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PRATICA SIMULADA CASO 03

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ____ VARA DO TRABALHO D E NATAL/RN
SUZANA, (nacionalidade), (estado civil), empregada 
doméstica, identidade nº___, CPF nº___, residente na Rua ___, 
São Gonçalo, RJ, por seu advogado com endereço profissional __, 
vem perante Vossa Excelência propor: 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário em face de NOME MORAES, inscrita no CPF sob
o nº___, com sede na Rua ___, Natal, RN, com base nos fatos e
fundamentos que passa a expor
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente requer, a concessão da gratuidade de justiça,
visto que o Reclamante não possui condições de arcar com as
custas do processo, sem prejuízo de seu sustento e da sua
família nos termos do art. 2º, § único, da Lei 1.060/50 c/c
790,§ 3º, da CLT.
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Deixou o Reclamante de submeter sua lide à C omissão de
Conciliação Prévia visto que em decisão das ADIs 2.139 e 2.160 e
até mesmo do art. 5º, XXXV, da CRFB/88 suspendeu a
obrigatoriedade da mesma.
DOS FATOS
A Reclamante foi contratada no dia 15/06/2016 pela família
Moraes como empregada doméstica. No ato da contratação foi
celebrado contrato de experiência com prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias por tempo indeterminado.
Ao termo dos 45 dias a Reclamante continuou laborando
normalmente à família sem que tenha havido qualquer prorrogação
contratual.
A jornada de trabalho da Reclamante era de segunda a sexta -
feira, das 7h às 16h com 30 (trinta) minutos de intervalo
intrajornada.
Por 4 (quatro) dias em viagem com a família à Gramado – RS,
realizando serviço de babá a jornada de trabalho da Reclamante
foi das 8h às 17h com uma hora de intervalo intrajornada. A Reclamante sofreu descontos no salário, sendo 10% a título de vale transporte e 25% a título de alimentação consumida no emprego. O contrato de trabalho da Reclamante foi extinto em 15/09/2016 e na ocasião foram pagas as verbas rescisórias, quais sejam: férias proporcionais de 3/12 avos acrescidas de 1/3 e 13º salário proporcional de 4/12 avos.
DOS FUNDAMENTOS 
DO CONTRATO – INEXISTÊNCIA DE PRORROGAÇÃO – CONVERSÃO DO
CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO
 No ato da contratação da Reclamante foi estabelecido o 
prazo de experiência de 45 dias, contudo ao término do prazo a 
Reclamada não realizou a prorrogação do prazo do contrato, o que 
fez com que o mesmo se convertesse automaticamente em contrato 
por prazo indeterminado, tudo nos termos do art. 5º, §2º, da Lei 
Complementar – LC nº 150/2015. 
 A Reclamada desconsiderou a indeterminação do contrato de 
trabalho e realizou o pagamento das verbas rescisórias como se o 
contrato efetivamente estivesse regiment ado por termo. 
 Portanto, considerando que a Reclamada não realizou a 
prorrogação do contrato de trabalho da Reclamante, requer que o 
contrato seja considerado por tempo indeterminado, bem como que 
a Reclamada seja condenada ao pagamento das verbas inerentes a 
essa espécie de contrato, isto é, aviso prévio (30 dias) 
indenizado nos termos do art. 23, §1º , da LC 150/2015 e seus 
reflexos nas férias acrescidas do terço constitucional (1/12 avos) e 13º salário (1/12 avos). 
DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
 Na rescisão contratual a Reclamada não efetuou o pagamento 
do saldo de salário de 15 dias, razão pela qual requer a sua 
condenação. 
DOS DESCONTOS INDEVIDOS 
 A Reclamada realizava dois descontos indevidos no salário 
da Reclamante. 
 O primeiro desconto contraria expr essamente o previsto no 
art. 18, da LC 150/2015, isto é, mesmo com a vedação legal de 
descontos no salário da empregada doméstica a título de 
alimentação, a Reclamada procedia aos descontos de 25% no 
salário mensal.O outro desconto referia -se ao vale-transporte que em vez de se limitar a 6% legalmente previsto , a Reclamada descontava 10%, ou seja, a Reclamada violou o art. 4º, Lei 7.418/85 e descontou indevidamente 4%. Desta feita, requer a condenação da Reclamada à devolução da alimentação equivalente a 25% d o salário mensal da Reclamante, bem como a devolução de 4% referente ao excesso do vale-transporte descontado ilegalmente.
NÃO CONCESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA 
 À exceção de 4 (quatro) dias em que a Reclamante viajou com 
a família empregadora e que o intervalo intrajornada foi de 
1h/dia, todos os demais dias de prestação de serviços houve 
violação ao gozo de no mínimo uma hora de intervalo intrajornada 
(art. 13, da LC nº 150/2015). 
 Portanto, considerando que o intervalo intrajornada da 
Reclamante era de somente 30 minutos p or dia, requer a 
condenação da Reclamada ao pagamento de uma hora de intervalo 
intrajornada acrescido do adicional legal, tudo nos termos do 
dispositivo lega l citado e da Súmula 437, I, do TST, bem como o 
reflexo dessa rubrica no aviso prévio, férias acrescidas do 
terço constitucional, 13º salário proporcional e FGTS.
	
HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
 A jornada de trabalho da reclamante era das 7h às 16h com 
trinta minutos de intervalo para alimentação e descanso de 
segunda a sexta-feira. 
 Pois bem, considerando a jornada efetivamente laborava 
diariamente, conclui-se que a Reclamante tem direito a 30 
minutos extras, afinal laborava 8h30min por dia (art. 2º, caput, 
da LC nº 150/2015). 
 Desse modo, pugna pela condenação da Reclamada ao pagamento 
de 30 minutos extras por dia e que haja o reflexo dessa rubrica 
no aviso prévio, férias acrescidas do terço constitucional e 13º 
salário proporcional.
	
ADICIONAL DE 25% DURANTE O PERÍODO DE VIAGEM 
 A Reclamante realizou viagem de 4 (quatro) dias com a 
Reclamada, contudo durante o período não recebeu o adicional de 
25% previstos no art. 11, §2º, da LC nº 150/2015. 
 Requer, pois, a condenação da Reclamada ao pagamento do 
respectivo acional que deverá incidir sobre as 32 horas de 
efetivo labor no período da viagem.
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Deve ainda considerar-se que o art. 133, da CRFB/88
preceitua que o advogado é indispensável à administração da
justiça.
Ainda o art. 84, do CPC estabelece que a sentença condenará
o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os
honorários advocatícios.
Por sua vez o art. 22, da Lei 8.906/94 que disciplina o
Estatuto da Advocacia, dispõe que a prestação de serviço
profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos
honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial
e aos de sucumbência
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
A concessão da gratuidade de justiça;
2) A procedência do pedido de condenação da Reclamada ao
pagamento das seguintes verbas:
2.1) Que o contrato seja considerado por tempo indeterminado,
bem como que a Reclamada seja condenada ao pagamento das verbas
inerentes a essa espécie de contrato, isto é, aviso prévio (30
dias) indenizado nos termos do art. 23, §1º, da LC 150/2015 e
seu reflexo nas férias acrescidas do terço constitucional (1/12
avos) e 13º salário (1/12 avos);
2.2) Que seja a Reclamada condenada ao pagamento do saldo de
salário de 15 dias;
2.3) A condenação da Reclamada ao pagamento de 30 minutos extras
por dia acrescido de 50% e que haja o reflexo dessa rubrica no
aviso prévio, férias acrescidas do terço constitucional e 13º
salário proporcional, como disposto no art. 2º,§ 1º, da LC
150/15;
2.4) Uma hora extra pe la supressão do intervalo intrajornada
acrescido de 50%;
2.5) A condenação da Reclamada ao pagamento do adicional de 25%
previsto na art. 11, §2º, LC nº 150/2015 que deverá incidir
sobre as 32 horas de efetivo labor no período da viagem;
3) A condenação da Reclamada à devolução do valor descontado a
título de alimentação equivalente a 25% do salário mensal da
Reclamante, bem como a devolução de 4% referente ao excesso do
vale-transporte descontado ilegalmente;
4) A procedência do pedido de condenação ao pag amento de 
honorários advocatícios; 
5) A notificação da Reclamada.
DAS PROVAS
Requer a produção de prova: documental, documental
superveniente e o depoimento pessoal da Reclamada, sob pena de
confissão, na amplitude do art. 369 do CPC.
VALOR DA CAUSA
Dá à causa o valor superior a 40 salários mínimos.
Pede Deferimento,
Natal/RN e data
Advogado
OAB/UF

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