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05/02/2015 Direito das Obrigações (Direito Pessoal ou de Crédito) Conceituação: A – Clóvis Bevilacqua; “É uma relação transitória de direito que nos constrange a dar, fazer ou não fazer alguma coisa, em regra economicamente apreciável, em proveito de alguém que, por ato nosso ou de alguém conosco juridicamente relacionado ou em virtude da lei, adquiriu o direito de exigir de nós essa ação ou omissão.” B – Álvaro Villaça Azevedo “Obrigação é a relação transitória, de natureza econômica, pela qual o devedor fica vinculado ao credor, devendo cumprir determinada prestação pessoal, positiva (obrigação de dar = entregar alguma coisa a algum / Obrigação de fazer = devedor fará algo; Ex: Pedreiro, Pintor, Etc.) ou negativa (O devedor não fará algo, pois foi combinado), cujo inadimplemento (deixa de cumprir a obrigação) enseja (permite) a este executar o patrimônio daquele para satisfação de seu interesse.” C – Maria H. Diniz; “O direito das obrigações consiste em um complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial, que tem por objeto prestações de um sujeito em proveito de outro.” D – Caio Mario da S. Pereira; “Obrigação é o vinculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra uma prestação economicamente apreciável.” Sentido da palavra “Obrigação” - Lato (Dever moral, social) - Estrito (Dever jurídico) Caracteres do Direito Obrigacional; A – Direitos Relativos dirigem-se contra pessoas determinadas, vinculando sujeito ativo e passivo, não sendo “erga omnes” = contra todos. (O Direito Obrigacional não obriga nem uma pessoa estranha ao contrato.) Ex: Se uma pessoa morre e deixa divida seu patrimônio é para pagar o Credor, se sobrar vai para os herdeiros, se faltar os Credores perdem o credito. B – Direitos a uma prestação positiva (Dar ou Trazer) ou negativa (Não Fazer), exigindo, um comportamento do DV, ao reconhecer o Direito do CR de Reclamá-le. - Suj. Ativo = Credor (CR) - Suj. Passivo = Devedor (DV) * Direito Real (Vinculo com o bem, sendo assim “erga omnes” Ex. Reintegração de Posse) X Direito Obrigacional (Vinculo com uma pessoa única, não sendo “erga omnes” Ex. Show com cantores) 10/02/2015 Distinções entre Direitos Reais (Das coisas) e Direitos Obrigacionais (Direito Pessoal ou de Crédito): Em relação ao sujeito: Nos Direitos Pessoais há dualidade de sujeitos (Credor e devedor = Prestação) Nos Direitos Reais há um só sujeito, pois disciplinam a relação entre o homem e a coisa. (Uso, domínio, gozo e conseqüência). Quanto a ação: O Direito Pessoal confere ao seu Titular (CR) a ação pessoal, contra o Devedor. Nos Direitos Reais, no caso de sua violação, é conferida ao seu titular a ação real, contra quem indistintamente detiver a coisa, sendo “erga omnes”. Contra todas as pessoas que estiver com o bem, sem precisar saber a identidade especifica da pessoa. Relativamente ao Objetivo: No Direito Pessoal e objetivo é sempre uma prestação (Dar, fazer, ou não fazer); No Direito Real poderá ser coisa corpórea ou incorpórea. Em relação ao limite: O Direito Pessoal é ilimitado, sensível á autonomia da vontade, permitindo a criação de novas figuras contratuais; Art. 104 CC. No Direito Real, o Direito está limitado e regulado por lei, não podendo ser objeto de livre convenção entre as partes (Bem corpóreo e incorpóreo). Art. 1225 CC. Direito Obrigacional = Direito Pessoal = Direito = Direito de Crédito = Contrato = Vontades das partes = negocio jurídico = Ato ilícito = ação ou omissão Artº 186 CC Ex: Lesão = Atos unilaterais Ex: Promessa Obs.: Entre duas pessoas - Credor e Devedor (Dever Jurídico = Prestação) Dar, Fazer ou Não Fazer. Autonomia da vontade = Disponibilidade e liberdade. LIMITE do Contrato = Art.º 104 - NECESSARIO: Agente Capaz => Objeto Licito e Determinado => Forma prescrita ou não defesa em Lei. Ex: Contrato meu com a FEMA. Direito Real = Direito das Coisas Não permite as partes fazer direitos reais, pois quem cria Direito Real é a LEI, Poder Legislativo. Art.º 1224 CC. Obs.: Uma pessoa e um bem – Cada pessoa faz o que quiser com o bem Não existe autonomia da vontade. 12/02/2015 DISTINÇÃO Quanto ao modo de gozar os Direitos: O Direito Pessoal exige sempre um intermediário (DEVEDOR); No Direito Real há o exercício direito, pelo titular, do direito sobre a coisa, desde que esta possa estar à sua disposição. Em relação à extinção: Os Direitos Creditórios extinguem-se pela inércia do sujeito; Ex: Prescrição. Os Reais Conservam-se até que se constitua uma situação contrária em proveito de outro titular. Ex: Usucapião. “As obrigações jamais se perpetua, pois tem inicio, prazo de ação, e final com prescrição por ação de uma pessoa ou não.” Quanto à Usucapião: Art. 1238 CC = Direito REAL Pode-se afirmar que é modo aquisitivo de direito real e não de direito pessoal. Direito Real pessoa goza de certo bem e com o tempo a pessoa passa a tomar posse se não tiver contestação. Bens Públicos Art. 102 24/02/2015 Categorias Jurídicas Híbridas (entre os Direitos Obrigacionais e Reais) Obrigações “Propter Rem” (Própria da coisa); Ex: Eu pago o IPVA de um carro, mas vendo o carro a obrigação de pagar o IPVA é do novo proprietário. Ônus Reais Obrigações com eficácia real “Propter Rem” (Própria da coisa) Conceito: Diniz; NATUREZA JURÍDICA: ALFREDO BUZAID; Características das obrigações “PROPTER REM”: C-1) Vinculação a um DIREITO REAL, ou seja, a determinada coisa em que o DEVEDOR é proprietário ou possuidor; C-2) Possibilidade de exoneração do DEVEDOR pela abandono, renunciado o Direito sobre a coisa; C-3) Transmissão por meio de negócios jurídicos, caso em que a obrigação recairá sobre o adquirinte São obrigações “Propter Rem” D-1) A de condômino de contribuir para a conservação da coisa comum. D-2) As do proprietário de um apartamento, num edifício em condômino, de não alterar a forma externa da fachada/esquadrias D-3) A do adquirente de um imóvel hipotecado de pagar o débito que o onera, se o quiser liberar. 26/02/2015 Obrigações Híbridas: II) Ônus Reais: - Conceito: Os ônus reais são obrigações que limitam ainda que parcialmente a fruição e a disposição da propriedade. Diniz; - Representam direitos sobre coisa alheia e prevaleceu “Erga Omnes” - Ex: Hipoteca – Art. 1.473/74 - Exige Registro no Cartório de Registro de IMÓVEIS III) Obrigações com eficácia Real: - Conceito: A Obrigação terá a eficácia real quando sem perder seu caráter de direito uma prestação, se transmite e é oponível a terceiro que adquira o bem. Diniz; Ex: Uma pessoa tem uma casa em Candido Mota e aluga a mesma por 5 anos e com 2 anos decidi vender a casa, o dono pode sim vender a casa dando preferência ao locatário, e dependo o locatário pode continuar morando na mesma casa. Art. 576 - Exige registro no Cartório de Registro de IMÓVEIS ou de títulos e documentos - Ex: Art. 576, 1417/18 CC. 03/03/2015 Direito das Obrigações Sujeito Passivo (Pessoas Jurídicas ou Naturais): Devedor Prestação Positiva (Dar, Fazer) ou Negativa (Não Fazer) Sujeito Ativo ou Credor (que pode exigir o Adimplemento) Caracteres da Obrigação: É uma Relação Jurídica (Vinculação entre Credor e Devedor); Possui CARÁTER TRANSITÓRIO; Caso Fortuito Art. 393 CC. ITER OBRIGACIONAL (Ciclo Jurídico da Obrigação) Ex.: 03/03/15 (Caso Fortuito/Força Maior) 03/03/17 Ex.: 333 CC. Extinção da Obrigação O objetivo é uma PRESTAÇÃO PESSOAL (CR x DV) e econômica (Positiva ou Negativa) com valor pecuniário, suscetível de aferição monetária. Possui o CREDOR, como garantia do Adimplemento, o Patrimônio do DEVEDOR. Elementos Constitutivos do Direito Obrigacional O Pessoal ou Subjetivo: - O Sujeito Ativo => Credor - O Sujeito Passivo=> Devedor 05/03/2015 Elementos Constitutivos do Direito Obrigacional: Pessoal ou Subjetivo: Sujeito ATIVO é o CR, aquele a quem a prestação é devida; Poderá ser determinada ou determinável (Ex.: Títulos ao Portador, Promessa de Recompensa.) Art. 452 CC. Contrato Art. 421 CC. CONTRATO; ATO ILICITO; DECLARAÇÕES UNILATERAIS DA VONTADE. Sujeito Passivo: É quem deverá cumprir a obrigação DV. MATERIAL (A Prestação), que deverá ser: Lícita, isto é, conforme o Direito e a Moral, aos bens Costumes e à ordem Pública (Art. 104 e 166, II) Possível física e juridicamente, isto é, poder ser realizada quando a natureza permitir e não ser proibida por lei. Determinada ou determinável, sob pena de não haver obrigação válida. PATRIMONIAL, já que é imprescindível que seja suscetível de estimação econômica. Vínculo Jurídico entre CR e DV, não existe vicio, contrato valido. VICIO Art. 148 CC. 10/03/2015 Fontes das Obrigações Conceito: São os fatos jurídicos que dão origem aos vínculos obrigacionais, em conformidade com as normas jurídicas, ou seja, os fatos jurídicos que condicionam o aparecimento das obrigações. Espécies de Fonte das obrigações: A – Fonte Primária ou Imediata: A Lei B – Fonte Mediata: São aqueles fatos constitutivos as relações obrigacionais, isto é, os fatos que a Lei considera suscetível de criar relação Creditória. Fato Jurídico: A – Natural “Stricto Sensu” (Coisas Naturais; Chuva, terremoto, raios) B – Humano B1) Voluntário (Contrato = Voluntario) Art. 104 CC B2) Involuntário (Ato Ilícito = Acidente) Art. 927 CC Obrigações decorrer de fato humano voluntário ou involuntário e da Lei, que criou um ato volitivo e um vinculo obrigacional. Fato Jurídico Natural Humano (Voluntario ou Involuntário) 12/03/2015 Obrigações em relação ao seu Vínculo: Obrigação Civil: - Conceito: “A um vínculo jurídico que sujeita o devedor a realização de uma prestação positiva ou negativa no interesse do credor.” Diniz => Vínculo Jurídico que crie um devedor Jurídico Art. 393 CC = Caso Fortuito e Força Maior (Queda de neve, Chuva, Greve, Efeitos Econômicos, Naturais ou Políticos.) REGRA Ex.: Exceto => Obrigação de entregar o carro e cai um Raio e o carro pereceu, não sou obrigado a entregar o carro; “clausula expressa” entregar o dinheiro. Função Social = 421 CC (Problema entre contrato de partes não pode prejudicar terceiros.) Obrigação Moral: O Devedor cumpri o contrato se quiser (Obrigação Inexigível Judicialmente) - Conceito: “Constitui mero dever de consciência cumprido apenas por questão de princípios, logo, sua execução é, sob o prisma jurídico, mera liberalidade.” Diniz. => Inexigível Judicialmente => Dever de consciência; Mera liberalidade Ex.: Sujeito no final da vida e tem bens, chama alguém próximo para doar um bem para pessoa especifica verbalmente, não fez uma declaração e nem a tradição, então o devedor pode cumprir ou não, e pode ir para o inventario se o ouvinte não quiser fazer. Obrigação Natural: - Conceito: A Obrigação Natural consiste num Crédito em que o credor não tem Direito de Ação contra o devedor. - Vícios Moralmente Condenáveis (Jogos de azar ou aposta / Dividas Prescritas); Inexigível Judicialmente; Art. 814 e 882 CC Obrigação de Dar (Entregar Onerosamente): Conceito: A obrigação de prestação de coisa vem a ser aquela que por objeto mediato uma coisa, que por sua vez, pode ser certa ou determinada (Art. 233/242 ou Incerta Art. 243/246) Obrigação de Dar coisa Certa: Art. 233 CC - Conceito: “Temos a obrigação de dar coisa certa quando seu objeto é constituído por um corpo certo e determinado, estabelecendo entre as partes da relação obrigacional um vinculo em que o devedor devera entregar ao credor uma coisa individuada” Coisa diferente das demais embora parecida. Obrigação de Dar Coisa Incerta; Art. 243 CC - Conceito: “A Obrigação de dar coisa incerta consiste na relação obrigacional em que o objeto, indicado de forma genérica no inicio da relação, vem a ser determinado mediante um ato de escolha, por ocasião de seu adimplemento (pagamento, cumprir).” Regra o Devedor escolhe e entrega a coisa, salvo disposição em contrario. 17/03/2015 Obrigação de Fazer (Art. 247 / 251 CC) - Conceito: Rubens Limongi França “Obrigação de fazer é a que vincula o devedor a prestação de um serviço ou ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em beneficio do credor ou de terceiro.” * Exemplos: Construir uma casa, transmitir uma Escritura Pública em Cartório, Escrever um livro, Etc. - Espécies de obrigações de Fazer: Obrigações de Fazer de Natureza Infungível: - Conceito: “A obrigação de fazer Infungível é aquela que somente poderá ser executada pelo próprio DV, uma vez que levam em conta suas qualidades pessoais.” * Exemplo: Compor uma música, pintar um quadro, etc. Levam em conta certos requisitos pessoais do DV: Habilidade, técnica, cultura, reputação, pontualidade, idoneidade, experiência, etc. Obrigação de Fazer de Natureza Fungível: - Conceito: “É aquela em que a prestação do ato pode ser realizada indiferentemente, tanto pelo DV como por terceiro, caso em que o CD poderá mandar executar o ato a custa do DV.” * Exemplo: Construção de uma casa, reparo de um veículo, etc. 19/03/2015 Conseqüências do Inadimplemento da Obrigação de Fazer: - Descumprimento Inadimplemento: A) Sem Culpa do DV: Art. 248, 1º parte (Extinção da Obrigação, salvo exceção) B) Com culpa do DV: Art. 248, 2º parte c/c Art. 389 e 402 CC (Respondera por perdas e danos com correção monetária, isso se não houver caso fortuito ou força maior) => Ver também Art. 393 “Caso Fortuito ou Força Maior efeitos extraordinário e imprevisível, normalmente causas da natureza, fato econômico ou governo, sem culpa do DV” Obrigação de Não Fazer Art. 250 e 251 CC - Conceito: “É aquela em que o DV assumi o compromisso de se abster de algum ato, que poderia praticar livremente se não tivesse obrigado a atender interesse jurídico do credor ou de terceiro.” * Praticando o ato ele estará fazendo um inadimplemento Ex.: Contrato de trespasse Art. 1147 CC – Ex.: Venda de uma padaria na avenida, o dono da padaria não pode abrir outra padaria por um tempo determinado e certo território; Regras de condomínio; 24/03/2015 Obrigações de Não Fazer Descumprimento da Obrigação de Não Fazer Pela impossibilidade da abstenção do fato, sem culpa obrigou a não praticá-lo. Havendo Força maior ou Caso fortuito, resolvendo-se a obrigação, resultando exoneração do DV. Art. 250 CC Pela inexecução culposa do DV, ao realizar por negligência ou interesse, ato que o CR poderá exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, resultando em perdas e danos. Art. 251 CC Obrigações Quanto a Liquidez do Objeto: Obrigação Líquida (Objeto Certo e Individuado) - Conceito: Obrigação Líquida aquela obrigação certa, quanto a sua existência e determinada quanto ao seu objeto Ex.: Divida R$ 100,00 e vence no dia 30/03/2015 e pago; acaba o vinculo. Conseguinação Obrigação Ilíquida: - Conceito: Ex.: Acontece um acidente, o autor e acusado e só depois da conclusão do processo e da sentença do Juiz, após isso o DV apela para o Tribunal que julga e devolve o processo para a casa de origem, para que um perito fale sobre o valor dos danos e aconteça uma obrigação líquida. 36/03/2015 Obrigações Relativas ao Modo de Execução (Art. 313 e 314 CC) Obrigações Simples: - Conceito: É aquela cuja prestação recai somente sobre uma coisa ou sobre um ato. (Apenas uma prestação e sem alternativas de fazer outra prestação.) - Exemplo: Dar um livro e o DV faz a obrigação, único ato. Obrigações Cumulativas (Multiplicidade de prestações) - Conceito: A obrigação cumulativa é uma relação múltipla por conter duas ou mais prestação de dar, de fazer ou de não fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo titulo que deverão realizar-se totalmente, pois o inadimplemento de umaenvolve o seu descumprimento total. => O credor não está obrigado a receber uma, sem a outra. => O devedor só se quitará fornecendo todas as prestações. - Exemplo: Pessoa esta negociando um carro, e o carro esta com o documento atrasado, o vendedor se compromete a entregar o carro sem nem uma obrigação do veiculo atrasado; Compra de um bem parcelado. Obrigações Alternativas: (Art. 252 a 256 CC) - Conceito: Obrigação alternativa é a que contem duas ou mais obrigações com objetos distintos na qual o DV se libera com o cumprimento de uma só delas mediante escolha sua ou do CR. => A principal questão está na concentração/escolha, que de múltipla e indeterminada passa a ser, então, simples e determinada => A escolha cabe ao DV. - Exemplo: Faço um consorcio e no final recebo um carro ou recebo uma carta de crédito, a escolha cabe ao DV. 23/04/2015 Obrigações Relativas ao Tempo de Adimplemento: Obrigação Momentânea ou Instantânea: “Obrigação momentânea, instantânea ou transeunde é a que se consuma em um ato só em certo momento.” Ex.: Comprar um copo de café. Obrigação de Execução Continuada ou Periódica: “Também chamado de execução duradoura, continua, de trato sucessivo ou periódico e a que se protrai no tempo, caracterizando-se pela pratica ou abstenção de ato reiterados, solvendo-se num espaço mais ou menos longo de tempo.” Ex.: Parcela de bem. Obrigações Quanto aos elementos Acidentais: Art. 121 CC Obrigação Condicional: “É a que contem clausula que subordina seu efeito a evento futuro e incerto.” Qualquer obrigação pode ter obrigação condicional, ato futuro e incerteza nos atos do Art. 122 CC. (A Sorte esta lançada) Obrigação Modal: “É a que se encontra onerada com um modo ao encargo, isto é, por uma clausula acessória é imposto um ônus a pessoa natural ou jurídica contemplada pela relação creditória.” Ex.: Doação feita com onerosidade. Um cidadão é dono de terra perto do Fema e doa para prefeitura, mas o doador impõe um ônus, como a construção de uma creche se isso acontecer tubo certo, casa o ônus não seja feito o doador poderá requerer o bem novamente se tiver clausula de reverso. Obrigação que tenha um encargo. Obrigação a Termo = Prazo: “É aquela em que as partes subordinam os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo.” Ex.: “Vou alugar um imóvel para depois de seis meses, mas já posso efetuar o contrato, futuro e certo.” Eficácia e Validade Obrigações quanto à pluralidade de sujeito: Obrigação Divisível: Obrigação Indivisível: Noção geral de Divisibilidade / Indivisibilidade (Art. 87/88 CC) 28/04/2015 Obrigações Divisíveis - Conceito: É aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, sem prejuízo de sua substancia e de seu valor, pois comportam cumprimento fracionado. Obrigações Indivisíveis - Conceito: É aquela cuja prestação só pode ser cumprida por inteiro, não comportando sua cizão (divisão) em varias obrigações parceladas distintas. Espécies de Indivisibilidade A – Convencional/Aquela ajustada contratual = Vontades da parte. B – Legal: Decorre de Lei = Lei que impede a indivisibilidade do bem; Ex: Modulo Rural. C – Judicial: Decorre de decisão julgada = Transito em julgado = Sentença => Obrigação Liquida. D – Física/Material: Decorre da impossibilidade de fracionamento da prestação por razões física/material. Efeitos Jurídicos da Indivisibilidade Avento pluralidade de devedores A – Cada um deles será obrigado pela divida toda. (Art. 259) Ex: Três pessoas devem um carro para outra pessoa e só uma pessoa paga, o mesmo pode cobrar a divida dos outros dois devedores. B – O devedor que pagar a divida ficará sub-rogado no direito do credor em relação aos coobrigados. Trata-se de uma sub-rogação lei Art. 347 ins. III. C - O credor não pode recusar o pagamento por inteiro feito por um dos devedores. Avento pluralidade de credores A – Cada credor poderá exigir o debito por inteiro. (Art. 260 CC) B – O devedor ficará desobrigado pagando o todo conjuntamente, mas nada obsta que se desonere pagando a divida integralmente a um dos credores, desde que autorizado pelos demais. Consignação em Pagamento. C – Cada co-credor terá direito de exigir em dinheiro, do que receber a prestação por inteiro a parte que lhe caiba no total. (Art. 261 CC) 05/05/2015 Obrigações Solidárias: (Relação Solidaria com multiplicidade de DV) - Não presunção da solidariedade: Art. 265; Obrigação de Solidariedade tem que estar expressa pela Lei (Exceção), ou pelas Partes. Normalmente solidariedade por interesse, ou por bondade, favor; Ex: Fiador, avalista. - Fontes das Obrigações Solidárias: A – LEGAL, quando decorre da lei. Ex: Art. 585 sobre o contrato de comodato. Art. 942 sem a reparação de danos. Art. 259 bem indivisível então a obrigação é solidaria. B – CONVENCIONAL/CONTRATUAL: Decorre da vontade das partes. 12/05/2015 Obrigações quanto ao Conteúdo: Obrigação de MEIO: - Conceito: Gonçalves; É aquela em que o devedor se obriga tão somente a usar de prudência e diligencia na prestação de certo serviço para atingir um resultado, sem, com tudo se vincular a obter. - Inexigência de Resultado Certo e Determinado - Exigência de Comportamento diligente e prudente do DV => Exemplos: Contrato serviços médicos/advocatícios Obrigação de Resultado: - Conceito: Gonçalves; É aquela em que o CR tem o direito de exigir do DV um resultado, sem o que se terá o inadimplemento da relação obrigacional. - Exigência de Resultado certo e determinado - Inadimplemento: apenas se for a hipótese de caso fortuito ou força maior; 393 CC. Clausula contratual que mesmo em caso fortuito ou força maior a obrigação tem que ser feita. => Exemplos: Contrato de transporte de pessoas ou cargas Obrigações de Garantia: - Conceito: Gonçalves; É a que tem por conteúdo a eliminação de um risco, que pesa sobre o CR. Visa reparar as conseqüências da realização do risco. => Exemplos: Contrato “Aleatório”: Álea é rico; sorte é acaso; Seguro, Garantia, Fiança, etc. 441 CC Vicio Redibitório 14/05/2015 EFEITOS DAS OBRIGAÇÕES O principal efeito das obrigações é gerar para o CR o direito de se ver pago pelo DV. O correndo o PAGAMENTO da obrigação ela será EXTINTA. Pessoas vinculadas na obrigação: CR e DV; Não há vinculação de terceiros; apenas herdeiros e sucessores estarão vinculados (art. 1792/182), exceto nas obrigações personalizadas (infungíveis) DO PAGAMENTO DAS OBRIGAÇÕES: Pagamento Direto: Cumprimento voluntário da obrigação pelo DV. (Tempo, forma e lugar) Pagamento Indireto, Mediante: - Consignação em pagamento – Art. 334/345 CC 890/900 CPC - Sub-rogação – Art. 346/351 CC - Imputação do Pagamento Art. 352/355 CC - Dação em Pagamento – Art. 356/359 CC - Compensação – Art. 368/380 CC - Confusão – Art. 381/384 CC - Demissão de Dívida – Art. 385/388 CC Espécies de Representantes do CR: Representante Legal: Decorre de determinação legal, como por exemplo, os pais que representam os filhos, os curadores que representam os curatelados, os tutorem que representam os tutelados. Representante Judicial: Decorre de determinação judicial, ou seja, haverá sempre uma sentença judicial determinando esta representação. Exemplo um sindica de massa falida; um inventariante; administrador de empresa penhorada. Representante Convencional: Art. 653 CC; Decorre de nomeação da parte, que outorgará poderes para outra pessoa dar quitação, nos termos do Art. 653 CC e seguintes. Credor Putativo: Parece ser o CR, mas não é. Exemplo filhos do falecido. Para ter validade o pagamento tem que ser de Boa Fé e com Justificativa Plausível. 19/05/2015 Pagamento por Consignação: Conceito: O pagamento por consignação é o meio indireto do DV exonerar-se do liame obrigacional, consistente no deposito judicial da coisa devida, nos casos e formas legais; Diniz; Casos Legais de Consignação: A – Se o CR, sem justa causa, recusar a receber o pagamento ou dar quitação na devida forma(mora do CR) B – Se o CR não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condições devidos; C – Se o CR for desconhecido, tiver sido declarado ausente (art. 22) residir em lugar incerto, de acesso difícil ou perigoso, etc. LINS D – Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objetivo do pagamento. Art. 334 e SS. CC 890 a 900 CC 21/05/2015 Requisitos Objetivos da Consignação: A – Existência de um débito Liquido (Valor correto) e Certo (Contrato) B – Que compreenda a totalidade da prestação devida (art. 313, 314, 244) C – Que tenha expirado o prazo de vencimento D – Em relação ao modo de pagamento que sejam observadas as clausulas estipuladas; E – A oferta/oblação se proceda no local convencionado (337 e 891 CPC) Direito do Consignante ao Levantamento do Depósito: A – Antes da contestação da Lide (338) B – Depois da aceitação ou d impugnação judicial (340) C – Depois da sentença que julgou procedente a ação, se o credor consentir (Art. 339 CC) 26/05/2015 Sub Rogação (Art. 346 e SS.) Conceito: Diniz; “A Sub rogação pessoal vem a ser a substituição, nos direitos creditórios, daquele que solveu (Pagou) a obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o CR.” Natureza Jurídica: Diniz; “Trata-se de um instituto autônomo mediante o qual o credito com pagamento feito por terceiro se extingui ante o CR satisfeito, mas não em relação ao DV, tendo-se apenas uma substituição Legal ou Convencional do sujeito Ativo (CR). A sub rogação é, pois, uma forma de pagamento que mantém a obrigação, apesar de haver uma satisfação do primitivo CR.” Modalidades: A – Sub rogação Legal (Art. 346 CC – Imposta pela Lei) B – Sub rogação Convencional (Art. 347 CC) - Resulta de acordo de vontade entre o CR e o Terceiro (Art. 347, I ou acordo entre o DV e Terceiro Art. 347, II) Efeitos: Na Legal ou Convencional passam ao novo CR todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à Divida, contra o DV principal e os Fiadores. 28/05/2015 Imputação (Atribuir para determinada Obrigação) do Pagamento: Art. 352 e SS. Conceito: É a indicação da divida a ser paga quando um DV se encontra obrigado por duas ou mais débitos da mesma natureza, líquidos e vencidos a um só CR e o pagamento não é suficiente para pagar todas as dividas. A imputação também é um meio indireto de pagamento, de adimplemento da obrigação. Imputar é apontar, indicar, direcionar, dirigir o pagamento. Requisitos: A – Pluralidade de débitos de mesma Natureza fungíveis entre si; B – Identidade de partes; C – Possibilidade do pagamento, quitar mais de uma dívida integralmente e não bastar para todas. Espécies: A – Imputação de DV (Art. 352) B – Imputação do CR (Art. 353) C – Legal: (Art. 355) D – Capital X Juros: (Art. 354) PROVA: A partir de 23/04/2015 30/07/2015 Dação em Pagamento: Art. 356 e SS. Permite que o CR receba do DV pagamento diferente do devido, com o consentimento do DV. (Requisitos do pagamento três: Tempo, forma e lugar) Conceito: A Dação em pagamento vem a ser um acordo liberatório, feito entre CR e DV, em que o CR consente em uma coisa diversa da avençada. Caio Mário; Natureza Jurídica: É pagamento direto por ser um acordo liberatório com o intuito de extinguir relação obrigacional, derrogando o principio que obriga o DV a fornecer exatamente o objeto proibido, por lhe permitir, com a anuência do CV, entregar coisa diversa daquela que se obrigara. C. R. Gonçalves; Objetivo da Dação: - Bens Móveis, Imóveis, Direitos, Abstenção, etc.; Exceto dinheiro (Contrato de compra e venda) Requisitos: A – Débito vencido B – “Animus Solvendi” do DV = Intenção do DV de entregar algo em pagamento da divida para seu CR. C – Diversidade do objeto oferecido em relação ao devido; D – Concordância do CR Efeitos: Extinção da obrigação. 04/08/2015 COMPENSAÇÃO (Arts. 368 a 380) Ex: Um DV deve R$100,00 para o CR e isso visse versa, acontece a compensação e a obrigação se extinguiu. Conceito: A – Teixeira de Freitas; “É o desconto que reciprocamente se faz no que duas pessoas devem uma a outra.” B – Maria Helena Diniz; “Compensação é um meio especial de extinção de obrigações até onde se equivalerem, entre pessoas que são ao mesmo tempo, DV e CR uma da outra.” Natureza Jurídica: Diniz; “A Compensação é um meio indireto de extinção da obrigação até o ponto em que essa se equivalem entre pessoas que são, recíproca e concomitantemente CRs e DVs.” Requisitos: - Dividas Líquidas, Vencidas e de Coisas Fungíveis (Substituíveis) Espécies: A – Legal – Previsto no CC B – Convencional – Acordo entre as partes C – Judicial – Provindo de decisão judicial OBS. Liquidação pode ser total ou parcial. Impedimentos: Dívidas provenientes de contratos de comodato, depósitos ou alimentos; coisas insuscetíveis de penhora. 06/08/2015 Pagamento das Obrigações: - Forma, tempo e lugar - Direto / Indireto Dação em pagamento: - Generalidade, características, espécies e impedimentos Compensação: - Generalidade, características, espécies e impedimentos 11/08/2015 Confusão (Arts. 381 a 384 CC) Conceito: Confusão, no direito Obrigacional é a aglutinação, em uma única pessoa e retivamente a mesma relação jurídica, das qualidades de CR e DV, por ato inter vivos ou causa mortis, operando a extinção do credito. Espécies; - Parcial = Ex. Pai morre e tem credito de R$ 10.000 para com o filho, mais o inventario; - Total = Ex. Junção de duas Empresas mesmo que o Credito e Débito seja diferente. Exemplos: A – Na sucessão Hereditária B – Na Fusão Empresarial Efeitos: Extinção da Obrigação e seus Acessórios. 13/08/2015 Remissão De Dívidas (Art. 385 e SS) Tem que ter aceitação e concordância do DV. Conceito: C. R. Gonçalves “É a liberalidade feita pelo CR consistente em exonerar o DV do comprimento da obrigação.” Remissão – CC. Remição – CPC – Revogado Exige aceitação do DV, já que se este se opuser, nada poderá impedi-lo de realizar o pagamento. Espécies: A – Total ou Parcial B – Expressa: Com declaração de CR (Pública/Particular) C – Tácita: Decorre do comportamento do CR incompatível com a sua qualidade, por traduzir, inequivocadamente, intenção liberatória. Exemplos: quando se contenta com quantia inferior a total, de seu crédito; Quando destrói o titulo na presença do DV. Quando faz chegar ao DV a ciência da DESTRUIÇÃO. D – Presumida: Pela entrega voluntaria do titulo da obrigação por escrito particular; Pela entrega do objeto empenhado. Bens em penhor = Garantia Bens empenhorado = Ordem da justiça 18/08/2015 Transmissão Das Obrigações: (Art. 286 a 298 CC) Cessão de Crédito = bem patrimonial de uma pessoa – pode ser transmitido facilmente, Cessão de Débito e Cessão de Contrato. Cessão: Conceito: É a transferência negocial, a titulo gratuito ou oneroso, de um direito, de um dever, de uma ação ou de um complexo de direitos, deveres e bens, com conteúdo prodominatemente obrigatório, de modo que o adquirente (Cessionário) exerça a posição jurídica idêntica a do anteceção (Cedente). C.R. Gonçalves CR = Cedente DV = Cedido 3º = Cessionário Cessão de Crédito: A – Conceito: C.R. Gonçalves É um negocio jurídico bilateral gratuito ou oneroso pelo qual o credor de uma obrigação (Cedente) transfere no todo ou em parte, a terceiro (Cessionário), independentemente do consentimento do DV (Cedido), sua posição na relação obrigacional, com todos os acessórios e garantias, salvo disposição em contrario, sem que se opere a extinção do vinculo obrigacional. B – Pressupostos: Manifestação de vontade do cedente (CR) Aceitação expressa ou tácita do cessionário O Cedido (DV) não intervém no negocio C – Base Legal: O Direito de crédito representa, sob o prisma econômico, um valor patrimonial dai sua disponibilidade, podendo ser negociado ou transferida pois representapromessa de pagamento futuro. D – Modalidade de Cessão de crédito D1 - Gratuita ou onerosa, pois o cedente (CR) poderá dispor de seu credito com ou sem uma contraprestação do cessionário (3º), novo credor. - Gratuita = CR cede titulo para o Terceiro (Cessionário). - Oneroso = CR cede titulo para Terceiro que é seu CR (Cessionário) D2 – Total ou parcial: Quando o Cedente transfere total ou parcialmente a obrigação, retendo parte do crédito. 20/08/2015 D3 – Convencional: Decorre de livre e espontânea declaração de vontade entre cedente (CR) e Cessionário (Novo Credor), ou seja, de contrato entre os interessados, podendo ser gratuita ou onerosa. - LEGAL: Resulta de lei que, independentemente de qualquer declaração de vontade, determina a substituição do credor. Ex: Art. 287, Cedido o principal, os acessórios (juros, clausula penal, garantias, etc.) os acompanha. - JUDICIAL: Advêm de sentença judicial. Ex: Partilha de bens (separação judicial, inventario, etc.) 25/08/2015 D4 – Cessão “Pro Soluto” quando houver quitação plena do débito do Cedente para com o Cessionário; houvera á exoneração do Cedente; O Cessionário correrá o risco da insolvência do DV. (Art. 296) Cessão “Pro solvendo” quando houver a cessão, mas o Cedente somente verá quitada sua obrigação com o 3º (Cessionário) quando o DV efetivamente quitar a obrigação. Clausula tem que ser expressa se não tiver o “Pro Solvendo” será “Pro Soluto”. D5 – Objetivo da Cessão: Qualquer crédito poderá ser Cedido, esteja vencido ou não, conste de um título ou não, desde que não se oponha á: A natureza da obrigação: Direitos personalíssimos (Art. 11 CC), créditos alimentícios devidos de parentes. A LEI: herança de pessoa viva (CC Art. 426); Créditos já penhorados (Art. 298), o beneficio da justiça gratuita (LEI 1060/50, Art. 10) A Convenção com o DV, já que as partes ajustaram a sua intransmissibilidade. 27/08/2015 Cessão de Crédito: - Forma: A Lei não exige forma específica ou solene para a realização da cessão de crédito, ela aperfeiçoa-se com a simples declaração de vontade (Art. 107) Cessão de Débitos / Assunção de Dívidas: 299 ao 303 CC - Instituto não previsto no CC Artigo 16; a doutrina e a júris prudência já o admitiam e era aceito em razão do “Principio da liberdade das convenções”. - Na “Causa Mortis” a Cessão/Transferência de Débito já era admitida, pois com o falecimento transfere-se os débitos do falecido aos herdeiros, até o valor do “Monte Partilhável” Artigo 1792 - A Cessão de Débito, implica tão somente a substituição do DV, permanecendo o vinculo. - É muito utilizada na sucessão/transferência de fundo de comercio e financiamento habitacional. 03/09/2015 Cessão de Contratos: 1 – Conceito: Silvio Rodrigues; É a transferência da inteira posição ativa e passiva, do conjunto de direito e obrigações de que é titular uma pessoa, derivados de contrato bilateral (Sinalagmatico, de prestações recíprocas) já ultimado mas de execução ainda não concluído. 2 – Natureza Jurídica; A Cessão de contratos permite a circulação do contrato na sua integralidade, permitindo que um estranho engesse na relação contratual substituindo um dos contratantes primitivos (Qualquer um deles), assumindo todos os seu direitos e deveres. Requisitos: A – Contratos bilaterais sinalagmáticos, de prestação correspectivas B – Cessão Global: Depois da sua formação e antes de sua execução C – Cessão de Direitos e Deveres D – Consentimentos das partes E – Exigências do negocio jurídico - Efeitos A – A transferência do CR e do DB de um dos contratatantes a um terceiro, que ingressa na relação negocial substituindo-o e assumindo sua posição ativa e passivamente. B – A sub exitencial, que não sofrera num uma alteração substancial. C – A liberação do cedente do liame contratual se houver consentimento do CR externado previamente. Há casos em que o Cedente continua vinculado ao negocio com garantia de seu adimplemento. 01/10/2015 Inadimplemento / Inexecução - Advento de condição resolutiva ou termo extintivo: Art. 121 e SS - Cláusula que subordina a ineficácia da obrigação à evento futuro e incerto. Cláusula condicionada pelas partes, se uma condição não for feita e/ou não for paga as condições o contrato pode ser extinto UNILATERALMENTE por um das partes. Futuro e Incerto, quando ocorre este evento o contrato pode até ser extinto, depende da vontade das partes. - Execução no Poder Judiciário: A – Execução especifica: busca exatamente a realização/cumprimento da obrigação avençada. Ex: O CR contrata um pedreiro para fazer um casa, mas o pedreiro não faz, o CR entra com processo forçando o DV a fazer a obrigação avençada. B – Execução genérica: busca bens no patrimônio do DV (Art. 391) - Execução do Contrato através da Arbitragem: LEI 9.307/96 – Compromisso Arbitral ou Cláusula Compromissória – Direitos disponíveis e patrimoniais. 06/10/2015 Da Mora – Art. 394 e SS. 1 – Conceito: Descumprimento da obrigação pactuada, CR e/ou DV. (394) 2 – Espécies: A – Mora Solvendi (DV) B – Mora Accipiendi (CR) C – Mora Recíproca (DV/CR) 3 – Elementos da Mora: A – Objetivo: É a não realização do pagamento no tempo, local e modo convencionados B – Subjetivo: É a inexecução culposa por parte do DV. 4 – Mora do DV: A – Mora “Ex Re” = Positiva e Liquidas, a mora se da com o vencimento da prestação; Ex: Deixar de honrar uma prestação hoje, amanha o DV esta em Mora; Regra a maioria. - Conceito: A Mora “Ex Re”, decorre de lei, resultando do próprio fato do descumprimento da obrigação, independendo, portanto de provocação do CR. Atraso da pagamento no outro dia a parte estará em Mora. Exemplos: Obrigações líquidas e positivas (Art. 397 Caput) Obrigações Negativas (390) Ex: Não posso me desfazer de um objeto e me desfaço, neste caso estou em mora. Obrigações de Ato Ilícito (398) Ex: A partir do instante que o sujeito pratica o ato ilícito. B – Mora “Ex Persona” Inadimplente mas Tecnicamente NÃO esta em Mora. - Conceito: A Mora “Ex Persona” ocorre quando não houver estipulação de termo (Prazo) certo para a execução da relação obrigacional; Neste caso será imprescindível que o CR tome certas providencias necessárias para constituir o DV em mora, tais como a interpelação, a notificação ou a citação. Exemplos: Dec. Lei 911/69, Execução hipotecária, leasing, etc. Dependerá de NOTIFICAÇÃO, INTERPELAÇÃO OU CITAÇÃO JUDICIAL (397) São obrigações mais substanciais, bens ou objetos garantindo a obrigação, exemplo contratos de um peso jurídico maior. Ex: Contrato de 100 meses, e na 10 parcela atraso o pagamento, se o CR quiser romper o contrato, o mesmo tem que notificar ou avisar o DV. Ex: Financiamento de Imóvel. 08/10/2015 Perdas e Danos: Art. 402 (Ordinária = Difícil Comprovação) e SS. (389 REGRA GERAL SOBRE INADIMPLEMENTO) (406 JUROS) Inadimplemento = Perdas e Danos; Artigo 408 As partes podem adicionar a clausula penal, para não precisar provas as perdas e danos, benéfica para o CR. 1 – Conceito: “Seriam as perdas e danos o equivalente do prejuízo suportado pelo CR em virtude do DV não ter cumprido total ou parcialmente, absoluta ou relativamente, a obrigação, expressando-se numa soma de dinheiro correspondente ao desequilíbrio sofrido pelo Lesado. 2 – Caracterização: A – Dano Positivo ou Emergente: “Consiste numa diminuição real e efetiva no patrimônio do C, isto é, numa concreta diminuição em sua fortuna.” Ex: Diminuição no patrimônio já adquirido. B – Dano Negativo ou Lucro cessante (Expectativa de Lucro): “É relativo a privação de um ganho pelo CR, ou seja, ao lucro que ele deixou de auferir, em razão do descumprimento da obrigação pelo DV.” Ex: Uma pessoa compra uma carreta e o objeto não é entregue, e a pessoa perde o frete por causa de atraso na fabricação. C – Nexo de Causalidade: “Pois o dano alem de efetivo, devera ser um efeito direto da inexecução DV, demodo que, se o prejuízo decorrer de negriguencia do próprio CR, não será devida qualquer indenização por perdas e danos. Ex: Fazer prova do prejuízo e que aconteceu das perdas e danos. 3 – Objetivo das perdas e danos: É obter um justa reparação aos prejuízos sofridos pelo lesado, recompondo os seus prejuízos, incursive aqueles decorrentes de lucros cessantes.
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