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TRABALHO SOBRE TENS

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TENS
Efeitos Fisiológicos
Alívio da dor
A “Teoria das Comportas” é um modelo anatomofisiológico que concilia os fenômenos excitatórios e inibitórios, que se manifestam da mesma maneira nos níveis espinhais e supra-espinhais.
A corrente do TENS é modulada para estimular as fibras nervosas que transmitem sinais ao cérebro e são interpretadas pelo tálamo como dor. (KHAN apud CASTRO, 1998). Os eletrodos são colocados na superfície da pele, e os impulsos transmitidos de forma cutânea estimulam as fibras A beta, mielinizadas, que conduzem informações ascendentes. Assim, se a transmissão de estímulos através das fibras A for predominante, o sinal de dor conduzido pelas fibras C (também responsáveis pela condução da sensibilidade dolorosa) é inibido pelas células T, e não ascende dos tratos espinotalâmicos laterais para o tálamo. Por outro lado, se os impulsos das fibras C superarem os estímulos veiculados pelas fibras A, a dor irá prevalecer. Desse modo, a corrente, enquanto aplicada, promove uma hiper-excitação das A, com a finalidade de bloquear a transmissão das fibras C, o que explica o alívio da dor.
Já o pós-efeito está relacionado com a liberação de opióides endógenos, que são os fármacos mais importantes no tratamento da dor. São conhecidos como hormônios neuropeptídeos que originarão agentes ativos após segmentação enzimática. Pertencem a 3 famílias de opióides neuropeptídeos: as dinorfinas (liberadas na medula espinhal com freqüência de 100 a 1000 Hz), as encefalinas e as endorfinas (as 2 liberadas no SNC com freqüências de 5 a 10 Hz), sendo estas últimas importantes no mecanismo de alívio da dor.
Indicações
Dores pós-operatórias
Dores cervicais e cervicobraquialgias
Dores lombares e Ciatalgia
Dores de cabeça, face, dente e de ATM
Dores articulares, artrites, bursites, luxações e entorses
Dores musculares, contusões, miosites, tendinites, miofasciais
Dores de câncer
Dores viscerais abdominais
Dores nas costas e torácicas
Dores no coto de amputação e em membros fantasmas
Neuropatias e Neurites
Contraindicações
Dor não diagnosticada - pode motivar uma atividade física mais vigorosa antes que uma lesão esteja recuperada ou mascarar uma doença grave;
Marca passo (ao menos que recomendado pelo cardiologista)
Gestação - evite a aplicação durante os três primeiros meses, principalmente em regiões lombar e abdominal.
Epilepsia
Sobre os olhos
Problemas Cardíacos - podem apresentar reações adversas.
AVC (não aplicar na face ou no pescoço)
Problemas Cognitivos
NÃO APLICAR!
Sobre o seio carotídeo: pode exacerbar reflexos vago-vagais
Pele danificada
Sobre a pele disestésica
Internamente (boca)
Preparação do cliente
1. A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada a fonte de dor.
2. A pele deve estar limpa e sem pêlos afim de diminuir a resistência da pele.
3. Os eletrodos devem estar bem fixados ao tecido tratado.
Nota 1: Estimular com intensidades reduzidas as regiões do pescoço e da boca para evitar espasmos dos músculos laríngeos e faríngeos.
Nota 2: Aumentar a intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente e o permitido pelo tamanho do eletrodo 2 mA/cm² de eletrodo
Limpeza dos Eletrodos
Os eletrodos devem ser lavados em água corrente e com sabonete anti-séptico e bem secos.
FES
Indicações
Fortalecimento Muscular
Manter ou Ganhar ADM
Facilitar o Controle Motor Voluntário
Redução Temporária da Espasticidade
Facilitar o Retorno Venoso e Linfático
Para Uso como Órtese
Contra-indicações
Marcapasso
Doença Vascular Periférica, especialmente quando há a possibilidade de deslocamento de trombos.
Hipertensão e hipotensão, já que a corrente pode afetar as respostas autonômicas.
Áreas com excesso de tecido adiposo, já que pessoas obesas podem necessitar de níveis elevados de estímulo, o que pode levar a alterações autonômicas.
Tecido neoplásico
Áreas de infecção ativa nos tecidos
Pele desvitalizada, por exemplo, após radioterapia.
Pacientes incapazes de compreender a natureza da intervenção ou de dar feedback sobre o tratamento
NÃO APLICAR!
Seio carotídeo
Região torácica: pode haver interferência na função cardíaca
Nervo frênico
Tronco, durante a gestação.
Preparação do cliente
1. A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada a fonte de dor.
2. A pele deve estar limpa e sem pêlos afim de diminuir a resistência da pele.
3. Os eletrodos devem estar bem fixados na área a ser tratada
Fatores que interferem com a estimulação
Obesidade
Presença de neuropatias periféricas
Distúrbios sensoriais importantes
A aceitação do paciente
Cuidados na Aplicação
Posicionar os eletrodos procurando estimular o ponto motor e assim conseguir uma contração muscular vigorosa e sem dor
Selecionar o tipo de fibra muscular a ser trabalhada
Na contração isotônica e isocinética não estimular musculatura agonista e antagonista ao mesmo tempo
Selecionar o tempo adequado de contração e tempo total de aplicação evitando assim a fadiga muscular
Aumentar a intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente e o permitido pelo tamanho do eletrodo.
Limpeza dos Eletrodos
Os eletrodos devem ser lavados em água corrente e com sabonete anti-séptico e bem secos.

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