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Roteiro de APS 2 LUANA MULTICUL

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FACULDADE DOCTUM DE JOÃO MONLEVADE
REDE DE ENSINO DOCTUM
	
	Disciplina 
	Projeto Integrador
	Curso 
	Direito 
	Período 
	1
	Turma 
	A
	Professora 
	Luana Roque Silva Mendes Barros
	Valor 
	APS 
5 horas 
	Aluno(a)
	Danielle Mara Vieira Basílio 
	Nota 
	
	1-REFERÊNCIA:
	
	Mazza, Willame Parente; COSTA, Marcelo Cacinotti. Multiculturalismo: entre o Universalismo e o Relativismo dos Direitos Humanos. Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view1151. Acesso em: 17 de maio 2018. 
 
	RESUMO 
	 
 O presente artigo tem como objetivo analisar os Direitos Humanos na concepção do universalismo, onde todos os direitos podem ser reconhecidos de forma universal a todos os seres humanos de maneira igual, mesmo tendo a diversidade cultural, ou se ele encaixa numa postura do relativismo, na qual, para serem garantidos, há uma necessidade de um Estado Soberano. Aborda o processo e globalização, no âmbito dos Direitos Humanos, que foi o responsável por diversas implicações sociais, contribuindo para um déficit igualitário entre os cidadãos no acesso aos mais diversos bens necessários para uma vida digna, houve aspectos positivos também, como a redução das fronteiras, a intensificação dos fluxos de pessoas, bens e serviços, e o aceleramento da diversidade cultural. Com isso, a globalização passou a assumir uma importância central nas relações sociais, econômicas e politicas no espaço mundial, não se restringindo somente a figura do Capitalismo financeiro. 
 
	2- Palavras-chave:
	
	Direitos Humanos. Universalismo. Diversidade Cultural. Relativismo. Globalização. 
	3- Pontos significativos: ( no próprio texto)
 ‘’O processo de globalização gera um conceito instável e incerto por atingir diversos níveis e contextos, nas esferas econômicas, social, política, militar, cultural e educacional. As transformações são diversas, que não dariam para abranger todo o seu escopo de atuação em um só trabalho. No âmbito dos Direitos Humanos, o processo de globalização trouxe diversas implicações sociais, contribuindo para um déficit igualitário entre os cidadãos no acesso aos mais diversos bens necessários a uma vida digna. Com a redução das fronteiras, a intensificação do fluxo de pessoas, bens e serviços, somado ao aparecimento de novos atores no mundo global e à pressão dos setores vinculados ao sistema capitalista, percebeu-se uma crescente exclusão social e econômica. Outro fato é que a globalização também acelerou a diversidade cultural, principalmente no sentido de dar mais transparência a diversas culturas e tradições que se mantêm no mundo, o que traz à tona o debate sobre a universalização dos Direitos Humanos frente a esse multiculturalismo instalado no mundo contemporâneo. ‘’ (MAZZA, COSTA, 2016, p. 390)
 ‘’O fenômeno da globalização passou a assumir uma importância central nas relações sociais e econômicas no espaço mundial. É um tema de grande discussão principalmente pelas transformações geradas no papel do Estado. Portanto é um tema que interessa ao poder público em todos os níveis, nos aspectos econômico, cultural, político, militar e educacional. Ressalta-se que a palavra globalização pode trazer uma confusão conceitual por ser empregada em diversos contextos, embora tenha tido maior significância nos âmbitos econômico, político, militar e culturaleducacional.’’ (MAZZA, COSTA, 2016, p. 390)
 ‘’Faz-se necessário frisar que a globalização provoca uma recomposição do sistema de poder e a ruptura da soberania formal do Estado e sua autonomia decisória substantiva. ’’[...] (MAZZA, COSTA, 2016, p. 392)
 ‘’É importante salientar que os Estados são forçados, de certa forma, ao participarem dessa mundialização, a melhorarem e ampliarem as condições de competitividade sistêmica, já que são pressionados pelos setores vinculados ao sistema capitalista transnacional e que atuam na economia-mundo; setores esses situados em posições-chave do sistema produtivo, com poderes de influência nas políticas públicas (FARIA, 2004, grifos nossos).’’ (MAZZA, COSTA, 2016, p. 392)
 ‘’Conforme visto, o processo de globalização foi marcado pela internacionalização das relações sociais e comerciais, pelo aumento do fluxo de pessoas, pelo encurtamento das distâncias, o que forçou a uma flexibilização da soberania estatal, não no sentido de uma perda, mas de uma necessidade para a inclusão do Estado no mundo globalizado, internacionalizado. No âmbito dos Direitos Humanos, existe uma contradição entre o processo de globalização, com todo seu desenvolvimento econômico e tecnológico, e a política de Direitos Humanos, mormente no campo da redução das desigualdades sociais. Dito de outra forma, as relações no processo de globalização acontecem dentro de uma hierarquia de poder, em que os diversos agentes se enquadram, criando assim uma situação assimétrica, com relações de poder desiguais, produzindo ideais de consumo acessíveis de forma desiguais, assim como uma distribuição assimétrica de infraestruturas sociais e econômicas (BARRETO, 2009).’’ (MAZZA, COSTA, 2016, p. 394)
 ‘’Sabe-se que a globalização incontrolada contribui, ainda, para uma separação dentro das sociedades em níveis nacionais e internacionais, agravando a distância entre países ricos e pobres. Consequentemente, emergem duas classes: a dos globalizados, que aspiram aos padrões de consumo do primeiro mundo; e a dos excluídos, que aspiram a condições mínimas de sobrevivência, quase suprimidos por completo da sociedade, mitigada tal extinção em função dos direitos à segurança social. E essa exclusão social não se dá somente nos países em desenvolvimento, mas também em sociedades mais ricas. O que a diferencia em relação aos países chamados de terceiro mundo seria o nível de privação que eles enfrentam. ’’ ( MAZZA, COSTA, 2016, p. 396)
 ‘’A ideia do multiculturalismo6 tem a ver com a diversidade cultural ou com o relativismo cultural, representada pelas diversas tradições culturais que se agregam aos grupos sociais em todas as partes do mundo globalizado. Tais tradições e diversidades culturais se intensificaram sobremaneira com o processo de globalização. A grande questão, porém, é saber se os Direitos Humanos podem ser reconhecidos de forma universal a todos os seres humanos de maneira igual, mesmo tendo essa diversidade cultural, ou se ele toma uma postura relativista, na qual, para serem garantidos, dependem do Estado Soberano.’’ (MAZZA, COSTA, 2016, p. 399)
 ‘’ Portanto, os relativistas rejeitam uma espécie de imperialismo ético no qual não é possível existir uma moral superior. Já que se parte do pressuposto de que todas as morais são verdadeiras, então não pode haver uma imposição de valores de nenhum grupo sobre outros (CULLETON; BRAGATO; FAJARDO, 2009). No entanto, na universalização dos Direitos Humanos, não se pretende uniformizar os padrões culturais no mundo, nem impor um padrão moral de uma nação sobre a outra. A ideia central é sedimentar os laços sociais de solidariedade por meio de um mínimo universal entre as características comuns nos seres humanos e que devem ser respeitadas independentemente do espaço cultural em que estejam incorporadas. Dessa forma, algumas necessidades humanas são universais e comuns a todos os grupos sociais. Entre essas características destacam-se “a necessidade de cooperação, encontrada em todas as culturas, a identificação do status do indivíduo na comunidade e a ajuda para quem se encontra em necessidade” (BARRETO, 2013, p. 243). Percebe-se que existe um mínimo moral e jurídico comum a todas as sociedades que é refletido em situações socialmente injustas e excludentes. (MAZZA, COSTA, 2016, p. 402) 
	4- Comentário Crítico:
	 O artigo pretendeanalisa as concepções universalistas e relativistas dos Direitos Humanos, mostrando como se deu sua evolução. Defende a universalidade dos Direitos Humanos, pois  o mesmo representa a condição indispensável para o reconhecimento de tais direitos. Aborda também o processo de globalização, no âmbito dos Direitos Humanos, que foi o responsável por diversas implicações sociais, contribuindo para um déficit igualitário entre os cidadãos no acesso aos mais diversos bens necessários para uma vida digna, mas em aspectos positivos também, como a redução das fronteiras, a intensificação dos fluxos de pessoas, bens e serviços, e o aceleramento da diversidade cultural. Assim, a globalização passou a assumir uma importância central nas relações sociais, econômicas e politicas no espaço mundial, não se restringindo somente a figura do Capitalismo financeiro. O estudo do texto trouxe contribuições positivas, as concepções universalistas e relativistas dos Direitos Humanos a partir do multiculturalismo. Recomenda-se o artigo não somente aos acadêmicos do curso de Direito, mas também para professores, sociólogos, e todos os leitores, que poderão aprimorar seus conhecimentos sobre os Direitos Humanos frente à diversidade cultural.

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