressa: Com declaração de CR (Pública/Particular)
C – Tácita: Decorre do comportamento do CR incompatível com a sua qualidade, por traduzir, inequivocadamente, intenção liberatória.
 Exemplos: quando se contenta com quantia inferior a total, de seu crédito; 
Quando destrói o titulo na presença do DV.
Quando faz chegar ao DV a ciência da DESTRUIÇÃO. 
D – Presumida: Pela entrega voluntaria do titulo da obrigação por escrito particular; Pela entrega do objeto empenhado. 
Bens em penhor = Garantia
Bens empenhorado = Ordem da justiça 
18/08/2015
Transmissão Das Obrigações: (Art. 286 a 298 CC) 
Cessão de Crédito = bem patrimonial de uma pessoa – pode ser transmitido facilmente, Cessão de Débito e Cessão de Contrato. 
Cessão: Conceito: É a transferência negocial, a titulo gratuito ou oneroso, de um direito, de um dever, de uma ação ou de um complexo de direitos, deveres e bens, com conteúdo prodominatemente obrigatório, de modo que o adquirente (Cessionário) exerça a posição jurídica idêntica a do anteceção (Cedente). C.R. Gonçalves 
CR = Cedente 
DV = Cedido
3º = Cessionário 
Cessão de Crédito: 
A – Conceito: C.R. Gonçalves É um negocio jurídico bilateral gratuito ou oneroso pelo qual o credor de uma obrigação (Cedente) transfere no todo ou em parte, a terceiro (Cessionário), independentemente do consentimento do DV (Cedido), sua posição na relação obrigacional, com todos os acessórios e garantias, salvo disposição em contrario, sem que se opere a extinção do vinculo obrigacional.
B – Pressupostos: 
Manifestação de vontade do cedente (CR) 
Aceitação expressa ou tácita do cessionário 
O Cedido (DV) não intervém no negocio 
C – Base Legal: O Direito de crédito representa, sob o prisma econômico, um valor patrimonial dai sua disponibilidade, podendo ser negociado ou transferida pois representapromessa de pagamento futuro.
D – Modalidade de Cessão de crédito
D1 - Gratuita ou onerosa, pois o cedente (CR) poderá dispor de seu credito com ou sem uma contraprestação do cessionário (3º), novo credor. 
- Gratuita = CR cede titulo para o Terceiro (Cessionário). 
- Oneroso = CR cede titulo para Terceiro que é seu CR (Cessionário) 
D2 – Total ou parcial: Quando o Cedente transfere total ou parcialmente a obrigação, retendo parte do crédito. 
20/08/2015
D3 – Convencional: Decorre de livre e espontânea declaração de vontade entre cedente (CR) e Cessionário (Novo Credor), ou seja, de contrato entre os interessados, podendo ser gratuita ou onerosa.
- LEGAL: Resulta de lei que, independentemente de qualquer declaração de vontade, determina a substituição do credor. Ex: Art. 287, Cedido o principal, os acessórios (juros, clausula penal, garantias, etc.) os acompanha. 
- JUDICIAL: Advêm de sentença judicial. Ex: Partilha de bens (separação judicial, inventario, etc.)
25/08/2015
D4 – Cessão “Pro Soluto” quando houver quitação plena do débito do Cedente para com o Cessionário; houvera á exoneração do Cedente; O Cessionário correrá o risco da insolvência do DV. (Art. 296) 
Cessão “Pro solvendo” quando houver a cessão, mas o Cedente somente verá quitada sua obrigação com o 3º (Cessionário) quando o DV efetivamente quitar a obrigação. Clausula tem que ser expressa se não tiver o “Pro Solvendo” será “Pro Soluto”. 
D5 – Objetivo da Cessão: Qualquer crédito poderá ser Cedido, esteja vencido ou não, conste de um título ou não, desde que não se oponha á: 
A natureza da obrigação: Direitos personalíssimos (Art. 11 CC), créditos alimentícios devidos de parentes. 
A LEI: herança de pessoa viva (CC Art. 426); Créditos já penhorados (Art. 298), o beneficio da justiça gratuita (LEI 1060/50, Art. 10) 
A Convenção com o DV, já que as partes ajustaram a sua intransmissibilidade. 
27/08/2015
Cessão de Crédito: 
- Forma:
A Lei não exige forma específica ou solene para a realização da cessão de crédito, ela aperfeiçoa-se com a simples declaração de vontade (Art. 107) 
Cessão de Débitos / Assunção de Dívidas: 299 ao 303 CC
- Instituto não previsto no CC Artigo 16; a doutrina e a júris prudência já o admitiam e era aceito em razão do “Principio da liberdade das convenções”. 
- Na “Causa Mortis” a Cessão/Transferência de Débito já era admitida, pois com o falecimento transfere-se os débitos do falecido aos herdeiros, até o valor do “Monte Partilhável” Artigo 1792 
- A Cessão de Débito, implica tão somente a substituição do DV, permanecendo o vinculo.
- É muito utilizada na sucessão/transferência de fundo de comercio e financiamento habitacional. 
 03/09/2015
Cessão de Contratos: 
1 – Conceito: Silvio Rodrigues; É a transferência da inteira posição ativa e passiva, do conjunto de direito e obrigações de que é titular uma pessoa, derivados de contrato bilateral (Sinalagmatico, de prestações recíprocas) já ultimado mas de execução ainda não concluído.
2 – Natureza Jurídica; A Cessão de contratos permite a circulação do contrato na sua integralidade, permitindo que um estranho engesse na relação contratual substituindo um dos contratantes primitivos (Qualquer um deles), assumindo todos os seu direitos e deveres. 
Requisitos: 
A – Contratos bilaterais sinalagmáticos, de prestação correspectivas 
B – Cessão Global: Depois da sua formação e antes de sua execução 
C – Cessão de Direitos e Deveres
D – Consentimentos das partes 
E – Exigências do negocio jurídico 
- Efeitos 
A – A transferência do CR e do DB de um dos contratatantes a um terceiro, que ingressa na relação negocial substituindo-o e assumindo sua posição ativa e passivamente. 
B – A sub exitencial, que não sofrera num uma alteração substancial. 
C – A liberação do cedente do liame contratual se houver consentimento do CR externado previamente. Há casos em que o Cedente continua vinculado ao negocio com garantia de seu adimplemento. 
01/10/2015
Inadimplemento / Inexecução 
 - Advento de condição resolutiva ou termo extintivo: Art. 121 e SS
- Cláusula que subordina a ineficácia da obrigação à evento futuro e incerto. 
Cláusula condicionada pelas partes, se uma condição não for feita e/ou não for paga as condições o contrato pode ser extinto UNILATERALMENTE por um das partes.
Futuro e Incerto, quando ocorre este evento o contrato pode até ser extinto, depende da vontade das partes.
 - Execução no Poder Judiciário: 
A – Execução especifica: busca exatamente a realização/cumprimento da obrigação avençada. Ex: O CR contrata um pedreiro para fazer um casa, mas o pedreiro não faz, o CR entra com processo forçando o DV a fazer a obrigação avençada. 
B – Execução genérica: busca bens no patrimônio do DV (Art. 391) 
 - Execução do Contrato através da Arbitragem: 
LEI 9.307/96 – Compromisso Arbitral ou Cláusula Compromissória – Direitos disponíveis e patrimoniais.
06/10/2015
Da Mora – Art. 394 e SS. 
1 – Conceito: Descumprimento da obrigação pactuada, CR e/ou DV. (394) 
2 – Espécies: 
 A – Mora Solvendi (DV)
 B – Mora Accipiendi (CR) 
 C – Mora Recíproca (DV/CR) 
3 – Elementos da Mora: 
 A – Objetivo: É a não realização do pagamento no tempo, local e modo convencionados 
 B – Subjetivo: É a inexecução culposa por parte do DV. 
4 – Mora do DV: 
 A – Mora “Ex Re” = Positiva e Liquidas, a mora se da com o vencimento da prestação; Ex: Deixar de honrar uma prestação hoje, amanha o DV esta em Mora; Regra a maioria. 
- Conceito: A Mora “Ex Re”, decorre de lei, resultando do próprio fato do descumprimento da obrigação, independendo, portanto de provocação do CR. 
Atraso da pagamento no outro dia a parte estará em Mora.
Exemplos: 
Obrigações líquidas e positivas (Art. 397 Caput) 
Obrigações Negativas (390) Ex: Não posso me desfazer de um objeto e me desfaço, neste caso estou em mora. 
Obrigações de Ato Ilícito (398) Ex: A partir do instante que o sujeito pratica o ato ilícito. 
 B – Mora “Ex Persona” Inadimplente mas Tecnicamente NÃO esta em Mora. 
- Conceito: A Mora “Ex Persona” ocorre quando não houver estipulação de termo (Prazo) certo para a execução da relação obrigacional; Neste caso será imprescindível que o CR tome certas providencias necessárias para constituir o DV em mora, tais como a interpelação, a notificação ou a citação. 
 
Exemplos: Dec. Lei 911/69, Execução hipotecária, leasing, etc. 
Dependerá de NOTIFICAÇÃO, INTERPELAÇÃO OU CITAÇÃO JUDICIAL (397)
São obrigações mais substanciais, bens ou objetos garantindo a obrigação, exemplo contratos de um peso jurídico maior. Ex: Contrato de 100 meses, e na 10 parcela atraso o pagamento, se o CR quiser romper o contrato, o mesmo tem que notificar ou avisar o DV.
Ex: Financiamento de Imóvel. 
08/10/2015
Perdas e Danos: Art. 402 (Ordinária = Difícil Comprovação) e SS. (389 REGRA GERAL SOBRE INADIMPLEMENTO) (406 JUROS) 
Inadimplemento = Perdas e Danos; Artigo 408 
As partes podem adicionar a clausula penal, para não precisar provas as perdas e danos, benéfica para o CR. 
1 – Conceito: “Seriam as perdas e danos o equivalente do prejuízo suportado pelo CR em virtude do DV não ter cumprido total ou parcialmente, absoluta ou relativamente, a obrigação, expressando-se numa soma de dinheiro correspondente ao desequilíbrio sofrido pelo Lesado. 
2 – Caracterização: 
A – Dano Positivo ou Emergente: “Consiste numa diminuição real e efetiva no patrimônio do C, isto é, numa concreta diminuição em sua fortuna.” Ex: Diminuição no patrimônio já adquirido. 
B – Dano Negativo ou Lucro cessante (Expectativa de Lucro): “É relativo a privação de um ganho pelo CR, ou seja, ao lucro que ele deixou de auferir, em razão do descumprimento da obrigação pelo DV.” Ex: Uma pessoa compra uma carreta e o objeto não é entregue, e a pessoa perde o frete por causa de atraso na fabricação. 
C – Nexo de Causalidade: “Pois o dano alem de efetivo, devera ser um efeito direto da inexecução DV, demodo que, se o prejuízo decorrer de negriguencia do próprio CR, não será devida qualquer indenização por perdas e danos. Ex: Fazer prova do prejuízo e que aconteceu das perdas e danos. 
3 – Objetivo das perdas e danos: É obter um justa reparação aos prejuízos sofridos pelo lesado, recompondo os seus prejuízos, incursive aqueles decorrentes de lucros cessantes.

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