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AP3.2014.2.Gabarito História da Arte e Turismo

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HISTÓRIA DA ARTE E TURISMO 
Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo CEFET/RJ – CEDERJ 
 
 
Coordenação de disciplina: Marcele Linhares Viana Data: 07 de dezembro de 2014 
Tutoria à Distância: Silvania Façanha AP -3 (10,0 pontos) 
Aluno (a): Período: Pólo: 
 
 
 
Avaliação Presencial – 3 
Gabarito 
 
 
De acordo com o conteúdo estudado nas Aulas 1 a 12 do Caderno Didático, 
resolva as questões a seguir: 
 
 
 
1. Leia o artigo abaixo e, em seguida, responda corretamente a primeira questão: 
 
Turismo na Fortaleza de Santa Cruz 
 
Por: Leonardo Sodré 02/09/2013 
 
 Cerca de 100 mil pessoas visitam o local todo ano e embarcam em uma ‘viagem no tempo’ 
durante a visitação guiada 
 
 Um dos pontos turísticos mais visitados de Niterói, a Fortaleza de Santa Cruz, chama a atenção 
não apenas pela beleza deslumbrante do local onde está situada, mas também pela sua 
importância na história do País. Cerca de 100 mil pessoas visitam o local por ano, uma média de 8 
mil por mês, de acordo com o exército. A instituição mantém soldados treinados que contam a 
história do lugar e levam os visitantes a uma verdadeira viagem no tempo. 
 Na visitação, que dura em média 45 minutos, as pessoas também podem conhecer a segunda 
capela mais antiga de Niterói. Fundada em 1612 nas dependências do forte, a Capela de Santa 
Bárbara encanta os visitantes pela sua simplicidade e beleza arquitetônica. 
Marcelo Martins mora no Rio de Janeiro e elogiou a organização e a explicação dada pelos soldados 
durante a visita. 
 O tenente coronel Henry, historiador responsável pelo treinamento dos soldados guias, diz que 
há uma norma para que as fortificações do exército tenham visitações turísticas. No caso da 
Fortaleza de Santa Cruz, o militar conta que a visita é especial. 
 “A diferença é que a visita nesse forte é acompanhada de uma interação entre os soldados e o 
público. As pessoas vêm aqui e passam a conhecer a história do lugar e a função de cada 
equipamento”, explica. 
 Gerido pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEX), além de ser um 
ponto de visitação e turismo, o forte também abriga um quartel operacional de tropa da divisão 
militar. No local, funciona um quartel general de artilharia, o Grande Comando Operacional de 
Artilharia, responsável pela doutrina da artilharia no comando militar do leste. 
 
 História – Localizado em um local estratégico, na entrada da Baia de Guanabara, a fortaleza está 
no ponto do território niteroiense mais próximo da cidade do Rio de Janeiro, 1,5 km, e a sua 
história é pontuada por momentos marcantes da vida do País. Fundada em 1612, esse ano o local 
completou 401 anos. 
 Algumas fontes indicam que a pedra fundamental da Fortaleza de Santa Cruz, deu-se há mais 
tempo, com a colocação de dois canhões no local por Villegagnon, em 1555, dez anos antes da 
fundação da cidade do Rio de Janeiro. Contudo, alguns historiadores divergem desta versão, devido 
à falta de fontes primárias desta informação. No ano de 1612 foi feita a edificação da Fortaleza de 
Santa Cruz, data de marco da sua fundação. Desde o século XVI a fortaleza serve a defesa da 
entrada da Baía de Guanabara, foi território de batalhas e cenário de momentos marcantes na 
história do Brasil. É a fortaleza de ocupação militar mais antiga do País. 
 
[Fonte: O FLUMINENSE] 
 
 Os Fortes e Fortalezas são importantes heranças da história do Brasil colonial. 
Eles são um exemplo da habilidade dos engenheiros militares em construções de 
grande porte localizadas em pontos estratégicos das cidades litorâneas. Além 
arquitetura militar, que outro tipo de construção arquitetônica marca o período 
colonial brasileiro? E quais são suas características principais? (2,0 pontos) 
 
Outro tipo de arquitetura: Outro tipo de arquitetura: religiosa. (p47) Também seria 
possível apontar a arquitetura civil (casario colonial), porém no material didático 
não são apontadas características desse tipo de arquitetura. (p84) 
 
Características: (Considerar, pelo menos 2 características) Obras religiosas 
conventuais (igreja + convento); igrejas e capelas em estilo Maneirista, Barroco, 
Rococó ou Pombalino; decoração interna com madeira entalhada; decoração 
interna com esculturas (imagens) sacras; decoração interna com pintura de forro e 
teto (p47-57); igrejas com decoração interna dourada (forrada de ouro), uso de 
coluna torsa na decoração interna (p61-64); etc. 
 
 
 
2. No início de 1808, após a chegada da corte de Dom João VI ao Rio de Janeiro, o 
monarca decide instituir o sistema de ensino artístico baseado nos moldes 
acadêmicos franceses. Para isso, contrata um grupo de artistas europeus para 
compor a Missão Artística Francesa e institui a Academia Imperial de Belas 
Artes no país. 
 Os franceses chegam ao Rio de Janeiro em 1816, porém a escola só é aberta 
em 1926, ou seja, dez anos depois. Durante esse tempo alguns dos pintores 
atuaam como artistas em expedições científicas pelo interior do país e 
registraram hábitos, costumes, animais e vegetais brasileiros. 
 Com base nas afirmativas acima, responda corretamente: 
 
 
 
 
 
 
Aquarelas de Debret publicadas em Voyage Historique et Pittoresque au Brésil (1834-1839) 
 
 
a) Explique porque a Academia Imperial de Belas Artes mudou o sistema de 
ensino e produção artística no Brasil a partir da segunda década do século XIX. 
(1,5 ponto) 
O modelo acadêmico mudou a estrutura de ensino artístico no país pois 
institucionalizou o ensino de arte, antes oferecido apenas nas escolas conventuais 
e em cursos livres. A academia começa a estabelecer uma estrutura de ensino 
normatizado de acordo com os modelos de ensino artístico francês, baseado na 
estrutura do desenho e voltado para a arte neoclássica. (p96, p127-131) 
 
b) Os trabalhos do pintor Jean-Baptiste Debret (professor de pintura da Academia) 
são publicados no livro “Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil”, ilustrado com as 
aquarelas (representadas acima). O livro tem ampla circulação na Europa. O estilo 
artístico dessas obras difere do usado por professores e alunos da Academia para 
representar a imagem do país em retratos e pinturas históricas. Analise esta 
diferença considerando elementos como tema, personagens e paisagem 
representados. (1,5 ponto) 
 
Tema: enquanto o Neoclassicismo apresenta temas nobres e idealizados, as 
aquarelas de Debret mostram cenas cotidianas da colônia, algumas vezes até 
cruéis e chocantes. Em relação aos personagens: o Neoclassicismo retrata 
geralmente membros do clero e do governo, enquanto as aquarelas mostram 
pessoas anônimas, cidadãos comuns. Em relação a paisagem, o estilo acadêmico 
se baseia nas paisagens e cenários da arte Neoclássica francesa ou representa a 
paisagem bucólica nacional (morros, cachoeiras etc), Debret utiliza como fundo de 
suas aquarelas a paisagem urbana, com os casarios coloniais e a flora e fauna 
locais sob ponto de vista mais científico que bucólico. (p176-185) 
 
 
 
3. Depois de decretada a República, em 1889, o Brasil se esforça para reformular 
sua imagem diante da população e das nações estrangeiras. Esteticamente as 
artes visuais contribuem para a representação dos novos governantes, da nova 
classe burguesa e das decorações dos novos e suntuosos edifícios que são 
construídos para inaugurar uma nova capital republicana em princípios do século 
XX. Estas construções representam o abandono do modelo arquitetônico 
implementado inicialmente com a Academia. 
 Com base nas imagens abaixo, responda corretamente: 
 
 
Fachada da Academia Imperial de Belas Artes. Projeto de Grandjean de Montigny (1834). 
 
 
Fachada da Escola Nacional de Belas Artes. Projeto de Adolfo Morales de lós Rios (1908).a) Cite o nome dos dois estilos que marcaram a arquitetura de grande parte do 
século XIX (Academia) e início do XX (Escola) no Brasil. (1,0 ponto) 
 
Século XIX: Neoclassico (p134) 
Século XX: Ecletismo (p262-265) 
 
 
 
b) A partir das imagens das fachadas da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), 
de 1826, e da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), aberta em princípios do 
século XX, aponte, pelo menos, duas características de cada um dos estilos. 
(1,0 ponto) 
 
Características estilo da AIBA: 
Estilo inspirado nos estilos do passado Greco-romano, predomínio da simetria 
compositiva, uso do frontão triangular, adoção de colunas clássicas, adoção de 
pilastras e cornijas, uso de arcadas, repetição compositiva. (p135-141) 
 
Características estilo da ENBA: 
Mistura de dois ou mais estilos, excesso decorativo e ornamental, referência 
arquitetônica nos estilos do passado, símbolo de modernização no Brasil em 
princípios do século XX, arquitetura inspirada esteticamente no passado porém 
com estrutura e instalações modernas (adaptação dos estilos), detalhes luxuosos 
em mármore e mosaicos franceses, ricos vitrais no interior do edifício, predomínio 
da arquitetura eclética francesa na inspiração do edifício, etc.(p252-264) 
 
 
 
4. Um dos principais marcos da história da arte é a Semana de Arte Moderna, de 
1922, em São Paulo. A “semana de escândalos”, como os próprios artistas 
organizadores chamam, de fato, segundo alguns historiados, apenas serve para 
sinalizar uma modernidade que já vem sendo produzida pela arte nacional. 
 Após a Semana, o trabalho de uma artista em particular, passa a chamar 
atenção por sua afinidade com as teorias do movimento modernista brasileiro. A 
partir das obras de Tarsila do Amaral abaixo, responda corretamente as questões 
a seguir: 
 
a) Cite, pelo menos, duas características do movimento modernista brasileiro 
utilizando como exemplo as obras de Tarsila. (1,0 ponto) 
 
Características do movimento modernista: estilo influenciado pelas vanguardas 
européias (Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Matisse e Picasso (todas as imagens); 
rompimento com a tradição artística atual (todas as imagens), revisão do conceito 
de nacionalismo (todas as imagens); arte não mais como cópia da realidade (todas 
as imagens); temática influenciada pelas viagens as cidades históricas mineiras 
(Feira e Mamoeiro); predomínio da paisagem brasileira (Feira, Mamoeiro, Abaporu 
Cuca e Antropofagia); “digestão” das influências estrangeiras/Antropofagia 
(Abaporu, Negra e Antropofagia); repertório mítico brasileiro (Negra, Cuca); (p294-
310) 
 
b) Um dos objetivos da Semana de 1922 é “romper com a tradição artística”. De 
que forma Tarsila promove este rompimento em seu trabalho? Utilize uma das 
obras como referência para exemplificar sua resposta. (1,0 ponto) 
 
O rompimento se dá através do uso de uma estética moderna (que se apresenta 
em todas as obras) e um novo olhar sobre o Brasil e a questão nacionalista (todas 
as obras). (p303) No trabalho de Tarsila observamos esta idéia de “redescoberta 
do Brasil” através dos quadros com temática nacional como Feira, destacando 
frutos e paisagens locais, como em Mamoeiro, o reconhecimento das etnias locais 
através de uma representação não-realista da figura humana, como em a negra e 
Abaporu, esta também apresenta a paisagem da região nordeste do Brasil, tal 
como Antropofagia, no sentido de um autoreconhecimento da realidade nacional, e 
a valorização da cultura nacional através das lendas e do folclore, como A Cuca. 
(p308-311) 
 
c) O Abaporu (que significa “homem que come gente”, em tupi), uma das obras 
mais emblemáticas de Tarsila, encontra-se no acervo do Museu de Arte 
Latinoamericana de Buenos Aires, na Argentina. O colecionador Eduardo 
Constantini adquiriu a tela por cerca de US$1,5 milhão em um leilão de arte. Do 
ponto de vista do Turismo Cultural, como você analisa este tipo de comércio de 
obra de arte no mercado mundial? (1,0 ponto) 
 
Esta questão não possui um gabarito. Aqui deve ser analisado a articulação do 
aluno do tema proposto em relação ao Turismo Cultural. (p309) 
 
 
 Feira II (1925) O Mamoeiro (1925) 
 
 
 A Negra (1923) Abaporu (1928) 
 
 
 A Cuca (1924) Antropofagia (1929)

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