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ÁFRICA SÉCULO XX AULA VI: 1a Questão (Ref.: 201201524766) O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista: deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos não possuíam uma tradição guerreira e, em poucos casos, conseguiram resistir a penetração européia. encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente. deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores. ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela crescente tecnologia. manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos conquistados com a estratégia de garantir- lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios econômicos pelas potências européias. 2a Questão (Ref.: 201201414183) Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) Analisando-se os textos, é correto afirmar que O traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de evangelização cristã presente no século XVI: africanos e indígenas deveriam ser catequizados. A expansão colonial européia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX, apoiava-se em teorias racistas, corroborando o evolucionismo e a inferioridade do "outro". a idéia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o abandono da postura eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e colonização da América Enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados. O "fardo do homem branco" serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já servira na colonização da América no século XVI, desprezando-se os povos autóctones em ambos os casos. 3a Questão (Ref.: 201201493033) De que maneira a crença na "superioridade" do homem branco caiu por terra? Durante a partilha da África em que Berlim defendeu o fim da supremacia ariana. Durante o século XIX com a crise do escravismo. Nunca acabou sendo considerada ainda hoje. com a participação das colônias na II Guerra mundial e em suas consequências. Na década de 1990, com o fim do Apartheid.
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